Você está na página 1de 32

SEST SENAT – PROCESSO ADMINISTRATIVO 0080/2022

Elaboração do Projeto de reforma da unidade B072

PROJETO EXECUTIVO DE ENTRADA DE ENERGIA ELÉTRICA


MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO

Maio de 2024
R0 10/05/2024 EMISSÃO INICIAL

REVISÃO DATA DESCRIÇÃO DA REVISÃO

MEMORIAL DESCRITIVO E DE CÁLCULO – PROJETO EXECUTIVO DE ENTRADA DE


ENERGIA ELÉTRICA

OBRA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE REFORMA DA UNIDADE B072

LOCALIZAÇÃO Av. São Luiz, 515, Parque Caravelas, Santana do Paraíso - MG

ÓRGÃO
SEST/SENAT
PROPRIETÁRIO
ÓRGÃO
SERVIÇO SOCIAL DO TRANSPORTE - SEST
CONTRATANTE

RESPONSÁVEL TÉCNICO(A)
PROJETO
Ruan Diego Estefenson Ferreira
Engenheiro Civil
CREA MG 199.966/D

COORDENADOR(A) DO CONTRATO RESPONSÁVEL TÉCNICO(A)


Laura Melo Aguiar PROJETO
Arquiteta Urbanista
Thiago Ribeiro Rodrigues
CAU A18156-0
Engenheiro Eletricista
CREA-MG 180.995/D
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 2

2. OBJETIVOS ........................................................................................................ 2

3. APRESENTAÇÃO DA EDIFICAÇÃO ................................................................... 3

4. NORMAS E ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO ................................................... 4

5. MATERIAIS E PROCESSOS EXECUTIVOS ....................................................... 5

5.1. GENERALIDADES ..................................................................................... 5

5.2. CAIXAS DE PASSAGEM ............................................................................ 5

5.3. CAIXA DE MEDIÇÃO ................................................................................. 7

5.4. ELETRODUTOS E ELETROCALHAS ........................................................ 8

5.5. FIOS E CABOS .......................................................................................... 8

5.6. DISJUNTORES ........................................................................................ 10

5.7. QUADROS ELÉTRICOS........................................................................... 11

5.8. LUMINÁRIAS, INTERRUPTORES E TOMADAS ...................................... 14

6. SISTEMA DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ......................................... 14

6.1. GERADOR ............................................................................................... 15

6.2. FOTOVOLTAICO ...................................................................................... 15

7. MEMORIAL DE CÁLCULO ................................................................................ 15

7.1. LEVANTAMENTO DA CARGA DE DEMANDA ......................................... 16

7.2. DIMENSIONAMENTO DO TRANSFORMADOR....................................... 19

7.3. DIMENSIONAMENTO DAS PROTEÇÕES DO SISTEMA ........................ 20

7.4. METODOLOGIA PARA O AJUSTE DE PROTEÇÃO SECUNDÁRIA........ 20

7.5. ESPECIFICAÇÃO DOS CONDUTORES E BARRAMENTOS................... 25

7.6. DIMENSIONAMENTO DA SUBESTAÇÃO ............................................... 26

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 29


2

1. INTRODUÇÃO
Este relatório é parte integrante do contrato de prestação de serviços firmado através
do processo administrativo nº 0080/2022 e tem por finalidade apresentar as informações
necessárias para a execução do projeto de entrada de energia elétrica.

Contratada: Domínio Engenharia – CNPJ: 35.776.117/0001-46.

Contratante: Serviço Social do Transporte – SEST.

2. OBJETIVOS
Este memorial tem por objetivo integrar o Projeto de Entrada de Energia Elétrica para
a reforma do SEST SENAT, as especificações técnicas são parte textual do Projeto Executivo,
apresentadas com a finalidade de subsidiar a elaboração do planejamento construtivo.

O projeto de entrada de energia elétrica foi elaborado a partir da concepção do projeto


de instalações elétricas, na qual foi executado de acordo com os valores de demanda obtida.

A edificação é atendida pela unidade medidora instalada no local, com o fornecimento


tipo F8 demanda entre a faixa de 228,1 a 266,0kVA, disjuntor de 600A trifásico (127/220V),
em baixa tensão, segundo a tabela 4 da ND 5.1 da CEMIG. Com a reforma a ser realizada
esses valores serão alterados durante o memorial de cálculo deste documento, na qual se
encontrarão passo a passo para se obter a nova demanda e seus derivados.

Com a alteração de parâmetros elétricos faz-se necessário a realização de um Projeto


Executivo de Entrada de Energia Elétrica. Desse modo, a subestação terá seus componentes
redimensionados e substituídos, devido a nova demanda do SEST SENAT e por se tratar de
instalações irregulares, que oferecem risco à instalação.

Subestação de entrada de energia elétrica é a estação com uma ou mais das funções
de medir, controlar ou transformar as características da energia elétrica, fazendo parte das
instalações de propriedade do consumidor. Detalhadamente, é a instalação compreendendo
o ramal de entrada, poste ou pontalete particular, caixas, dispositivo de proteção, aterramento
e ferragens, de responsabilidade do consumidor, preparada de forma a permitir a ligação da
unidade consumidora à rede da CEMIG.

Na concepção de um projeto de entrada de energia, uma das principais prioridades


deverá ser a segurança. Os projetistas devem garantir que o sistema elétrico seja projetado
para minimizar riscos de choques elétricos, incêndios e outras situações perigosas. Entre
outras medidas pode se elencar as seguintes características, encontrar um equilíbrio entre

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
3

um projeto elétrico eficaz e um orçamento viável, projetar sistemas que sejam fáceis de manter
e reparar ao longo do tempo.

Todos os equipamentos e materiais utilizados nos projetos deverão ser da melhor


qualidade, contendo na especificação todos os elementos e dados completos, obedecendo
às normas citadas anteriormente.

Este documento foi executado conforme estabelece a Associação Brasileira de


Normas Técnicas (ABNT) e Normas Técnicas Internacionais vigentes, com o objetivo de dar
soluções viáveis, seguras, tecnicamente econômicas ao cliente, e sempre pensando nos
acréscimos de cargas futuras, na economia constante de energia elétrica e na necessidade
de sustentabilidade da edificação. Todos os elementos foram completamente dimensionados
com requisitos que atendem aos padrões técnicos vigentes da Norma Brasileira e Normas de
Distribuição da concessionária CEMIG.

3. APRESENTAÇÃO DA EDIFICAÇÃO
O SEST SENAT – Vale do Aço, unidade B072, está localizado na Avenida São Luiz,
5151, Bairro Parque Caravelas, Santana do Paraíso – MG, CEP: 35.179-000, em terreno de
27 mil metros quadrados (27.000m²) de área.

