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Aula 30

CODEBA (Engenheiro de Segurança do


Trabalho - 412) Conhecimentos
Específicos - 2023 (Pós-Edital)

Autor:
Edimar Natali Monteiro

07 de Agosto de 2023

05811698593 - lucas sousa


Edimar Natali Monteiro
Aula 30

SUMÁRIO
PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E EXPLOSÕES – PLANO DE EMERGÊNCIA...........................................3
1 NBR 15.219: PLANO DE EMERGÊNCIA ..................................................................................................................4

1.1 Aspectos iniciais .................................................................................................................................................................. 4

1.2 Termos e definições importantes .................................................................................................................................... 5

1.3 Classificação de risco........................................................................................................................................................ 7

1.4 Elaboração do plano de emergência .......................................................................................................................... 8

1.4.1 Requisitos gerais ........................................................................................................................................................ 8

1.4.2 Classificação da emergência .............................................................................................................................. 12

1.4.3 Informações/requisitos gerais constantes do plano de emergência......................................................... 13

1.4.4 Informações sobre sistemas fixos de proteção e controle de incêndio .................................................... 14

1.4.5 Procedimento em caso de não funcionamento do sistema de proteção contra incêndio .................... 14

1.5 Implantação do plano de emergência ...................................................................................................................... 15

1.5.1 Procedimentos básicos de atendimento de emergência .............................................................................. 15

1.5.1.1 Recomendações gerais para a população da planta .............................................................................. 15

1.5.1.2 Alerta...................................................................................................................................................................... 16

1.5.1.3 Análise da situação ............................................................................................................................................ 16

1.5.1.4 Comunicação interna e externa ...................................................................................................................... 17

1.5.1.5 Apoio externo ...................................................................................................................................................... 17

1.5.1.6 Isolamento de área............................................................................................................................................. 17

1.5.1.7 Abandono de área ............................................................................................................................................. 17

1.5.1.8 Abandono de comunidades.............................................................................................................................. 18

1.5.1.9 Eliminar ou reduzir os riscos.............................................................................................................................. 21

1.5.1.10 Controle da emergência ................................................................................................................................. 21

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1.5.1.11 Divisão das atribuições das equipes de emergências............................................................................ 21

1.5.1.12 Emergências médicas, controle do incêndio e controle de acidentes com produtos perigosos ... 22

1.5.1.13 Confinamento do incêndio.............................................................................................................................. 22

1.5.1.14 Rescaldo .............................................................................................................................................................. 22

1.5.1.15 Preservação do local ....................................................................................................................................... 22

1.5.1.16 Investigação ....................................................................................................................................................... 22

1.5.2 Capacitações por meio de programas contínuos........................................................................................... 23

1.5.3 Divulgação do plano de emergência por meio de comunicação .............................................................. 23

1.5.4 Procedimentos para a realização de exercícios simulados ........................................................................ 24

1.5.5 Manutenção do plano de emergência .............................................................................................................. 26

1.5.5.1 Reunião ordinária periódica ............................................................................................................................ 26

1.5.5.2 Reunião extraordinária periódica .................................................................................................................. 26

1.5.5.3 Revisão do plano de emergência ................................................................................................................... 27

1.6.6 Auditoria do plano ................................................................................................................................................. 27

2 QUESTÕES................................................................................................................................................................. 29

2.1 Questões sobre Plano de Emergência ....................................................................................................................... 29

2.1.2 Gabarito ........................................................................................................................................................................ 38

3 QUESTÕES COMENTADAS .................................................................................................................................... 39

3.1 Questões comentadas sobre Plano de Emergência ............................................................................................... 39

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PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E EXPLOSÕES


– PLANO DE EMERGÊNCIA
Olá, amigos estrategistas!!! Sou o Prof. Edimar Natali Monteiro.

Nessa Aula, trataremos do tema Plano de Emergência, cujos requisitos e procedimentos para sua elaboração
são estabelecidos pela Norma ABNT NBR 15219:2020. Já adianto que, por ser uma versão relativamente
nova da Norma, não há muitas questões essencialmente sobre esta NBR. No entanto, adaptei algumas
questões que abordaram a versão mais antiga, para sabermos como as bancas costumam cobrar esse
assunto.

Por se tratar de uma Norma recentemente alterada de forma significativa, as questões


pretéritas precisaram ser adaptadas ao novo texto. Como sempre, busquei fazer as
adaptações necessárias sem alterar o objetivo de cobrança das bancas.

Qualquer dúvida sobre a aula ou curso, fica o contato para esclarecimento:

prof.edimarmonteiro

Me seguindo no Insta., você também acompanha dicas de estudo e novidades da área!

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1 NBR 15.219: PLANO DE EMERGÊNCIA

1.1 Aspectos iniciais

Quando falamos de Plano de Emergência, imaginamos que seja um planejamento, um projeto, uma
preparação, uma forma de nos organizarmos quando surgir uma eventual emergência, certo?

Nesse sentido, foi editada a ABNT NBR 15219 com objetivo de especificar os requisitos e procedimentos
para a elaboração, implantação e manutenção de um plano de emergência contra incêndio para proteger a
vida e o patrimônio, bem com reduzir as consequências sociais e os danos ao meio ambiente.

Para que possamos compreender os assuntos que serão abordados adiante, vamos ver como a Norma define
emergência e plano de emergência.

Emergência: situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ou ao meio ambiente,
ou ao patrimônio, com potencial de gerar dano contínuo e que obriga a uma imediata
intervenção.
Plano de emergência: documento que formaliza e descreve o conjunto de ações e medidas
a serem adotadas no caso de uma situação crítica (acidente ou incidente), visando proteger
a vida e o patrimônio, bem como reduzir as consequências sociais e os danos ao meio
ambiente.

A NBR 15219 surgiu da necessidade de padronização dos planos de emergências, ficando as organizações
livres para agregar outros padrões de acordo com as suas necessidades e/ou riscos envolvidos, visando
otimizar as ações próprias e os socorros públicos ou de terceiros1.

Ressalte-se que esta Norma foi elaborada com as melhores práticas adotadas no mercado brasileiro e
referências técnicas estrangeiras e internacionais, bem como com a aplicação dos conceitos de gestão e de
melhoria contínua.

1
Terceiros: pessoal integrante de uma empresa prestadora de serviço na planta.
4

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1.2 Termos e definições importantes

A NBR 15219 estabelece uma série de termos e definições cujo conhecimento é imprescindível para sua
interpretação e aplicação, e como você bem sabe, as bancas adoram cobrar isso! Então, vamos aos principais:

• acidente: situação inesperada que resulta em lesões às pessoas, danos ao meio ambiente, danos aos
equipamentos e/às estruturas e/ou paralisação de atividades;
• alarme de abandono de área: aviso destinado a convocar todas as pessoas a seguirem pelas rotas de
fuga e saídas de emergências para fora das instalações, com destino ao ponto de encontro mais
próximo;
• alerta de chamada: aviso destinado a convocar a equipe de emergências ao atendimento de
emergências;
• área de refúgio: parte de um pavimento separada por paredes corta-fogo e portas corta-fogo, com
acesso direto, cada uma delas, a pelo menos uma escada ou rampa de emergência, ou saídas a área
externa;
• bombeiro: profissional que presta serviços de prevenção e atendimento de emergências, atuando na
proteção da vida, do meio ambiente e do patrimônio;
• bombeiro civil: profissional capacitado para atuação em serviços de prevenção e de atendimento de
emergências em edificações, plantas e/ou instalações privadas ou públicas de acordo com a legislação
vigente. Exerce em caráter habitual, função remunerada e exclusiva de prevenção e combate a
incêndio, como empregado contratado diretamente por empresas privadas ou públicas, sociedade
de economia mista ou empresas especializadas em prestação de serviços de combate a incêndios;
• brigada de emergência: grupo organizado, formado por pessoas voluntárias ou indicadas, treinado e
capacitado para atuar na prevenção e no combate a princípio de incêndio, abandono de área,
prevenção de acidentes e primeiros socorros, dentro de uma área preestabelecida na edificação,
planta ou evento;
• brigadista de emergência: integrante da brigada de emergência;
• comando unificado do incidente: colegiado formado pelos líderes das principais equipes de resposta
presentes na emergência, e eventualmente, por especialistas cuja participação seja relevante e
autorizada para deliberar de forma conjunta, sobre ações em uma emergência, sendo constituído
quando não há predominância de um órgão específico no atendimento da ocorrência ou quando
ocorre sobreposição de competências;
• combate a incêndio: conjunto de ações estratégicas e táticas destinadas a extinguir ou isolar o
incêndio com o uso de técnicas e recursos materiais2 e humanos;3

2
Recursos materiais: equipamentos, suprimentos e instalações, disponíveis ou potencialmente
disponíveis, para designação a operações de emergências.
3
Recursos de humanos (de pessoas): pessoas disponíveis ou potencialmente disponíveis, para
designação de operações de emergências.
5

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• compartimentação horizontal: subdivisão do pavimento em duas ou mais unidades autônomas,


executada por meio de paredes e portas ou outros elementos resistentes ao fogo, objetivando
dificultar a propagação do fogo e facilitar a retirada de pessoas e bens;
• compartimentação vertical: conjunto de medidas de proteção contra incêndios com a finalidade de
evitar a propagação do fogo, fumaça ou gases de um pavimento para outro, interna ou verticalmente;
• compartimento: parte de uma edificação, compreendendo um ou mais cômodos, espaços ou
andares, construída para evitar ou minimizar a propagação do incêndio de dentro para fora de seus
limites;
• coordenador de emergência: responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de
todas as edificações que compõem uma planta, independentemente do número de turnos;
• emergência: situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ou ao meio ambiente, ou ao
patrimônio, com o potencial de gerar dano contínuo e que obriga a uma imediata intervenção;
• equipe de emergência: equipe formada por profissionais de emergências, pela brigada de
emergência, bombeiro civil e grupo de apoio à equipe de emergência;
• equipe multidisciplinar: equipe formada por representantes das áreas envolvidas e/ou afetadas,
saúde e segurança do trabalho, manutenção e demais áreas pertinentes, designados pelo
responsável pelo plano de emergência da planta;
• exercício simulado: exercício prático realizado periodicamente para manter a equipe de emergência
e os ocupantes das edificações em condições de enfrentar uma situação real de emergência;
• exercício simulado de mesa: simulação realizada em sala, com cenários apresentados por projeção
em tela e/ou maquete, com divisão de grupos de trabalho de acordo com suas atribuições para o
gerenciamento e controle da emergência;
• exercício simulado parcial: exercício prático que abrange apena uma parte da planta e/ou
procedimentos do plano de emergência;
• grupo de apoio permanente – GAP: grupo de pessoas composto por profissionais diretos ou
terceiros, cuja função na empresa está voltada às atividades de segurança, saúde e meio ambiente;
• grupo de apoio técnico – GAT: grupo de pessoas composto por profissionais diretos e terceiros, cuja
função na empresa está voltada à prestação de serviços especializados de operações e controle de
pessoas e energia e/ou operações de equipamentos, veículos e sistemas que são utilizados e/ou
mobilizados para o controle de emergências;
• grupo de controle de emergência – GCE: grupo formado pelo responsável do plano de emergência,
pelos gestores da planta, supervisores da operação dos processos, técnicos de segurança, técnicos
ambientais e demais especialistas internos e/ou externos, para dar suporte ao coordenador de
emergência no planejamento e elaboração de estratégias necessárias para o controle da emergência;
• hipótese acidental: suposição de um evento acidental que pode afetar a integridade das pessoas
e/ou resultar em perdas ao patrimônio e/ou danos ao meio ambiente;
• incidente: evento que acontece de forma fortuita e/ou imprevisível, com potencial de causar
interrupção, perda, emergência, crise, desastre ou catástrofe;

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• líder de abandono de área: integrante da brigada, responsável pelo aviso e orientação das pessoas
de um ou mais setores ou áreas para a saída e direcionamento a um determinado ponto de encontro
e posterior contagem;
• líder de brigada de emergência: integrante da brigada de emergência, responsável pela coordenação
e execução das ações de emergência de um determinado setor ou compartimento ou pavimento da
planta;
• plano de auxílio mútuo – PAM ou rede integrada de emergência (RINEM): pessoa jurídica de direito
privado, sem fins lucrativos, com estatuto e sede estabelecida, interliga por sistema eletrônico de
comunicação, organizada mediante plano formal de atuação, que visa a prevenção, controle e
mitigação de emergências, com a atuação cooperativa e de forma organizada entre as empresas e os
órgãos públicos, sob a coordenação operacional do Corpo de Bombeiros. Pode haver outras siglas e
nomenclaturas com os mesmo objetivos do PAM e RINEM;
• ponto de encontro de abandono de área: local predeterminado, seguro para encontro protegido dos
efeitos da ocorrência, com base no pior cenário identificado na análise de risco, sendo o local
predeterminado para onde o líder de abandono de área orienta-se e dirige-se, juntamente com os
demais funcionários de sua responsabilidade;
• ponto de encontro da equipe de emergência: local previamente estabelecido, com base no pior
cenário identificado, que seja seguro e protegido dos efeitos da ocorrência, utilizado para o encontro
da equipe de emergência, distribuição de equipamentos de proteção individual e respiratória, de
comunicação, de primeiros socorros e de combate a incêndio, quando aplicáveis, quando aplicáveis,
onde são divididas as tarefas e estabelecidos os procedimentos básicos de atendimento de
emergência;
• suporte avançado de vida – SAV: procedimentos com técnicas invasivas e equipamentos específicos
para manter e/ou restabelecer os sinais vitais de uma vítima de trauma ou mal crítico, executados
exclusivamente por profissionais oriundos da área da saúde;
• suporte básico de vida – SBV: procedimentos com técnicas não invasivas e equipamentos específicos,
incluindo desfibrilador externo automático, para manter e/ou restabelecer os sinais vitais de uma
vítima de trauma ou mal clínico, executados por pessoas ou profissionais capacitados;

1.3 Classificação de risco

Para fins de elaboração do plano de emergência, o que implica por exemplo, no dimensionamento das
equipes, recursos materiais etc., a NBR 15219 estabelece uma classificação das edificações e áreas de risco
em função da carga de incêndio, dada em Mega Joule por metro quadrado (MJ/m²).

Lembre-se que a carga de incêndio representa a soma das energias caloríficas possíveis de serem liberadas
pela combustão completa de todos os materiais combustíveis contidos em um espaço, inclusive o
revestimento de paredes, divisórias, pisos e tetos.

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Esse conhecimento, inclusive ...

Classificação das edificações e áreas de risco quanto à carga de incêndio


Risco Carga de incêndio (MJ/m2)
Baixo Menor que 300
Médio Entre 300 e 1200
Alto Maior que 1200

1.4 Elaboração do plano de emergência

1.4.1 Requisitos gerais

De acordo com a NBR 15219, o plano de emergência deve ser elaborado formalmente por uma equipe
multidisciplinar e liderado por um ou mais profissionais especializados.

Por equipe multidisciplinar entenda a equipe formada por representantes das áreas envolvidas e/ou
afetadas, saúde e segurança do trabalho, manutenção e demais áreas pertinentes, designados pelo
responsável pelo plano de emergência da planta4.

A Norma estabelece alguns requisitos a serem considerados para a elaboração do plano de emergência. O
faz ao estabelecer que o plano de emergência deve considerar os seguintes aspectos, que são muito
importantes para fins de prova, então... estude-os com muita atenção!

a) tipo de ocupação, conforme estabelecido no Anexo A, por exemplo, residencial, comercial, industrial,
educacional etc.;
b) riscos específicos inerentes à ocupação;
c) construção, acabamento e revestimentos, por exemplo, alvenaria, concreto, metálico, madeira,
parede construída sem argamassa (drywall) ou outros métodos construtivos;
d) dimensões da área total construída e de cada uma das edificações, altura de cada edificação, número
de pavimentos, se há subsolos, garagens e outros detalhes, por exemplo, compartimentação vertical
e/ou horizontal;

4
Planta: local onde estão situadas uma ou mais edificações ou área a ser utilizada para um determinado
evento ou ocupação.
8

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e) população fixa5 e/ou flutuante6 e suas características, por exemplo, crianças, idosos, pessoas com
deficiência e/ou mobilidade reduzida, ou outras características;
f) característica de funcionamento, horários e turnos de trabalho, e os dias e horários fora do
expediente;
g) acessibilidade7 para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida;
h) rotas de fuga e áreas de refúgio;
i) recursos humanos integrantes da equipe de emergência, por exemplo, brigada de emergências,
bombeiros civis, grupos de apoio ou outros recursos humanos dedicados ao atendimento de
emergências;
j) recursos materiais, sistemas e equipamentos existentes, por exemplo, extintores de incêndio,
sistema de hidrantes, iluminação de emergência, escada para acesso à saída de emergência, portas
corta-fogo, saídas de emergência, chuveiros automáticos, sistema de detecção e alarme de incêndio,
sistema motogerador de incêndio ou outros sistemas e equipamentos;
k) localização e recursos externos, por exemplo, área urbana, área rural, características da vizinhança,
distâncias de outras edificações e/ou riscos, tempo de resposta médio8 do corpo de bombeiros, do
SAMU, defesa civil, policiais, remoção para os hospitais, existência de planos de auxílio mútuo ou
outros recursos dedicados para atendimento de emergências.

