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As testemunhas de Jeová

“Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina,


não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis” (2
João 10).
Não há uma Testemunha de Jeová sequer, no mundo, que
haja se convertido a esse movimento pela leitura da
Bíblia.
SÍNTESE TEXTUAL
A Sociedade Torre de Vigia, organizaçã o das
Testemunhas de Jeová , foi fundada em 1884, por
Charles Taze Russell (1852-1916).
Russell nasceu em 16 de fevereiro de 1852, na cidade
de Pitsburgo, EUA. Era filho dos presbiterianos
Joseph L. Russell e Anna Eliza Russell.
Embora fosse educado no presbiterianismo, filiou-se ao
adventismo, pois nã o concordava com as doutrinas do
castigo eternos ensinados pela denominação.
Apó s longas controvérsias concernentes ao objetivo e
modo da vinda de Cristo, rompeu com os adventistas e
lançou as bases do jeovismo em 1872.
No entanto, em 1876 aliou-se a Nelson H. Barbour,
dissidente do Adventismo do Sétimo Dia e, a partir de
entã o, Russell e Barbour formaram paulatinamente as
bases dos ensinos heréticos dos jeovistas,
fundamentados em falsas interpretaçõ es concernentes
a segunda vinda de Cristo e o fim dos tempos.
Apó s romper com Barbour por divergências
doutriná rias, Russel difundiu suas idéias na revista
Torre de Vigia de Siã o (A Sentinela) e na obra Aurora
do Milênio ou Estudos das Escrituras, como hoje é
conhecida. Charles T. Russell faleceu e Joseph Franklyn
Rutherford o sucedeu de 1917 a 1942.
INTRODUÇÃO
A Sociedade Torre de Vigia é a organizaçã o das
Testemunhas de Jeová , cujo movimento é hostil a
todos os ramos do cristianismo. Suas crenças e
prá ticas sã o contrá rias à Bíblia Sagrada. A fim de
simplificar suas crenças, eles colocam um “não” diante
de tudo aquilo que a Palavra de Deus ensina.
I. ORIGEM DO MOVIMENTO
1. Sob a égide da falsa profecia. Charles T. Russell
registrou a Sociedade Torre de Vigia em 1884, mas já
pregava suas idéias desde 1872, na Pensilvâ nia, EUA.
Tendo como há bito marcar a data do retorno de Cristo,
profetizou o evento para 1914. Em seguida, mudou a
data para 1915. Ele morreu em 1916, e seu sucessor,
Joseph F. Rutherford, continuou com as profecias,
remarcando as datas da volta de Cristo para 1918,
1920, 1925 e 1942, ano em que faleceu.
Seu sucessor, Nathan H. Knorr, anunciou uma nova data
para o ano de 1975.
2. A falta de idoneidade espiritual. Russell colocava
seus escritos no mesmo nível de autoridade da Bíblia.
Seus sucessores nã o sã o diferentes. Consideram-se o
ú nico canal de comunicaçã o entre Jeová e o homem.
No entanto, os fatos eliminam, por si só , tais pretensõ es.
Sua pró pria histó ria registra que nenhuma de suas
profecias cumpriu-se, mostrando claramente que tal
movimento nã o passa de uma organizaçã o de falsos
profetas (Deuteronômio 18.20-22).
Além do mais, Jesus afirmou que nã o compete aos
homens saber a data de sua vinda (Mateus 24.36;
Marcos 13.32; Atos 1.6).
II. SOBRE DEUS E A TRINDADE
1. Seu erro sobre Deus. A organizaçã o apresenta-se
como monoteísta, mas se contradiz quando afirma que
Jesus é apenas “um deus” poderoso e nã o o Deus Jeová
Todo-Poderoso.
Assim, admite seguir a dois deuses. Na sua teologia,
Jeová não é onipresente nem onisciente; por isso nã o
pode prever o futuro.
2. O Deus Jeová revelado na Bíblia. Essas crenças sã o
antibíblicas, pois a Bíblia ensina que Jesus é Deus igual
ao Pai (João 10.30-33), realçando assim o verdadeiro
monoteísmo (Marcos 12.29-31; 1 Coríntios 8.6).
