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N-2910
N-2910
Procedimento
Cópias dos registros das “não conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 16 CONTEC - Subcomissão Autora.
Segurança Industrial As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho (GT), formados por
especialistas do Sistema Petrobras, comentadas e votadas pelas unidades do Sistema Petrobras e
aprovadas pelas Subcomissões Autoras (SC). A Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão
em qualquer tempo pela SC e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou
cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma
Técnica PETROBRAS N-1.
Sumário
1 Escopo ..................................................................................................................................................3
2 Referências Normativas .......................................................................................................................3
3 Termos e Definições .............................................................................................................................4
4 Requisitos Gerais .................................................................................................................................5
4.1 Acessos por Escadas Fixas ....................................................................................................5
4.2 Utilização de Escadas Portáteis ..............................................................................................6
4.3 Planejamento das Atividades em Altura .................................................................................6
5 Condições Especificas .........................................................................................................................8
5.1 Acesso por Cordas (Alpinismo Industrial) ...............................................................................8
5.2 Equipamentos para Elevação de Pessoas .............................................................................9
5.3 Andaime ..................................................................................................................................9
5.4 Sistema de Proteção Contra Queda .......................................................................................9
5.5 Materiais e Ferramentas ...................................................................................................... 11
6 Capacitação, Treinamento e Certificação ......................................................................................... 11
7 Emergência e Salvamento ................................................................................................................ 11
Tabela
Figura
2
-PÚBLICA-
1 Escopo
1.2 A aplicação desta Norma para as empresas da PETROBRAS e suas participações societárias
sediadas no exterior deve ter como princípio o respeito à legislação local, assim como aos demais
requisitos aplicáveis. Fica estabelecido que todas as demais legislações ou referências brasileiras
existentes e destacadas nesta Norma podem servir como insumo ao seu processo de adaptação.
1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Norma. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.
ABNT NBR 15595 - Acesso por Corda - Procedimento para Aplicação do Método;
ABNT NBR 15986 - Cordas de Alma e Capa de Baixo Coeficiente de Alongamento para
Acesso por Cordas - Requisitos e Métodos de Ensaio;
ABNT NBR 16308-1 - Escadas Portáteis - Parte 1: Termos, tipos e dimensões funcionais;
ABNT NBR 16308-3 - Escadas Portáteis - Parte 3: Instruções para o usuário e marcações;
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-PÚBLICA-
ABNT NBR 16710-1 - Resgate técnico industrial em altura e/ou em espaço confinado -
Parte 1: Requisitos para a qualificação do profissional;
3 Termos e Definições
Para os efeitos deste documento aplicam-se as definições da ABNT NBR 16325-1 e os seguintes
termos e definições.
3.1
cesta aérea
equipamento veicular destinado à elevação de pessoas para execução de trabalho em altura, dotado
de braço móvel, articulado, telescópico ou misto, com caçamba ou plataforma, com ou sem
isolamento elétrico, podendo, desde que projetado para este fim, também elevar material por meio de
guincho e de lança complementar (JIB), respeitadas as especificações do fabricante
3.2
cesto acoplado
caçamba ou plataforma acoplada a um guindaste veicular para elevação de pessoas e execução de
trabalho em altura, com ou sem isolamento elétrico, podendo também elevar material de apoio
indispensável para realização do serviço
3.3
cesto suspenso
conjunto formado pelo sistema de suspensão e a caçamba ou plataforma suspensa por equipamento
de guindar que atenda os requisitos de segurança deste anexo, para utilização em trabalhos em
altura
3.4
piso de referência
superfície imediatamente abaixo da área de trabalho
3.5
ponto de ancoragem
ponto destinado a suportar carga de pessoas para a conexão de dispositivos de segurança, tais como
cordas, cabos de aço, trava-queda e talabartes
3.6
ponto de ancoragem temporário
aquele que foi avaliado e selecionado para ser utilizado de forma temporária para suportar carga de
pessoas durante determinado serviço
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-PÚBLICA-
3.7
Profissional Legalmente Habilitado - PLH
trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe
3.8
Sistema de Proteção contra Quedas - SPQ
sistema destinado a eliminar o risco de queda dos trabalhadores ou a minimizar as consequências da
queda. O SPQ deve considerar a utilização de:
a) Sistema de Proteção Coletiva contra Quedas – SPCQ (exemplo: guarda corpo) como
medida prioritária;
b) Sistema de Proteção Individual contra Quedas – SPIQ (sistema de ancoragem, elemento
de ligação, cinturão de segurança)
3.9
sistema de retenção de queda
SPQ que não evita a queda, mas a interrompe depois de iniciada, reduzindo as suas consequências
3.10
Zona Livre de Queda - ZLQ
região compreendida entre o ponto de ancoragem e o obstáculo inferior mais próximo contra o qual o
trabalhador possa colidir em caso de queda, tal como o nível do chão ou o piso inferior. A ZLQ é
informada no pictograma do absorvedor de energia e representa a pior situação de queda, ou seja
fator de queda 2
4 Requisitos Gerais
O SPIQ, quando utilizado, deve ser composto de cinturão de segurança tipo paraquedista
(Equipamento de Proteção Individual - EPI), elemento de ligação, sistema de ancoragem e ser
selecionado devendo atender as orientações da ABNT NBR 16489.
