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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS


CURSO: PSICOLOGIA
CAMPUS - SOROCABA

JULIA GABRIELLI BERA ZAMONER G9422J2


LARA ARIANE DOS SANTOS G91GGJ1
LÍVIA VITÓRIA CLEMENTE DE ALENCAR SILVA R0915G6

AMOR NA CONTEMPORANEIDADE
YELLOW - COLDPLAY

SOROCABA
2024

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JULIA GABRIELLI BERA ZAMONER G9422J2
LARA ARIANE DOS SANTOS G91GGJ1
LÍVIA VITÓRIA CLEMENTE DE ALENCAR SILVA R0915G6

AMOR NA CONTEMPORANEIDADE
YELLOW - COLDPLAY

Trabalho apresentado como exigência para obtenção


de nota na disciplina História da Psicologia do 1º
semestre do curso de Psicologia, sob a orientação da
prof. Airton Tadeu Barros Munhos.

SOROCABA
2024

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................... 4

2 ANÁLISE……………........................................................................ 5

3 Relacionando a Música com Artigo................................................ 5


3.1 Relações Customizadas e o Ideário de Amor na
Contemporaneidade......................................……………………….. 6
3.2 Psicologia Do Amor: Entendendo O Amor Em Diferentes
Cultura……………………………........................................................
6
3.3 Contribuições De Pesquisas Brasileiras Sobre O Amor E
Relacionamentos Amorosos…………………..................................
7
4 CONCLUSÃO...........................................…………………………….. 8

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1. INTRODUÇÃO

Durante o período contemporâneo, que se iniciou no ano de 1800, nos


relacionamentos havia uma ênfase na comunicação aberta, no respeito mútuo e na busca
por equilíbrio entre as necessidades individuais e as do casal. As pessoas costumavam
valorizar a autenticidade, a transparência e a empatia, buscando conexões profundas e
significativas. O amor na contemporaneidade é caracterizado por uma mistura de tradição
e modernidade, influenciado por fatores como tecnologia, globalização e mudanças nas
dinâmicas sociais. Enquanto há uma busca por conexões emocionais autênticas e
respeito mútuo, as relações enfrentam desafios como a superficialidade das interações
online e a pressão por padrões irreais de romance. A individualidade e a busca por
realização pessoal também desempenham um papel significativo, afetando as dinâmicas
dos relacionamentos. Em meio a essas complexidades, o amor na contemporaneidade é
uma experiência multifacetada, moldada pela interseção de diversos aspectos da vida
moderna.
A música "Yellow" (2000), do Coldplay (ANEXO 1), oferece uma visão única dos
relacionamentos modernos. Com sua letra emotiva e melodia suave, ela ressoa com os
desafios e as belezas do amor na era digital. Ao destacar a cor amarela como símbolo de
esperança e felicidade, a música convida à reflexão sobre a pureza e a admiração que
podem ser encontradas nos relacionamentos contemporâneos. A busca por conexões
emocionais genuínas e a importância da autenticidade são temas centrais na mensagem
da música, que captura a complexidade e a vulnerabilidade dos relacionamentos
modernos. Assim, "Yellow" se destaca como uma balada melódica que celebra a
profundidade e a sinceridade do amor na contemporaneidade.
Este trabalho tem por objetivo realizar o estudo sobre “A vivência do amor no
período da contemporaneidade” com relação à música “Yellow”.