Além desses aspectos, também devem ser considerados na elaboração do plano de emergência o corpo de
bombeiros, polícias, defesa civil, SAMU e outros agentes públicos de resposta às emergências e à
comunidade (principalmente as edificações do entorno).

No processo de elaboração, após o levantamento das características da planta e da localidade, o


profissional habilitado9deve realizar a análise de acordo com a ABNT NBR ISO 3100010 com o objetivo de
identificar, eliminar, reduzir e controlar os riscos.

5
População fixa: aquela que permanece na planta, considerando-se os turnos de trabalho e a natureza
da ocupação, bem como terceiros nestas condições.
6
População flutuante: aquela que não permanece regularmente na planta, considerando o número
máximo de pessoas previstas em projetos, procedimentos e/ou período de atividade e ocupação.
7 Acessibilidade: possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização, com
segurança e autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes,
informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações
abertos ao público, de uso público e privado, de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por
pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida.
8
Tempo de resposta: intervalo de tempo entre a comunicação de chamado para uma determinada
equipe responsável pelo atendimento até a chegada desta no local de emergência.
Tempo de resposta médio – TRM: tempo médio obtido pela soma do tempo de respostas de todas as
ocorrências de emergências atendidas, dividido pelo número de atendimentos efetuados, durante um
período de um ano ou outro período preestabelecido.
9
Profissional habilitado: pessoa previamente qualificada e com registro no conselho de classe
competente.
10
Norma Brasileira que dispõe sobre Gestão de risco – princípios e diretrizes.
9

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As técnicas de análise de riscos incluem What if, lista de verificação (checklist), Hazop,
árvore de falhas, diagrama lógico de falhas etc., mas não se limitam a estas, podendo
ser utilizadas outras técnicas.

Concluída a etapa de levantamento dessas características, identificação dos possíveis perigos e análise de
risco, o profissional habilitado deve realizar uma avaliação de conformidade e de compatibilidade
quantitativa e qualitativa dos recursos materiais e humanos existentes na planta, bem como os recursos de
apoio externo disponíveis para o atendimento das hipóteses acidentais11.

Além disso, deve ser avaliada a composição e capacitação das equipes de emergências da planta, incluindo
a brigada de emergências, os bombeiros civis, quando aplicável, e os profissionais do grupo de apoio técnico
(GAT) e o grupo de apoio permanente (GAP).

A Norma preconiza que a brigada de emergência deve ser composta de acordo com a ABNT NBR 14276,
considerando:

• a divisão de ocupação;
• o grau de risco;
• a população fixa de cada setor da planta; e
• a distância de deslocamento dos brigadistas.

No que diz respeito à quantidade de brigadistas e de bombeiros civis, a Norma declara o mesmo para as
duas categorias: a quantidade de brigadistas e de bombeiros civis deve ser compatível para efetuar as ações
e os procedimentos de prevenção e controle descritos no plano de emergência, estabelecidos conforme as
hipóteses acidentais predeterminadas.

Por hipótese acidental, entenda a suposição de um evento acidental que pode afetar a integridade das
pessoas e/ou resultar em perdas de patrimônio e/ou danos ao meio ambiente.

Independentemente da divisão e ocupação, é recomendável o provimento de bombeiros civis levando-se


em conta o grau de risco e a população fixa ou flutuante da planta ou a lotação do evento permanente ou

11
Hipótese acidental: suposição de um evento acidental que pode afetar a integridade das pessoas
e/ou resultar em perdas ao patrimônio e/ou danos ao meio ambiente.
10

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temporário, de acordo com as especificações da ABNT NBR 1460812. Do mesmo modo, havendo o
provimento, a quantidade de bombeiros civis deve ser compatível para efetuar as ações e os procedimentos
de prevenção e controle descritos no plano de emergência, estabelecidos conforme as hipóteses acidentais
predeterminadas.

tipo de ocupação

riscos específicos inerentes à ocupação


==169c4a==
Aspectos a serem considerados na elaoração do

construção, acabamento e revestimentos ou outros métodos construtivos

dimensões da área total construída e de cada uma das edificações, altura de cada
edificação, número de pavimentos, se há subsolos, garagens e outros detalhes
plano de emergência:

população fixa e/ou flutuante e suas características

característica de funcionamento, horários e turnos de trabalho

acessibilidade para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida

de fuga e áreas de refúgio

recursos humanos integrantes da equipe de emergência

recursos materiais, sistemas e equipamentos existentes

localização e recursos externos

A respeito das hipóteses acidentais a serem consideradas na elaboração do plano de emergência, a Norma
preconiza que o plano de emergência deve contemplar todas as hipóteses acidentais identificadas nas
análises e na avaliação das características da planta previamente efetuadas.

12
Norma Brasileira que estabelece os requisitos e procedimentos para composição, treinamento e
atuação de bombeiros civis.
11

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Para fins ilustrativos, a Norma destaca que se caracterizam como exemplos de hipóteses acidentais de
emergência, porém não se limitando a estes, as seguintes situações:

a) acidente com vítima em qualquer área (procedimentos básicos de primeiros socorros);


b) acidente com vítima em áreas energizadas;
c) acidente com vítima em altura e/ou espaços confinados;
d) acidente com vítima por produtos perigosos diversos;
e) vazamento ou derrame de produtos perigosos diversos;
f) vazamento de gases combustíveis;
g) incêndio em qualquer área (procedimentos básicos de combate a incêndio);
h) incêndio em painéis elétricos;
i) incêndio em veículos e equipamentos móveis;
j) explosões em qualquer área;
k) desastres naturais, por exemplo, descargas atmosféricas, ventos, inundações, deslizamento,
escorregamentos e abalos sísmicos;
l) desmoronamentos e/ou colapso estruturais
m) emergências decorrentes de ações intencionais de dano, por exemplo, atentados, crimes e/ou
sabotagens.

1.4.2 Classificação da emergência

De acordo com a NBR 15219, a emergência deve ser classificada em níveis de magnitude, de acordo com o
seu potencial de risco:

a) emergência de magnitude leve: hipótese acidental que pode ser controlada com recursos do próprio
local de trabalho, não havendo o acionamento do plano de emergência, mas devendo o fato ser
registrado;
b) emergência de magnitude média: hipótese acidental que pode ser controlada com recursos da
própria planta, em que os efeitos não extrapolam os limites físicos da área da planta e não afetam os
processos de rotina da planta, podendo haver o acionamento do plano de emergência; e
c) emergência de magnitude grave: hipótese acidental cujos efeitos podem extrapolar os limites físicos
da área da planta, requerendo o acionamento do plano de emergência, com a mobilização de todos
os recursos humanos e materiais disponíveis na planta, podendo envolver, se necessário, o
acionamento de recursos externos (corpo de bombeiros, defesa civil, ASMU, polícia, PAM etc.).

12

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Emergência de pode ser controlada com recursos não há o acionamento do plano de


magnitude LEVE do próprio local de trabalho emergência

Emergência de hipótese acidental que pode ser


pode haver o acionamento do plano
magnitude controlada com recursos da própria
de emergência
MÉDIA planta

Emergência de hipótese acidental cujos efeitos


requer o acionamento do plano de
magnitude podem extrapolar os limites físicos
emergência
GRAVE da área da planta

1.4.3 Informações/requisitos gerais constantes do plano de emergência

Existe uma série de informações/requisitos que que devem constar do plano de emergência, tais sejam:

a) o organograma da equipe de emergências, incluindo o organograma da brigada de emergências;


b) o detalhamento das atribuições dos principais integrantes da equipe de emergência, por exemplo,
coordenador de emergências, chefe de brigada, líder de brigada, líder de abandono, integrantes do
grupo de apoio permanente, integrantes do grupo de apoio técnico, bombeiro civil e recursos
externos;
c) os procedimentos de comunicações internas e externas para o atendimento de emergências da
planta;

OBS.: As informações que podem sofrer alterações em qualquer tempo em intervalo


inferior à revisão do plano, por exemplo, listas de chamada, nomes, cargos e funções de
pessoas, telefones de contatos, internos e externos, listagem com descritivos e
quantidades de recursos materiais et., podem ser incluídas em forma de anexos ao plano
de emergência.

d) cronograma das verificações periódicas de alarmes e comunicações, quando for aplicável;


e) procedimentos para cada integrante da equipe de emergência, após o acionamento dos alarmes;
f) procedimentos básicos de emergências;
g) procedimentos específicos para cada hipótese acidental da planta;

13

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h) pelo menos um modelo de registro de ocorrência, contendo no mínimo os dados de acordo com a
ABNT NBR 1402313. Este registro deve ser preenchido em todas as ocorrências de emergências
atendidas e com todos os exercícios simulados de emergências realizados na planta;
i) procedimentos para abandono de áreas de toda a população fixa e flutuante, considerando ainda os
procedimentos específicos para aas pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
j) quando aplicável, procedimentos de gerenciamento de emergências com sistemas de comando de
incidentes (SCI), quando houver hipóteses acidentais de magnitude grave, com necessidade de
recursos externos e integração entre os órgãos públicos e as equipes de atendimento de emergências
da planta.

1.4.4 Informações sobre sistemas fixos de proteção e controle de incêndio

De acordo com a NBR 15219, quando aplicável (ou seja, quando exigido para a organização), devem constar
no plano de emergência informações sobre os sistemas fixos de proteção e controle de incêndio, sendo:

a) volume da reserva de água exclusiva para incêndio e tempo estimado de autonomia;


b) volume da reserva de água alternativa, procedimentos para uso em proteção de incêndio e tempo
estimado de autonomia;
c) procedimentos para acionamento, teste e manutenções preventiva e corretiva das bombas de
incêndio;
d) tipo, características e volume da reserva de líquido gerador de espuma (LGE) e/ou de agentes
umectantes, quando aplicável;
e) autonomia de tempo para o combate com espuma e/ou agentes umectantes;
f) procedimentos para acionamento do sistema fixo de espuma e/ou agentes umectantes;
g) procedimentos para acionamento do sistema fixo de extinção por gás dióxido de carbono (CO2) e/ou
agentes limpos, quando aplicável;
h) procedimento de não funcionamento do sistema de proteção contra incêndio.

1.4.5 Procedimento em caso de não funcionamento do sistema de


proteção contra incêndio

Antes de finalizarmos este tópico, atente-se para alguns procedimentos importantes em caso de não
funcionamento do sistema de proteção contra incêndio:

a) bloqueio das válvulas da rede hidráulica de incêndio;


b) suspensão dos trabalhos a quente;
c) retirada ou fracionamento dos combustíveis na planta;
d) disposição de extintores de incêndio extras nas áreas mais críticas;

13
Norma Brasileira que dispõe sobre registro de atividades de bombeiros.
14

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e) conexão temporária dos sistemas de chuveiros automáticos com a rede hidráulica não exclusiva para
incêndio;
f) comunicação formal com seguradora e/ou partes de interesse;
g) outras ações, com objetivo de reduzir ou controlar as fontes de combustíveis, calor e comburente.

1.5 Implantação do plano de emergência

Assim como para a elaboração do plano de emergência existem aspectos a serem considerados, requisitos a
serem atendidos e informações e procedimentos a constarem no documento, na fase de implantação do
plano de emergência também devem ser atendidos alguns requisitos:

a) procedimentos básicos de atendimento de emergência;


b) treinamentos por meio de programas contínuos;
c) divulgação por meio de comunicação conforme os meios disponíveis na planta;
d) exercícios simulados práticos.

1.5.1 Procedimentos básicos de atendimento de emergência

Existe uma série de procedimentos básicos de atendimento de emergência, sobre os quais vamos estudar
agora.

1.5.1.1 Recomendações gerais para a população da planta

Para os casos de abandono de área ou edificação, devem ser previamente divulgadas ao menos as
seguintes instruções:

a) acatar as orientações dos brigadistas;


b) manter a calma;
c) caminhar em ordem, sem atropelos;
d) permanecer em silêncio;
e) havendo pessoas em pânico, se possível, acalmá-las e avisar a um brigadista;
f) não voltar para apanhar objetos;
g) ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas sem trancá-las;
h) não se afastar das outras pessoas e não parar nos andares;
i) levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho;
j) ao sentir cheiro de gás, não acender ou apagar luzes;
k) deixar a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros e do pessoal do socorro médico;
l) encaminhar-se ao ponto de encontro e aguardar novas instruções.

15

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A Norma prevê que sejam previstos um ou mais pontos de encontro (local seguro e
protegido dos efeitos da ocorrência) dos brigadistas para distribuição das tarefas.

Se o local tiver mais de um pavimento, é recomendável:

a) não utilizar o elevador, salvo por orientação da brigada de emergência;


b) descer até o nível da rua e não subir, salvo por orientação da brigada de emergência;
c) ao utilizar as escadas, deparando-se com equipes de emergência, dar passagem pelo lado interno da
escada.

Além disso, em situações extremas deve-se:

a) evitar retirar roupas;


b) se pegar fogo em suas roupas, parar, deitar e rolar no chão até apagar;
c) antes de abrir uma porta, verificar se ela não está quente; se estiver quente, não abrir;
d) se ficar preso em algum ambiente, aproximar-se de aberturas externas e tentar de alguma maneira
informar a sua localização;
e) evitar subir para pavimentos mais altos; sempre que possível, descer os andares;
f) não saltar da edificação.

1.5.1.2 Alerta

Destaque-se que, assim que é identificada uma emergência, qualquer pessoa pode, pelos meios de
comunicação disponíveis ou alarmes, alertar os ocupantes, os brigadistas, os bombeiros civis e o apoio
externo. Este alerta pode ser executado automaticamente em plantas que possuam sistema de detecção e
alarme de incêndio.

1.5.1.3 Análise da situação

Após o alerta, deve ser analisada a situação pelo responsável pelo atendimento, desde o início até o final da
emergência, e devem ser desencadeados os procedimentos necessários que podem ser priorizados ou
realizados simultaneamente, de acordo com os recursos materiais e humanos disponíveis no local.

16

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1.5.1.4 Comunicação interna e externa

Nas plantas com mais de um pavimento, setor, bloco ou edificação existe a necessidade de comunicação
entre as partes e isto não pode ser feito de qualquer maneira. Deve ser estabelecido previamente um
sistema de comunicação entre os brigadistas e as equipes de emergências da planta, a fim de facilitar as
operações durante a ocorrência de uma situação real ou simulado de emergência.

Esta comunicação pode ser feita por meio de:

a) telefones; e/ou
b) quadros sinópticos; e/ou
c) interfones; e/ou
d) sistemas de alarme; e/ou
e) rádios; e/ou
f) sistemas de som interno.

Caso seja necessária a comunicação com meios externos (corpos de bombeiros, SAMU, PAM etc.), deve ser
indicado no plano de emergência da planta o responsável pela comunicação, sendo necessário que esta
pessoa seja treinada e esteja em local seguro e estratégico para o abandono.

1.5.1.5 Apoio externo

Quando falamos de apoio externo, estamos falando de corpo de bombeiros, SAMU, PAM etc. Nesse sentido,
o corpo de bombeiros e/ou outros órgãos públicos ou privados locais devem ser acionados imediatamente,
preferencialmente por um brigadista, que deverá informá-los do seguinte:

a) nome do solicitante e número do telefone utilizado;


b) endereço completo, pontos de referência e/ou acessos;
c) características da emergência, local ou pavimento;
d) quantidade e estado das eventuais vítimas, quando esta informação estiver disponível.

1.5.1.6 Isolamento de área

Aqui você só precisa se lembrar que a área da ocorrência deve ser isolada fisicamente, de modo a garantir
a segurança dos trabalhos de emergências e evitar que pessoas não autorizadas entrem no local.

