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COLETÂNEA TEMÁTICA
DE JURISPRUDÊNCIA
Direito Penal e
Processual Penal
2ª edição
Brasília
2016
Secretaria-Geral da Presidência
Fabiane Pereira de Oliveira Duarte
Secretaria de Documentação
Dimitri de Almeida Prado
Coordenadoria de Divulgação de Jurisprudência
Juliana Viana Cardoso
Equipe técnica: Alessandra Correia Marreta, Ana Caroline Muniz Telles (estagiária),
Elba Souza de Albuquerque e Silva Chiappetta, Heloisa Toledo de Assis Duarte, Ivson
Brandão Faria Valdetaro, Juliana Aparecida de Souza Figueiredo, Priscila Heringer
Cerqueira Pooter e Valquirio Cubo Junior
Produção editorial: Lilian de Lima Falcão Braga, Renan de Moura Sousa e Rochelle Quito
Revisão: Lilian de Lima Falcão Braga, Márcia Gutierrez Aben-Athar Bemerguy e Vitória
Carvalho Costa
Capa, projeto gráfico e diagramação: Eduardo Franco Dias
DROGAS
sumário 347
crimes em espécie
(...) Tráfico transnacional de drogas. Art. 33, caput, c/c o art. 40, I, da Lei 11.343/
2006. (...) Descabe afastar a incidência da causa de diminuição de pena do art. 33,
§ 4º, da Lei 11.343/2006 com base em mera conjectura ou ilação de que o réu integre
organização criminosa. O exercício da função de “mula”, embora indispensável para
o tráfico internacional, não traduz, por si só, adesão, em caráter estável e permanente,
à estrutura de organização criminosa, até porque esse recrutamento pode ter por
finalidade um único transporte de droga.
[RHC 123.119, rel. min. Dias Toffoli, j. 7-10-2014, 1ª T, DJE de 17-11-2014.]
Vide HC 101.265, rel. p/ o ac. min. Joaquim Barbosa, voto do min. Gilmar Mendes, j.
10- 4-2012, 2ª T, DJE de 6-8-2012
Pacientes condenados pelo delito do art. 290, caput e § 1º, do CPM. Nulidade
da condenação. Ausência do auto de apreensão do entorpecente. Prescindibilidade.
Condenação embasada por outras provas idôneas. Ordem denegada.
[HC 122.303, rel. min. Teori Zavascki, j. 3-6-2014, 2ª T, DJE de 23-6-2014.]
== HC 122.436, rel. min. Dias Toffoli, j. 23-9-2014, 1ª T, DJE de 10-11-2014
O indeferimento de indulto à paciente, condenada por tráfico de drogas come-
tido após a vigência das Leis 8.072/1990, 8.930/1994, 9.695/1998, 11.464/2007 e
12.015/2009, está alinhado com a jurisprudência do Tribunal.
[HC 119.578, rel. min. Roberto Barroso, j. 4-2-2014, 1ª T, DJE de 19-2-2014.]
== HC 118.213, rel. min. Gilmar Mendes, j. 6-5-2014, 2ª T, DJE de 4-8-2014
Segundo o art. 42 da Lei 11.343/2006, “o juiz, na fixação das penas, considerará,
com preponderância sobre o previsto no art. 59 do CP, a natureza e a quantidade da
substância ou do produto, a personalidade e a conduta social do agente”. Configura
ilegítimo bis in idem considerar a natureza e a quantidade da substância ou do pro-
duto para fixar a pena base (primeira etapa) e, simultaneamente, para a escolha da
fração de redução a ser imposta na terceira etapa da dosimetria (§ 4º do art. 33
da Lei 11.343/2006). Todavia, nada impede que essa circunstância seja considerada
para incidir, alternativamente, na primeira etapa (pena-base) ou na terceira (fração
de redução). Essa opção permitirá ao juiz aplicar mais adequadamente o princípio
da individualização da pena (art. 5º, XLVI, da CF) em cada caso concreto.
[HC 112.776, rel. min. Teori Zavascki, j. 19-12-2013, P, DJE de 30-10-2014.]
== ARE 666.334 RG, rel. min. Gilmar Mendes, j. 3-4-2014, P, DJE de 6-6-2014, rg
Vide RHC 128.726, rel. min. Dias Toffoli, j. 25-8-2015, 2ª T, DJE de 14-9-2015
A causa especial de diminuição de pena do art. 33, § 4º, da Lei 11.343/2006 não
pode ser indeferida exclusivamente com base em ato infracional informado pelo
paciente em seu interrogatório.
[HC 114.747, rel. min. Roberto Barroso, j. 10-12-2013, 1ª T, DJE de 20-2-2014.]