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2. ANÁLISE
A música "Yellow" do Coldplay evoca uma jornada emocional que ressoa
profundamente com a experiência do amor na contemporaneidade. No mundo
moderno, onde as interações são frequentemente mediadas pela tecnologia e as
relações podem parecer fugazes, "Yellow" brilha como um testemunho da autenticidade
e da devoção que ainda podem ser encontradas nas conexões humanas. A melodia
suave e os versos poéticos da música capturam a essência do amor romântico,
transmitindo uma sensação de vulnerabilidade e entrega que é universalmente
reconhecida. Na contemporaneidade, onde o ritmo frenético da vida muitas vezes nos
distancia do verdadeiro significado do amor, "Yellow" nos lembra da importância de nos
conectarmos emocionalmente com os outros.
A letra da música, com sua simplicidade e sinceridade, ressoa especialmente em
um mundo onde as relações podem parecer cada vez mais superficiais e descartáveis.
Ela nos lembra que, mesmo em meio à complexidade da vida moderna, o amor
verdadeiro ainda é uma força poderosa que pode iluminar nossas vidas e nos guiar
através das incertezas. Além disso, "Yellow" nos convida a refletir sobre a natureza
atemporal do amor. Apesar das mudanças sociais e tecnológicas que caracterizam a
contemporaneidade, os sentimentos de admiração, devoção e conexão emocional
expressos na música são tão relevantes hoje quanto eram no passado. Isso sugere
que, apesar de todas as transformações do mundo ao nosso redor, o cerne do amor
permanece inalterado. Ao mesmo tempo, a música também nos lembra da importância
de sermos vulneráveis e abertos em nossas relações. Em um mundo onde a
vulnerabilidade muitas vezes é vista como uma fraqueza, "Yellow" nos encoraja a
abraçar nossos sentimentos mais profundos e a compartilhá-los com aqueles que
amamos

3. RELACIONANDO A MÚSICA COM ARTIGOS


O artigo “Amor e Conjugalidade na Contemporaneidade: uma revisão de literatura”
propõe uma revisão bibliográfica sobre o amor e a conjugalidade no mundo
contemporâneo, trazendo contribuições de autores como Bozon, Gagnon, entre outros.
O foco do artigo é discutir o amor como uma temática diversificada nas ciências
humanas e sociais, com ênfase especial na Psicologia. A perspectiva adotada no
trabalho apresenta as contribuições da sociologia da sexualidade, colocando o amor
como uma perspectiva de interação social vivenciada como sentimento amoroso. A
análise se concentra principalmente na teoria dos roteiros sexuais, compreendendo o
amor como uma prática social, mas vivenciada como sentimento. Essa abordagem
híbrida é destacada como uma das principais características do amor na
contemporaneidade. A conexão que se observa entre a música e o artigo são as
emoções que podem comparadas às experiências amorosas descritas no artigo, que
são influenciadas pelas mudanças sociais e culturais da contemporaneidade. Portanto,
embora não haja uma conexão explícita entre o artigo e a música, ambos tratam de
aspectos do amor e das relações afetivas, cada um à sua maneira, refletindo sobre a
complexidade e a beleza dessas experiências humanas.

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3.1 Relações Customizadas e o Ideário de Amor na Contemporaneidade

O artigo discute como as relações amorosas evoluíram na sociedade pós-moderna. A


regra pós-moderna sugere a ausência de discursos e práticas normatizadoras,
permitindo que homens e mulheres customizem suas relações amorosas. Considerando
a diversidade das configurações conjugais coexistentes, o estudo analisa se casais
estão repetindo valores próximos ao modelo conjugal moderno e ao ideário romântico
ou reinventando formas de relacionamento. Conclui-se que a combinação de ideais e
valores pelos casais reflete a capacidade adaptativa aos tempos atuais. Agora,
relacionando o artigo com a música, podemos encontrar algumas conexões
interessantes. O estudo discute como as relações amorosas evoluíram na sociedade
pós-moderna, enfatizando a possibilidade de customizar as relações. Assim como a
música expressa sentimentos de amor e esperança, a ideia de customização nas
relações também reflete a capacidade adaptativa aos nossos tempos. Portanto,
podemos dizer que tanto a música quanto o artigo científico abordam diferentes
aspectos do amor na contemporaneidade, explorando a individualidade, a singularidade
e a busca por conexões personalizadas. Ambos nos convidam a refletir sobre como
construímos e vivenciamos nossos relacionamentos.