O Deus Jeová de Israel está presente em toda a parte: é
onipresente (Jeremias 23.23,24); onisciente, Ele sabe
todas as coisas (Salmo 139.1-4). Portanto, conhece o
futuro (Isaías 46.9,10).
3. Seu erro sobre a Trindade. Negando a doutrina da
Trindade, afirmam ora que somos triteístas, ora que
somos unicistas.
Triteísmo é a crença em três deuses; e o unicismo
ensina que o Pai, o Filho e o Espírito Santo sã o uma só
pessoa.
A diferença é que, na Trindade, Jesus é Deus; e, no
unicismo, Deus é Jesus.
4. A Trindade Bíblica. A Trindade é a uniã o de três
Pessoas distintas em uma só Divindade, e nã o em uma
só Pessoa.
Nó s nã o separamos a substâ ncia (João 10.30) e nem
confundimos as Pessoas (Mateus 3.16,17); por isso
cremos em um só Deus eternamente subsistente em
três Pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo
(Deuteronômio 6.4; Mateus 28.19).
5. Seu erro sobre Jesus Cristo. A referida organizaçã o
acredita que o Jesus de Nazaré pregado por nó s já nã o
existe mais e que, durante seu ministério terreno, nã o
passava de um homem perfeito enviado por Jeová .
Negando, porém, a sua divindade e ressurreiçã o
corporal, compara-o a Sataná s, afirmando que Ele é o
mesmo Abadom de Apocalipse 9.11.
De forma absurda, ensinam que só depois do seu
batismo no Jordão, é que Jesus tornou-se Cristo.
6. O Jesus bíblico. A Bíblia ensina que Jesus é
verdadeiro Deus e verdadeiro homem (João 1.1,14).
Ele é incomparável e criador de tudo quanto existe
(Efésios 1.21; Colossenses 1.16) e já nasceu como o
Cristo de Deus (Lucas 2.11).
O destruidor é o Diabo. Mas Jesus veio para trazer-nos
vida (João 10.10).
Sua ressurreiçã o foi corporal (Lucas 24.39; João 2.21).
Jesus de Nazaré continua vivo; foi em seu nome que o
coxo foi curado (Atos 3.6).
7. Seu erro sobre o Espírito Santo. A organizaçã o
nega a divindade e a personalidade do Espírito Santo.
Ensina ser o Espírito Santo a força ativa de Jeová.
A Bíblia, porém, afirma que Ele é Deus (Atos 5.3,4)
igual ao Pai e ao Filho (Mateus 28.19).
A Palavra de Deus evidencia que o Espírito Santo é uma
pessoa e possui as faculdades da personalidade:
intelecto, vontade e emoçã o (1 Coríntios 2.10; 12.11;
Efésios 4.30).
III. SOBRE O HOMEM E SEU DESTINO
1. Seu erro sobre a alma. À semelhança dos
adventistas do sétimo dia, as Testemunhas de Jeová
negam a sobrevivência da alma apó s a morte; acreditam
ser a morte o término de tudo.
Declaram que os mortos estã o em estado de
inconsciência.
Apenas as pessoas bondosas serã o ressuscitadas por
Jeová . Essa doutrina é falsa.
2. A alma na Bíblia. A Bíblia ensina que a alma
sobrevive à morte (Mateus 10.28; Apocalipse 6.9,10).
Há inú meras passagens para sustentar essa verdade. O
Rico e Lá zaro (Lucas 16.19-31) é um exemplo clá ssico
dessa verdade bíblica.
3. Seu erro sobre a salvação. A Torre de Vigia nã o
considera seus adeptos filhos de Deus, nem tem a Jesus
como seu mediador.
A salvaçã o é um alvo a ser cumprido. As Testemunhas
de Jeová acreditam que o ú nico caminho para a salvaçã o
é a sua organizaçã o religiosa.
Jesus seria mediador apenas dos 144.000, e somente
estes sã o filhos de Deus. Pregam, de casa em casa, uma
religiã o cujo ensino nã o os qualifica como “filhos de
Deus”.