A edificação foi construída em 2008 e é dividida em 05 módulos (administrativo,


treinamento, cultural, saúde e restaurante) que totalizam 13.064,83m² construídos. A área
externa é dividida entre dois estacionamentos, área da piscina com espaços de lazer, campo
de futebol gramado e duas quadras descobertas, além dos jardins e áreas de circulação e
contempla os reservatórios metálico e enterrado, além das rampas e escadas de acesso.

Durante cerca de 15 anos de funcionamento, o complexo de edificações não passou


por nenhuma grande reforma para recuperação e reparação dos eventuais danos e
patologias, e conta apenas com previsão de manutenção corretiva, ou seja, não existe, ainda,
programa de manutenção preventiva para a unidade, conforme relatado pelo diretor Fabrício
Boseja. Abaixo na Figura 1 segue a implantação dos blocos da unidade:

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
4

QUADRAS SAÚDE

CULTURA

RESTAURANTE TREINAMENTO

ADM.
PISCINAS E ÁREAS DE
CONVENIÊNCIA GUARITA
OFICINA

Figura 1 - Situação da edificação via satélite

4. NORMAS E ESPECIFICAÇÕES DE SERVIÇO


O Projeto foi desenvolvido com base nas Normas e especificações gerais para
execução de serviços de Projeto de Instalações Elétricas, a saber:

• NBR 5123 - 2016: Relé Foto Controlador Intercambiável E Tomada Para Iluminação
- Especificação E Ensaio;
• NBR 5349 - Cabo de Cobre nú para fins elétricos – Especificação;
• NBR 5410 - 2004: Instalações Elétricas Em Baixa Tensão;
• NBR 5440 – 2014: Transformadores Para Redes Áreas De Distribuição –
Requisitos;
• NBR 5471 – Condutores elétricos;
• NBR 8995 – 2013 - Iluminação De Ambientes De Trabalho;
• NBR 12483 – 2015: Chuveiros Elétricos – Requisitos Gerais;
• NBR 13418 - Cabos Resistentes Ao Fogo Para Instalações De Segurança –
Especificação;
• NBR 60669 - Interruptores Para Instalação Elétricas Fixas Domésticas E Análogas
Parte 1: Requisitos Gerais (IEC 60669-1:2000, MOD);

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
5

• NBR 60884 - Plugues E Tomadas Para Uso Doméstico E Análogo Parte 1:


Requisitos Gerais (IEC 60884-1:2006 MOD);
• NBR IEC 60439-3 - Requisitos Particulares Para Montagem De Acessórios De
Baixa Tensão Destinados A Instalação Em Locais Acessíveis A Pessoas Não
Qualificadas Durante Sua Utilização - Quadros De Distribuição;
• NR 10: Segurança Em Instalações E Serviços Em Eletricidade;
• RIC/BT - Regulamento De Instalações Consumidoras De Baixa Tensão;
• ND 5.1 – CEMIG - Fornecimento De Energia Elétrica Em Tensão Secundária – RDA
– Edificação Individuais;
• ND 5.3 – CEMIG – Fornecimento De Energia Elétrica Em Média Tensão Rede De
Distribuição Aérea Ou Subterrânea;
• IT 13 – Iluminação De Emergência - Corpo De Bombeiro De Minas Gerais;
• IT 30 – Instalações E Equipamentos Elétricos: Subestações, Painéis Fotovoltaicos
E Grupos Geradores De Energia - Corpo De Bombeiro De Minas Gerais;

5. MATERIAIS E PROCESSOS EXECUTIVOS


5.1. GENERALIDADES
A execução dos serviços deverá obedecer:

• às prescrições contidas nas normas da ABNT, específicas para cada instalação;


• às especificações da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica;
• às disposições constantes de atos legais;
• às especificações e detalhes dos projetos;
• às recomendações e prescrições do fabricante para os diversos materiais;

Nos sistemas elétricos serão apresentadas todas as etapas de dimensionamento da


entrada de energia elétrica na unidade.

5.2. CAIXAS DE PASSAGEM


As caixas de passagem do piso para derivação dos cabos alimentadores do ponto de
entrega até o QGBT e QGBT até os novos quadros serão do tipo alvenaria instalada no piso
com tampa articulada de ferro fundido tipo ZC 770x670x900mm, com dispositivo para lacre
padrão CEMIG e em seu fundo camadas de brita e tubo dreno, as profundidades será
determinada em função do banco de dutos, condições locais e/ou necessidade específica. Ela
deverá possibilitar que o cabo dê pelo menos uma volta interna antes de penetrar em outro
eletroduto. Deve ser fixada placa ou adesivo diretamente na tampa interna com os seguintes
dizeres: “PERIGO DE MORTE”, segundo as ND 5.1 e ND 5.3 da CEMIG.

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
6

Figura 2 - Caixa tipo ZC - Especificação CEMIG

Figura 3 - Caixa tipo ZC - Tampa e aterramento

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
7

O distanciamento das caixas de passagem está de acordo ao item 6.2.11.1.6 alínea b


da NBR 5410 – 2004.

As caixas de passagem, no que diz respeito à sua instalação, obedecerão às normas


da ABNT atinentes ao assunto. O posicionamento das caixas deverá ser verificado no projeto
de instalações elétricas, seguindo todos os padrões técnicos e executados por profissionais
qualificados.

5.3. CAIXA DE MEDIÇÃO


A medição de energia elétrica pela concessionária ocorre através da caixa de medição
polifásica (medidores kW/kWh e kVArh) do tipo CM-4 para medição indireta, conforme
solicitado pela N.D. 5.3 da CEMIG. Deve ser instalada a, no máximo, 2 (dois) metros da baia
contendo os TC e TP de medição da CEMIG.

Figura 4 - Caixa de medição CM-4

Dentro dessas caixas deverá ser instalada uma tomada de 3 (três) pinos para uso da
CEMIG.

As caixas instaladas em local sujeito à umidade devem ter os seus furos providos de
massa de calafetar.

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
8

Imediatamente abaixo da caixa de medição deve ser instalada uma plataforma


basculante confeccionada em madeira ou metal, de 500x500 mm, para suportar os
equipamentos de leitura (peso máximo de 20 daN) utilizados pela CEMIG.

5.4. ELETRODUTOS E ELETROCALHAS


Os eletrodutos são elementos de linha fechada, geralmente de seção circular e que
são destinados a conter os condutores elétricos. O dimensionamento desse foi considerando
a máxima ocupação de 40%. Foram utilizados eletrodutos de variadas dimensões,
respeitando a bitola mínima de 25mm (3/4") e eletrocalhas com dimensões de 100x100mm e,
estando todas especificadas em planta baixa do projeto. Destaca-se que todos esses estão
especificados de qual material devem ser em legenda do projeto.