Vide RHC 117.706, rel. p/ o ac. min. Roberto Barroso, j. 22-10-2013, 1ª T, DJE de 19-11-2013
vide HC 98.803, rel. min. Ellen Gracie, j. 18-8-2009, 2ª T, DJE de 11-9-2009
Tráfico de drogas. (...) A aplicação da causa de aumento de pena prevista no
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processual do tempus regit actum impõe a aplicação da lei vigente à época em que o
ato processual deve ser praticado, como ocorreu, não havendo razão jurídica para
se renovar o interrogatório da ré, como último ato da instrução.
[HC 113.625, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 11-12-2012, 2ª T, DJE de 1º-2-2013.]
Revela-se possível (...) a imposição de regime inicial fechado em condenações
por tráfico de entorpecentes, mesmo para o cumprimento de pena inferior a oito
anos, desde que desfavoráveis as circunstâncias judiciais elencadas no art. 59 do CP.
[HC 104.827, rel. min. Luiz Fux, j. 6-11-2012, 1ª T, DJE de 6-2-2013.]
A minorante do art. 33, § 4º, da Lei 11.343/2006 não retirou o caráter hediondo
do crime de tráfico de entorpecentes, limitando-se, por critérios de razoabilidade
e proporcionalidade, a abrandar a pena do pequeno e eventual traficante, em con-
trapartida com o grande e contumaz traficante, ao qual a Lei de Drogas conferiu
punição mais rigorosa que a prevista na lei anterior. O reconhecimento da progressão
de regime após o cumprimento de 1/6 da pena, pelo afastamento da hediondez do
crime, desprezando-se as frações de 2/5, se primário, e de 3/5, se reincidente, previstas
na Lei de Drogas, constituirá incentivo a que as pessoas cada vez mais se aventurem
no tráfico, ante o ínfimo tempo em que permanecerão presas.
[HC 114.452 AgR, rel. min. Luiz Fux, j. 16-10-2012, 1ª T, DJE de 8-11-2012.]
== HC 118.577, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 5-11-2013, 2ª T, DJE de 21-11-2013
Vide HC 119.578, rel. min. Roberto Barroso, j. 4-2-2014, 1ª T, DJE de 19-2-2014
A causa de diminuição de pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei 11.343/2006
está vinculada à adequação dos requisitos definidos no mencionado dispositivo;
inocorrência por terem as instâncias ordinárias definido a reincidência do paciente
e seus maus antecedentes.
[HC 110.438, rel. min. Cármen Lúcia, j. 25-9-2012, 2ª T, DJE de 22-2-2013.]
Para que seja denegada a aplicação da causa especial de diminuição de pena pre-
vista no § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006, é necessário que o julgador, fundado em
elementos concretos, demonstre que não estão preenchidos os requisitos elencados
na lei, o que não ocorreu no caso sob exame.
[HC 112.647, voto do rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 18-9-2012, 2ª T, DJE de
14-11-2012.]
O art. 40, I, da Lei 11.343/2006 foi apreciado e o patamar da majoração da pena
previsto reduzido de 1/3 para 1/6, considerando-se que a forma de acondicionamento
do entorpecente e o itinerário do paciente para a entrega da droga são inerentes ao
delito de tráfico internacional. Inexistência de bis in idem. Consumação do delito
de tráfico internacional: ocorrência independente do itinerário a ser percorrido
para a entrega do entorpecente, bastante o início do ato de transportar. (...) Não há
falar em bis in idem, sendo possível a utilização do percurso da droga para definir o
percentual da causa de diminuição do § 4º da Lei 11.343/2006.
[HC 110.509, rel. min. Cármen Lúcia, j. 18-9-2012, 2ª T, DJE de 3-10-2012.]
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clui-se que o intuito do legislador foi i) punir, por exemplo, o agente que constrói um
laboratório para refino de cocaína, independentemente da sua efetiva produção, ainda
que a posse das máquinas e dos objetos em questão não seja, isoladamente, considerada
ilícita (tais como, no caso em exame, de baldes e de um liquidificador); ou ii) sancionar
aquele que mantém em depósito matéria-prima destinada ao refino ou à produção de
drogas, mesmo que a estocagem dessa, por sua natureza, não constitua, per se, crime
(no caso concreto, de solução de baterias, livremente revendida com fim específico de
regeneração de cargas elétricas em baterias, e de barrilha, utilizada no tratamento de
água para piscinas e para outras finalidades lícitas). No caso em exame, pelo que se
vê da denúncia, tanto a posse da matéria-prima, como a dos maquinismos/objetos,
visava a um fato único: a produção de entorpecente (merla) pelo paciente naquele local,
para posterior comercialização da droga. Está patente nos autos a existência de uma
estrutura destinada ao tráfico de drogas, na modalidade de fabricação.