1.5.1.7 Abandono de área

Destaque-se que o coordenador de emergência ou líder de brigada deve determinar o início do abandono
e priorizar:

a) os locais afetados;

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b) os pavimentos superiores a este;


c) os setores próximos; e
d) os locais de maior risco.

Nesse sentido, é preciso proceder ao abandono da área parcial ou totalmente, quando necessário,
conforme comunicação preestabelecida, conduzindo as populações fixa e flutuante para a área de refúgio
ou para o ponto de encontro de abandono de área 14, ali permanecendo até o estabelecimento final da
emergência.

Algumas considerações importantes são estabelecidas pela Norma a respeito do abandono de área:

a) o plano de emergência deve contemplar ações de abandono para pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida permanente ou temporária. Cada pessoa com deficiência ou mobilidade
reduzida deve ser acompanhada por dois brigadistas ou voluntários, previamente designados pelo
líder da brigada;
b) os ocupantes do local da ocorrência, cientes da emergência, devem ser os primeiros a abandonar a
área, de forma organizada e sem tumulto, com um brigadista liderando e outro encerrando o
abandono;
c) todos os demais ocupantes de cada área devem parar o que estiverem fazendo, pegar apenas seus
documentos pessoais, medicamentos pessoais e chaves de veículos, e sair organizadamente em
direção à porta ou acesso de saída de emergência ou ponto de encontro de abandono de área;
d) antes do abandono definitivo da área, um brigadista deve verificar se não ficaram ocupantes
retardatários e providenciar o fechamento de portas e/ou janelas, se possível.

1.5.1.8 Abandono de comunidades

O abandono de comunidades é de competência dos órgãos públicos, prioritariamente a defesa civil dos
municípios, entretanto, a planta pode participar do planejamento ou execução das ações sob a
coordenação dos órgãos públicos.

Abandono de comunidades é competência dos órgãos públicos, prioritariamente a


defesa civil dos municípios.

Desse modo, em situações de incidentes ou acidentes que ofereçam riscos ou perigos para grupos de
pessoas em áreas públicas ou fora da planta, deve ser considerada a necessidade de remoção de pessoas
de suas ocupações (residenciais, comerciais ou industriais), que pode demandar desde um imóvel, uma rua,

14
Ponto de encontro de abandono de área: local onde estão situadas uma ou mais edificações ou
área a ser utilizada para um determinado evento ou ocupação.
18

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um quarteirão ou até mesmo um ou múltiplos bairros, devendo para essas ações, ser estabelecido o Sistema
de Comando de Incidentes (SCI).

Sistema de Comando de Incidentes (SCI): sistema formal, projetado para gerenciar as


ações e os recursos destinados às operações de resposta a incidentes e/ou emergências,
usando uma combinação de procedimentos e comunicações com as estruturas
organizacionais de responsabilidades claramente estabelecidas.

Saliente-se que a remoção de pessoas é uma ação preventiva e, sendo assim, pode ocorrer que uma grande
operação seja colocada em prática e o pior resultado não venha a ocorrer.

Quando o resultado previsível não ocorrer, porém, a decisão pela remoção é baseada na razoabilidade e em
probabilidades técnicas factíveis, além da experiência dos profissionais responsáveis pelo atendimento de
emergência, tal ação deve ser considerada exitosa, uma vez que o risco foi avaliado e o processo de decisão
pela retirada de pessoas de suas ocupações foi balizado em critérios de alta razoabilidade.

Deve ser evitada uma remoção precipitada e desnecessária, quando a decisão pela remoção das pessoas
foi adotada sem o suporte técnico necessário para a avaliação dos reais riscos e dos perigos.

Em algumas situações específicas como, por exemplo, no caso de um grande vazamento de um agente tóxico,
a permanência das pessoas nas edificações (residências, comércios ou indústrias) pode se uma ação mais
adequada do que a remoção.

A notificação de abandono deve ser realizada por equipes uniformizadas e guarnecidas com EPI, para
fortalecer os argumentos sobre os riscos e a urgência da remoção. Mas, por quê, professor?

Acredite ou não, a resistência de moradores em deixar o local de ocupação residencial e se deslocar para um
abrigo temporário, dividido com outros ocupantes, é a principal dificuldade enfrentada pelas equipes de
salvamento e remoção de pessoas. A população tende a subestimar os riscos e a não abandonar seus animais
de estimação e bens materiais, mesmo em situações de perigo.

Além disso, devem ser considerados os procedimentos, recursos e técnicas para a remoção das pessoas com
deficiência física ou cognitiva, ou pessoas com mobilidade reduzida, idosos, gestantes, bebês, pessoas que
dependem de uso de oxigênio ou respiradores, pessoas com obesidade ou om outros tipos de limitações ou
necessidades especiais.

Agora, tente-se para o fato de que a remoção de pessoas deve ser classificada em três níveis:

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a) Remoção de nível primário: requer a remoção de um número pequeno de pessoas de suas


ocupações residenciais ou comerciais. Nesse nível:
• as pessoas são retiradas de suas ocupações por um período de poucas horas, permitindo que
elas possam permanecer em locais seguros nas proximidades, aguardando restabelecimento
das condições de segurança para o retorno; não demandando abrigos temporários;
• deve ser providenciada a proteção contra as intempéries, alimentação, hidratação, higiene e
segurança na proteção do patrimônio das pessoas contra ação de vândalos saqueadores, de
forma a garantir a segurança e o conforto para as pessoas removidas;
• deve haver a participação da defesa civil municipal, quando existir. Não havendo, deve ser
solicitada a participação de policiais e de profissionais de serviços de saúde;
• devem ser fornecidas as seguintes informações relacionadas ao desenvolvimento do
atendimento da emergência, às pessoas retiradas de suas ocupações:
▪ tempo estimado para o retorno seguro às suas ocupações;
▪ informações sobre os riscos a que as pessoas poderiam estar expostas caso
permanecessem em suas ocupações;
▪ informações sobre as providências que estão sendo adotadas para o restabelecimento
das condições de segurança.

b) Remoção de nível intermediário: requer menos de uma centena de pessoas removidas e o


afastamento dos imóveis e demais ocupações ocorre por um período maior que duas horas, porém
não chegando a completar um dia ou uma noite. Nesse nível:
• demanda-se, obrigatoriamente, a coleta e o registro de dados sobre as pessoas e seus
imóveis, devendo contar com o apoio dos órgãos públicos locais para gerenciar essas
informações;
• requer-se abrigos temporários como escolas, ginásios, tendas ou áreas disponíveis;
• deve haver a coordenação com serviços policiais, de defesa civil e de saúde, tendo em vista
que a situação demanda maiores recursos, tanto humanos quanto materiais;
• deve ser considerado que remoções de pessoas de suas residências e o compartilhamento de
abrigos podem impor impactos psicológicos e físicos significativos;
• requer-se, além de experiencia e autoridade, habilidade no trato com pessoas;
• deve ser observado que os cuidados em relação à remoção das pessoas devem atender às
necessidades de segurança e conforto das pessoas removidas, devendo-se providenciar
cuidados específicos para as pessoas com necessidades especiais.

c) Remoção em grande escala: requer mais do que uma centena de pessoas removidas de suas
ocupações se o afastamento dos imóveis e demais ocupações ocorrer por um período de tempo
maior que 24 horas. Neste nível:
• requer-se o auxílio imediato de recursos humanos e materiais muito além dos disponíveis na
região afetada, não se limitando à:
▪ controlar as pessoas removidas;
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▪ policiar e manter a segurança pública de áreas isoladas;


▪ acomodar muitas pessoas em abrigos provisórios, por períodos longos;
▪ fornecer suporte e suprimentos para as pessoas nos abrigos provisórios;
▪ restabelecer as condições de seguranças na área diretamente afetada pelo incidente;
• deve ser solicitado apoio dos órgãos públicos em níveis estadual e federal, devido à urgência,
complexidade da operação, demanda de recursos e competência legal das ações.

Remoção de remoção de um número pequeno


período de poucas horas
nível primário de pessoas

Remoção de
requer menos de uma centena de
nível período maior que duas horas
pessoas removidas
intermediário

Remoção em requer mais do que uma centena


período maior que 24 horas
grande escala de pessoas removidas

1.5.1.9 Eliminar ou reduzir os riscos

A Norma prevê que, quando necessário, devem ser providenciados o controle ou o corte de fluxos de
emergias e suprimentos, parada ou desligamento de equipamentos. Se possível, estas ações devem ser
executadas pelo pessoal especializado que compõe o Grupo de Apoio Técnico – GAT.

1.5.1.10 Controle da emergência

Os integrantes das equipes de emergências devem, conforme necessário e possível, proceder ao controle da
emergência, inclusive auxiliando os bombeiros, quando da chegada destes, conforme treinamento específico
dado aos integrantes das equipes de emergências.

1.5.1.11 Divisão das atribuições das equipes de emergências

O coordenador de emergência deve dividir a equipe de emergência em equipe de salvamento, primeiros


socorros, abandono de área, combate a incêndio etc., com o objetivo de estabelecer atribuições específicas
das equipes e de seus integrantes.

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1.5.1.12 Emergências médicas, controle do incêndio e controle de acidentes com


produtos perigosos

Os primeiros socorros e tratamentos a serem prestados às vítimas, o controle do incêndio e o controle de


acidentes envolvendo produtos classificados como perigosos devem ser executados de acordo com o plano
de emergência da planta e com o treinamento específico dado aos integrantes das equipes de emergências,
de acordo com a ABNT NBR 14276, para os brigadistas e, quando aplicável, de acordo com a ABNT NBR
14608, para os bombeiros civis.

1.5.1.13 Confinamento do incêndio

Deve-se confinar o incêndio ao local ou equipamento de origem, ou ao cômodo ou compartimento15 de


origem, ou ao pavimento de origem, ou à edificação de origem, de modo a evitar a sua propagação e
consequências.

1.5.1.14 Rescaldo

Além de todas as medidas já citadas, é necessário garantir, por meio de inspeção que, após o combate ao
incêndio, não exista qualquer possibilidade de reignição.

1.5.1.15 Preservação do local

A preservação do local é feita para que possa ser feita perícia, se necessário.

1.5.1.16 Investigação

O coordenador de emergências da planta deve designar os responsáveis para iniciar o processo de


investigação e elaborar um relatório sobre o ocorrido e as ações de controle, devendo ser investigadas e/ou
analisadas:

• as possíveis causas de acidente ou incêndio;


• os procedimentos de controle adotados.

E por meio de quais instrumentos deve-se proceder a investigação?

• coleta de dados de imagens e entrevistas;


• os registros de ocorrências para poder emitir o relatório.

15
Compartimento: parte de uma edificação, compreendendo um ou mais cômodos, espaços ou
andares, construída para evitar ou minimizar a propagação do incêndio de dentro para fora de seus
limites.
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Lembrando que a investigação acontece com o objetivo de: propor medidas preventivas e corretivas para
evitar a sua repetição, não havendo falar em medidas punitivas e/ou apontamento de culpados.

A investigação acontece com o objetivo de propor medidas preventivas e corretivas


para evitar a sua repetição, não havendo falar em medidas punitivas e/ou apontamento
de culpados.

1.5.2 Capacitações por meio de programas contínuos

Outro requisito importante para a implementação do plano de emergência é a capacitação. A Norma dispõe
que devem ser providenciados treinamentos específicos de atendimentos de emergências aos integrantes
da equipe de emergências da planta, de acordo com a ABNT NBR 14276 e, quando aplicável, com a ABNT
NBR 14608.

Nos treinamentos de capacitação, treinamentos periódicos e reuniões ordinárias das equipes de


emergências da planta deve constar o plano de emergência.

Quando aplicável, os gestores da planta, em conjunto com os integrantes de liderança dos grupos de apoio
e das equipes de emergências, devem ser treinados em gerenciamento de emergências com o sistema de
comando de incidentes e exercícios práticos simulados de mesa, em cenários baseados nas hipóteses
acidentais estabelecidas no plano de emergência.

1.5.3 Divulgação do plano de emergência por meio de comunicação

O plano de emergência deve ser divulgado para toda a população fixa da planta, por meio de orientação
(palestra, vídeo etc.) e de um resumo impresso distribuído aos ocupantes da planta, de forma a garantir que
todos tenham conhecimento dos procedimentos básicos a serem executados em caso de emergência.

Os meios de divulgação do plano de emergência para a população fixa da planta são:


por meio de orientação (palestra, vídeo etc.) e de um resumo impresso distribuído aos
ocupantes da planta.

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Os visitantes devem ser informados formalmente sobre o plano de emergência da planta, por meio de
panfletos, vídeos ou palestras.

os meios em que os visitantes serão informados do plano de emergência são: por meio
de panfletos, vídeos ou palestras.

Além de poder estar disponível em forma eletrônica, deve haver uma ou mais cópias impressas do plano
de emergência disponível para consulta em locais considerados estratégicos e acessíveis na planta.

A representação gráfica (desenhos e ilustração) contida no plano de emergência, com destaque para as
rotas de fuga e saídas de emergência, deve estar disponível na entrada principal e em locais estratégicos
de cada edificação, de forma a divulgar o plano e facilitar o seu entendimento.

Sobre a divulgação dos planos de emergência:

a) o plano de emergência é divulgado para a população fixa da planta por meio de


orientação (palestra, vídeo etc.) e de um resumo impresso distribuído;

b) os visitantes são informados formalmente sobre o plano de emergência da planta,


por meio de panfletos, vídeos ou palestras;

c) deve estar disponível na forma eletrônica e uma ou mais cópias impressas;

d) a representação gráfica (desenhos e ilustração) contida no plano de emergência


(rotas de fuga e saídas de emergência) deve estar disponível na entrada principal e em
locais estratégicos de cada edificação

1.5.4 Procedimentos para a realização de exercícios simulados

Para que a população da planta esteja bem preparada quanto ao conteúdo do plano de emergência e as
medidas estabelecidas em casos emergenciais, a Norma dispõe que devem ser realizados exercícios em
cenários simulados para cada hipótese acidental identificada no plano de emergência da planta.
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Por exercício simulado, entenda exercício prático realizado periodicamente para manter a equipe de
emergência e os ocupantes das edificações em condições de enfrentar uma situação real de emergência.
Agora...

Deve ser realizado pelo menos um exercício simulado completo a cada 12 meses,
podendo ser realizados exercícios simulados parciais divididos por setor, área,
edificação, processos etc., desde que, ao final do período de 12 meses, toda a planta
seja contemplada.

Após o simulado, deve ser realizada uma reunião para a avaliação crítica e de não conformidades, visando
posteriores recomendações de melhorias. Inclusive, destaque-se que na ata ou relatório da reunião devem
constar, não se limitando a estes, os itens a seguir, quando aplicáveis:

a) data e horário do evento;


b) comunicações;
c) tempos de resposta;
d) tempo total gasto no atendimento do cenário proposto;
e) tempo gasto no abandono;
f) tempo gasto e desempenho no atendimento de emergências;
g) atuação dos profissionais envolvidos;
h) comportamento da população da planta;
i) desempenho da participação de recursos particulares de emergências (brigada, bombeiro civil, PAM
ou RINEM e ambulâncias);
j) desempenho da participação dos serviços públicos de emergências (SAMU), corpos de bombeiros e
ambulâncias);
k) falhas e não conformidades de equipamentos;
l) falhas e não conformidades operacionais;
m) demais problemas levantados na avaliação e reunião;
n) recomendações de melhorias.

Deve ser avaliada a necessidade de informar previamente a população vizinha sobre o local do exercício
simulado.

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1.5.5 Manutenção do plano de emergência

Em relação à manutenção do plano de emergência, as providências são tomadas pelo coordenador de


emergência em conjunto com outros representantes, em reuniões com registro em ata e envio às áreas
competentes para as providências pertinentes. Para isso, o coordenador de emergência deve se reunir com:

a) os líderes da brigada de emergências;


b) representante dos bombeiros civis;
c) integrantes do grupo de apoio permanente;
d) representante do grupo de apoio técnico;
e) profissional do SESMT;
f) membro da CIPA.