Os eletrodutos embutidos dos quadros até os pontos de tomadas da subestação serão


do tipo PVC flexível, as descidas de alimentação até os quadros elétricos serão eletrodutos
de aço galvanizado, quando embutido no piso se utilizará os eletrodutos de PVC rígido
instalados a 0,60m de profundidade com caimento de 1% em direção as caixas.

No trecho de passagem de tráfego, a instaladora deve executar envelopamento sobre


os eletrodutos, sendo revestido com uma capa de concreto, que garante uma maior dureza,
contendo maior resistência a impacto e uma elevada resistência a estresse mecânico.

Ao longo do encaminhamento deverá ser colocada fitas de aviso em vermelho com os


dizeres “Perigo Cabo de Alta Tensão” sobre os eletrodutos enterrados. As caixas em concreto
possuirão profundidade mínima de 1,00 m e tampa de inspeção de diâmetro mínimo de 0,60
m. No fundo possuirá duas camadas de brita e tubo dreno.

Antes da enfiação todos os eletrodutos e caixas deverão estar convenientemente


limpos e secos. Nos eletrodutos sem fiação (secos) deverá ser deixado arame galvanizado
n.º 18 AWG (Ø = 1,0 mm) como guia.

Para suas determinadas derivações, seguiram as normas vigente vindo a atender o


arejo necessário dos cabos.

5.5. FIOS E CABOS


Os condutores serão instalados de forma que não estejam submetidos a esforços
mecânicos incompatíveis com sua resistência, o que prevalece, também, para o seu
isolamento e/ou revestimento.

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
9

As emendas e derivações serão executadas de modo a assegurarem resistência


mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente por meio de um conector
apropriado ou de solda e deverão ser executadas sempre em caixas de passagem, segundo
o item 6.2.11.11.11 da NBR 5410 - 2004, devendo obedecer a melhor técnica, sempre por
profissionais que tenham habilitação junto ao CREA.

Os fios ou cabos serão de cobre de alta condutividade. Aqueles embutidos no piso,


sujeito a umidade serão classe de isolamento EPR-0,6/1kV, com isolação termoplástica, com
temperatura limite de 70° C – classe 5 e os demais circuitos devem possuir isolação PVC
70ºC 450/750V – classe 5, segundo NBR – 7286 - 2022, onde foi previsto a escolha desses
cabos por se tratar de uma edificação de grande fluxo de pessoas.

A bitola mínima dos condutores a serem usadas serão de seção: #1,5 mm² para as
instalações elétricas de iluminação e #2,5mm² tomadas de uso geral, derivando-se dos
quadros de distribuição dos circuitos (QDC) e seguindo os conceitos do projeto elétrico.

Deverá ser utilizado o sistema Duplix por identificador da Pial ou similar Hellerman, o
mesmo deverá ser executado junto a entrada do disjuntor de proteção e terminação do circuito
(conduletes, tomada, interruptor etc.).

As emendas dos condutores de seção até 4,00 mm² inclusive, poderá ser feita
diretamente através de solda e fita (deve-se evitar solda fria), com utilização de fita isolante
de auto fusão para isolamento das conexões, e com cobertura final com fita isolante plástica,
todas as emendas obedecendo as técnicas vigentes nas NBR’s. Acima dessa bitola deverão
ser utilizados conectores apropriados, visando sempre a melhor técnica a ser utilizada, por
profissionais qualificados, obedecendo às indicações e especificações deste memorial e
determinações das normas.

As linhas elétricas devem ser dispostas ou marcadas de modo a permitir sua


identificação quando da realização de verificações, ensaios, reparos ou modificações na
instalação segundo item 6.1.5.2 da NBR 5410 – 2004.

A identificação dos condutores deverá obedecer às seguintes convenções:

A - CIRCUITOS TRIFÁSICOS (127/220V):

• Fase A - Preto
• Fase B - Vermelho
• Fase C - Branco
• Neutro - Azul claro
• Retorno - Amarelo

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
10

Terra (PE Proteção) – Verde

B - CIRCUITOS BIFÁSICOS (220V):

• Fase A - Preto
• Fase B - Vermelho
• Neutro - Azul claro
• Retorno - Amarelo

Terra (PE Proteção) – Verde

C – CIRCUITOS MONOFÁSICOS (127V):

• Fase - Preto
• Neutro - Azul claro (Identificado)
• Terra (PE Proteção) – Verde

O dimensionamento dos condutores em baixa tensão ocorrem no Projeto Executivo de


Instalações Elétricas.

Além disso, a especificação dos condutores de entrada ocorre no capítulo 7, em


ESPECIFICAÇÃO DOS CONDUTORES E BARRAMENTOS, que serão relatados após a
discussão dos parâmetros em média tensão.

5.6. DISJUNTORES
Todos os condutores deverão ser protegidos por disjuntores compatíveis com suas
respectivas capacidades nominais, de acordo com o projeto elétrico, obedecendo às normas
vigentes. Todos os disjuntores serão obrigatoriamente do padrão IEC, não se admitindo do
tipo NEMA.

Foram seguidas as recomendações para dimensionamento dos dispositivos de


proteção as NBR IEC 60439-3 e NR 10.

Os disjuntores têm a função de proteger os condutores contra curto-circuito e


sobrecargas. Conforme NBR 5410:2004, “devem ser previstos de proteção para interromper
toda corrente de sobrecarga nos condutores dos circuitos antes que esta possa provocar um
aquecimento o seu dimensionamento deve seguir o seguinte critério, priorizando que ele não
atue no seu limite”.

Para qualquer tipo de subestação adotada é necessária que haja proteção por
disjuntor instalado em média tensão, conforme item 2.4.1.2 da N.D. 5.3. Além disso, para os
demais quadros presentes na sala do gerador adota-se disjuntores de baixa tensão para sua

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
11

proteção. Para aqueles que precisou serem redimensionados, seus cálculos se encontram
em LEVANTAMENTO DA CARGA DE DEMANDA.

Em geral, para o sistema de geração de energia elétrica, não foi necessário


redimensionar os equipamentos, ou seja, a proteção utilizada pelo gerador síncrono é um
disjuntor trifásico de 350A com corrente de curto-circuito de 50kA e, para o sistema
fotovoltaico, utilizou-se um disjuntor termomagnético trifásico de 350A e corrente de curto-
circuito de 30kA.