[HC 100.946, rel. p/ o ac. min. Dias Toffoli, j. 25-10-2011, 1ª T, DJE de 27-2-2012.]
Concurso de crimes. Tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico. Na-
tureza. Os tipos dos arts. 33 e 35 da Lei 11.343/2006 são autônomos, tal como
ocorre em se tratando de outros crimes e o disposto no art. 288 do CP. (...) Uma
vez configurada a associação para o tráfico, não se abre, ante a integração a grupo
criminoso, campo propício para a observância da causa de diminuição da pena
prevista no art. 33, § 4º, da Lei 11.343/2006.
[HC 104.134, rel. min. Marco Aurélio, j. 18-10-2011, 1ª T, DJE de 9-11-2011.]
A retroatividade da lei penal mais benfazeja ganha clareza cognitiva à luz das
figuras constitucionais da ultra-atividade e da retroatividade, não de uma deter-
minada lei penal em sua inteireza, mas de uma particularizada norma penal com
seu específico instituto. Isso na acepção de que, ali onde a norma penal mais antiga
for também a mais benéfica, o que deve incidir é o fenômeno da ultra-atividade;
ou seja, essa norma penal mais antiga decai da sua atividade eficacial, porquanto
inoperante para reger casos futuros, mas adquire instantaneamente o atributo da
ultra-atividade quanto aos fatos e pessoas por ela regidos ao tempo daquela sua
originária atividade eficacial. Mas ali onde a norma penal mais nova se revelar mais
favorável, o que toma corpo é o fenômeno da retroatividade do respectivo comando.
Com o que ultra-atividade (da velha norma) e retroatividade (da regra mais recente)
não podem ocupar o mesmo espaço de incidência. Uma figura é repelente da outra,
sob pena de embaralhamento de antagônicos regimes jurídicos de um só e mesmo
instituto ou figura de direito. Atento a esses marcos interpretativos, hauridos di-
retamente da Carta Magna, o § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006 outra coisa não
fez senão erigir quatro vetores à categoria de causa de diminuição de pena para
favorecer a figura do pequeno traficante. Minorante essa não objeto de normação
anterior. E que, assim ineditamente positivada, o foi para melhor servir à garantia
constitucional da individualização da reprimenda penal (inciso XLVI do art. 5º da
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pois, de “despenalização”, entendida como exclusão, para o tipo, das penas privativas
de liberdade. Questão de ordem resolvida no sentido de que a Lei 11.343/2006 não
implicou abolitio criminis (CP, art. 107).
[RE 430.105 QO, rel. min. Sepúlveda Pertence, j. 13-2-2007, 1ª T, DJ de 27-4-2007.]
Tráfico de entorpecentes e associação criminosa (...). Dosimetria da pena. Cir-
cunstâncias inerentes à conduta criminosa — propagação do mal e busca de lucro
fácil — são próprias da conduta delituosa, não podendo, sob pena de bis in idem,
atuar para justificar aumento da reprimenda. Consideração, apenas, da reincidência.
Habeas corpus deferido, parcialmente, para reduzir a penalidade.
[HC 85.507, rel. min. Ellen Gracie, j. 13-12-2005, 2ª T, DJ de 24-2-2006.]
== HC 107.532, rel. p/ o ac. min. Ricardo Lewandowski, j. 8-5-2012, 2ª T, DJE de 21-2-2013
Esta Corte firmou entendimento no sentido de impossibilitar o pleito de ex-
tradição após a solene entrega do certificado de naturalização pelo juiz, salvo com-
provado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma
da lei. A norma inserta no art. 5º, LI, da CB não é regra de eficácia plena nem de
aplicabilidade imediata. Afigura-se imprescindível a implementação de legislação
ordinária regulamentar. Precedente. Ausência de prova cabal de que o extraditando
esteja envolvido em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins. Possibilidade de
renovação, no futuro, do pedido de extradição, com base em sentença definitiva, se
apurado e comprovado o efetivo envolvimento na prática do referido delito.
[Ext 934 QO, rel. min. Eros Grau, j. 9-9-2004, P, DJ de 12-11-2004.]
Quando o tráfico ilícito de entorpecentes se estende por mais de uma jurisdição,
é competente, pelo princípio da prevenção, o juiz que primeiro toma conhecimento
da infração e pratica qualquer ato processual. No caso, o ato que fixou a competência
do juiz foi a autorização para proceder a escuta telefônica das conversas do paciente.
[HC 82.009, rel. min. Nelson Jobim, j. 12-11-2002, 2ª T, DJ de 19-12-2002.]
A Lei 8.072/1990, que dispõe sobre os crimes hediondos, atendeu ao comando
constitucional. Considerou o tráfico ilícito de entorpecentes como insuscetível dos
benefícios da anistia, graça e indulto (art. 2º, I). E, ainda, não possibilitou a con-
cessão de fiança ou liberdade provisória (art. 2º, II). A jurisprudência do Tribunal
reconhece a constitucionalidade desse artigo.