4.1.1 Nas instalações onde praticável priorizar a montagem de escadas convencionais (degraus com
espelhos) com guarda corpo.
4.1.2 As escadas fixas verticais tipo marinheiro com altura a partir de 3,5 m para acesso a patamar
de trabalho protegido por guarda corpo, devem dispor de um dos seguinte sistemas de proteção:
a) Sistema de Proteção Individual contra Quedas (SPIQ) conforme ABNT NBR 16489
(combinação de cinturão de segurança e sistema de ancoragem) ou;
b) Sistema de Proteção Coletiva contra Quedas (SPCQ) (gaiola de proteção).
NOTA 1 Para alturas entre 2,0 e 3,5 m deve ser realizada uma análise de riscos para definir as
medidas de proteção.
NOTA 2 Nos acessos operacionais rotineiros, conforme ISO 14122-4, não é recomendada a
combinação de SPIQ com gaiola de proteção. Entretanto para condições especificas deve
ser avaliada sua utilização combinada em função da altura, das condições de ambiente e
tipo de atividade.
NOTA 3 Nas condições em que o trabalhador utilize a escada tipo marinheiro com gaiola para
realização de trabalho (não somente acesso) posicionado na mesma, o SPIQ deve ser
aplicado no momento da realização da atividade.
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4.1.2 Nas condições em que o patamar de trabalho ou a atividade exponha o trabalhador ao risco de
queda, o mesmo já deve acessar portando o SPIQ.
4.2.1 Os trabalhos em altura ou acessos com utilização de escadas portáteis devem ser planejados
ou possuir procedimento de utilização das escadas. Em ambos os casos deve ser realizada análise
de risco.
4.2.3 Para utilizar escadas portáteis, deve ser observada a sua capacidade de carga e inclinação
conforme instruções do fabricante. Os pontos de apoio devem ser escolhidos de modo a evitar
escorregamento, devendo ser fixadas se necessário.
4.2.4 A fixação ou apoio das escadas portáteis não dispensa a utilização do SPIQ quando a análise
de risco indicar a sua utilização.
4.2.5 Não é permitida a utilização escadas portáteis (como por exemplo: escada de mão, escada de
abrir), de qualquer altura, sem fixação da escada e sem uso de SPIQ, nas seguintes situações de
trabalho:
4.3.1 Na etapa de planejamento do trabalho em altura devem ser atendidos os seguintes requisitos:
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4.3.2 Para toda atividade rotineira de trabalho em altura deve ser elaborado um procedimento,
contendo no mínimo os requisitos da NR-35.
4.3.3 Para atividades não-rotineiras de trabalho em altura deve ser atendida a norma PETROBRAS
N-2162.
4.3.5 A linha de ancoragem (flexível - conforme ABNT NBR 14626 e rígida - conforme
ABNT NBR 14627) deve ser tecnicamente avaliada quanto a sua integridade e resistência para
suportar a carga prevista.