Nã o é novidade esses adeptos nã o serem filhos de Deus;
o intrigante é que eles mesmos o admitem.
4. A salvação bíblica. Todos os que recebem a Jesus
tornam-se filhos de Deus (João 1.12) e nã o apenas
144.000.
A salvaçã o nã o é algo para o futuro. Jesus prometeu:
“quem ouve a minha palavra e crê naquele que me
enviou tem a vida eterna” (João 5.24).
O verbo grego usado, aqui, está no presente “tem”, e
nã o, “terá”. O ú nico caminho para a salvaçã o é Jesus
(João 14.6) e nã o uma organizaçã o religiosa.
Jesus é o ú nico “mediador entre Deus e os homens” (1
Timóteo 2.5), e nã o apenas de um grupo de 144.000
pessoas.
5. Sobre o inferno de fogo. Negam a existência do
inferno de fogo e afirmam que a palavra hebraica Sheol
e a grega Hades, usadas para “inferno”, na Bíblia,
indicam a sepultura comum da humanidade.
Por isso, ensinam que o inferno é um estado e não um
lugar.
Trata-se de uma tentativa de escapar do inferno,
eliminando-o da Bíblia, ou negando-o, em vez de buscar
refú gio em Jesus, nosso Salvador (Romanos 8.1).
6. A doutrina do inferno ardente à luz da Bíblia. Os
argumentos da Torre de Vigia sã o falaciosos, pois Sheol
ou Hades, é o lugar onde os mortos incrédulos
permanecerã o, em estado de consciência, até o dia do
juízo final (Lucas 16.23,24,27,28; Apocalipse 20.13).
O inferno propriamente dito é o lago de fogo tipificado
pela Geena, também usada para “inferno” (Apocalipse
19.20; 20.10).
Há vá rias palavras e expressõ es na Bíblia para designar
o inferno como lugar de suplício eterno, tais como
“fornalha de fogo”, “fogo eterno”, “tormento eterno”
(Mateus 13.49,50; 25.41,46).
IV. SUAS SUTILEZAS
1. A Tradução do Novo Mundo. A organizaçã o procura
fazer com que suas crenças pareçam bíblicas; para isso,
produziram sua pró pria Bíblia — a Traduçã o do Novo
Mundo das Escrituras Sagradas.
Traduçã o falsa, viciada, tendenciosa e cheia de
interpolaçã o. Substitui “Espírito de Deus”, em Gênesis
1.2, por “força ativa de Deus”.
Agora, as Testemunhas de Jeová nã o precisam mais
torcer a Palavra de Deus; seus teó logos já o fizeram por
elas.
Colocaram, também, o nome “Jeová” 227 vezes no Novo
Testamento, ao passo que nã o aparece, uma vez sequer,
nos manuscritos originais.
Substituíram “cruz” por “estaca” e falsificaram João 1.1:
“e o Verbo era Deus”, traduzindo por “e a Palavra era um
deus”.
2. A Sentinela. Quando uma Testemunha de Jeová bate
à porta de alguém, oferecendo um curso bíblico, está , na
verdade, convidando-o para estudar a revista A
Sentinela, começando pelo seu manual de ingresso
Conhecimento Que Conduz à Vida Eterna.
Durante o curso, a pessoa é persuadida a acreditar em
crenças que sã o condenadas pela Bíblia.
CONCLUSÃO
Devemos ser educados quando uma Testemunha de
Jeová bater à nossa porta.
Todavia, nã o devemos compartilhar de suas crenças (2
João 10,11).
Quando falamos que temos provas de suas falsas
profecias, dificilmente se interessam pelo diá logo.
Também ficam numa situaçã o desconfortável ao
indagarmos se eles sã o filhos de Deus, ou se Jesus é
Deus falso ou verdadeiro.
Perguntas como essas podem abalar a convicçã o das
Testemunhas de Jeová .
Triteísmo: Conceito que afirma haver em Deus nã o só
três pessoas, mas também três essências, três
substâncias ou três deuses.
Unicismo: Conceito que afirma ser o Pai, o Filho e o
Espírito Santo a mesma pessoa.

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