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A Pessoa de Cristo
A Pessoa de Cristo
Ebionismo –
Surgiram no começo do 2º século e negavam a natureza divina de Jesus.
Acreditavam que Jesus Cristo era apenas uma pessoa humana e nada tinha
de divino, era simplesmente um profeta extraordinário, nada mais, nada
menos que isso. Essa corrente era a influencia do judaísmo dentro do
cristianismo.
Docetismo –
O termo docetista vem da palavra dokete, (dokein – parecer), assim essa
teoria afirmava que Jesus era só divino. Não podia ser humano, pois a
matéria, para este grupo, era intrinsecamente má, corrupta. O corpo de
Jesus era só uma aparência, não era real. Essa teoria surgiu com uma forte
influencia da filosofia grega.
Arianismo
Esse nome vem do pai dessa teoria, o Bispo Ário. Ele ensinou que
Jesus é um “deus”, porém diferente do Pai. Este é absoluto, aquele não.
Afirmava que houve um tempo em que Cristo não era. Cristo foi a primeira
criação de Deus, segundo essa posição. Esta posição foi fortemente
condenada pela maioria dos cristãos primitivos e foi a principal motivação
do Concilio de Nicéia convocado por Constantino para tentar solucionar a
controvérsia.
Apolinarianismo
Apolinário defendia que a constituição de Jesus era corpo, alma e
verbo. Isto é, não era integral, de humano tinha apenas o corpo e a alma
irracional. O Verbo tomou o lugar da mente irracional.
Esta teoria junto ao arianismo foi combatida e rejeitada no concílio de
Constantinopla, em 381 d.C.
Nestorianismo
É a teoria de Nestório, Bispo de Constantinopla. Afirmava que Jesus
estava dividido em duas personalidades distintas: uma humana e outra
divina, portanto, ora Jesus agia usando sua natureza divina, ora agia com
sua natureza humana. Essas duas naturezas estavam separadas.
Essa teoria foi condenada e custou a expulsão de Nestório do
patriarcado de Constantinopla em 431 d. C.
Eutiquianismo
Essa teoria, elaborada por Eutique, surgiu de uma confusão do
aspecto das naturezas de Cristo. Ensinava que as duas naturezas se
ajustaram e formaram uma terceira natureza. A natureza divina prevaleceu
no fim e absorveu completamente a natureza humana. O Concilio de
Calcedônia tratou também dessa controvérsia e a rejeitou em 451 d.C.
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para conhecer mais sobre o assunto leia: SEVERA, Zacarias de Aguiar: Manual de Teologia
Sistemática. Curitiba: A. D.Santos Editora, 1999. 540p. -
sobre a questão afirmando que Jesus teve uma natureza humana completa, e uma
natureza divina completa, duas naturezas em uma só pessoa. A encarnação de Cristo
continuará a ser um mistério para nós. Porém a formulação deste concílio reflete bem a
evidência bíblica sobre a pessoa de Cristo.
Evidências Bíblicas
As evidências bíblicas são claras: João 1: 1-2; João 20:28; e Col. 2:9 são exemplos,
e o uso da palavra “Senhor” (como 1 Coríntios 12:3) que foi usada para Deus no VT, é
um forte argumento.
A Humanidade de Cristo
Jesus está na lista das genealogias humanas (Mt 1. 1-16; Lc. 3:23-38);
Ele nasceu seguindo os padrões naturais (Mt 1:25; Gl. 4.4).
Foi limitado fisicamente (João 4: 6; Mt. 21:18; 11:19; Mc 14:33-36; Lc 22:63)
Experimentou as emoções humanas (Lc 10:21; Mt 26:37; João 11:5; Mt 9:36; Lc
7:9; Mc 3:5).
Experimentou a morte (Lc 22: 44; João 19:33)
“Com a união das duas naturezas em uma só pessoa, Cristo tornou-se o perfeito
mediador dos homens (1 Tm 2:5; 1Jo 2.2; Ef. 2. 16-18)”(SEVERA 1999)
A seguir passo a mostrar um esboço teológico sobre esse assunto baseado na
obra de R Shelton JR. “A Divindade de Cristo”:
Negar a Divindade de Jesus é fechar a única porta para a salvação: “Se não
crerdes que EU SOU, morrereis nos vossos pecados”( João 8:24).