4.3.6 Na condição de ventos superiores a 40 km/h e inferiores 55 km/h, o trabalho em altura só deve
ser autorizado quando atendidos os seguintes requisitos:
NOTA 1 Os requisitos e as condições de vento para trabalhos em altura realizados por acesso por
cordas estão definidos na NR-35.
NOTA 2 Nas atividades operacionais em sondas de perfuração, desde que estejam cobertos por
procedimentos baseados em análise de risco, não se aplicam as necessidades de
autorização pautados nos requisitos estabelecidos em a) e b), entretanto, o limite da
condição de vento ao máximo de 55 km/h deve ser respeitado.
4.3.7 A análise de risco, além de atender aos critérios da NR-35, deve considerar as interferências
(como por exemplo: cantos vivos, superfícies quentes ou abrasivas, hidrocarbonetos, produtos
químicos, vento, redes elétricas etc.) que possam comprometer a integridade dos trabalhadores, dos
equipamentos e cordas.
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4.3.8 É vedada a realização de qualquer trabalho em altura de forma individual ou isolada, tornando-
se necessária a presença de outro trabalhador para apoio na execução da atividade e/ou auxílio em
caso de emergência.
NOTA Este item não se aplica a acessos operacionais rotineiros, realizados conforme item 4.1.
5 Condições Especificas
5.1.1 Para a execução de trabalho em altura, com a técnica de acesso por cordas, devem ser
atendidos os critérios da NR-35 e das ABNT NBR 15475 e ABNT NBR 15595.
5.1.2 O Plano de Ancoragem das atividades de acesso por corda deve ser elaborado na fase de
planejamento da atividade pela empresa responsável pelo acesso por cordas, atendendo ao item
4.3.4, ser específico para cada local de trabalho e conter os seguintes itens mínimos:
5.1.4 Os trabalhos em altura com acesso por cordas devem ser precedidos de um plano de resgate
considerando o cenário da execução dos serviços (ver Seção 7 desta norma).
5.1.5 Nos trabalhos em altura com acesso por cordas devem ser utilizados cordas e acessórios
novos, sem uso anterior. A reutilização das cordas e acessórios é permitida apenas na unidade
operacional que os recebeu e manteve sua guarda, desde que garantida a rastreabilidade.
5.1.6 No recebimento das cordas e acessórios devem ser apresentados, ao SMS local, os atestados
de qualidade, de resistência e de conformidade de fabricação.
5.1.7 Cada unidade deve estabelecer uma sistemática de identificação das cordas e acessórios no
ato de seu recebimento.
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5.1.10 As cordas e acessórios devem possuir, obrigatoriamente, carga de ruptura mínima de 22 kN.
5.1.11 As cordas de execução do trabalho e a corda de segurança devem ser distintas e de cores
diferentes, devendo estar conectadas a pontos de ancoragem independentes.
5.1.12 Em função do tipo de utilização (esforço, atrito, tração, impacto etc.) ou exposição a agentes
agressivos que possam causar degradação, as cordas e acessórios devem ser segregados,
inutilizados e descartados.
5.1.13 Em paradas de manutenção, os sistemas de acesso por cordas somente devem ser montados
após a unidade ser considerada liberada pela área de operação.
5.1.14 Quando os trabalhos de acesso por cordas ocorrerem com a unidade em operação, deve ser
realizada inspeção no local, identificando possíveis pontos de contato (como por exemplo, pontos
quentes ou frios, “vents” atmosféricos, descarga de válvulas de segurança, pontos de
amostragem/drenagem) e aplicadas as devidas medidas de controle para evitar danos as cordas e
acessórios.
5.1.15 No encerramento das atividades do dia, as cordas e acessórios devem ser removidos ou
acondicionados no local onde estão instalados, de forma que não comprometam a sua integridade.
Para a realização de trabalhos em altura nos quais sejam utilizadas cestas aéreas, cestos acoplados
ou cestos suspensos devem ser considerados os requisitos da NR-12, da NR-18 e da NR-34
conforme campo de aplicação estabelecido para cada norma, tendo os riscos cobertos por análise de
risco.
5.3 Andaime
5.3.2 Para andaimes montados há 30 dias ou mais, deve ser elaborado um cronograma para
inspeção, de forma a verificar as suas condições de segurança e a continuidade da liberação para
uso. Devem ser anexadas etiquetas que demonstrem a liberação ou a proibição de uso.
