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Fatores Típicos de Carregamento em Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica
Fatores Típicos de Carregamento em Sistemas de Distribuição de Energia Elétrica
2024
SUMÁRIO
.INTRODUÇÃO........................................................................................................3
1
2.ASPECTOSGERAISDOSSISTEMASDEDISTRIBUIÇÃO.................................3
2.1.Característicasgerais......................................................................................3
2.2.SistemadeSubtransmissão............................................................................4
2.3.SubestaçãodeDistribuição.............................................................................4
2.4.SistemadeDistribuiçãoPrimária....................................................................5
2.5.EstaçõesTransformadoras.............................................................................6
2.4.SistemadeDistribuiçãoSecundária...............................................................7
2.5.RedesdeDistribuiçãoAéreas.........................................................................7
2.6.RedesdeDistribuiçãoSubterrâneas.............................................................10
3.CLASSIFICAÇÃODASCARGAS........................................................................12
3.1.Localizaçãogeográfica..................................................................................12
3.2.Tipodeutilizaçãodeenergia.........................................................................13
3.3.Dependênciadaenergiaelétrica...................................................................13
3.4.Efeitodacargasobreosistemadedistribuição............................................14
3.5.Tarifação........................................................................................................14
3.6.Tensãodefornecimento................................................................................15
4.CURVASDECARGA............................................................................................15
4.1.Consumidorresidencial.................................................................................15
4.2.Consumidorcomercial...................................................................................16
4.3.Consumidorindustrial....................................................................................16
4.4.Iluminaçãopública.........................................................................................17
5.FATORESTÍPICOSDECARREGAMENTOINDIVIDUAL..............................17
5.1.Demanda.......................................................................................................17
5.2.Demandamáxima.........................................................................................18
5.3.Demandamédia............................................................................................18
5.4.Fatordecarga...............................................................................................18
6.FATORESTÍPICOSDECARREGAMENTOCOLETIVO.....................................19
6.1.Demandadiversificada..................................................................................19
6.2.Demandamáximadiversificada....................................................................19
6.3.Curvadeduraçãodecarga...........................................................................19
6.4.Demandamáximanão-coincidente...............................................................20
6.5.Fatordediversidade......................................................................................20
6.6.Fatordedemanda.........................................................................................20
6.7.Fatordeutilização.........................................................................................21
6.8.Diversidadedacarga....................................................................................21
7.CONCLUSÃO........................................................................................................21
8.REFERÊNCIAS.....................................................................................................23
3
1. INTRODUÇÃO
Os sistemas de distribuição de energia elétrica desempenham um papel
fundamental na entrega confiável e eficiente de eletricidade aos consumidores
finais. Para garantir o funcionamento adequado desses sistemas, é essencial
entender e gerenciar uma variedade de fatores típicos de carregamento. Esses
fatoresincluemademandadeenergia,quevariaaolongodotempoeemdiferentes
áreasgeográficas,acapacidadedoscondutoreseequipamentosdedistribuição,as
condições climáticas que podem afetar a carga e a segurança do sistema, entre
outros. Nesta introdução, exploraremos alguns desses fatores típicos de
carregamento em sistemas de distribuição de energia elétrica e sua importância
para garantir um fornecimento confiável de eletricidade.
Os Sistemas Elétricos de Potência (SEP) são responsáveis por fornecer
energia elétrica aos usuários no instante em que for solicitada e com qualidade
adequada. Para isso, o sistema deve ser capaz de produzirgrandesquantidades
de energia e transmiti-la com efetividade por longas distâncias até os centros
consumidores. Dessa forma, o sistema assume grande complexidade, fazendo
necessária a separação em unidades menores, de características e modos de
funcionamento diferentes, que possibilitam a operaçãoecontroleeficientes.Esses
subsistemas são separados em:
Veja a seguir o diagrama unifilar típico de um sistema elétrico de potência,
com os blocos relacionados à geração, transmissão e distribuição:
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Figura 1: exemplo de um sistema elétrico de potência. Fonte: Introdução aos sistemas de Distribuição
de Energia elétrica, Nelson Kagan, Carlos César Barioni de Oliveira, Ernesto João Robba.