1.5.5.1 Reunião ordinária periódica

Nas reuniões ordinárias periódicas devem ser discutidos, sempre que aplicáveis, os seguintes itens:

a) planejamento dos exercícios simulados e de abandono;


b) funções de cada pessoa dentro do plano de emergência;
c) condições dos equipamentos de proteção individual (EPI) das equipes de emergências;
d) condições de uso dos materiais e equipamentos de combate a incêndio;
e) apresentação dos problemas e não conformidades relacionadas ao atendimento de emergências e
das recomendações das melhorias para a correção desses problemas;
f) atualização de técnicas para os atendimentos de hipóteses acidentais da planta;
g) atualizações do plano de emergência;
h) atualização de procedimentos e da lista de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida na planta;
i) outros assuntos de interessante.

1.5.5.2 Reunião extraordinária periódica

Devem ser realizadas reuniões extraordinárias para análise da situação sempre que:

a) ocorrer um exercício simulado;


b) ocorrer uma emergência;
c) for identificado um risco iminente;
d) ocorrer uma alteração significativa dos processos industriais ou de serviços, de área ou leiaute;
e) houver aumento significativo (mais de 50%) do número de pessoas da planta (população fixa e
flutuante).

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1.5.5.3 Revisão do plano de emergência

O plano de emergência deve ser revisado por profissional habilitado sempre que:

a) ocorrer uma alteração significativa nos processos industriais, processos de serviços, de área ou
leiaute;
b) ocorrer aumento significativo (mais de 50%) do número de pessoas da planta (população fixa e
flutuante);
c) for constatada a possibilidade de melhoria do plano;
d) completar 24 meses da sua última revisão.

Independentemente de qualquer ocorrência, o plano de emergência deve ser revisado


pelo menos, a cada 24 meses.

Qualquer alteração significativa nos processos industriais, processos de serviços, de área ou leiaute pode ser
efetuada sem consulta prévia e autorização por escrito do profissional habilitado, preferencialmente aquele
que elaborou o plano de emergência.

Quando ocorrerem alterações significativas nos processos industriais, processos de serviços, de área ou
leiaute, o profissional habilitado deve consultar os seguintes profissionais da planta ou evento, quando
houver:

a) profissional de segurança, saúde e meio ambiente;


b) grupos de apoio (técnico e permanente);
c) coordenador de emergências;
d) bombeiros civis; e
e) membros da CIPA.

Além disso, se o profissional habilitado considerar necessário ele pode consultar também pessoas, empresas
vizinhas ou comunidades.

1.6.6 Auditoria do plano

Como todo processo que é implantado, o plano de emergência também requer auditorias periódicas. Assim,
um profissional habilitado deve realizar uma auditoria interna do plano a cada 12 meses,
preferencialmente antes da sua revisão. E o que deve ser avaliado nessa auditoria?
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• se o plano está sendo cumprido em conformidade com a Norma em questão;


• se os riscos encontrados em análise foram eliminados, controlados ou reduzidos.

O profissional habilitado deve emitir um relatório da avaliação:

• descrevendo as evidências e constatações dos requisitos da Norma em questão que não estão sendo
atendidos;
• explicando as consequências previsíveis destas deficiências; e
• recomendando as medidas necessárias para alcançar a conformidade.

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2 QUESTÕES

2.1 Questões sobre Plano de Emergência

01 (SELECON / AMAZUL / 2022) Segundo a Norma ABNT NBR 15219:2020 (Plano de emergência - Requisitos
e procedimentos), a planta que possui carga de incêndio entre 1 500 e 2.500 MJ/m2 é considerada como
de risco:

(A) baixo (B) médio (C) alto (D) muito alto

02 (NC UFPR / ITAIPU / 2019) Considere os seguintes aspectos:

1. Localização (por exemplo: urbana, rural, características da vizinhança, distâncias de outras edificações
e/ou riscos, distância da unidade do Corpo de Bombeiros, existência de Plano de Auxílio Mútuo – PAM).

2. Construção (por exemplo: alvenaria, concreto, metálica, madeira).

3. Ocupação (por exemplo: industrial, comercial, residencial, escolar).

4. População (por exemplo: fixa, flutuante, características, cultura).

5. Característica de funcionamento (horários e turnos de trabalho e os dias e horários fora do expediente).

O plano de emergência contra incêndio deve ser elaborado por escrito por profissional habilitado, levando-
se em conta os seguintes aspectos da ABNT NBR 15219:

(A) 1 e 4 apenas. (B) 2 e 4 apenas. (C) 1, 3 e 5 apenas. (D) 2, 3 e 5 apenas. (E) 1, 2, 3, 4 e 5.

03 (NC UFPR / ITAIPU / 2019) De acordo com a ABNT NBR 15219, após o alerta, deve ser analisada a
situação, desde o início até o final da __________, e desencadeados os procedimentos necessários, que
podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com os recursos materiais e humanos,
disponíveis no local. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.

(A) emergência. (B) busca. (C) sinalização. (D) ocupação. (E) proibição.

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04 (PROGEPE UFPE / UFPE / 2019 / adaptada) A Norma NBR 15219 estabelece que devem ser efetuadas
reuniões com o coordenador geral da Brigada de Incêndio, os chefes da Brigada de Incêndio, um
representante dos bombeiros profissionais civis e um representante do grupo de apoio, com registro em
ata e envio às áreas competentes para as providências. Essas reuniões podem ser ordinárias [1] ou
extraordinárias [2]. Relacione esses dois tipos de reuniões (Coluna 1) com os assuntos tratados nessas
reuniões ou a oportunidade de realização dessas reuniões (Coluna 2).

1) Reuniões Ordinárias [1]

2) Reuniões Extraordinárias [2]

( ) Quando houver a previsão de execução de serviços que possam gerar algum risco.
( ) Quando ocorrer uma alteração significativa dos processos industriais ou de serviços, de área ou leiaute.
( ) Quando se fizer a atualização de técnicas e táticas de combate a incêndios.
( ) Quando for identificado um risco iminente.
( ) Quando forem discutidos problemas relacionados com a prevenção de incêndios, encontrados nas
inspeções, para que sejam feitas propostas corretivas.
( ) Quando houver condições de uso dos equipamentos de combate a incêndio.

A sequência correta, de cima para baixo, é:

(A) 2, 2, 1, 2, 1, 1. (B) 2, 1, 2, 2, 1, 2. (C) 1, 2, 1, 2, 2, 1. (D) 1, 1, 2, 2, 1, 1. (E) 1, 2, 2, 1, 1, 2.

05 (FEPESE / PREF. FLORIANÓPOLIS-SC / 2019) A ABNT NBR 15219 estabelece os requisitos mínimos para
a elaboração de um plano de emergência contra incêndio. Assinale a alternativa correta sobre os
requisitos de elaboração do plano.

(A) Os exercícios simulados completos de abandono de área, para o risco baixo ou médio, devem ser
realizados em período máximo de 6 meses.

(B) Devido ao curto tempo de duração, os visitantes da planta não necessitam ser informados sobre o plano
de emergência contra incêndios.

(C) O Corpo de Bombeiros deve ser informado e receber uma cópia do plano, porém não faz parte do
desenvolvimento do plano, assim como a comunidade do entorno.

(D) O plano de emergência contra incêndio deve ser elaborado para toda e qualquer planta, inclusive para
fábricas e edificações residenciais unifamiliares.

(E) A implantação do plano deve atender aos requisitos de divulgação e treinamento, exercícios simulados e
procedimentos básicos nas emergências.

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06 (OBJETIVA CONCURSOS / PREF. SF DE PAULA / 2018) De acordo com a NBR 15219, sobre a implantação
do plano de emergência contra incêndio, analisar a sentença abaixo:

O plano de emergência contra incêndio deve ser divulgado por meio de uma preleção e de um manual básico
que deve ser distribuído aos ocupantes da planta, de forma a garantir que todos tenham conhecimento dos
procedimentos a serem executados em caso de emergência (1ª parte). O plano de emergência contra
incêndio deve fazer parte dos treinamentos de formação, treinamentos periódicos e reuniões ordinárias dos
membros da brigada de incêndio, dos bombeiros profissionais civis, do grupo de apoio etc. (2ª parte).

A sentença está:

(A) Totalmente incorreta.

(B) Correta em sua 1ª parte.

(C) Correta em sua 2ª parte.

(D) Totalmente correta.

07 (VUNESP / MPE-SP / 2016 / adaptada) Para que se obtenha a eficácia na proteção contra incêndios, em
conjunto com a prevenção e o treinamento para o combate, faz-se necessário desenvolver um Plano de
Emergência, em que

(A) deve considerar, entre outros, os seguintes aspectos: rotas de fuga, áreas de refúgio e acessibilidade para
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, mas não a localização de recursos externos como o SAMU
e o Corpo de Bombeiros.

(B) serão programados os exercícios simulados de abandono de área, com periodicidade bianual e com a
participação de toda a população fixa e amostra, previamente selecionada, da população flutuante.

(C) a revisão obrigatória ocorre a cada dois anos e sempre que houver alteração em algum dos parâmetros
utilizados em sua elaboração, contando com a supervisão de profissional legalmente habilitado.

(D) Para fins de elaboração e implementação do plano de emergência, considera-se emergência de


magnitude grave a hipótese acidental cujos efeitos podem extrapolar os limites físicos da área da planta,
requerendo o acionamento do plano de emergência, com a mobilização de todos os recursos humanos e
materiais disponíveis na planta, podendo envolver, se necessário, o acionamento de recursos externos.

(E) O profissional habilitado deve realizar uma auditoria interna do plano a cada 12 meses, preferencialmente
após da sua revisão.

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08 (VUNESP / MPE-SP / 2016 / adaptada) Não é raro que, após um alarme de incêndio, o pânico instalado
cause mais acidentados que o fogo, propriamente dito. Por isso, o Plano de Emergência

(A) deve ser elaborado tendo como base as características comportamentais da população fixa, semifixa ou
flutuante que ocupa a edificação, de forma que aspectos psicológicos dos indivíduos não comprometam a
execução do Plano.

(B) implantado deverá considerar que os ocupantes da edificação possuem mobilidades diferentes, de
maneira que o primeiro alarme seja dirigido a idosos, gestantes e outros ocupantes que tenham a mobilidade
reduzida.

(C) São exemplos de hipóteses de emergência a serem considerados na elaboração do plano vazamento de
gases combustíveis, incêndio em qualquer área (procedimentos básicos de combate a incêndio), incêndio
em painéis elétricos, explosões em qualquer área e desmoronamentos e/ou colapso estruturais.

(D) Deve conter, entre outras informações o volume da reserva de água exclusiva para incêndio e tempo
estimado de autonomia e o volume espuma e/ou agentes umectantes.

(E) Deve informar que se o local possuir mais de um pavimento, preferir o uso de elevador no caso de
emergência, para acelerar o processo de abandono e se a roupa pegar fogo, retirá-la imediatamente..

09 (PROGEP FURG / FURG / 2017) Sobre o Plano de Emergência e de acordo com a NBR 15219/2005,
é INCORRETO afirmar que:

(A) Uma cópia do plano de emergência deve estar disponível para consulta em situações de emergência para
os profissionais qualificados em local de permanência humana constante;

(B) A representação gráfica contida no plano de emergência contra incêndio deve estar afixada na entrada
principal e em locais estratégicos de cada edificação;

(C) Devem ser realizados exercícios simulados de abandono de área com a participação de toda a população
somente para edificações de risco alto;

(D) What if, checklist, hazop, árvore de falhas e diagrama lógico de falhas são técnicas de análise de riscos
que podem ser utilizadas na elaboração do plano de emergência;

(E) O plano de emergência deve ser revisado por profissional habilitado no máximo a cada 12 meses.

10 (NC-UFPR / ITAIPU BINACIONAL - 2015 / adaptada) A respeito das definições que constam na NBR 15219
(Plano de emergência contra incêndios), é INCORRETO afirmar:

(A) grupo de apoio técnico é o grupo de pessoas composto por profissionais diretos ou terceiros, cuja função
na empresa está voltada às atividades de segurança, saúde e meio ambiente.

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(B) Incidente é o evento que acontece de forma fortuita e/ou imprevisível, com o potencial de causar
interrupção, perda, emergência, crise, desastre ou catástrofe.

(C) Profissional habilitado é a pessoa previamente qualificada e com registro no conselho de classe
competente.

(D) população fixa é aquela que permanece regularmente na planta, considerando-se os turnos de trabalho
e a natureza da ocupação, bem como os terceiros nestas condições.

(E) Terceiros são o pessoal integrante de uma empresa prestadora de serviço na planta

11 (NC UFPR / ITAIPU / 2015) Assinale a alternativa que apresenta a classificação correta de risco, segundo
a NBR 15.219.

(A) Risco muito alto: planta com carga de incêndio acima de 1500 MJ/m².

(B) Risco alto: planta com carga de incêndio acima de 1200 MJ/m².

(C) Risco médio: planta com carga de incêndio entre 250 e 1200 MJ/m².

(D) Risco baixo: planta com carga de incêndio de até 250 MJ/m².

(E) Risco muito baixo: planta com carga de incêndio abaixo de 125 MJ/m².

12 (FGV / COMPESA / 2014) No curso de brigadistas de incêndio, o funcionário recebe a orientação de


como é importante evitar que pessoas não autorizadas tenham acesso ao local onde ocorre o incêndio. De
acordo com a NBR 15.219 o procedimento básico de emergência contra incêndio, que está sendo abordado
nesta orientação, é

(A) alerta.

(B) primeiros socorros.

(C) abandono de área.

(D) isolamento da área.

(E) combate ao incêndio.

13 (VUNESP / TJ-PA / 2014) Entre os procedimentos adequados, contemplados em um Plano de Abandono


de edifício em chamas, tem-se que

(A) na impossibilidade de sair de onde está, o ocupante deverá abrir janelas apenas em sua parte superior,
pois a fumaça quente tende a elevar-se e sair pelas aberturas da parte de cima do compartimento.
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(B) ao ficar retido em meio à fumaça, o ocupante deverá respirar pelo nariz, em rápidas inalações, usando
um lenço molhado como máscara improvisada, e rastejar para a saída, pois a fumaça, menos densa que o ar,
tende a subir.

(C) deve-se usar o elevador o mais rápido possível, pois ele pode ser paralisado por eventual corte de energia
e, caso isso ocorra, o poço do elevador pode ser tomado por fumaça e dificultar a evacuação.

(D) na existência de pânico, cada ocupante deve procurar pela rota de fuga deixando abertas todas as portas
que encontrar pelo caminho, facilitando a ventilação para os demais ocupantes em condição de risco.

(E) na ocorrência de um incêndio no escritório ou apartamento de um edifício, não é recomendável a fuga


imediata, sendo necessário avaliar a situação e a disponibilidade de unidades portáteis de extinção nas
proximidades.

14 (VUNESP / TJ-PA / 2014 / adaptada) A respeito do Plano de Emergência na área de prevenção e combate
a incêndios, é correto afirmar:

(A) usualmente, é composto por duas grandes e distintas fases, que são o levantamento de riscos com
proposição de medidas preventivas e a instalação de equipamentos de alarme com a formação da equipe de
abandono de áreas perigosas.

(B) na ocorrência de incêndio, a população deverá manter abertas todas as portas e janelas,
independentemente de haver ou não chamas em cada compartimento, de maneira que haja ventilação para
a fase de evacuação dos ocupantes da edificação.

(C) a ausência de detecção e alarme em alguns dos pavimentos da edificação implica a preparação de um
determinado número de ocupantes em técnicas de controle de pânico e de coordenação de evacuação em
condições de risco.

(D) ele deve conter, entre outros aspectos: procedimentos para cada integrante da equipe de emergência,
após o acionamento dos alarmes; procedimentos básicos de emergências; procedimentos específicos para
cada hipótese acidental da planta e procedimentos para abandono de áreas de toda a população fixa e
flutuante.

(E) Entende-se por plano de emergência o documento que formaliza e descreve o conjunto de ações e
medidas a serem adotadas no caso de uma situação crítica (acidente ou incidente), visando proteger a vida
e o patrimônio, não tendo em vista a redução dos danos ao meio ambiente.

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15 (VUNESP / COREN-SP / 2013) Em um Plano de Emergência para Incêndios, estabelecem-se, na prática,


alguns procedimentos distintos em seu desenvolvimento. Assim,

(A) no abandono da edificação, é competência da Brigada de Incêndio garantir o trânsito nas rotas de fuga,
além de zelar pela ordem na utilização dos elevadores e na ocupação dos nichos de sobrevivência.

(B) identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa pode, pelos meios de comunicação disponíveis
ou sistema de alarme, alertar os ocupantes, os brigadistas, os bombeiros profissionais civis e o apoio externo.

