Revolução 25 de Abril

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Escola Básica 2,3 de Ginetes

2023/2024

Revolução 25 de Abril
História – 9º A

Sandro Andrade | Luana António | Maria Oliveira


Índice
A oposição à ditadura após a 2ª Guerra Mundial...............................................................................1
1ª Fase (1926 até 1943).................................................................................................................... 2
2ª Fase (1943 até à década de 60)................................................................................................ 2
3ª Fase (até à queda do regime).................................................................................................. 2
O fim da presença portuguesa em África.......................................................................................... 2
O governo de Marcelo Caetano.......................................................................................................... 3
Revolução de 25 de Abril e o fim da ditadura....................................................................................3
A instabilidade política do Estado Novo...........................................................................................4
O fim do império colonial português................................................................................................. 5
A novas instituições democráticas..................................................................................................... 5
As dificuldades económicas e a integração europeia........................................................................5
A Revolução 25 de Abril nos Açores................................................................................................... 5
Conclusão............................................................................................................................................. 5
Bibliografia........................................................................................................................................... 5

A oposição à ditadura após a 2ª Guerra Mundial

A oposição à ditadura pode ser dividida em três fases:

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1ª Fase (1926 até 1943)
No início da ditadura, a oposição era desorganizada, fraca e violenta. Foram
organizadas várias revoltas, como as de 1927, 1928 e 1931 e tiveram lugar no Porto,
Lisboa, Setúbal, Açores e Madeira, mas todas elas fracassadas.

2ª Fase (1943 até à década de 60)


Esta oposição foi mais organizada e pacífica. Naquela época, o Salazar foi
forçado a fazer mudanças democráticas para dar uma boa imagem às democracias
capitalistas ocidentais.

Foi criada uma organização política autorizada por Salazar que pretendia
proporcionar um debate público e em torn0 da questão eleitoral, mas, ainda assim
a oposição não conseguia ganhar as eleições porque estas eram manipuladas
secretamente pelo governo.

Rapidamente, este movimento democrático foi dissolvido em 1948 uma vez


que cada vez havia mais opositores ao Estado Novo. Muitos destes opositores
foram perseguidos e obrigados à clandestinidade e ao exílio.

Felizmente, foi criado o Partido Comunista Português em 1921 que foi um


dos grandes opositores e uma grande ameaça para Salazar.

Em 1962 o General Botelho Moniz lançou uma tentativa de golpe de Estado,


este destinava-se a afastar Salazar, mas fracassou devido às falhas de organização e
à denúncia do golpe por oficiais de extrema-direita.

3ª Fase (até à queda do regime)


A oposição radicaliza-se e torna-se mais forte e violenta. O regime sofreu
muitas dificuldades económicas e financeiras, além disso era fortemente atacado
pela oposição.

O fim da presença portuguesa em África


Durante a Guerra Colonial Portuguesa, Portugal e as suas colónias envolveu-
se em conflitos, principalmente em Angola e em Moçambique.

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Após a Revolução dos Cravos, um novo governo português, Movimento das
Forças Armadas (MFA), iniciou negociações com os movimentos da independência
das colónias africanas e em 1975 as colónias africanas conquistaram a sua
independência.

Após a independência estes países enfrentaram desafios a nível da


construção, de instituições estáveis, economias viáveis e sociedades harmoniosas.

O governo de Marcelo Caetano


Marcelo Caetano foi o último primeiro-ministro de Portugal antes da
Revoluçã0 25 de Abril. Caetano assumiu o cargo de primeiro-ministro em 1968,
após Salazar ter sido incapacitado por um derrame.

O mesmo tentou implantar algumas reformas, na tentativa de modernizar e


liberalizar o regime, mas manteve grande parte das políticas do Estado Novo.

No entanto, Caetano não conseguiu conter essas pressões e enfrentou


críticas crescentes pela sua incapacidade de lidar com os desafios políticos e
económicos.

Após a revolução Marcelo Caetano foi preso e posteriormente exilado no


Brasil, até a sua morte em 1980.

Revolução de 25 de Abril e o fim da ditadura

A Revolução dos Cravos, ocorrida a 25 de abril de 1974, foi um evento crucial na


história de Portugal uma vez que marcou o fim da ditadura e o início da transição

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para a democracia. Esta revolução foi liderada pelo MFA, que era composto por
militares descontentes com o regime de Salazar e de Marcelo Caetano.

A revolução começou com um golpe militar planeado por um grupo de oficiais de


baixa patente, mas acabou por ganhar apoio das Forças Armadas e do povo
português. O golpe foi relativamente pacífico, com poucos confrontos armados e
sem derramamento significativo de sangue.

Quando o fim do estado n0vo foi possível restaurar as liberdades democráticas,


liberdade de expressão e liberdade de associação, além disso o exílio e a censura
foram abolidos, os presos políticos foram libertados e o governo de Marcelo
Caetano foi substituído por um governo provisório liderado por militares.

Após a revolução a Assembleia Constituinte em 1975 aprovou uma nova


Constituição para Portugal, esta constituição estabeleceu a Républica Portuguesa
como estado democrático e de direito, com eleições livres e direitos garantidos

A instabilidade política do Estado Novo

A instabilidade política foi uma característica marcante do Estado Novo, apesar de


não parecer, o regime enfrentou diversos desafios e crises ao longo da sua
existência.

Repressão interna: O regime do Estado Novo era caracterizado pela repressão


política, com prisões arbitrárias, censura e perseguição a opositores políticos. Isso
gerava um clima de tensão e desconfiança dentro da sociedade portuguesa.

Oposição interna e exilada: Apesar da repressão, houve resistência e oposição ao


regime tanto dentro de Portugal quanto no exterior. Movimentos políticos
clandestinos, intelectuais, estudantes, trabalhadores e outros grupos organizaram-
se para desafiar o regime, muitas vezes enfrentando duras consequências.

Guerra Colonial: O envolvimento de Portugal em guerras de independência em


suas colônias africanas, como Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, criou uma
grande instabilidade política e econômica. Essas guerras foram muito impopulares

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entre muitos setores da sociedade portuguesa e sobrecarregaram as finanças e os
recursos do Estado Novo.

Crise econômica: Apesar do crescimento econômico durante certos períodos do


Estado Novo, o regime também enfrentou crises econômicas recorrentes,
especialmente na década de 1960. A gestão econômica frequentemente era
ineficiente e favorecia os interesses das elites ligadas ao regime.

Pressões internacionais: O isolamento diplomático de Portugal devido à sua


política colonial, bem como as pressões internacionais crescentes, especialmente
da ONU e de países aliados, contribuíram para a instabilidade política do Estado
Novo. O regime enfrentou críticas e sanções internacionais por sua política
colonial e violações dos direitos humanos.

O fim do império colonial português

A novas instituições democráticas

As dificuldades económicas e a integração europeia

A Revolução 25 de Abril nos Açores

Conclusão

Bibliografia
https://brasilescola.uol.com.br/guerras/guerras-coloniais-1.htm#:~:text=O%20novo
%20governo%20estabelecido%20em,Pr%C3%ADncipe%2C%20entre%201974%20e%201975.
https://www.todamateria.com.br/revolucao-dos-cravos/
https://ensina.rtp.pt/artigo/a-revolucao-de-25-de-abril-de-1974/
https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/revolucao-dos-cravos.htm

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