OsistemadeDistribuiçãoemespecialpodeseranalisadoemcincopartes,já
ilustradas no diagrama unifilar anterior. Essas são:
Esse trecho do sistema é responsável por transmitir a energia oriunda das
estações de subtransmissão para as subestações de distribuição e aos
consumidores. Os níveis de tensão típicos desse sistema são 138KV e 69KV.Os
consumidores supridos por esse sistema geralmente são grandes instalações
industriais ou comerciais.
As Subestações de distribuição têm a função de transformar a tensão de
subtransmissão para a tensão dedistribuiçãoprimária,quegeralmenteé23KVou
13,8KV. Nelas estão presentes equipamentos de proteção, manobras e
transformadores para rebaixar a tensão recebida. Veja na figura abaixo a
representação de uma subestação de distribuição:
5
Onde:
3. Linhas/Barramentos;
4. Para-raios;
6. Disjuntor;
As redes de distribuição primária - ou de média tensão - derivam-se das
subestações de distribuição, levando a energia elétrica aos consumidores a ela
conectados(consumidoresindustriais,conjuntoscomerciaiseresidenciaisdemédio
porte), ou a estações transformadoras, responsáveis pelo suprimento da rede de
baixa tensão. Nesse sistema os níveis de tensão típicos são 13,8KV ou 34,5KV,
transportando geralmenteaté12MVA.Afiguraabaixoilustraoesquemadeligação
desse sistema:
6
OBS: Os módulos de tensão das linhas nas imagens não estão de acordo com o
padrão brasileiro.
Ademais, as redes de distribuição primárias podem ser tanto aéreas como
subterrâneas.AprimeiraéamaisutilizadanoBrasil,devidoaosmenorescustosde
instalação e manutenção,enquantoasegundageralmenteéutilizadaemlocaisde
maior densidade de carga, como zonas centrais de metrópoles, ou como recurso
paisagístico.
As redes aéreas podem ser de distribuição primária ou secundária. São
construídas utilizando postes de concreto (geralmente em zonas urbanas) ou
madeira tratada (em zonasrurais), queemseutopoabrigamcruzetastambémde
concreto ou madeira, nas quais são fixados os isoladores dos cabos. Os cabos
podem ser de alumínio ou cobre; com alma de aço ou sem alma de aço; nús ou
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protegidos.Asespecificaçõesexatasirãodependerdascaracterísticasdaredeeda
disponibilidade de investimento. Veja abaixo a representação dos componentes
citados:
● Postes
● Cruzeta
● Isoladores
● Elos Fusíveis: muito utilizados na derivação entre a rede de média
tensãoeoprimáriodostransformadoresdebaixatensão.Emconjunto
comoselofusíveissãoutilizadasbasesdeacoplamento,quefixamos
fusíveis às cruzetas.
● Chaves seccionadoras: destinadas à isolação de blocos de carga ou
emmanobrasdetransferênciadecargas.Podemserencontradasnas
configurações normalmente fechadas ou normalmente abertas.
Quando a densidade de carga atinge valores elevados, a partir de
28MVA/km², a área em estudo deverá ser alimentada porumsistemasubterrâneo
de distribuição. Neste sentido, o sistema de distribuição subterrâneo élargamente
utilizadoemgrandescentroscomerciaisouresidenciais,nosquaisaconstruçãode
linhas aéreas é dificultada pela multiplicidade e pelo peso excessivo dos
equipamentos. Nestes centros, não só a densidade impõe a utilização desse
sistema, como a importância da carga ligada justifica um maior investimento em
infraestrutura para proporcionar alta qualidade de serviço.
Emboraocustoinicialdeumainstalaçãosubterrâneasejasignificativamente
maior do que o de uma instalação aérea convencional, os custos de manutenção
podem ser até 80% menores. Além disso, as instalações subterrâneas oferecem
vantagens como maior confiabilidade; estética mais agradável, especialmente em
áreas urbanas históricas, centros de cidade e condomínios; e oferecem uma
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Assim, muitas cidades ao redor do mundo estão investindo em redes
subterrâneasparamelhoraraestéticaurbanaeevitarapresençadecabosaéreos.
NoBrasil,aproximadamente1%dadistribuiçãodeenergiaelétricaéfeitaporredes
subterrâneas, com maior participação nas principais metrópoles, como SãoPaulo,
Rio de Janeiro e Porto Alegre. Comparativamente, na Alemanha, onde cerca de
80% da rede é subterrânea, o tempo médio sem energia por ano édeapenas23
minutos, em comparação com até 16 horas no Brasil.