(C) conforme orienta o Corpo de Bombeiros de São Paulo, devem ser realizadas reuniões periódicas com o
coordenador da brigada de incêndio, um representante da CIPA (se houver) e um representante da
população flutuante, com registro em ata e envio às áreas competentes para as providências pertinentes.

(D) a capacitação dos integrantes da Brigada deverá contemplar a possibilidade de falha no sistema de
detecção e alarme da edificação, bem como capacitá-los a tomar as medidas necessárias à superação da
falha.

(E) observam-se algumas ações de emergência entre as atribuições da Brigada de Incêndio, sendo as mais
relevantes o combate ao princípio de incêndio, o corte de energia, a inspeção geral das rotas de fuga e dos
equipamentos de combate a incêndio, sejam estacionários ou portáteis.

16 (COPEVE-UFAL / ALGÁS / 2012) O Plano de emergência contra incêndio deve ser elaborado por escrito
por profissional habilitado levando-se em conta os seguintes aspectos:

(A) localização, construção, quantidade de pavimentos, população, característica de funcionamento, pessoas


portadoras de deficiências, recursos humanos e materiais, outros riscos específicos inerentes à atividade.

(B) localização, construção, ocupação, população, característica de funcionamento, recursos humanos e


materiais, outros riscos específicos inerentes à atividade.

(C) localização, construção, ocupação, população, característica de funcionamento, pessoas portadoras de


deficiências, outros riscos específicos inerentes à atividade.

(D) construção, ocupação, população, característica de funcionamento, pessoas portadoras de deficiências,


recursos humanos e materiais, outros riscos específicos inerente à atividade.

(E) localização, construção, ocupação, população, característica de funcionamento, pessoas portadoras de


deficiências, recursos humanos e materiais, outros riscos específicos inerente à atividade.

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17 (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2012 / adaptada) A NBR 15219 (Plano de emergência contra incêndio –
Requisitos) considera que

(A) a população que permanece regularmente na planta, considerando-se os turnos de trabalho e a natureza
da ocupação, é flutuante.

(B) a planta com carga de incêndio até 600 MJ/m2 apresenta risco baixo; a planta com carga de incêndio
entre 600 e 2000 MJ/m2, risco médio, e a planta com carga de incêndio acima de 2.000 MJ/m2, risco alto.

(C) o plano de emergência contra incêndio deve ser referendado por escrito pelo Corpo de Bombeiros da
localidade.

(D) o profissional que seja previamente qualificado e com registro no conselho de classe competente é
considerado habilitado.

(E) os exercícios simulados completos devem ser realizados a cada 6 meses, podendo ser realizados
exercícios simulados parciais divididos por setor, área, edificação, processos etc., desde que, ao final do
período de 6 meses, toda a planta seja contemplada.

18 (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011 / adaptada) Os procedimentos básicos de emergência contra


incêndio, apresentados abaixo, estão relacionados a uma ordem lógica e devem ser executados conforme
a disponibilidade do pessoal, com prioridade ao atendimento à vítima.

1 - Apoio externo

2 - Controle da emergência

3 – Alerta

4 - Eliminar ou reduzir os riscos

5 - Análise da situação

6 - Comunicação interna e externa

7 - Abandono de área

8 - Isolamento de área

9 - Abandono de comunidades

A ordem correta de realização desses procedimentos é

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(A) 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 7, 9

(B) 3, 5, 6, 1, 8, 7, 9, 4, 2

(C) 3, 5, 1, 2, 4, 6, 7, 8, 9

(D) 4, 5, 2, 3, 1, 6, 7, 9, 8

(E) 5, 3, 2, 1, 7, 6, 9, 8, 4

19 (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011 / adaptada) Com relação a Planos de Emergência Contra Incêndio -
Requisitos (NBR 15219), analise as definições abaixo.

I - Emergência: situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio,
gerando um dano continuado que obriga à imediata intervenção operacional.

II - Ponto de encontro: local destinado ao encontro de pessoas para dar início às ações de controle de
emergência.

III - Risco baixo: planta com carga de incêndio até 300 MJ/m2.

IV - Grupo de apoio permanente (GAP): grupo de pessoas composto por profissionais diretos ou terceiros,
cuja função na empresa está voltada às atividades de segurança, saúde e meio ambiente.

V - Profissional Habilitado: técnico de segurança do trabalho com formação em prevenção e combate a


incêndio, desenvolvida com carga horária mínima de 40 horas.

Estão corretas APENAS as definições

(A) I e II (B) I e IV (C) I, III e IV (D) II, III e V (E) I, II, III e V

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2.1.2 Gabarito

01 C 11 B
02 E 12 D
03 A 13 B
04 A 14 D
05 E 15 B
06 D 16 B
07 D 17 D
08 C 18 B
09 B 19 C
10 A

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3 QUESTÕES COMENTADAS

3.1 Questões comentadas sobre Plano de Emergência

01 (SELECON / AMAZUL / 2022) Segundo a Norma ABNT NBR 15219:2020 (Plano de emergência - Requisitos
e procedimentos), a planta que possui carga de incêndio entre 1 500 e 2.500 MJ/m2 é considerada como
de risco:

(A) baixo (B) médio (C) alto (D) muito alto

Comentários: esse é um conhecimentos sobre a NBR 15129 mais explorados pelas bancas, você precisa
decorar o Quadro a seguir.

Classificação das edificações e áreas de risco quanto à carga de incêndio


Risco Carga de incêndio (MJ/m2)
Baixo Menor que 300
Médio Entre 300 e 1200
Alto Maior que 1200

Nesse caso, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

02 (NC UFPR / ITAIPU / 2019) Considere os seguintes aspectos:

1. Localização (por exemplo: urbana, rural, características da vizinhança, distâncias de outras edificações
e/ou riscos, distância da unidade do Corpo de Bombeiros, existência de Plano de Auxílio Mútuo – PAM).

2. Construção (por exemplo: alvenaria, concreto, metálica, madeira).

3. Ocupação (por exemplo: industrial, comercial, residencial, escolar).

4. População (por exemplo: fixa, flutuante, características, cultura).

5. Característica de funcionamento (horários e turnos de trabalho e os dias e horários fora do expediente).

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O plano de emergência contra incêndio deve ser elaborado por escrito por profissional habilitado, levando-
se em conta os seguintes aspectos da ABNT NBR 15219:

(A) 1 e 4 apenas. (B) 2 e 4 apenas. (C) 1, 3 e 5 apenas. (D) 2, 3 e 5 apenas. (E) 1, 2, 3, 4 e 5.

Comentários: a questão cobra os aspectos a serem considerados na elaboração do plano de emergência.

“A Norma estabelece alguns requisitos a serem considerados para a elaboração do plano de emergência. O
faz ao estabelecer que o plano de emergência deve considerar os seguintes aspectos, que são muito
importantes para fins de prova, então...

a) tipo de ocupação, conforme estabelecido no Anexo A, por exemplo, residencial, comercial,


industrial, educacional etc.;
b) riscos específicos inerentes à ocupação;
c) construção, acabamento e revestimentos, por exemplo, alvenaria, concreto, metálico, madeira,
parede construída sem argamassa (drywall) ou outros métodos construtivos;
d) dimensões da área total construída e de cada uma das edificações, altura de cada edificação, número
de pavimentos, se há subsolos, garagens e outros detalhes, por exemplo, compartimentação vertical
e/ou horizontal;
e) população fixa e/ou flutuante e suas características, por exemplo, crianças, idosos, pessoas com
deficiência e/ou mobilidade reduzida, ou outras características;
f) característica de funcionamento, horários e turnos de trabalho, e os dias e horários fora do
expediente;
g) acessibilidade16 para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida;
h) rotas de fuga e áreas de refúgio;
i) recursos humanos integrantes da equipe de emergência, por exemplo, brigada de emergências,
bombeiros civis, grupos de apoio ou outros recursos humanos dedicados ao atendimento de
emergências;
j) recursos materiais, sistemas e equipamentos existentes, por exemplo, extintores de incêndio,
sistema de hidrantes, iluminação de emergência, escada para acesso à saída de emergência, portas
corta-fogo, saídas de emergência, chuveiros automáticos, sistema de detecção e alarme de incêndio,
sistema motogerador de incêndio ou outros sistemas e equipamentos;
k) localização e recursos externos, por exemplo, área urbana, área rural, características da vizinhança,
distâncias de outras edificações e/ou riscos, tempo de resposta médio do corpo de bombeiros, do
SAMU, defesa civil, policiais, remoção para os hospitais, existência de planos de auxílio mútuo ou
outros recursos dedicados para atendimento de emergências.”

16

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Veja que todos os aspectos trazidos pela banca (1 a 5) devem ser considerados na elaboração do plano de
emergência, pelo que a alternativa E está correta e é o gabarito da questão.

03 (NC UFPR / ITAIPU / 2019) De acordo com a ABNT NBR 15219, após o alerta, deve ser analisada a
situação, desde o início até o final da __________, e desencadeados os procedimentos necessários, que
podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com os recursos materiais e humanos,
disponíveis no local. Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna.

(A) emergência. (B) busca. (C) sinalização. (D) ocupação. (E) proibição.

Comentários: vimo que em relação a análise da situação, a NBR 15219 estabelece que “após o alerta, deve
ser analisada a situação pelo responsável pelo atendimento, desde o início até o final da emergência, e
devem ser desencadeados os procedimentos necessários que podem ser priorizados ou realizados
simultaneamente, de acordo com os recursos materiais e humanos disponíveis no local.”

Logo, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão.

04 (PROGEPE UFPE / UFPE / 2019 / adaptada) A Norma NBR 15219 estabelece que devem ser efetuadas
reuniões com o coordenador geral da Brigada de Incêndio, os chefes da Brigada de Incêndio, um
representante dos bombeiros profissionais civis e um representante do grupo de apoio, com registro em
ata e envio às áreas competentes para as providências. Essas reuniões podem ser ordinárias [1] ou
extraordinárias [2]. Relacione esses dois tipos de reuniões (Coluna 1) com os assuntos tratados nessas
reuniões ou a oportunidade de realização dessas reuniões (Coluna 2).

1) Reuniões Ordinárias [1]

2) Reuniões Extraordinárias [2]

( ) Quando houver a previsão de execução de serviços que possam gerar algum risco.
( ) Quando ocorrer uma alteração significativa dos processos industriais ou de serviços, de área ou leiaute.
( ) Quando se fizer a atualização de técnicas e táticas de combate a incêndios.
( ) Quando for identificado um risco iminente.
( ) Quando forem discutidos problemas relacionados com a prevenção de incêndios, encontrados nas
inspeções, para que sejam feitas propostas corretivas.
( ) Quando houver condições de uso dos equipamentos de combate a incêndio.

A sequência correta, de cima para baixo, é:

(A) 2, 2, 1, 2, 1, 1. (B) 2, 1, 2, 2, 1, 2. (C) 1, 2, 1, 2, 2, 1. (D) 1, 1, 2, 2, 1, 1. (E) 1, 2, 2, 1, 1, 2.

Comentários: vamos recordar os assuntos a serem discutidos nas reuniões ordinárias e as oportunidades de
realização das reuniões extraordinárias.
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“Nas reuniões ordinárias periódicas devem ser discutidos, sempre que aplicáveis, os seguintes itens:

a) planejamento dos exercícios simulados e de abandono;


b) funções de cada pessoa dentro do plano de emergência;
c) condições dos equipamentos de proteção individual (EPI) das equipes de emergências;
d) condições de uso dos materiais e equipamentos de combate a incêndio;
e) apresentação dos problemas e não conformidades relacionadas ao atendimento de emergências e
das recomendações das melhorias para a correção desses problemas;
f) atualização de técnicas para os atendimentos de hipóteses acidentais da planta;
g) atualizações do plano de emergência;
h) atualização de procedimentos e da lista de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida na planta;
i) outros assuntos de interessante.

Devem ser realizadas reuniões extraordinárias para análise da situação sempre que:

a) ocorrer um exercício simulado;


b) ocorrer uma emergência;
c) for identificado um risco iminente;
d) ocorrer uma alteração significativa dos processos industriais ou de serviços, de área ou leiaute;
e) houver aumento significativo (mais de 50%) do número de pessoas da planta (população fixa e
flutuante).”

Temos, portanto, o seguinte:

(2) Quando ocorrer um exercício simulado.


(2) Quando ocorrer uma alteração significativa dos processos industriais ou de serviços, de área ou leiaute.
(1) Quando for discutido a atualização de técnicas para os atendimentos de hipóteses acidentais da planta.
(2) Quando for identificado um risco iminente.
(1) Quando forem apresentados os problemas e não conformidades relacionadas ao atendimento de
emergências e das recomendações das melhorias para a correção desses problemas.
(1) Quando forem discutidas as condições dos equipamentos de proteção individual (EPI) das equipes de
emergências.

Logo, a alternativa A está correta e é o gabarito da questão.

05 (FEPESE / PREF. FLORIANÓPOLIS-SC / 2019) A ABNT NBR 15219 estabelece os requisitos mínimos para
a elaboração de um plano de emergência contra incêndio. Assinale a alternativa correta sobre os
requisitos de elaboração do plano.

(A) Os exercícios simulados completos de abandono de área, para o risco baixo ou médio, devem ser
realizados em período máximo de 6 meses.

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(B) Devido ao curto tempo de duração, os visitantes da planta não necessitam ser informados sobre o plano
de emergência contra incêndios.

(C) O Corpo de Bombeiros deve ser informado e receber uma cópia do plano, porém não faz parte do
desenvolvimento do plano, assim como a comunidade do entorno.

(D) O plano de emergência contra incêndio deve ser elaborado para toda e qualquer planta, inclusive para
fábricas e edificações residenciais unifamiliares.

(E) A implantação do plano deve atender aos requisitos de divulgação e treinamento, exercícios simulados e
procedimentos básicos nas emergências.

Comentários: vimos que “assim como para a elaboração do plano de emergência existem aspectos a serem
considerados, requisitos a serem atendidos e informações e procedimentos a constarem no documento, na
fase de implantação do plano de emergência também devem ser atendidos alguns requisitos:

a) procedimentos básicos de atendimento de emergência;


b) treinamentos por meio de programas contínuos;
c) divulgação por meio de comunicação conforme os meios disponíveis na planta;
d) exercícios simulados práticos.”

Nesse caso, a alternativa E está correta e é o gabarito da questão.

06 (OBJETIVA CONCURSOS / PREF. SF DE PAULA / 2018) De acordo com a NBR 15219, sobre a implantação
do plano de emergência contra incêndio, analisar a sentença abaixo:

O plano de emergência contra incêndio deve ser divulgado por meio de uma preleção e de um manual básico
que deve ser distribuído aos ocupantes da planta, de forma a garantir que todos tenham conhecimento dos
procedimentos a serem executados em caso de emergência (1ª parte). O plano de emergência contra
incêndio deve fazer parte dos treinamentos de formação, treinamentos periódicos e reuniões ordinárias dos
membros da brigada de incêndio, dos bombeiros profissionais civis, do grupo de apoio etc. (2ª parte).

A sentença está:

(A) Totalmente incorreta.

(B) Correta em sua 1ª parte.

(C) Correta em sua 2ª parte.

(D) Totalmente correta.

Comentários: vamos analisar cada uma das partes.


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A 1ª parte está correta. Em relação a divulgação do plano de emergência, vimos que “o plano de emergência
deve ser divulgado para toda a população fixa da planta, por meio de orientação (palestra, vídeo etc.) e de
um resumo impresso distribuído aos ocupantes da planta, de forma a garantir que todos tenham
conhecimento dos procedimentos básicos a serem executados em caso de emergência.

Os meios de divulgação do plano de emergência para a população fixa da planta são:


por meio de orientação (palestra, vídeo etc.) e de um resumo impresso distribuído aos
ocupantes da planta.

Os visitantes devem ser informados formalmente sobre o plano de emergência da planta, por meio de
panfletos, vídeos ou palestras.

os meios em que os visitantes serão informados do plano de emergência são: por meio
de panfletos, vídeos ou palestras.

Além de poder estar disponível em forma eletrônica, deve haver uma ou mais cópias impressas do plano
de emergência disponível para consulta em locais considerados estratégicos e acessíveis na planta.

A representação gráfica (desenhos e ilustração) contida no plano de emergência, com destaque para as
rotas de fuga e saídas de emergência, deve estar disponível na entrada principal e em locais estratégicos
de cada edificação, de forma a divulgar o plano e facilitar o seu entendimento.