Os disjuntores monopolares, bipolares e tripolares deverão ser do tipo DIN, fabricados


de acordo com a norma da IEC (International Electrotechnical Commission), possuem
invólucro fabricado com poliéster, sendo ligeiramente menor que o tipo NEMA, mecanismo de
operação manual com abertura mecanicamente livre, para operações de abertura e
fechamento, dispositivo de disparo, eletromecânico, de ação direta por sobre corrente e
dispositivo de disparo de ação direta e elemento térmico para proteção contra sobrecargas
prolongadas.

Para circuitos bifásicos ou trifásicos deverão ser utilizados disjuntores conjugados pelo
fabricante. É proibida a utilização de disjuntores acoplados na obra.

Deverá ser utilizado trava disjuntores nos quadros para evitar escorregamento deles.

5.7. QUADROS ELÉTRICOS


Para atendimento às diversas áreas da edificação será utilizado quadros elétricos de
aço multiplus da Moratori ou equivalentes, onde deverão possuir todos os equipamentos
indicados nos diagramas unifilares e quadros de carga bem como régua de conectores para
interligação dos circuitos de comando e sinalização, designados pelo sistema de
nomenclatura alfanumérico relacionado com o local da instalação. O barramento principal
deverá ser executado em cobre eletrolítico, fixado por isoladores e suportes.

Os locais de instalação de cada quadro estão indicados nas pranchas, onde foi
adotado para sua locação o item 6.5.4.8 da NBR 5410:2004 e para sua instalação deverá ser
seguido a ABNT NBR IEC 60439-1: 2003.

No QGBT será instalado um disjuntor geral tripolar, barramentos das fases do neutro
e terra, porta de proteção de acrílico e identificações de todos os quadros subordinados com
especificações conforme projeto, seguindo o balanceamento das fases prevista em projeto.

O quadro de geral deverá ser devidamente identificado, de forma definitiva e duradora,


em plaqueta acrílica individual e resinada, com a relação do número dos circuitos ou

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
12

equipamento equivalente, não podendo ser em papel, fita crepe ou utilizando fita adesiva ou
qualquer adesivo que possa ser retirado. Serão instalados com o seu centro a 1,50 m do piso
acabado.

Todos os circuitos serão identificados, nos quadros, com etiquetas fixadas junto os
disjuntores, anilhas plásticas com a numeração dos circuitos junto aos condutores.

O SEST SENAT terá os seguintes quadros a serem acrescidos ao QGBT:

Quadro Resumo De Quadros Elétricos acrescidos ao QGBT


Módulo Oficina QDC – 11
Módulo Administrativo QDC – 10
Módulo Saúde QDC – 02
Módulo Cultural QDC – 03
Módulo Restaurante QDC – 04, QDC – 05 E QDC – 06
Módulo Treinamento QDC – 07 e QDC – 09
Área Externa QDC – 12
Subestação QM1 E QGBT
Guarita QDC – 01

No projeto de instalações elétricas foram dimensionados os quadros de distribuição de


circuitos, que se encontram protegidos pelo quadro geral de baixa tensão. Abaixo exemplifica
os quadros a serem acrescidos ao QGBT com seus respectivos parâmetros:

Tabela 1 - Quadro Geral de Baixa Tensão


Circuito Descrição Esquema Tensão Iluminação Tomadas Pot. total. Pot. total. Fases Pot. - R Pot. - S Pot. - T Seção Ip Disj
(V) 40W 100W (VA) (W) (W) (W) (W) (mm²) (A) (A)
Campo e
QD12 Quadra 3F+N+T 220/127 V 16536 8838 R+S+T 2552 3320 2966 70 43.4 50

Odont.-Saúde
QD2 3F+N+T 220/127 V 5404 3500 R+S+T 750 2000 750 25 17.5 20

Foyer -
QD3 Cultural 3F+N+T 220/127 V 4667 4200 R+S+T 2000 1000 1200 25 18.0 20

Vest. Fem.
QD4 Academia 3F+N+T 220/127 V 27000 27000 R+S+T 8100 8100 10800 95 68.7 70

Vest. Masc.
QD5 Academia 3F+N+T 220/127 V 27000 27000 R+S+T 8100 10800 8100 95 68.7 70

Academia
QD6 3F+N+T 220/127 V 9311 8380 R+S+T 2580 2680 3120 50 28.2 32

Passarela
QD7 3F+N+T 220/127 V 13754 7417 R+S+T 2400 2509 2509 35 43.6 50

Cozinha -
QD8 Restaurante 3F+N+T 220/127 V 2333 2100 R+S+T 970 250 880 16 9.8 10

Treinamento
QD9 3F+N+T 220/127 V 40933 39560 R+S+T 12640 13420 13500 35 52.7 63

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
13

Administrativo
QD10 3F+N+T 220/127 V 1778 1600 R+S+T 300 600 700 4 6.1 10

Oficina
QD11 3F+N+T 220/127 V 43003 33100 R+S+T 12517 9117 11467 35 62.8 63

Guarita
QD1 3F+N+T 220/127 V 4082 2200 R+S+T 550 1100 550 4 13.9 16

Iluminação –
Subestação
3 F+N 127 V 1 44 40 R 40 1.5 0.3 10
e sala do
gerador
TUG'S –
Subestação
4 F+N+T 127 V 5 556 500 R 500 2.5 4.4 10
e sala do
gerador
TOTAL 1 5 196402 165435 R+S+T 53999 54895 56541

Vale ressaltar que todos os quadros de distribuição elétrica já existentes devem ser
providos de manutenção corretiva e preventiva durante a execução da obra, visto que foi
levantado diversas irregularidades nos equipamentos, na qual não corresponde de acordo
com a NBR 5410:2004. Além disso, deverão ser realizados vistorias de modo que haja
manutenções preventivas a cada período de 1 ano.

Foi utilizado o uso de dispositivos de proteção contra surtos (DPS), teve seu
dimensionamento de acordo ao item 6.3.5.2 da NBR 5410:2004.

Os quadros de distribuição conterão circuitos reserva para ampliação e modificação


futuras, conforme os diagramas unifilares, seguindo a tabela 59 da NBR 5410:2004.

Todos os materiais deverão ser de boa procedência e da melhor qualidade. Conforme


o item 6.5.4.10 da NBR 5410:2004, “Os quadros de distribuição destinados a instalações
residenciais e análogas devem ser entregues com a seguinte advertência”:

Figura 2 – Etiqueta de advertência

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
14

Obs: caso algum disjuntor não possa ser desligado, sem aviso prévio aos usuários de
algum determinado equipamento, o disjuntor deverá ser provido de acessório próprio ou de
algum tipo de sinalização, que permita seu funcionamento normal. Jamais fazer uso de fitas
adesivas. Lembramos que somente o eletricista qualificado deverá ter contato com os painéis.