As cargas dos consumidores atendidos por um sistema de potência
compartilhamcertascaracterísticasdistintivas,incluindosualocalizaçãogeográfica,
o propósito para o qual a energia é utilizada,amagnitudedesuadependênciada
energia elétrica, o impactodascargasnosistema,ospadrõestarifárioseatensão
de fornecimento. Com base nessas características, é viável estabelecer critérios
para classificar as cargas desses usuários.
Levandoemconsideraçãoqueosistemadedistribuiçãodeveatender
consumidores de energia elétrica situados nas cidades e áreasrurais,logo,
há a divisão da área atendida pelo sistema em zonas, sendo elas: zona
urbana, zona suburbana e zona rural.
áreaurbanaestáquasetotalmentedesenvolvida,comosurgimentodenovos
consumidores sendo raro. O crescimento de carga nessa região é
principalmente vegetativo, decorrente da introduçãodenovosequipamentos
elétricos.
Por outro lado, na zona suburbana, a densidade de carga é menor,
com predominância de consumidores residenciais, embora possam existir
também consumidores comerciais e industriais.
Porfim,azonaruralsecaracterizaporumadensidadedecargamuito
baixa, com consumidores predominantemente residenciaiseagroindustriais,
cujos hábitos de consumo diferem significativamente dos observados nas
áreas urbanas e suburbanas.
A finalidade para a qual o usuário consome a energia elétrica pode
tornar-se um critério para a classificação das cargas. Sendo elas:
Considerandoosdanosqueainterrupçãonofornecimentodeenergia
elétrica pode causar aos consumidores, as cargas podem ser classificadas
em sensíveis, semissensíveis e normais.
Ascargassensíveisreferem-seàquelasemqueainterrupção,mesmo
que momentânea, resulta em prejuízos significativos devido à perda de
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produçãojárealizadaouàdanificaçãodasinstalações.Porexemplo,emum
hospital, uma interrupção breve coloca vidas humanas em risco, o que
geralmente demanda a presença de sistemas de no-break.
Por fim, as cargas normais são aquelas em que a interrupção no
fornecimento de energia não resulta nos prejuízos mencionados
anteriormente,emboraqualquerinterrupçãosempreacarretainconvenientes.
Emumaresidência,porexemplo,alémdeimpediroconsumidordedesfrutar
de seu tempo de lazer, uma interrupção pode causar perdas financeiras
devidoàdeterioraçãodealimentosouprodutosarmazenadosemgeladeiras
ou freezers.
De acordo com o padrão de operação, as cargas podem ser
categorizadas em: transitórias cíclicas, transitórias acíclicas e contínuas.
3.5. Tarifação
Omodocomoéfaturadaaenergiafornecidaéumcritériodeclassificaçãode
cargas.Assim,osusuáriossãodivididosemcategorias,porfaixadetensão,acada
uma delas correspondendo tarifação diferenciada. A classificação usual de
consumidores por este critério é:
● Residenciais;
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● Comerciais;
● Industriais;
● Poderes públicos;
● Serviços públicos;
● Iluminação pública;
● Rural.
3.6. Tensão de fornecimento
Os tipos de carga que comumente se encontram são: residenciais,
comerciais, industriais e iluminação pública. Cada um desses segmentos
caracteriza-se por possuir um fator de potência típico e um determinado
comportamento frente às variações de tensão e temperatura.
A curva de carga de um consumidor residencial caracteriza-se por um
consumo praticamente constante durante o dia inteiro com um aumentonofimda
tardeeumpicodedemanda,provocadopelousodochuveiroelétrico(entre18e21
horas).Nafiguraabaixo,tem-seacurvadecargadeumdiaútildeumconsumidor
real, que consome cerca de 330 kWh por mês.
Figura 12: Curva de carga de um consumidor residencial. Fonte: Aislan Antonio Francisquini
(2006).
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A curva de carga de consumidores comerciais é caracterizada por ter uma
demanda durante o horário comercial com um leve declínio nohoráriodealmoço.
Fora do horário comercial a demanda desses consumidores é praticamente para
iluminação e refrigeração. Um exemplo de curva de carga para um consumidor
comercial real é mostrado na figura abaixo:
Figura 13: Curva de carga de um consumidor comercial. Fonte: Aislan Antonio Francisquini
(2006).