Sobre a divulgação dos planos de emergência:

a) o plano de emergência é divulgado para a população fixa da planta por meio de


orientação (palestra, vídeo etc.) e de um resumo impresso distribuído;

b) os visitantes são informados formalmente sobre o plano de emergência da planta,


por meio de panfletos, vídeos ou palestras;

c) deve estar disponível na forma eletrônica e uma ou mais cópias impressas;

d) a representação gráfica (desenhos e ilustração) contida no plano de emergência


(rotas de fuga e saídas de emergência) deve estar disponível na entrada principal e em
locais estratégicos de cada edificação

A 2ª parte está correta. Vimos que “outro requisito importante para a implementação do plano de
emergência é a capacitação. A Norma dispõe que devem ser providenciados treinamentos específicos de
atendimentos de emergências aos integrantes da equipe de emergências da planta, de acordo com a ABNT
NBR 14276 e, quando aplicável, com a ABNT NBR 14608.
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Nos treinamentos de capacitação, treinamentos periódicos e reuniões ordinárias das equipes de


emergências da planta deve constar o plano de emergência.

Quando aplicável, os gestores da planta, em conjunto com os integrantes de liderança dos grupos de apoio
e das equipes de emergências, devem ser treinados em gerenciamento de emergências com o sistema de
comando de incidentes e exercícios práticos simulados de mesa, em cenários baseados nas hipóteses
acidentais estabelecidas no plano de emergência.”

Portanto, a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

07 (VUNESP / MPE-SP / 2016 / adaptada) Para que se obtenha a eficácia na proteção contra incêndios, em
conjunto com a prevenção e o treinamento para o combate, faz-se necessário desenvolver um Plano de
Emergência, em que

(A) deve considerar, entre outros, os seguintes aspectos: rotas de fuga, áreas de refúgio e acessibilidade para
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, mas não a localização de recursos externos como o SAMU
e o Corpo de Bombeiros.

(B) serão programados os exercícios simulados de abandono de área, com periodicidade bianual e com a
participação de toda a população fixa e amostra, previamente selecionada, da população flutuante.

(C) a revisão obrigatória ocorre a cada dois anos e sempre que houver alteração em algum dos parâmetros
utilizados em sua elaboração, contando com a supervisão de profissional legalmente habilitado.

(D) Para fins de elaboração e implementação do plano de emergência, considera-se emergência de


magnitude grave a hipótese acidental cujos efeitos podem extrapolar os limites físicos da área da planta,
requerendo o acionamento do plano de emergência, com a mobilização de todos os recursos humanos e
materiais disponíveis na planta, podendo envolver, se necessário, o acionamento de recursos externos.

(E) O profissional habilitado deve realizar uma auditoria interna do plano a cada 12 meses, preferencialmente
após da sua revisão.

Comentários: vamos analisar cada alternativa individualmente.

A alternativa A está incorreta. “deve considerar, entre outros, os seguintes aspectos: rotas de fuga, áreas de
refúgio e acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, mas não a (além da)
localização de recursos externos como o SAMU e o Corpo de Bombeiros”

Vimos que “a Norma estabelece alguns requisitos a serem considerados para a elaboração do plano de
emergência. O faz ao estabelecer que o plano de emergência deve considerar os seguintes aspectos, que
são muito importantes para fins de prova, então...

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a) tipo de ocupação, conforme estabelecido no Anexo A, por exemplo, residencial, comercial, industrial,
educacional etc.;
b) riscos específicos inerentes à ocupação;
c) construção, acabamento e revestimentos, por exemplo, alvenaria, concreto, metálico, madeira,
parede construída sem argamassa (drywall) ou outros métodos construtivos;
d) dimensões da área total construída e de cada uma das edificações, altura de cada edificação, número
de pavimentos, se há subsolos, garagens e outros detalhes, por exemplo, compartimentação vertical
e/ou horizontal;
e) população fixa e/ou flutuante e suas características, por exemplo, crianças, idosos, pessoas com
deficiência e/ou mobilidade reduzida, ou outras características;
f) característica de funcionamento, horários e turnos de trabalho, e os dias e horários fora do
expediente;
g) acessibilidade para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida;
h) rotas de fuga e áreas de refúgio;
i) recursos humanos integrantes da equipe de emergência, por exemplo, brigada de emergências,
bombeiros civis, grupos de apoio ou outros recursos humanos dedicados ao atendimento de
emergências;
j) recursos materiais, sistemas e equipamentos existentes, por exemplo, extintores de incêndio,
sistema de hidrantes, iluminação de emergência, escada para acesso à saída de emergência, portas
corta-fogo, saídas de emergência, chuveiros automáticos, sistema de detecção e alarme de incêndio,
sistema motogerador de incêndio ou outros sistemas e equipamentos;
k) localização e recursos externos, por exemplo, área urbana, área rural, características da vizinhança,
distâncias de outras edificações e/ou riscos, tempo de resposta médio do corpo de bombeiros, do
SAMU, defesa civil, policiais, remoção para os hospitais, existência de planos de auxílio mútuo ou
outros recursos dedicados para atendimento de emergências.”

A alternativa B está incorreta. Há dois erros centrais na afirmativa: (1) a periodicidade de realização dos
exercícios simulados de 12 meses e (2) deve ser feito com toda a população fixa da planta, não sendo
necessário envolver a população flutuante.

Vimos que “para que a população da planta esteja bem preparada quanto ao conteúdo do plano de
emergência e as medidas estabelecidas em casos emergenciais, a Norma dispõe que devem ser realizados
exercícios em cenários simulados para cada hipótese acidental identificada no plano de emergência da
planta.

Por exercício simulado, entenda exercício prático realizado periodicamente para manter a equipe de
emergência e os ocupantes das edificações em condições de enfrentar uma situação real de emergência.
Agora...

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Deve ser realizado pelo menos um exercício simulado completo a cada 12 meses,
podendo ser realizados exercícios simulados parciais divididos por setor, área,
edificação, processos etc., desde que, ao final do período de 12 meses, toda a planta
seja contemplada.

Após o simulado, deve ser realizada uma reunião para a avaliação crítica e de não conformidades, visando
posteriores recomendações de melhorias. Inclusive, destaque-se que na ata ou relatório da reunião devem
constar, não se limitando a estes, os itens a seguir, quando aplicáveis:

a) data e horário do evento;


b) comunicações;
c) tempos de resposta;
d) tempo total gasto no atendimento do cenário proposto;
e) tempo gasto no abandono;
f) tempo gasto e desempenho no atendimento de emergências;
g) atuação dos profissionais envolvidos;
h) comportamento da população da planta;
i) desempenho da participação de recursos particulares de emergências (brigada, bombeiro civil, PAM
ou RINEM e ambulâncias);
j) desempenho da participação dos serviços públicos de emergências (SAMU), corpos de bombeiros e
ambulâncias);
k) falhas e não conformidades de equipamentos;
l) falhas e não conformidades operacionais;
m) demais problemas levantados na avaliação e reunião;
n) recomendações de melhorias.

Deve ser avaliada a necessidade de informar previamente a população vizinha sobre o local do exercício
simulado.”

A alternativa C está incorreta. Como vimos “o plano de emergência deve ser revisado por profissional
habilitado sempre que:

a) ocorrer uma alteração significativa nos processos industriais, processos de serviços, de área ou
leiaute;
b) ocorrer aumento significativo (mais de 50%) do número de pessoas da planta (população fixa e
flutuante);
c) for constatada a possibilidade de melhoria do plano;
d) completar 24 meses da sua última revisão.

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Independentemente de qualquer ocorrência, o plano de emergência deve ser revisado


pelo menos, a cada 24 meses.

Qualquer alteração significativa nos processos industriais, processos de serviços, de área ou leiaute pode ser
efetuada sem consulta prévia e autorização por escrito do profissional habilitado, preferencialmente aquele
que elaborou o plano de emergência.

Quando ocorrerem alterações significativas nos processos industriais, processos de serviços, de área ou
leiaute, o profissional habilitado deve consultar os seguintes profissionais da planta ou evento, quando
houver:

a) profissional de segurança, saúde e meio ambiente;


b) grupos de apoio (técnico e permanente);
c) coordenador de emergências;
d) bombeiros civis; e
e) membros da CIPA.

Além disso, se o profissional habilitado considerar necessário ele pode consultar também pessoas, empresas
vizinhas ou comunidades.”

Agora, veja erro da alternativa: “a revisão obrigatória ocorre a cada dois anos e sempre que houver alteração
em algum dos parâmetros utilizados em sua elaboração, contando com a supervisão de profissional
legalmente habilitado”. Não há falar em supervisão de profissional habilitado, a própria revisão deve ser
efetuada por ele.

A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Vimos que, “de acordo com a NBR 15219, a
emergência deve ser classificada em níveis de magnitude, de acordo com o seu potencial de risco:

a) emergência de magnitude leve: hipótese acidental que pode ser controlada com recursos do próprio
local de trabalho, não havendo o acionamento do plano de emergência, mas devendo o fato ser
registrado;
b) emergência de magnitude média: hipótese acidental que pode ser controlada com recursos da
própria planta, em que os efeitos não extrapolam os limites físicos da área da planta e não afetam os
processos de rotina da planta, podendo haver o acionamento do plano de emergência; e
c) emergência de magnitude grave: hipótese acidental cujos efeitos podem extrapolar os limites físicos
da área da planta, requerendo o acionamento do plano de emergência, com a mobilização de todos
os recursos humanos e materiais disponíveis na planta, podendo envolver, se necessário, o
acionamento de recursos externos (corpo de bombeiros, defesa civil, ASMU, polícia, PAM etc.).

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Emergência de pode ser controlada com recursos não há o acionamento do plano de


magnitude LEVE do próprio local de trabalho emergência

Emergência de hipótese acidental que pode ser


pode haver o acionamento do plano
magnitude controlada com recursos da própria
de emergência
MÉDIA planta

Emergência de hipótese acidental cujos efeitos


requer o acionamento do plano de
magnitude podem extrapolar os limites físicos
emergência
GRAVE da área da planta

A alternativa E está incorreta. A respeito do processo de auditoria do plano, vimos que “(...) um profissional
habilitado deve realizar uma auditoria interna do plano a cada 12 meses, preferencialmente antes da sua
revisão. E o que deve ser avaliado nessa auditoria?

• se o plano está sendo cumprido em conformidade com a Norma em questão;


• se os riscos encontrados em análise foram eliminados, controlados ou reduzidos.

O profissional habilitado deve emitir um relatório da avaliação:

• descrevendo as evidências e constatações dos requisitos da Norma em questão que não estão sendo
atendidos;
• explicando as consequências previsíveis destas deficiências; e
• recomendando as medidas necessárias para alcançar a conformidade.”

08 (VUNESP / MPE-SP / 2016 / adaptada) Não é raro que, após um alarme de incêndio, o pânico instalado
cause mais acidentados que o fogo, propriamente dito. Por isso, o Plano de Emergência

(A) deve ser elaborado tendo como base as características comportamentais da população fixa, semifixa ou
flutuante que ocupa a edificação, de forma que aspectos psicológicos dos indivíduos não comprometam a
execução do Plano.

(B) implantado deverá considerar que os ocupantes da edificação possuem mobilidades diferentes, de
maneira que o primeiro alarme seja dirigido a idosos, gestantes e outros ocupantes que tenham a mobilidade
reduzida.

(C) São exemplos de hipóteses de emergência a serem considerados na elaboração do plano vazamento de
gases combustíveis, incêndio em qualquer área (procedimentos básicos de combate a incêndio), incêndio
em painéis elétricos, explosões em qualquer área e desmoronamentos e/ou colapso estruturais.

(D) Deve conter, entre outras informações o volume da reserva de água exclusiva para incêndio e tempo
estimado de autonomia e o volume espuma e/ou agentes umectantes.

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(E) Deve informar que se o local possuir mais de um pavimento, preferir o uso de elevador no caso de
emergência, para acelerar o processo de abandono e se a roupa pegar fogo, retirá-la imediatamente..

Comentários: vamos analisar cada uma das alternativas.

A alternativa A está incorreta. Quanta baboseira: população semifixa, aspectos comportamentais e


psicológicos, não tem nada disso! Como vimos, “A Norma estabelece alguns requisitos a serem considerados
para a elaboração do plano de emergência. O faz ao estabelecer que o plano de emergência deve considerar
os seguintes aspectos, que são muito importantes para fins de prova, então...

a) tipo de ocupação, conforme estabelecido no Anexo A, por exemplo, residencial, comercial, industrial,
educacional etc.;
b) riscos específicos inerentes à ocupação;
c) construção, acabamento e revestimentos, por exemplo, alvenaria, concreto, metálico, madeira,
parede construída sem argamassa (drywall) ou outros métodos construtivos;
d) dimensões da área total construída e de cada uma das edificações, altura de cada edificação, número
de pavimentos, se há subsolos, garagens e outros detalhes, por exemplo, compartimentação vertical
e/ou horizontal;
e) população fixa e/ou flutuante e suas características, por exemplo, crianças, idosos, pessoas com
deficiência e/ou mobilidade reduzida, ou outras características;
f) característica de funcionamento, horários e turnos de trabalho, e os dias e horários fora do
expediente;
g) acessibilidade para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida;
h) rotas de fuga e áreas de refúgio;
i) recursos humanos integrantes da equipe de emergência, por exemplo, brigada de emergências,
bombeiros civis, grupos de apoio ou outros recursos humanos dedicados ao atendimento de
emergências;
j) recursos materiais, sistemas e equipamentos existentes, por exemplo, extintores de incêndio,
sistema de hidrantes, iluminação de emergência, escada para acesso à saída de emergência, portas
corta-fogo, saídas de emergência, chuveiros automáticos, sistema de detecção e alarme de incêndio,
sistema motogerador de incêndio ou outros sistemas e equipamentos;
k) localização e recursos externos, por exemplo, área urbana, área rural, características da vizinhança,
distâncias de outras edificações e/ou riscos, tempo de resposta médio do corpo de bombeiros, do
SAMU, defesa civil, policiais, remoção para os hospitais, existência de planos de auxílio mútuo ou
outros recursos dedicados para atendimento de emergências.”

A alternativa B está incorreta. Obviamente que as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida devem
receber especial atenção quando da necessidade do abandono de área, mas não há falar que esses indivíduos
devem receber o “primeiro alarme”. Não há essa previsão na Norma, que estabelece apenas que “(...) o
coordenador de emergência ou líder de brigada deve determinar o início do abandono e priorizar:

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a) os locais afetados;
b) os pavimentos superiores a este;
c) os setores próximos; e
d) os locais de maior risco.”

A alternativa C está correta e é o gabarito da questão. Como vimos, “(...) , a Norma destaca que se
caracterizam como exemplos de hipóteses acidentais de emergência, porém não se limitando a estes, as
seguintes situações:

a) acidente com vítima em qualquer área (procedimentos básicos de primeiros socorros);


b) acidente com vítima em áreas energizadas;
c) acidente com vítima em altura e/ou espaços confinados;
d) acidente com vítima por produtos perigosos diversos;
e) vazamento ou derrame de produtos perigosos diversos;
f) vazamento de gases combustíveis;
g) incêndio em qualquer área (procedimentos básicos de combate a incêndio);
h) incêndio em painéis elétricos;
i) incêndio em veículos e equipamentos móveis;
j) explosões em qualquer área;
k) desastres naturais, por exemplo, descargas atmosféricas, ventos, inundações, deslizamento,
escorregamentos e abalos sísmicos;
l) desmoronamentos e/ou colapso estruturais
m) emergências decorrentes de ações intencionais de dano, por exemplo, atentados, crimes e/ou
sabotagens.”

A alternativa D está incorreta. “Deve conter, entre outras informações o volume da reserva de água exclusiva
para incêndio e tempo estimado de autonomia e o volume (autonomia de tempo para o combate com)
espuma e/ou agentes umectantes.”

Vimos, “(...) quando aplicável (ou seja, quando exigido para a organização), devem constar no plano de
emergência informações sobre os sistemas fixos de proteção e controle de incêndio, sendo:

a) volume da reserva de água exclusiva para incêndio e tempo estimado de autonomia;


b) volume da reserva de água alternativa, procedimentos para uso em proteção de incêndio e tempo
estimado de autonomia;
c) procedimentos para acionamento, teste e manutenções preventiva e corretiva das bombas de
incêndio;
d) tipo, características e volume da reserva de líquido gerador de espuma (LGE) e/ou de agentes
umectantes, quando aplicável;
e) autonomia de tempo para o combate com espuma e/ou agentes umectantes;
f) procedimentos para acionamento do sistema fixo de espuma e/ou agentes umectantes;
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g) procedimentos para acionamento do sistema fixo de extinção por gás dióxido de carbono (CO2) e/ou
agentes limpos, quando aplicável;
h) procedimento de não funcionamento do sistema de proteção contra incêndio.