5.8. LUMINÁRIAS, INTERRUPTORES E TOMADAS


Os pontos de iluminação e os pontos tomadas presente na subestação serão
alimentadas a partir do QGBT. O posicionamento dos dispositivos seguirá o projeto elétrico e
projeto arquitetônico de layout.

Para iluminação da subestação e sala do gerador foram escolhidas luminárias Panel


Performance UGR G5 300x1200mm LED de 40W de potência, referência Ledvance ou
equivalente.

Caso a licitante desejar alterar algum tipo de luminária, ou qualquer outro item, deve
ser averiguado a potência do aparato a ser substituído, e se caso a potência for maior do que
o anterior deverá ser refeito o cálculo para dimensionamento de condutores e disjuntores do
projeto.

As caixas para as tomadas deverão ter dimensões padronizadas 4x2", de tal modo a
permitirem a instalação dos módulos aí previstos. Desse modo, as tomadas de energia elétrica
serão de embutir em caixa 4x2” de PVC. Todas as tomadas deveram conter fio terra.

Todas as tomadas deverão ser aterradas com o pino de ligação a terra no padrão
brasileiro de conectores.

Todas as tomadas de uso geral devem ser dotadas de conector de aterramento (PE),
conforme a ABNT 14136:2012, e com diferenciação de indicação em relação à tensão de
trabalho.

6. SISTEMA DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA


A unidade do SEST SENAT já possui em sua infraestrutura dois tipos de geração de
energia elétrica, sendo eles a utilização de um gerador próprio, localizado na casa de
máquinas, e um sistema fotovoltaico, com os módulos localizados no telhado do módulo
restaurante e no telhado do módulo treinamento.

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
15

6.1. GERADOR
O gerador a ser utilizado na subestação é um equipamento já existente. É um
alternador síncrono trifásico de 84kVA de potência, com tensão 440/380/220Vca, com 1800
R.P.M. e serviço em STAND-BY, com número de série 10P0654 da fabricante Heimer.

Este gerador está em paralelo com o sistema da subestação, na qual é controlado


através do Quadro de Transferência Automática (QTA). Ele entrará em ação quando o QTA
determinar a falta de energia elétrica através da rede da CEMIG, alimentando, assim, somente
alguns quadros de distribuição. A escolha desses quadros foi determinada devido à
alimentação de circuitos presente neles, que possuem importância para o funcionamento da
edificação. Esses quadros podem ser observados no diagrama multifilar na prancha 02/02.

Durante a execução da obra, é previsto que este gerador obtenha manutenção em


todos os seus parâmetros, pois conforme constatado em vistoria, este equipamento está
desligado há bastante tempo, o que compromete o seu funcionamento.

6.2. FOTOVOLTAICO
A edificação contempla também a geração fotovoltaica. Esse sistema compreende 394
módulos, com uma potência CA de 137kW e potência CC de 177.3kWp, com FDI de 0,77.
Para a conversão de todo esse sistema, utiliza-se um transformador isolado de 125kVA,
tensão de transformação de 127/220V para 220/380V (do sentido do Quadro de proteção até
os módulos). O quadro de proteção QF USINA é protegido por um disjuntor tripolar de 225A.

Além disso, esse sistema é composto por 6 inversores Growatt, modelo MID 25KTL3-
X, com tensão máxima CC de 1100V e potência CA de 25kW/25kVA. A proteção de cada
inversor ocorre através de um disjuntor termomagnético de 80A.

A proteção de todo o sistema ocorre através de um disjuntor termomagnético de 350A


com corrente de curto-circuito de 30kA, um relé de proteção e um TC com relação de
transformação de 350/5A.

7. MEMORIAL DE CÁLCULO
Este memorial tem por objetivo integrar o Projeto das Instalações Elétricas com o
Projeto de Entrada de Energia Elétrica para a Reforma do SEST-SENAT – Santana do
Paraíso/MG, as especificações técnicas são parte textual do Projeto Executivo, apresentadas
com a finalidade de subsidiar a elaboração do planejamento construtivo.

Ao decorrer deste tópico, serão apresentadas informações referentes à concessionária


de energia elétrica (CEMIG) da edificação.

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
16

7.1. LEVANTAMENTO DA CARGA DE DEMANDA


O dimensionamento do projeto foi realizado conforme critérios da concessionária local,
tendo como definições os seguintes critérios:

ENTRADA DE SERVIÇO
Esquema de ligação 3F+T
Tensão nominal (V) 220/127V
Frequência nominal (Hz) 60
Corrente curto-circuito total presumida (kA) 5.00

Com projetos fornecidos pela contratante da execução da edificação, projeto


fotovoltaico e a vistoria realizada, foi estimado a carga demanda atual da edificação já que
houve acréscimo de carga na edificação após a realização do projeto existente.

Após a vistoria ao local, foi realizado o levantamento das cargas da edificação, onde
se obteve o valor das cargas dos equipamentos instalados, indicados na tabela abaixo:

QUADRO DA DEMANDA ATUAL ESTIMADA - SEST SENAT

POTÊNCIA POTÊNCIA
FATOR DE DEMANDA
TIPO DE CARGA QTD. INSTALADA TOTAL
DEMANDA (%) (kVA)
(kW) (kVA)
Iluminação e TUG'S (Clubes e TABELA 11 -
- 121,003 131,38 131,38
semelhantes) (100)
Aparelhos eletrodomésticos de TABELA 13 -
15 57,50 57,50 25,30
aquecimento (44)
Aparelhos eletrodomésticos de TABELA 13 -
51 190,50 209,12 71,10
condensadores de ar (34)
Motor bomba a vácuo odontologia
6 6,6 - TABELA 14 5,34
– 1 CV – Monofásico
Motor compressor – 2 CV –
4 8,28 - TABELA 14 5,84
Monofásico
Motor bomba reservatório inferior
2 2,26 - TABELA 15 1,94
– 1 CV – Trifásico
Motor bomba poço artesiano –
1 1,58 - TABELA 15 1,42
1.1/2 CV – Trifásico
Motor bomba incêndio – 3 CV –
1 2,91 - TABELA 15 2,55
Trifásico
TOTAL - 390,63 - - 244,87

Foi calculada a demanda de acordo com o levantamento de cargas realizada até o


local de acordo com a tabela 11 da ND 5.1 da CEMIG. Abaixo segue a tabela com o cálculo
da demanda atual da edificação:

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
17

A carga de demanda na data atual é de 244,87 kVA.