Devido à enorme variação de atividades do setor industrial, as curvas
representativas são estimadas por ramo de atividade e por localização. Na figura
abaixo é mostrada essa variação ao longo de um dia útil.
Figura 14: Curva de carga de um consumidor industrial. Fonte: Aislan Antonio Francisquini
(2006).
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Abaixoépossívelverumexemplodegráficocomumacurvareferenteaum
sistemadeiluminaçãopública,nalinhaverticaldográficoéoconsumoemkWena
linha horizontal são os horários de funcionamento do sistema.
5.1. Demanda
Baseando-senasnormastécnicas,pode-sedefinirque:“Ademandadeuma
instalação é a carga nos terminais receptores tomada em valor médio num
determinado intervalo de tempo”. Nessa definição entende-se por “carga” a
aplicaçãoqueestásendomedidaemtermosdepotência,aparente,ativaoureativa,
ou ainda, em termos do valor eficaz da intensidade de corrente, conforme a
conveniência.Operíodonoqualétomadoovalormédioédesignadopor“intervalo
de demanda”. Quando o intervalo de demanda tende a zero, pode-se definir a
“demanda instantânea”. Para cada aplicação pode-se levantar, num determinado
período,porexemplo,odia,acurvadademandainstantâneaemfunçãodotempo,
obtendo-se a “curva instantânea de demanda no período”. Evidentemente, nessa
curva ocorrerão flutuações muito grandes na demanda, sendo, portanto, prática
comum tomar-se acurvadedemandadoperíodoconsiderando-seumintervalode
demanda não nulo, usualmente 10 ou 15 minutos
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De acordo com normas técnicas, define-se: “A demanda máxima de uma
instalaçãoousistemaéamaiordetodasasdemandasqueocorreramnumperíodo
especificadodetempo”.Nãosedeveconfundiroperíododuranteoqualademanda
foi observada com o intervalo de demanda. Assim, é evidente quequandosefala
emdemandamáximaéimprescindívelqueseespecifiqueoperíododurantesoqual
a demanda, com intervalo de demanda pré fixado, foi observada, ousejadeve-se
dizer: demanda máxima diária, mensal, ou anual, conforme o período de
observação tenha sido o dia, o mês ou o ano, respectivamente.
Define-se fator de carga de um sistema, ou de parte de um sistema, como
sendoarelaçãoentreasdemandasmédiaemáximadosistema,correspondentesa
umperíododetempoT.Ofatordecarga,queéadimensional,ésempremenorque
um.Observa-sequeaumfatordecargaunitáriocorrespondeumsistemaqueestá
operando, durante o período de tempo T, com demanda constante. Para tanto
temos:
Nota-se,portanto,queofatordecargapodeserexpressopelarelaçãoentre
oconsumorealdeenergiaeoconsumoquehaveriaseacargasolicitassedurante
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todootempoumapotênciaconstanteeigualademandamáxima.Comoocustoda
energia elétrica é função dos custos fixos, que por sua vez independem da
quantidade de energia que está sendo consumida, o custo por kWh cai quando o
custo fixo é rateado em uma quantidade maior de kWh vendido. Desta forma
nota-se que o fator de carga deve ser o mais próximo possível da unidade. Para
melhorar o fator de carga, algumas concessionárias fornecedoras de energia
elétrica oferecem tarifas mais baixas nas horas de off-peak (fora do período de
ponta da carga).
É a soma das demandas de um grupo de indivíduos que são feitasemum
determinado instantedetempodeumintervaloespecífico.Ademandaemquestão
é representada pela seguinte equação matemática:
𝑛
𝐷𝑑𝑖𝑣(𝑡) = ∑ 𝐷𝑖(𝑡)
𝑖=1
Onde, 𝑡 é o instante de tempo que a soma será feita, 𝑛 é a quantidade de
cargas a serem somadas,𝐷𝑖 é a demanda de cadacarga.
É a maior das demandas diversificadas que ocorreram em um período de
tempo. Sendo assim, assumindo que o instante de tempo no qual a demanda
diversificada foi máxima como𝑡𝑎, temos:
𝑛
𝑚á𝑥
𝐷𝑑𝑖𝑣 (𝑡𝑎) = ∑ 𝐷𝑖(𝑡𝑎)
𝑖=1
É um gráfico feito pela associação de um período de tempo(dividido em
porcentagem) com a demanda de um determinado local. A principal função que
essa curva exerce é mostrarquantotempoademandafornecidanãoémenorque
um determinado valor. A figura a seguir demonstra um exemplo de um
transformador que opera em 12 kW ou acima durante 22% do período
determinado(15 minutos).