A alternativa E está incorreta. Vimos que, “Se o local tiver mais de um pavimento, é recomendável:

a) não utilizar o elevador, salvo por orientação da brigada de emergência;


b) descer até o nível da rua e não subir, salvo por orientação da brigada de emergência;
c) ao utilizar as escadas, deparando-se com equipes de emergência, dar passagem pelo lado interno da
escada.

Além disso, em situações extremas deve-se:

a) evitar retirar roupas;


b) se pegar fogo em suas roupas, parar, deitar e rolar no chão até apagar;
c) antes de abrir uma porta, verificar se ela não está quente; se estiver quente, não abrir;
d) se ficar preso em algum ambiente, aproximar-se de aberturas externas e tentar de alguma maneira
informar a sua localização;
e) evitar subir para pavimentos mais altos; sempre que possível, descer os andares;
f) não saltar da edificação.”

09 (PROGEP FURG / FURG / 2017) Sobre o Plano de Emergência e de acordo com a NBR 15219/2005,
é INCORRETO afirmar que:

(A) Uma cópia do plano de emergência deve estar disponível para consulta em situações de emergência para
os profissionais qualificados em local de permanência humana constante;

(B) A representação gráfica contida no plano de emergência contra incêndio deve estar afixada na entrada
principal e em locais estratégicos de cada edificação;

(C) Devem ser realizados exercícios simulados de abandono de área com a participação de toda a população
somente para edificações de risco alto;

(D) What if, checklist, hazop, árvore de falhas e diagrama lógico de falhas são técnicas de análise de riscos
que podem ser utilizadas na elaboração do plano de emergência;

(E) O plano de emergência deve ser revisado por profissional habilitado no máximo a cada 12 meses.

Comentários: vamos analisar cada uma das alternativas.

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A alternativa A está incorreta. Não há falar em disponibilizar a cópia do plano de emergência somente para
“consulta em situações de emergência” e para os profissionais qualificados. A cópia deve estar disponível
para toda a população fixa da planta, recorde-se:

“O plano de emergência deve ser divulgado para toda a população fixa da planta, por meio de orientação
(palestra, vídeo etc.) e de um resumo impresso distribuído aos ocupantes da planta, de forma a garantir que
todos tenham conhecimento dos procedimentos básicos a serem executados em caso de emergência.

Os meios de divulgação do plano de emergência para a população fixa da planta são:


por meio de orientação (palestra, vídeo etc.) e de um resumo impresso distribuído aos
ocupantes da planta.

A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Como vimos “os visitantes devem ser informados
formalmente sobre o plano de emergência da planta, por meio de panfletos, vídeos ou palestras.

Os meios em que os visitantes serão informados do plano de emergência são: por meio
de panfletos, vídeos ou palestras.

Além de poder estar disponível em forma eletrônica, deve haver uma ou mais cópias impressas do plano
de emergência disponível para consulta em locais considerados estratégicos e acessíveis na planta.

A representação gráfica (desenhos e ilustração) contida no plano de emergência, com destaque para as
rotas de fuga e saídas de emergência, deve estar disponível na entrada principal e em locais estratégicos
de cada edificação, de forma a divulgar o plano e facilitar o seu entendimento.

Sobre a divulgação dos planos de emergência:

a) o plano de emergência é divulgado para a população fixa da planta por meio de


orientação (palestra, vídeo etc.) e de um resumo impresso distribuído;

b) os visitantes são informados formalmente sobre o plano de emergência da planta,


por meio de panfletos, vídeos ou palestras;

c) deve estar disponível na forma eletrônica e uma ou mais cópias impressas;

d) a representação gráfica (desenhos e ilustração) contida no plano de emergência


(rotas de fuga e saídas de emergência) deve estar disponível na entrada principal e em
locais estratégicos de cada edificação

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A alternativa C está incorreta. Não há falar em realização de exercícios simulados apenas em edificações de
alto risco. Todas as edificações obrigadas a implementar o plano de emergência devem fazê-los. Vale
recordar esse assunto.

Vimos que “para que a população da planta esteja bem preparada quanto ao conteúdo do plano de
emergência e as medidas estabelecidas em casos emergenciais, a Norma dispõe que devem ser realizados
exercícios em cenários simulados para cada hipótese acidental identificada no plano de emergência da
planta.

Por exercício simulado, entenda exercício prático realizado periodicamente para manter a equipe de
emergência e os ocupantes das edificações em condições de enfrentar uma situação real de emergência.
Agora...

Deve ser realizado pelo menos um exercício simulado completo a cada 12 meses,
podendo ser realizados exercícios simulados parciais divididos por setor, área,
edificação, processos etc., desde que, ao final do período de 12 meses, toda a planta
seja contemplada.

Após o simulado, deve ser realizada uma reunião para a avaliação crítica e de não conformidades, visando
posteriores recomendações de melhorias. Inclusive, destaque-se que na ata ou relatório da reunião devem
constar, não se limitando a estes, os itens a seguir, quando aplicáveis:

a) data e horário do evento;


b) comunicações;
c) tempos de resposta;
d) tempo total gasto no atendimento do cenário proposto;
e) tempo gasto no abandono;
f) tempo gasto e desempenho no atendimento de emergências;
g) atuação dos profissionais envolvidos;
h) comportamento da população da planta;
i) desempenho da participação de recursos particulares de emergências (brigada, bombeiro civil, PAM
ou RINEM e ambulâncias);
j) desempenho da participação dos serviços públicos de emergências (SAMU), corpos de bombeiros e
ambulâncias);
k) falhas e não conformidades de equipamentos;
l) falhas e não conformidades operacionais;
m) demais problemas levantados na avaliação e reunião;
n) recomendações de melhorias.

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Deve ser avaliada a necessidade de informar previamente a população vizinha sobre o local do exercício
simulado.”

10 (NC-UFPR / ITAIPU BINACIONAL - 2015 / adaptada) A respeito das definições que constam na NBR 15219
(Plano de emergência contra incêndios), é INCORRETO afirmar:

(A) grupo de apoio técnico é o grupo de pessoas composto por profissionais diretos ou terceiros, cuja função
na empresa está voltada às atividades de segurança, saúde e meio ambiente.

(B) Incidente é o evento que acontece de forma fortuita e/ou imprevisível, com o potencial de causar
interrupção, perda, emergência, crise, desastre ou catástrofe.

(C) Profissional habilitado é a pessoa previamente qualificada e com registro no conselho de classe
competente.

(D) população fixa é aquela que permanece regularmente na planta, considerando-se os turnos de trabalho
e a natureza da ocupação, bem como os terceiros nestas condições.

(E) Terceiros são o pessoal integrante de uma empresa prestadora de serviço na planta

Comentários: vamos analisar cada alternativa, relembrando as definições que vimos em aula, lembrando
que muitas delas estão em notas de rodapé:

A alternativa A está incorreta e é o gabarito da questão. Esta é, na verdade, a definição de grupo de apoio
permanente.

A alternativa B está correta. Esta é a definição de incidente.

A alternativa C está correta. Esta é a definição de profissional habilitado.

A alternativa D está correta. Esta é a definição de população fixa.

A alternativa E está correta. Esta é a definição de terceiros.

11 (NC UFPR / ITAIPU / 2015) Assinale a alternativa que apresenta a classificação correta de risco, segundo
a NBR 15.219.

(A) Risco muito alto: planta com carga de incêndio acima de 1500 MJ/m².

(B) Risco alto: planta com carga de incêndio acima de 1200 MJ/m².

(C) Risco médio: planta com carga de incêndio entre 250 e 1200 MJ/m².

(D) Risco baixo: planta com carga de incêndio de até 250 MJ/m².

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(E) Risco muito baixo: planta com carga de incêndio abaixo de 125 MJ/m².

Comentários: esse é um conhecimentos sobre a NBR 15129 mais explorados pelas bancas, você precisa
decorar o Quadro a seguir.

Classificação das edificações e áreas de risco quanto à carga de incêndio


Risco Carga de incêndio (MJ/m2)
Baixo Menor que 300
Médio Entre 300 e 1200
Alto Maior que 1200

Nesse caso, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão.

12 (FGV / COMPESA / 2014) No curso de brigadistas de incêndio, o funcionário recebe a orientação de


como é importante evitar que pessoas não autorizadas tenham acesso ao local onde ocorre o incêndio. De
acordo com a NBR 15.219 o procedimento básico de emergência contra incêndio, que está sendo abordado
nesta orientação, é

(A) alerta.

(B) primeiros socorros.

(C) abandono de área.

(D) isolamento da área.

(E) combate ao incêndio.

Comentários: vimos que “(...) a área da ocorrência deve ser isolada fisicamente, de modo a garantir a
segurança dos trabalhos de emergências e evitar que pessoas não autorizadas entrem no local.”

Logo, trata-se do isolamento de área, pelo que a alternativa D está correta e é o gabarito da questão.

13 (VUNESP / TJ-PA / 2014) Entre os procedimentos adequados, contemplados em um Plano de Abandono


de edifício em chamas, tem-se que

(A) na impossibilidade de sair de onde está, o ocupante deverá abrir janelas apenas em sua parte superior,
pois a fumaça quente tende a elevar-se e sair pelas aberturas da parte de cima do compartimento.

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(B) ao ficar retido em meio à fumaça, o ocupante deverá respirar pelo nariz, em rápidas inalações, usando
um lenço molhado como máscara improvisada, e rastejar para a saída, pois a fumaça, menos densa que o ar,
tende a subir.

(C) deve-se usar o elevador o mais rápido possível, pois ele pode ser paralisado por eventual corte de energia
e, caso isso ocorra, o poço do elevador pode ser tomado por fumaça e dificultar a evacuação.

(D) na existência de pânico, cada ocupante deve procurar pela rota de fuga deixando abertas todas as portas
que encontrar pelo caminho, facilitando a ventilação para os demais ocupantes em condição de risco.

(E) na ocorrência de um incêndio no escritório ou apartamento de um edifício, não é recomendável a fuga


imediata, sendo necessário avaliar a situação e a disponibilidade de unidades portáteis de extinção nas
proximidades.

Comentários: não é uma questão diretamente ligada a NBR 15219, mas vale a pena comentá-la pois traz
conhecimento gerais básicos sobre o tema.

A alternativa A está incorreta. De fato, a no início do incêndio a fumaça tende a deixar o recinto pela parte
superior, mas com o desenvolvimento do incêndio e a tomada do local por grande volume de fumaça ela
começa a deixar o local pelas demais aberturas, inclusive na parte inferior do recinto, por isso, deve-se deixar
todas as a saídas abertas.

A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. De fato, “ao ficar retido em meio à fumaça, o ocupante
deverá respirar pelo nariz, em rápidas inalações, usando um lenço molhado como máscara improvisada, e
rastejar para a saída, pois a fumaça, menos densa que o ar, tende a subir.” é um conjunto de procedimentos
adequados em caso de incêndio.

A alternativa C está incorreta. Em relação as recomendações para abandono de área, vimos que “se o local
tiver mais de um pavimento, é recomendável:

a) não utilizar o elevador, salvo por orientação da brigada de emergência;


b) descer até o nível da rua e não subir, salvo por orientação da brigada de emergência;
c) ao utilizar as escadas, deparando-se com equipes de emergência, dar passagem pelo lado interno da
escada.”

A alternativa C está incorreta. Deixar as portas abertas vai de encontro as recomendações de abandono,
recorde-se:

“Para os casos de abandono de área ou edificação, devem ser previamente divulgadas ao menos as
seguintes instruções:

a) acatar as orientações dos brigadistas;


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b) manter a calma;
c) caminhar em ordem, sem atropelos;
d) permanecer em silêncio;
e) havendo pessoas em pânico, se possível, acalmá-las e avisar a um brigadista;
f) não voltar para apanhar objetos;
g) ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas sem trancá-las;
h) não se afastar das outras pessoas e não parar nos andares;
i) levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho;
j) ao sentir cheiro de gás, não acender ou apagar luzes;
k) deixar a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros e do pessoal do socorro médico;
l) encaminhar-se ao ponto de encontro e aguardar novas instruções.

A Norma prevê que sejam previstos um ou mais pontos de encontro (local seguro e
protegido dos efeitos da ocorrência) dos brigadistas para distribuição das tarefas.

A alternativa E está incorreta. Não mesmo, o recomendado nesse caso é a fuga imediata, pois, geralmente
esses locais não possuem brigada de incêndio e emergência.

14 (VUNESP / TJ-PA / 2014 / adaptada) A respeito do Plano de Emergência na área de prevenção e combate
a incêndios, é correto afirmar:

(A) usualmente, é composto por duas grandes e distintas fases, que são o levantamento de riscos com
proposição de medidas preventivas e a instalação de equipamentos de alarme com a formação da equipe de
abandono de áreas perigosas.

(B) na ocorrência de incêndio, a população deverá manter abertas todas as portas e janelas,
independentemente de haver ou não chamas em cada compartimento, de maneira que haja ventilação para
a fase de evacuação dos ocupantes da edificação.

(C) a ausência de detecção e alarme em alguns dos pavimentos da edificação implica a preparação de um
determinado número de ocupantes em técnicas de controle de pânico e de coordenação de evacuação em
condições de risco.

(D) ele deve conter, entre outros aspectos: procedimentos para cada integrante da equipe de emergência,
após o acionamento dos alarmes; procedimentos básicos de emergências; procedimentos específicos para
cada hipótese acidental da planta e procedimentos para abandono de áreas de toda a população fixa e
flutuante.

(E) Entende-se por plano de emergência o documento que formaliza e descreve o conjunto de ações e
medidas a serem adotadas no caso de uma situação crítica (acidente ou incidente), visando proteger a vida
e o patrimônio, não tendo em vista a redução dos danos ao meio ambiente.
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Comentários: vamos analisar cada uma das alternativas.

A alternativa A está incorreta. Não há falar “em apenas nessas duas fases”, há várias outras questões a
considerar: classificar os riscos, prever cenários, formar a brigada tanto para abandono como para prestação
de primeiros socorros, realização de exercícios simulados, capacitação etc.

A alternativa B está incorreta. Nada disso! Portas e janelas devem ser fechadas ao abandonar a área (mas
não podem ser trancadas), seja para reduzir o fornecimento de oxigênio e retardar o fogo, seja para que
ninguém volte ao local. Vale recordar as instruções para abandono de área.

“Para os casos de abandono de área ou edificação, devem ser previamente divulgadas ao menos as
seguintes instruções:

a) acatar as orientações dos brigadistas;


b) manter a calma;
c) caminhar em ordem, sem atropelos;
d) permanecer em silêncio;
e) havendo pessoas em pânico, se possível, acalmá-las e avisar a um brigadista;
f) não voltar para apanhar objetos;
g) ao sair de um lugar, fechar as portas e janelas sem trancá-las;
h) não se afastar das outras pessoas e não parar nos andares;
i) levar consigo os visitantes que estiverem em seu local de trabalho;
j) ao sentir cheiro de gás, não acender ou apagar luzes;
k) deixar a rua e as entradas livres para a ação dos bombeiros e do pessoal do socorro médico;
l) encaminhar-se ao ponto de encontro e aguardar novas instruções.”

A alternativa C está incorreta. Invenção da banca! Não há essa previsão na Norma, até porque, em muitas
edificações em que o Plano deve ser implementado não há obrigatoriedade de sistemas de detecção, às
vezes, somente de alarme.