A instalação atendida terá queda de tensão máxima desde o ponto de entrega até o
circuito terminal, conforme a tabela abaixo:

Queda de tensão admissível (CA).

Total (%) 7
Alimentação (%) 4
Iluminação (%) 4
Força (%) 4
Controle (%) 1

Queda de tensão admissível (CC):

Total (%) 4
Alimentação (%) 2
Iluminação (%) 2
Força (%) 2
Controle (%) 1

A temperatura média do ambiente e do solo são elementos utilizados para o cálculo


do fator de correção por temperatura. O FCT é utilizado no cálculo da corrente de projeto
corrigida para o dimensionamento de seção da fiação do circuito.

Ambiente 30
(ºC)
Solo (ºC) 20

Abaixo segue tabela de cargas a serem acrescida e de carga de demanda, com a


carga de demanda a ser acrescida a carga atual da edificação após a reforma da unidade:

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
18

DEMANDA NOVA DA REFORMA - SEST SENAT

POTÊNCIA POTÊNCIA
FATOR DE DEMANDA
TIPO DE CARGA INSTALADA TOTAL
DEMANDA (%) (KVA)
(kW) (kVA)
Chuveiros, ferros elétricos,
aquecedores de água (não 44.135 111.34 33.00 36.74
residenciais)
Iluminação e TUG'S (Clubes e
66.800 52.02 100.00 52.02
semelhantes)
Motores 54.500 33.04 42.00 13.88
Total 165.435 196.4 - 102.64

Com os valores da potência instalada e demanda oriundas da reforma, foi realizado a


soma com as cargas existentes e demanda atual, obtendo os seguintes valores especificados
em tabela abaixo:

Potência Instalada Estimada 390,63kW


Potência Instalada Acrescida 165,44kW
Nova Potência Instalada 556,07kW

Demanda Estimada 244.87kVA


Demanda Acrescida 102.64kVA
Nova Demanda Instalada 347.51kVA

A soma da carga de demanda atual mais a carga de demanda após a ampliação e


reforma da edificação será de 347.51kVA. Logo, será necessário transformar toda a entrada
de energia elétrica de baixa tensão em um sistema de média tensão.

Conforme item 2.4.1.2 da N.D. 5.3, estas unidades terão a medição a três elementos
e a proteção por disjuntor instalado em média tensão, qualquer que seja o tipo de subestação
escolhida pelo consumidor.

Para tanto, é necessário que haja a proteção de todo o sistema elétrico. Dessa forma,
faz-se necessário dimensionar o disjuntor a ser instalado na edificação, que será descrito
abaixo.

Dt
In =
Vlinha x √3

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
19

Sendo:

• In = Corrente;
• Dt = Demanda Total;
• Vlinha = Tensão da linha;

347510kVA
In =
220V x √3

In = 912A

Para o cálculo da corrente de curto-circuito do disjuntor de proteção do QGBT, adotou-


se 4,5% como valor da impedância percentual de curto-circuito do transformado (Z%). Os
parâmetros nominais adotados para o transformador utilizado foram descritos no tópico
DIMENSIONAMENTO DO TRANSFORMADOR, assim, sendo:

• In = Corrente nominal do transformador;


• Icc = Corrente de curto-circuito;
• Z = Impedância percentual, quando não fornecido pela concessionária se utiliza o
do cabo;

In
Icc =
Z
500000 𝑉𝐴
220 𝑉 x √3
Icc =
0,045
Icc = 29,16 kA

Desse modo, foi adotado para proteção do QGBT um disjuntor de 1000A com corrente
de curto-circuito de 40kA.

Vale ressaltar que todos os cálculos provenientes aos equipamentos da subestação


(disjuntores, transformadores, relé de proteção...) serão apresentados juntamente com o
Projeto de Entrada de Energia Elétrica.

7.2. DIMENSIONAMENTO DO TRANSFORMADOR


O trafo que atenderá a unidade terá de atender a carga de demanda de 347,51kVA.
Desse modo, para suprir esta demanda é necessário a utilização de um transformador trifásico
à óleo com potência de 500kVA, com frequência de operação em 60Hz e com tensão primária
de 22,0kV e tensão secundária de 220/127V, que obedeça a ABNT NBR 5356, referência
WEG ou equivalente.

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
20

Além disso, o novo transformador deve realizar ligação delta – estrela (∆-Y), com a
ligação estrela aterrada e com neutro acessível.

Para os TC’s e TP’s adotados na medição, as relações de transformação devem seguir


da seguinte forma, conforme dimensionado através das Tabelas 8 e 9 da N.D. 5.3:

• Relação de Corrente (T.C.) de medição – 20:5 A


• Relação de Potência (T.P.) de medição – 120:1 V

Para os TC’s e TP’s adotados na proteção, as relações de transformação devem seguir


da seguinte forma, conforme dimensionado através do tópico METODOLOGIA PARA O
AJUSTE DE PROTEÇÃO SECUNDÁRIA:

• Relação de Corrente (T.C.) de proteção – 100:5 A


• Relação de Potência (T.P.) de proteção – 120:1 V

7.3. DIMENSIONAMENTO DAS PROTEÇÕES DO SISTEMA


Os fusíveis para chave de proteção de média tensão deverão ser com abertura sob
carga 25kV com corrente nominal de 25A.

A chave faca seccionadora dever ser tipo tripolar com abertura sob carga, para uso
interno, 1000A, 25kV, com alavanca de manobra.

Para instalação interna, se utilizará muflas terminais unipolares de média tensão termo
contráteis de porcelana modulares contráteis a frio e enfaixados.

Como mencionado anteriormente, o disjuntor de proteção será em média tensão para


uma corrente de 1000A e 40kA curto-circuito. Além disso, para proteção dos sistemas, adota-
se também o relé de proteção, que será dimensionado ao longo deste memorial.

Para a capacidade de transformação da subestação igual à 500kVA, o número de


hastes de aterramento do sistema de aterramento deve ser de 12 eletrodos.

7.4. METODOLOGIA PARA O AJUSTE DE PROTEÇÃO SECUNDÁRIA


1. CÁLCULO DAS CORRENTES NOMINAL E DE PARTIDA DO RELÉ

Para o cálculo da corrente de demanda contratada no lado de média tensão,


considerando a potência de demanda contratada em kW de acordo com o projeto e o fator de
potência mínimo exigido por norma de 0,92, temos:

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
21

𝑃 556070
𝐼𝐷𝐶 = = = 15,86𝐴
√3 ∗ 𝑉 ∗ 𝐹𝑃 √3 ∗ 22000 ∗ 0,92

Em que:
• 𝐼𝐷𝐶 é a corrente referente a demanda contratada;
• P é a demanda contratada em kW;
• V é a tensão nominal entre fases em kV;
• FP é o fator de potência mínimo exigido pela ANEEL.