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Nestademandaemquestão,nãoédefinidoumperíodoespecífico,comisso,temos
a seguinte expressão:
𝑛
𝑚á𝑥
𝑚á 𝑥
𝐷𝑛𝑐𝑜𝑖𝑛𝑐 = ∑ (𝐷𝑖 )
𝑖=1
O fator de diversidade é resultado da razão entre a demanda máxima
𝑚á𝑥
𝑚á𝑥
não-coincidente(𝐷𝑛𝑐𝑜𝑖𝑛𝑐) pela demanda máxima diversificada(𝐷𝑑𝑖𝑣 ) de um conjunto
decargassemelhantes.Comoademandamáximanão-coincidentenãoestácontida
em um intervalo de tempo(portanto é só avaliado seu máximo sem imposições)
implica que o fator de diversidade será sempre maior que a unidade, como é
possível observar na equação a seguir:
𝑚á𝑥
𝐷𝑛 𝑐𝑜𝑖𝑛𝑐
𝑓𝑑𝑖𝑣 = 𝑚á 𝑥
𝐷𝑑𝑖𝑣
Ofatordedemandamostraemporcentagemaquantidadedeequipamentos
que estão conectados em um determinado intervalo de tempo onde ocorre a
demanda máxima. Desta forma, o resultado será o equivalente a quantidade de
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energia que está sendo usada em relação à carga nominal da instalação em
questão.
𝑚á 𝑥
𝐷
𝑓𝑑𝑒𝑚 = 𝐷
𝑛𝑜𝑚
𝑚á𝑥
Onde, 𝐷 é a demanda máxima nointervalodefinidoe 𝐷𝑛𝑜𝑚 éademanda
nominal da carga.
Éarazãoentreademandamáximadeumacargaeacapacidadedosistema
em determinado período. Esse fator é utilizado para analisar o quanto da
capacidade do sistema está sendo transferida para a carga.
𝑚á 𝑥
𝐷
𝑓𝑢𝑡𝑖𝑙 = 𝐶
𝑠𝑖𝑠𝑡
𝑚á𝑥
Onde,𝐷 é a potência demandada pela carga(kVA)e𝐶𝑠𝑖𝑠𝑡 é a capacidade
É obtido pela diferença entre a demanda máxima não-coincidente e a
demanda máxima diversificada. Resultado equivale ao quanto de erroexisteentre
uma demanda que estácontidaemumintervalodefinidodeoutraqueporsuavez
não está.
𝑚á 𝑥
𝑚á 𝑥
𝐷𝑣𝑐 = 𝐷𝑛𝑐𝑜𝑛𝑐 − 𝐷𝑑𝑖𝑣
7. CONCLUSÃO
Em conclusão, os fatores típicos de carregamento em sistemas de
distribuição de energia elétrica desempenham um papel crucial na operação
confiável e eficiente desses sistemas. Desde a gestão da demanda variável até a
capacidadedosequipamentoseaconsideraçãodascondiçõesclimáticas,entender
e gerenciar esses fatores é essencial para garantir um fornecimento de energia
seguro e contínuo aos consumidores finais. Além disso, o avanço da tecnologiae
daspráticasdegestãodeenergiaofereceoportunidadesparaotimizaraindamaiso
desempenho desses sistemas, aumentando sua resiliência e eficiência. Em um
cenário em constante evolução, a atençãocontínuaaessesfatoreséfundamental
22
8. REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Carlos César Barioni de; ROBBA, Ernesto João; KAGAN, Nelson
Introduçãoaossistemasdedistribuiçãodeenergiaelétrica.SãoPaulo:Editora
Edgard Blucher, 2017
https://cursos.unipampa.edu.br/cursos/ppgee/files/2015/03/Disserta%C3%A7%C3%
A3o_Marthielo_Marques.pdf. Acesso em: 21 de marçode 2024.
https://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/engenhariaeletrica/apostila_sdee_0
1. Acesso em: 21 de março de 2024.
https://www.seunipro.com/aracaju-sera-a-primeira-capital-do-brasil-com-o-maior-sist
ema-de-iluminacao-em-led/. Acesso em 21 de março de2024.