[HC 80.886, rel. min. Nelson Jobim, j. 22-5-2001, 2ª T, DJ de 14-6-2002.]
O tráfico internacional de entorpecentes, praticado a bordo de aeronave, é da
competência da Justiça Federal (CF, art. 109, IX). Quando a aeronave ingressa no
espaço aéreo brasileiro, incide a referida competência. Ela não se desloca para a
Justiça estadual porque a apreensão foi feita no interior de aeronave. (...) Não se
confunde o momento de consumação com o da apreensão da droga. A consumação
ocorre quando tem início o transporte, por ser delito de natureza permanente.
[HC 80.730, rel. min. Nelson Jobim, j. 3-4-2001, 2ª T, DJ de 14-12-2001.]
≠≠ RE 463.500, rel. p/ o ac. min. Marco Aurélio, j. 4-12-2007, 1ª T, DJE de 23-5-2008
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Sonegação fiscal de lucro advindo de atividade criminosa: non olet. Drogas: trá-
fico de drogas, envolvendo sociedades comerciais organizadas, com lucros vulto-
sos subtraídos à contabilização regular das empresas e subtraídos à declaração de
rendimentos: caracterização, em tese, de crime de sonegação fiscal, a acarretar a
competência da Justiça Federal e atrair pela conexão o tráfico de entorpecentes:
irrelevância da origem ilícita, mesmo quando criminal, da renda subtraída à tribu-
tação. A exoneração tributária dos resultados econômicos de fato criminoso — antes
de ser corolário do princípio da moralidade — constitui violação do princípio de
isonomia fiscal, de manifesta inspiração ética.
[HC 77.530, rel. min. Sepúlveda Pertence, j. 25-8-1998, 1ª T, DJ de 18-9-1998.]
Nota: A disposição do § 2º do art. 2º da Lei 8.072/1990 (Lei de Crimes Hediondos),
alterado pela Lei 11.464/2007, corresponde atualmente ao § 3º.
Segundo dispõe o § 2º do art. 2º da Lei 8.072/1990, na sentença, o juízo decidirá,
fundamentadamente, sobre a possibilidade, ou não, de o condenado interpor recurso
em liberdade, sendo motivo para não acolher o pleito o fato de a persecução criminal
haver revelado a necessidade de ter-se o deferimento de extradição.
[HC 96.869, rel. min. Marco Aurélio, j. 4-5-2010, 1ª T, DJE de 28-5-2010.]
== HC 103.881, rel. min. Dias Toffoli, j. 31-8-2010, 1ª T, DJE de 22-10-2010
Vide HC 92.612, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 11-3-2008, 1ª T, DJE de 11-4-2008
Nota: Os precedentes a seguir foram julgados com base na Lei 6.368/1976 ou na Lei
10.409/2002 (antigas Leis de Drogas, hoje Lei 11.343/2006).
No art. 13 da Lei 6.368/1976, o legislador antecipou o momento consumativo
do crime de tráfico de drogas do art. 12 do mesmo diploma legal, na modalidade
específica de produção ou preparo de drogas, tipificando a mera conduta de pos-
suir ou guardar máquinas ou instrumentos destinados a essa finalidade. O crime
em questão é, em regra, subsidiário e só se aplica quando não configurada a figura
delitiva do art. 12 da Lei 6.368/1976.
[HC 104.633, rel. min. Rosa Weber, j. 11-9-2012, 1ª T, DJE de 8-10-2012.]
(...) o entendimento deste Supremo Tribunal é no sentido de que deve restar
comprovada a mercancia para configurar-se o crime de tráfico, no caso de transporte
de entorpecentes, considerada a Lei 6.368/1976. Nesse sentido, cito o HC 98.664,
rel. min. Marco Aurélio, Primeira Turma, decisão unânime, DJE 26-3-2010.
[HC 95.626, voto do rel. min. Gilmar Mendes, j. 13-12-2011, 2ª T, DJE de 16-
2-2012.]
Redução de pena. Dependência toxicológica. (...) Não se aplica a causa de redução
de pena prevista no art. 19 da Lei 6.368, se o acusado possuía capacidade plena de en-
tender o caráter ilícito do fato e de determinar-se de acordo com esse entendimento.
[HC 91.865, rel. min. Cezar Peluso, j. 2-3-2010, 2ª T, DJE de 23-4-2010.]
Os delitos de auxílio ao tráfico de drogas e de associação para o tráfico, previstos
na Lei 6.368/1976, são autônomos, assim a causa de aumento consistente na trans-
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FALÊNCIA
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