3.2 PSICOLOGIA DO AMOR: ENTENDENDO O AMOR EM DIFERENTES


CULTURAS

O artigo “Psicologia do Amor: Entendendo o Amor em Diferentes Culturas” investiga a


percepção do amor e como esse sentimento é vivenciado nas relações amorosas em
diferentes etapas do desenvolvimento, como adolescência, fase adulta e velhice,
utilizando uma abordagem qualitativa e transversal para explorar. A pesquisa revelou
que, em todas as etapas, o amor é associado a apoio, cuidado, respeito e confiança, e
sua vivência é evidenciada pela troca de carinhos. Especificamente, na adolescência, o
amor é descrito com características mais efêmeras, mas também como um período de
aprendizado sobre como se relacionar. Entre os adultos, o amor é caracterizado como
sólido e maduro, com um compartilhamento de sonhos e planos para o futuro. Já os
idosos percebem o amor principalmente como cuidado, influenciado pelo medo da
perda do parceiro. O estudo conclui que a forma como o amor é percebido e vivenciado
não está relacionada especificamente à idade, mas sim às experiências de vida e à
relação construída com o parceiro ou parceira. Espera-se que os resultados promovam
reflexão sobre o amor e suas vivências nos relacionamentos atuais e que sirvam de
subsídio para fundamentar intervenções que visem fomentar a qualidade das relações
afetivas. A música e o artigo podem se conectar na forma como o amor é expresso e
percebido. A música, com sua melodia e letra, pode evocar sentimentos que são
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semelhantes às experiências descritas no artigo, mostrando como o amor é uma
experiência humana compartilhada, mas vivenciada de maneiras únicas em diferentes
contextos culturais. Portanto, embora um seja uma obra científica e o outro uma obra
artística, ambos contribuem para a compreensão mais ampla do amor e de suas
diversas manifestações.

3.3 CONTRIBUIÇÕES DE PESQUISAS BRASILEIRAS SOBRE O AMOR E


RELACIONAMENTOS AMOROSOS

O artigo científico “Contribuições de pesquisas brasileiras sobre o Amor e


Relacionamentos Amorosos” realiza uma revisão sistemática da literatura sobre estudos
realizados no Brasil entre 2002 e 2012, abordando o tema dos relacionamentos
amorosos e do amor. Os principais temas encontrados na categoria temática incluem
saúde, sexualidade, adolescência, violência, tecnologia, ciúme e psicometria.
Metodologicamente, os trabalhos foram divididos em estudos empíricos, teóricos,
psicométricos e de caso. Os resultados mostraram um crescimento incipiente de
publicações a partir de 2005, destacando uma diversidade de perspectivas teóricas,
epistemológicas e metodológicas. O artigo aponta para a fertilidade da temática do
amor e sua aplicação em diferentes contextos, mas também destaca a carência de
estudos nacionais, principalmente empíricos de cunho quantitativo e experimental.
Observa-se uma predominância de estudos teóricos e da abordagem psicanalítica,
além de discussões sobre as relações amorosas na contemporaneidade e em
diferentes etapas do ciclo vital. Embora o artigo seja um trabalho acadêmico que
discute o amor sob uma ótica científica e a música seja uma obra artística que expressa
o amor de forma lírica, ambos contribuem para a compreensão e expressão do amor na
cultura brasileira e global.