A corrente nominal 𝐼𝑁𝑇 do transformador deve ser calculada a partir dos parâmetros
nominais do transformador de acordo com o projeto. Assim,

𝑆 500000 𝑘𝑉𝐴
𝐼𝑁𝑇 = = = 13,12 𝐴
√3 ∗ 𝑉 √3 ∗ 22000 𝑉

Sendo:

• S = Potência nominal do transformador em kVA;


• V = Tensão nominal entre fases no primário do transformador em kV;

Conforme o item 9.1.4.1 da N.D.5.3, a concessionário da energia elétrica CEMIG


deverá informar ao projetista os valores de corrente de curto-circuito (Icc) do ponto de conexão
para que possa ser dimensionados os TC’S de proteção. Enquanto ainda não obtemos esse
valo, considerou-se uma corrente de curto-circuito máxima de 2kA. Desse modo, obtém-se os
seguintes parâmetros:

𝐼𝑐𝑐3∅ 2000
𝐼𝑝 = = = 100𝐴
20 20

Com isso, considerando que o nível máximo de curto-circuito no local é 2000A e a


corrente de partida de fase é 13,12A, trabalharemos com TC de proteção de relação 100/5 A.

A norma ND 5.3, estabelece que pode haver ultrapassagem de 5% da demanda


contratada. Além disso, a curva característica para subestação particular recomendada é a
Extremamente Inversa (EI). Dessa forma, para a corrente de partida do relé, o ajuste da
proteção temporizada (𝐼51), é calculada por:

𝐼51 = 1,05 ∙ 𝐼𝐷𝐶 = 1,05 ∗ 15,86 = 16,65𝐴

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
22

Deverá ser calculada também a corrente de partida para neutro, o ajuste de proteção
de neutro (𝐼51𝑁 ), considerando, no máximo, 1/3 da de fase, limitada ao máximo de 40 A. Logo,

1
𝐼51𝑁 = ∙ 𝐼 = 5,55𝐴
3 51

2. CÁLCULO DA CORRENTE DE MAGNETIZAÇÃO DO TRANSFORMADOR

A corrente de magnetização (𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ ou 𝐼𝑚 ) para transformadores à óleo e para


transformadores com isolamento e encapsulamento em epóxi de até 2000 kVA pode ser
considerada por 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 8 ∙ 𝐼𝑁𝑇 com tempo de duração da ordem de 0,1s. Este valor é muito
importante pois a proteção não deve atuar na energização da subestação.

Logo,

𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 8 ∙ 𝐼𝑁𝑇 = 104,97 𝐴

O ajuste da proteção instantânea (𝐼50), segundo a norma ND 5.3, estabelece que pode
haver ultrapassagem de 5% da corrente 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ . Dessa forma, o ajuste da proteção instantânea
é dado por:

𝐼50 = 1,05 ∙ 𝐼𝑛𝑟𝑢𝑠ℎ = 110,22 𝐴

Deverá ser calculada ajuste da proteção instantânea de neutro considerando, no


máximo, 1/3 da de fase. Logo,

1
𝐼50𝑁 = ∙ 𝐼 = 36,74 𝐴
3 50

3. CÁLCULO DO PONTO ANSI DOS TRANSFORMADORES

O ponto ANSI é o máximo valor de corrente que um transformador pode suportar


durante um período definido sem se danificar. No caso de falta fase-terra este valor, para
transformador triângulo-estrela com neutro solidamente aterrado (válido para os
transformadores de unidades consumidoras da CEMIG), é 0,58 vezes o ponto ANSI.

Assim, os valores de corrente serão:

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
23

100
𝐼𝑎𝑛𝑠𝑖 = ∗𝐼
𝑍% 𝑁𝑇

𝐼𝑛𝑎𝑛𝑠𝑖 = 0,58 ∗ 𝐼𝑎𝑛𝑠𝑖

Sendo:

• Z% = a impedância percentual de cada transformador

Sempre que possível a curva de atuação do relé deverá ficar “abaixo” do ponto ANSI
do transformador de menor potência, tanto para a função de proteção de fase como a de
neutro (ou terra).

De maneira geral e objetivando lançar estes pontos no diagrama de


coordenação/seletividade, pode ser utilizada a seguinte tabela:

Tabela 2 - Diagrama de coordenação/seletividade


Z% (Ohms) Ponto ANSI (A) Tempo Máx. de Duração (s)

Até 4 25 x In 2

Até 5 20 x In 3

Até 6 16,6 x In 4

Até 7 14,3 x In 5

Neste caso, todos os cálculos foram realizados baseados no tempo máximo de


duração de 3 segundos. Desse modo, o ponto ANSI dos transformadores é dado por:

100
𝐼𝑎𝑛𝑠𝑖 = ∙ 13,12 = 262,4 𝐴
5

𝐼𝑛𝑎𝑛𝑠𝑖 = 262,4 ∙ 0,58 = 152,19 𝐴

4. RELÉ DE PROTEÇÃO

O relé de proteção é do tipo trifásico, eletrônico e microprocessado, com função de


proteção 50/51, ou seja, possui proteção de corrente instantânea e proteção de corrente
temporizada. Além disso, será instalado juntamente um nobreak com potência de 1kVA, que
possui autonomia de 3 horas, uma faixa de temperatura mínima de 0°C a 40°C e forma de
onda de saída senoidal.

Deve ser conectada as 3 fases e neutro ao secundário do TC’s de proteção.

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
24

Durante a execução da obra, o relé deve ser provido de meios que impeçam a
alteração de sua parametrização, local ou remota, executada de acordo com o projeto
aprovado na concessionária. São exemplos destes meios: o lacre, chave interna ou senha de
bloqueio de alteração remota.

Os lacres instalados nos medidores e demais equipamentos de medição, caixas e


cubículos de proteção somente podem ser rompidos por representante credenciado da
CEMIG conforme previsto no Artigo 237 da REN 1000/2021 da ANEEL.

O relé de proteção secundária deverá ser instalado na tampa basculante de uma caixa
metálica localizada na parede oposta à célula do disjuntor principal; esta caixa deverá possuir
dispositivo para instalação de lacre CEMIG. Assim, tanto a caixa como a parte frontal do relé
(por onde é feita a parametrização do mesmo) serão seladas e o consumidor terá acesso
apenas ao botão de rearme (“reset”) do relé.