5.4.1 Os equipamentos, acessórios de proteção contra queda e sistema de ancoragem devem ser
utilizados exclusivamente para trabalhos em altura.
5.4.2 Os equipamentos, acessórios de proteção contra queda e sistema de ancoragem devem ser
certificados de acordo com normas técnicas nacionais ou, na ausência dessas, de acordo com
normas técnicas internacionais.
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5.4.3 Os equipamentos, acessórios de proteção contra queda e sistema de ancoragem devem ser
inspecionados na aquisição, periodicamente e antes da realização de qualquer trabalho em altura de
modo a garantir que estejam dentro do seu prazo de validade e em perfeitas condições de uso,
recusando os que apresentem defeitos ou deformações. Cada unidade da PETROBRAS deve definir
a sistemática de registro das inspeções em conformidade com os critérios da NR-35.
5.4.4 As inspeções periódicas devem ser feitas, no mínimo, com base nos critérios estabelecidos
pelos fabricantes.
5.4.5 Qualquer equipamento e acessório de proteção contra queda que sofrer uma ocorrência
imprevista, que possa alterar sua integridade e funcionalidade, devem ser substituídos imediatamente
e encaminhado para análise e inspeção.
5.4.7 O talabarte com absorvedor de energia deve ser utilizado conforme previsto no item de
equipamentos de proteção individual, acessórios e sistemas de ancoragem da NR-35, levando em
consideração o comprimento de abertura total em relação à zona livre de queda.
Ponto Ponto
peitoral dorsal
Comprimento
do talabarte
Comprimento
do absorvedor (aberto)
Altura de segurança
(aprox. 1,0 m)
5.4.9 Deve ser limitada a angulação do talabarte ou linha flexível com a vertical, a fim de reduzir o
efeito pendulo em caso de queda considerando as possíveis interferências (por exemplo: impacto
contra estruturas e cabos elétricos).
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5.5.2 Devem ser adotadas medidas preventivas para evitar queda de objetos, materiais e
ferramentas durante a realização de trabalhos em altura.
5.5.3 Toda a movimentação vertical de materiais e ferramentas deve ser feita através de cordas ou
sistemas próprios de içamento, não sendo permitido o lançamento em queda livre.
6.1 Todos os trabalhadores que exerçam atividades em altura devem possuir documentação que
comprove a capacitação e treinamento conforme a NR-35.
6.2 Na modalidade de trabalho de acesso por cordas, somente deve ser aceito certificado emitido por
entidade acreditada pelo INMETRO como Organismo de Certificação de Pessoas.
NOTA O certificado de profissional de acesso por corda somente é válido quando emitido a partir
da data de acreditação da respectiva entidade.
7 Emergência e Salvamento
7.1 Além do atendimento aos requisitos da NR-35, a equipe de resgate deve ser dimensionada
considerando o pior cenário de resgate.
7.2 Para acesso por cordas deve ser elaborado um plano de resgate especifico pelo supervisor
conforme ABNT NBR 15595.
7.3 A equipe de resgate deve ser qualificada seguindo os critérios da ABNT NBR 16710-1.
7.4 O plano de resgate deve ser adequado ao tipo de ambiente, considerando os cenários críticos
com base na análise de risco do trabalho.
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7.5 Nos trabalhos em altura em espaço confinado, que não somente acesso, deve ser realizada uma
simulação de resgate imediatamente após a primeira avaliação local do respectivo espaço confinado,
considerando o pior cenário identificado no plano de resgate.
NOTA Nos casos em que o ambiente possua riscos específicos (como por exemplo atmosfera
inerte), o exercício do simulado pode ser realizado em outro ambiente controlado.
7.6 Os equipamentos e acessórios, também, devem ser dimensionados considerando o pior cenário
de resgate e ter documentos que comprovem sua rastreabilidade. Devem ser identificadas possíveis
incompatibilidades químicas (conforme orientações do fabricante) com produtos existentes no local.
7.7 As unidades devem realizar a verificação de seus planos de resgate, de suas atividades em
altura sendo realizadas, checando no mínimo os seguintes itens:
12
-PÚBLICA-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisão
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisão
IR 1/1