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CONCLUSÃO

A música "Yellow" do Coldplay oferece uma rica e profunda exploração das interseções
entre a psicologia e o amor na contemporaneidade. Ao evocar a cor amarela, a canção
nos convida a mergulhar nas nuances emocionais associadas a essa tonalidade, como
felicidade, otimismo e vitalidade. Essas emoções, transmitidas através da melodia
envolvente e dos versos poéticos, refletem a busca incessante por relacionamentos que
tragam luz e alegria para nossas vidas. Além disso, a vulnerabilidade expressa na letra
de "Yellow" ressoa com a importância da autenticidade e da expressão emocional nos
relacionamentos contemporâneos. Em um mundo onde a conexão humana muitas
vezes é mediada pela tecnologia, a capacidade de compartilhar sentimentos profundos
e verdadeiros é valorizada como uma forma de estabelecer laços significativos e
duradouros. A busca por conexões autênticas, exemplificada na linha "Look at the stars,
look how they shine for you", destaca a aspiração por relacionamentos que
transcendam a superficialidade e se baseiem na admiração mútua e na conexão
emocional genuína. Nesse sentido, "Yellow" ressoa com as aspirações românticas da
contemporaneidade, onde o desejo por intimidade e compreensão empática é central. A
mensagem de aceitação incondicional presente na música, representada pela frase
"Your skin, oh yeah, your skin and bones / Turn into something beautiful", nos lembra da
importância de valorizar e celebrar a singularidade de cada indivíduo em um
relacionamento. Essa aceitação do outro como ele é, com todas as suas imperfeições e
peculiaridades, é fundamental para cultivar um vínculo amoroso verdadeiramente
significativo e resiliente. Em suma, "Yellow" não apenas nos encanta com sua beleza
musical, mas também nos convida a uma profunda reflexão sobre as complexidades e
aspirações emocionais que permeiam os relacionamentos na sociedade
contemporânea. Ao explorar temas como felicidade, vulnerabilidade, autenticidade e
aceitação, a música nos proporciona uma trilha sonora poética para navegar nas
profundezas do amor moderno.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

OLTRAMARI, Leandro Castro. Amor e conjugalidade na contemporaneidade: uma


revisão de literatura. SCIELO. BR, 2010. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/pe/a/Xbht7HRKYCC3JZCdzZDfvrj/#. Acesso em: 15 maio 2024.

AMORIM, Ana ; STENGEL, Márcia. Relações customizadas e o ideário de amor na


contemporaneidade. SCIELO. BR, 2014. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/epsic/a/KxzbNcTzkTF3b6ycpq8x6Kh/#. Acesso em: 15 maio
2024.

SCHLÖSSER, Adriano; CAMARGO, Brigido. Contribuições De Pesquisas Brasileiras


Sobre O Amor E Relacionamentos Amorosos. SCIELO. BR, 2014. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
389X2014000400010. Acesso em: 15 maio 2024.

QUEIROZ, Edson et al. Amor Na Contemporaneidade E As Novas Formas De Se


Relacionar. unifor.br, 2022. Disponível em: https://www.unifor.br/-/amor-na-
contemporaneidade-e-as-novas-formas-de-se-relacionar. Acesso em: 15 maio 2024.

LOPES, Ariadne et al. O relacionamento amoroso na contemporaneidade. unisalesiano,


2019. Disponível em:
https://unisalesiano.com.br/aracatuba/wp-content/uploads/2020/12/Artigo-O-
relacionamento-amoroso-na-contemporaneidade-Pronto.pdf. Acesso em: 15 maio 2024.

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ANEXO 1

Coldplay – Yellow

Look at the stars

Look how they shine for you

And everything you do

Yeah, they were all yellow

I came along

I wrote a song for you

And all the things you do

And it was called Yellow

So, then, I took my turn

Oh, what a thing to have done

And it was all yellow

Your skin

Oh, yeah, your skin and bones

Turn into something beautiful

Do you know

You know I love you so?

You know I love you so?

I swam across

I jumped across for you

Oh, what a thing to do

'Cause you were all yellow

I drew a line

I drew a line for you

Oh, what a thing to do


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And it was all yellow

And your skin

Oh, yeah, your skin and bones

Turn into something beautiful

Do you know

For you, I'd bleed myself dry?

For you, I'd bleed myself dry

It's true

Look how they shine for you

Look how they shine for you

Look how they shine for

Look how they shine for you

Look how they shine for you

Look how they shine

Look at the stars

Look how they shine for you

And all the things that you do

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