A fiação da célula do disjuntor até a caixa deverá ser instalada em eletroduto de aço,
aparente, com diâmetro nominal de 50 mm (equivalente a 2 polegadas). Nesta caixa deverá
ser instalado também o sistema nobreak para alimentação do relé e do sistema de trip (bobina
de abertura do disjuntor).

Por meios dos valores obtidos pelos cálculos dos itens anteriores tem-se tabela do
ajuste de proteção do secundário por meio dos relés de sobrecorrente. A tabela menciona os
valores de corrente de demanda contratada (𝐼𝐷𝐶), corrente de magnetização (Inrush), ajuste
de fase e neutro para a proteção 50 e 51, além das correntes 𝐼𝐴𝑁𝑆𝐼 e 𝐼𝐴𝑁𝑆𝐼, sendo a máxima
corrente de fase que o transformador suporta durante 3s sem sofrer danos e a máxima
corrente de neutro que o transformador suporta durante em 3s também sem sofrer danos,
respectivamente. Essas informações encontram-se abaixo:

Tabela 3 - Ajuste de proteção do secundário


Idc 15,86A

Inrush 104,97A

Linha verde (fase) Relé 50/51 F

Linha preta (neutro) Relé 50/51 N

Iansi 262,4A

Inansi 152,19A

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
25

Com posse destes valores, foi possível realizar o coordenograma de ajuste de


proteção de fase e neutro da subestação. Foi realizado os cálculos dos ajustes temporizados
e instantâneos de acordo com a metodologia de ajuste contida na Norma de Distribuição (ND)
5.3, da concessionária CEMIG.

Figura 5 - Ajuste de proteção de fase e neutro da subestação

7.5. ESPECIFICAÇÃO DOS CONDUTORES E BARRAMENTOS


Os condutores do ramal de conexão serão de alumínio isolado EPR/XLPE -15/25kV –
multiplexado com formação (3x1x50+3/8P), enquanto os condutores do ramal de entrada
serão de cobre isolado EPR/XLPE 50mm² - 15/25kV, conforme previsto na Tabela 13 –
Dimensionamento de Condutores – Ramal de Conexão/Entrada 22kV da N.D. 5.3. Estes
valores são para uma demanda máxima admissível à 90°C.

O barramento de média tensão é dado pela Tabela 05 da N.D. 5.3 da CEMIG e é do


tipo cobre nú com seção de 50mm² e diâmetro em forma de vergalhão de 3/8”. Além disso,
os afastamentos dos barramentos devem ser de 200mm entre fase-fase e de 150mm entre
fase-neutro, conforme Tabela 04 da mesma norma. Para barramentos de cobre de baixa
tensão deve-se utilizar seções de 665mm², conforme Tabela 03.

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
26

7.6. DIMENSIONAMENTO DA SUBESTAÇÃO


A entrada de energia elétrica na edificação ocorre através da subestação já existente.
Para que ela possa cumprir com os requisitos necessários de acordo com a N.D. 5.3 -
Fornecimento de Energia Elétrica em Média Tensão - Rede de Distribuição Aérea ou
Subterrânea é necessário que haja reforma e manutenção no ambiente e nos equipamentos.
Para tanto, a subestação deverá seguir os preceitos conforme o número 2 do item 6 da mesma
norma. Será uma subestação com ramal de entrada subterrâneo e terá padronização
conforme ilustrado abaixo.

Vale ressaltar que a estrutura de montagem dos equipamentos deve obedecer às


instruções da fabricante, sendo a contratada não responsabilizada por danos aos
equipamentos.

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
27

Figura 6 - Subestação n°2 - Ramal de entrada Subterrâneo - Conforme item 6 da N.D. 5.3.

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
28

Figura 7 - Sala do Gerador

Figura 8 - Atendimento à subestação n° 2 localizada do mesmo lado da rede de distribuição aérea da CEMIG
com ramal de entrada subterrâneo

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
29

Deste modo, será necessário realizar modificações no sistema atual. Esta subestação
não é aplicável a tensão de fornecimento de 13,8kV, conforme item 4.8.1.1.2 da N.D. 5.3 da
CEMIG-MG. Para isso, é necessário que haja alteração na tensão primária da rede de 13,8kV
para 22,0kV.

Além disso, a subestação adotada é uma subestação abrigada, devido às


necessidades da edificação e do fornecimento em média tensão. Essa subestação já possui
seus parâmetros definidos por norma, entretanto, é necessário também uma sala de
máquinas ao lado da parte de transformações, para que sejam alocados o gerador, QGBT e
subestação do sistema fotovoltaico. Esses parâmetros foram dimensionados e distribuídos
conforme mostrado em prancha.

8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O órgão responsável deverá submeter o projeto de entrada de energia elétrica às
entidades locais com jurisdição sobre o assunto e ajustará quaisquer exigências ou alterações
impostas pelas autoridades.

Todas as instalações elétricas serão executadas com esmero e bom acabamento, os


condutores, condutos e equipamentos cuidadosamente dispostos nas respectivas posições e
firmemente ligados às estruturas de suporte e aos respectivos pertences, formando um
conjunto mecânico eletricamente satisfatório e de boa qualidade.

Todas as extremidades livres dos tubos serão, antes da concretagem e durante a


construção, convenientemente obturadas, a fim de evitar a penetração de detritos e umidade.
Em casos necessários, deverão ser previstas passagens para as tubulações antes da
concretagem.

A empresa executora deverá providenciar equipamentos de proteção individual, EPI,


necessários e adequados ao desenvolvimento de cada etapa dos serviços, conforme normas
na NR-06, NR-10 e NR-18 portaria 3214 do MT, bem como os demais dispositivos de

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com
30

segurança. Além disso, deverá providenciar além dos equipamentos de proteção coletiva
também projeto de segurança para o canteiro em consonância com o PCMAT e com o PPRA
específico tanto da empresa quanto da obra planejada.

Todas as tubulações das instalações aparentes serão pintadas nas cores


convencionais exigidas pela ABNT. Após a conclusão das instalações, a empresa contratada
deverá elaborar uma documentação final que reflita fidedignamente a obra concluída
(Documentação As Built) que deverá incluir memorial descritivo, projeto com a planta e ponto
de dados atualizados.

THIAGO RIBEIRO RODRIGUES


ENGENHEIRO ELETRICISTA - CREA MG 180.995/D
RESPONSÁVEL TÉCNICO

Rua Dr. Milton Bandeira, 380, Sala 304, Centro, Viçosa-MG - CEP 36.570-172
Fone: (31) 98762-6171 | domínio.ea@dominioengenharia.com

Você também pode gostar