A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Vimos que “existe uma série de
informações/requisitos que que devem constar do plano de emergência, tais sejam:

a) o organograma da equipe de emergências, incluindo o organograma da brigada de emergências;


b) o detalhamento das atribuições dos principais integrantes da equipe de emergência, por exemplo,
coordenador de emergências, chefe de brigada, líder de brigada, líder de abandono, integrantes do
grupo de apoio permanente, integrantes do grupo de apoio técnico, bombeiro civil e recursos
externos;
c) os procedimentos de comunicações internas e externas para o atendimento de emergências da
planta;

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OBS.: As informações que podem sofrer alterações em qualquer tempo em intervalo


inferior à revisão do plano, por exemplo, listas de chamada, nomes, cargos e funções de
pessoas, telefones de contatos, internos e externos, listagem com descritivos e
quantidades de recursos materiais et., podem ser incluídas em forma de anexos ao plano
de emergência.

d) cronograma das verificações periódicas de alarmes e comunicações, quando for aplicável;


e) procedimentos para cada integrante da equipe de emergência, após o acionamento dos alarmes;
f) procedimentos básicos de emergências;
g) procedimentos específicos para cada hipótese acidental da planta;
h) pelo menos um modelo de registro de ocorrência, contendo no mínimo os dados de acordo com a
ABNT NBR 1402317. Este registro deve ser preenchido em todas as ocorrências de emergências
atendidas e com todos os exercícios simulados de emergências realizados na planta;
i) procedimentos para abandono de áreas de toda a população fixa e flutuante, considerando ainda os
procedimentos específicos para aas pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
j) quando aplicável, procedimentos de gerenciamento de emergências com sistemas de comando de
incidentes (SCI), quando houver hipóteses acidentais de magnitude grave, com necessidade de
recursos externos e integração entre os órgãos públicos e as equipes de atendimento de emergências
da planta.”

A alternativa E está incorreta. A respeito da definição do termo, vale recordar:

Emergência: situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ou ao meio ambiente,
ou ao patrimônio, com potencial de gerar dano contínuo e que obriga a uma imediata
intervenção.
Plano de emergência: documento que formaliza e descreve o conjunto de ações e medidas
a serem adotadas no caso de uma situação crítica (acidente ou incidente), visando proteger
a vida e o patrimônio, bem como reduzir as consequências sociais e os danos ao meio
ambiente.

15 (VUNESP / COREN-SP / 2013) Em um Plano de Emergência para Incêndios, estabelecem-se, na prática,


alguns procedimentos distintos em seu desenvolvimento. Assim,

(A) no abandono da edificação, é competência da Brigada de Incêndio garantir o trânsito nas rotas de fuga,
além de zelar pela ordem na utilização dos elevadores e na ocupação dos nichos de sobrevivência.

(B) identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa pode, pelos meios de comunicação disponíveis
ou sistema de alarme, alertar os ocupantes, os brigadistas, os bombeiros profissionais civis e o apoio externo.

17
Norma Brasileira que dispõe sobre registro de atividades de bombeiros.
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(C) conforme orienta o Corpo de Bombeiros de São Paulo, devem ser realizadas reuniões periódicas com o
coordenador da brigada de incêndio, um representante da CIPA (se houver) e um representante da
população flutuante, com registro em ata e envio às áreas competentes para as providências pertinentes.

(D) a capacitação dos integrantes da Brigada deverá contemplar a possibilidade de falha no sistema de
detecção e alarme da edificação, bem como capacitá-los a tomar as medidas necessárias à superação da
falha.

(E) observam-se algumas ações de emergência entre as atribuições da Brigada de Incêndio, sendo as mais
relevantes o combate ao princípio de incêndio, o corte de energia, a inspeção geral das rotas de fuga e dos
equipamentos de combate a incêndio, sejam estacionários ou portáteis.

Comentários: vamos analisar cada uma das alternativas.

A alternativa A está incorreta. De fato, o trânsito de pessoas na rota de fuga deve ser dirigido pelos
brigadistas, mas não há falar em controle de fluxo no elevador, visto que o uso deste deve ser evitado,
recorde-se:

“Se o local tiver mais de um pavimento, é recomendável:

a) não utilizar o elevador, salvo por orientação da brigada de emergência;


b) descer até o nível da rua e não subir, salvo por orientação da brigada de emergência;
c) ao utilizar as escadas, deparando-se com equipes de emergência, dar passagem pelo lado interno da
escada.”

A alternativa B está correta e é o gabarito da questão. Vimos que “(...) assim que é identificada uma
emergência, qualquer pessoa pode, pelos meios de comunicação disponíveis ou alarmes, alertar os
ocupantes, os brigadistas, os bombeiros civis e o apoio externo. Este alerta pode ser executado
automaticamente em plantas que possuam sistema de detecção e alarme de incêndio.”

A alternativa C está incorreta. Isso não está previsto diretamente na NBR 15219, mas a alternativa pode ser
resolvida com base nela, veja:

“conforme orienta o Corpo de Bombeiros de São Paulo, devem ser realizadas reuniões periódicas com o
coordenador da brigada de incêndio, um representante da CIPA (se houver) e um representante da
população flutuante, com registro em ata e envio às áreas competentes para as providências pertinentes”

Não há falar em participação de “representante da população flutuante”, pois não se pode definir uma
representação para essa população.

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A alternativa D está incorreta. “a capacitação dos integrantes da Brigada deverá contemplar a possibilidade
de falha no sistema de detecção e alarme da edificação, bem como capacitá-los a tomar as medidas
necessárias à superação da falha”

Isso é lógico! Brigadista de incêndio não é profissional de manutenção de sistemas de detecção e alarme de
incêndio.

A alternativa E está incorreta. “observam-se algumas ações de emergência entre as atribuições da Brigada
de Incêndio, sendo as mais relevantes o combate ao princípio de incêndio, o corte de energia, a inspeção
geral das rotas de fuga e dos equipamentos de combate a incêndio, sejam estacionários ou portáteis.”

A brigada de incêndio e emergência, através de seu líder, apenas solicita o corte de energia. Isso, pois, em
algumas situações o corte de energia exige manobras técnicas que somente são executadas por profissionais
da área elétrica. Vele recordar:

“De acordo com a NBR 14276, na brigada de emergência o líder da brigada de emergência18 é:

Líder da brigada de emergência: é o responsável técnico pela execução dos procedimentos


de atendimento no local da emergência, que deve ter o conhecimento das técnicas e dos
recursos disponíveis na planta e dos recursos externos de apoio.

Além disso, o líder da brigada de emergência deve:

a) conhecer os procedimentos descritos no plano de emergência da planta;


b) avaliar a segurança no local da emergência e solicitar o corte de energias, caso necessário;
c) providenciar as comunicações conforme o nível de emergência estabelecido no plano de emergência;
d) orientar e comandar a brigada de emergência no local da emergência;
e) ordenar a alocação e o uso de recursos internos;
f) ordenar os procedimentos e as táticas a serem utilizados para o controle de emergências;
g) ordenar a interrupção da operação de atendimento da emergência, quando da existência de riscos
da integridade física dos brigadistas;
h) manter atualizadas as escalas das equipes de brigada de emergência.”

18
Líder de brigada de emergência: integrante da brigada de emergência, responsável pela
coordenação e execução das ações de emergência de um determinado setor ou compartimento ou
pavimento da planta (ABNT NBR 14276).
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16 (COPEVE-UFAL / ALGÁS / 2012) O Plano de emergência contra incêndio deve ser elaborado por escrito
por profissional habilitado levando-se em conta os seguintes aspectos:

(A) localização, construção, quantidade de pavimentos, população, característica de funcionamento, pessoas


portadoras de deficiências, recursos humanos e materiais, outros riscos específicos inerentes à atividade.

(B) localização, construção, ocupação, população, característica de funcionamento, recursos humanos e


materiais, outros riscos específicos inerentes à atividade.

(C) localização, construção, ocupação, população, característica de funcionamento, pessoas portadoras de


deficiências, outros riscos específicos inerentes à atividade.

(D) construção, ocupação, população, característica de funcionamento, pessoas portadoras de deficiências,


recursos humanos e materiais, outros riscos específicos inerente à atividade.

(E) localização, construção, ocupação, população, característica de funcionamento, pessoas portadoras de


deficiências, recursos humanos e materiais, outros riscos específicos inerente à atividade.

Comentários: mais uma questão cobrando conhecimento a respeito dos aspectos a serem considerados na
elaboração de planos de emergência.

Vimos que “de acordo com a NBR 15219, o plano de emergência deve ser elaborado formalmente por uma
equipe multidisciplinar e liderado por um ou mais profissionais especializados.

Por equipe multidisciplinar entenda a equipe formada por representantes das áreas envolvidas e/ou
afetadas, saúde e segurança do trabalho, manutenção e demais áreas pertinentes, designados pelo
responsável pelo plano de emergência da planta19.

A Norma estabelece alguns requisitos a serem considerados para a elaboração do plano de emergência. O
faz ao estabelecer que o plano de emergência deve considerar os seguintes aspectos, que são muito
importantes para fins de prova, então...

a) tipo de ocupação, conforme estabelecido no Anexo A, por exemplo, residencial, comercial, industrial,
educacional etc.;
b) riscos específicos inerentes à ocupação;
c) construção, acabamento e revestimentos, por exemplo, alvenaria, concreto, metálico, madeira,
parede construída sem argamassa (drywall) ou outros métodos construtivos;

19
Planta: local onde estão situadas uma ou mais edificações ou área a ser utilizada para um determinado
evento ou ocupação.
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d) dimensões da área total construída e de cada uma das edificações, altura de cada edificação, número
de pavimentos, se há subsolos, garagens e outros detalhes, por exemplo, compartimentação vertical
e/ou horizontal;
e) população fixa e/ou flutuante e suas características, por exemplo, crianças, idosos, pessoas com
deficiência e/ou mobilidade reduzida, ou outras características;
f) característica de funcionamento, horários e turnos de trabalho, e os dias e horários fora do
expediente;
g) acessibilidade para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida;
h) rotas de fuga e áreas de refúgio;
i) recursos humanos integrantes da equipe de emergência, por exemplo, brigada de emergências,
bombeiros civis, grupos de apoio ou outros recursos humanos dedicados ao atendimento de
emergências;
j) recursos materiais, sistemas e equipamentos existentes, por exemplo, extintores de incêndio,
sistema de hidrantes, iluminação de emergência, escada para acesso à saída de emergência, portas
corta-fogo, saídas de emergência, chuveiros automáticos, sistema de detecção e alarme de incêndio,
sistema motogerador de incêndio ou outros sistemas e equipamentos;
k) localização e recursos externos, por exemplo, área urbana, área rural, características da vizinhança,
distâncias de outras edificações e/ou riscos, tempo de resposta médio do corpo de bombeiros, do
SAMU, defesa civil, policiais, remoção para os hospitais, existência de planos de auxílio mútuo ou
outros recursos dedicados para atendimento de emergências."

Veja que a Norma não considera com aspecto a presença ou não de “pessoas portadoras de deficiência” mas
sai os aspectos de “acessibilidade para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida”, o que torna as
alternativas A, C, D e E incorretas.

Logo, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão.

17 (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2012 / adaptada) A NBR 15219 (Plano de emergência contra incêndio –
Requisitos) considera que

(A) a população que permanece regularmente na planta, considerando-se os turnos de trabalho e a natureza
da ocupação, é flutuante.

(B) a planta com carga de incêndio até 600 MJ/m2 apresenta risco baixo; a planta com carga de incêndio
entre 600 e 2000 MJ/m2, risco médio, e a planta com carga de incêndio acima de 2.000 MJ/m2, risco alto.

(C) o plano de emergência contra incêndio deve ser referendado por escrito pelo Corpo de Bombeiros da
localidade.

(D) o profissional que seja previamente qualificado e com registro no conselho de classe competente é
considerado habilitado.

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(E) os exercícios simulados completos devem ser realizados a cada 6 meses, podendo ser realizados
exercícios simulados parciais divididos por setor, área, edificação, processos etc., desde que, ao final do
período de 6 meses, toda a planta seja contemplada.

Comentários: vamos analisar cada uma das alternativas.

A alternativa A está incorreta. Essa definição é a de população fixa.

A alternativa B está incorreta. Como vimos em aula:

Classificação das edificações e áreas de risco quanto à carga de incêndio


Risco Carga de incêndio (MJ/m2)
Baixo Menor que 300
Médio Entre 300 e 1200
Alto Maior que 1200

A alternativa C está incorreta. A Norma estabelece que o corpo de bombeiros deve ser considerado na
elaboração do plano de emergência, mas não menciona que deve ser referendado por escrito pelo corpo de
bombeiros.

A alternativa D está correta e é o gabarito da questão. Essa é exatamente a definição de profissional


habilitado.

A alternativa E está incorreta. Vimos que, “para que a população da planta esteja bem preparada quanto ao
conteúdo do plano de emergência e as medidas estabelecidas em casos emergenciais, a Norma dispõe que
devem ser realizados exercícios em cenários simulados para cada hipótese acidental identificada no plano
de emergência da planta.

Por exercício simulado, entenda exercício prático realizado periodicamente para manter a equipe de
emergência e os ocupantes das edificações em condições de enfrentar uma situação real de emergência.
Agora...

Deve ser realizado pelo menos um exercício simulado completo a cada 12 meses,
podendo ser realizados exercícios simulados parciais divididos por setor, área,
edificação, processos etc., desde que, ao final do período de 12 meses, toda a planta
seja contemplada.

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18 (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011 / adaptada) Os procedimentos básicos de emergência contra


incêndio, apresentados abaixo, estão relacionados a uma ordem lógica e devem ser executados conforme
a disponibilidade do pessoal, com prioridade ao atendimento à vítima.

1 - Apoio externo

2 - Controle da emergência

3 – Alerta

4 - Eliminar ou reduzir os riscos

5 - Análise da situação

6 - Comunicação interna e externa

7 - Abandono de área

8 - Isolamento de área

9 - Abandono de comunidades

A ordem correta de realização desses procedimentos é

(A) 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 7, 9

(B) 3, 5, 6, 1, 8, 7, 9, 4, 2

(C) 3, 5, 1, 2, 4, 6, 7, 8, 9

(D) 4, 5, 2, 3, 1, 6, 7, 9, 8

(E) 5, 3, 2, 1, 7, 6, 9, 8, 4

Comentários: como vimos em aula, no tópico de Procedimentos básicos de atendimento de emergência, a


ordem para os procedimentos é:

1 Alerta

2 Análise da situação

3 Comunicação interna e externa

4 Apoio externo
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5 Isolamento de área

6 Abandono de área

7 Abandono de comunidades

8 Eliminar ou reduzir os riscos

9 Controle da emergência

Portanto, a alternativa B está correta e é o gabarito da questão.

19 (CESGRANRIO / PETROBRÁS / 2011 / adaptada) Com relação a Planos de Emergência Contra Incêndio -
Requisitos (NBR 15219), analise as definições abaixo.

I - Emergência: situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ao meio ambiente e ao patrimônio,
gerando um dano continuado que obriga à imediata intervenção operacional.

II - Ponto de encontro: local destinado ao encontro de pessoas para dar início às ações de controle de
emergência.

III - Risco baixo: planta com carga de incêndio até 300 MJ/m2.

IV - Grupo de apoio permanente (GAP): grupo de pessoas composto por profissionais diretos ou terceiros,
cuja função na empresa está voltada às atividades de segurança, saúde e meio ambiente.

V - Profissional Habilitado: técnico de segurança do trabalho com formação em prevenção e combate a


incêndio, desenvolvida com carga horária mínima de 40 horas.

Estão corretas APENAS as definições

(A) I e II (B) I e IV (C) I, III e IV (D) II, III e V (E) I, II, III e V

Comentários: vamos analisar cada assertiva, com base no que vimos na aula:

O item I está correto. Como vimos em aula, a definição de emergência é essa:

Emergência: situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ou ao meio ambiente,
ou ao patrimônio, com potencial de gerar dano contínuo e que obriga a uma imediata
intervenção.
Plano de emergência: documento que formaliza e descreve o conjunto de ações e medidas
a serem adotadas no caso de uma situação crítica (acidente ou incidente), visando proteger

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a vida e o patrimônio, bem como reduzir as consequências sociais e os danos ao meio


ambiente.

O item II está incorreto. No caso, o item está tratando do ponto de encontro de abandono de área, que é
definido pela Norma da seguinte forma, como vimos em aula:

Ponto de encontro de abandono de área: local onde estão situadas uma ou mais edificações ou área a ser
utilizada para um determinado evento ou ocupação.

O item III está correto.

Classificação das edificações e áreas de risco quanto à carga de incêndio


Risco Carga de incêndio (MJ/m2)
Baixo Menor que 300
Médio Entre 300 e 1200
Alto Maior que 1200

O item IV está correto. Essa é a definição de grupo de apoio permanente.

O item V está incorreto. A definição de profissional habilitado não é essa. Vamos relembrar:

“Profissional habilitado: pessoa previamente qualificada e com registro no conselho de classe competente.”

Nesse caso, os itens I, III e IV estão corretos. Portanto, a alternativa C está correta e é o gabarito da questão.

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