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Jesus elogia duas dessas igrejas: Esmirna e Filadélfia, mesmo sendo a primeira pobre e a
segunda fraca. Quatro delas recebem elogios e censuras: Éfeso, Pérgamo, Tiatira e Sardes. A
última, Laodicéia, só recebe censuras e nenhum elogio. Algumas lições podemos aprender com
essas igrejas:
1. Jesus conhece profundamente a sua igreja. Jesus está no meio da igreja e anda no meio
dela. Para cinco dessas igrejas (Éfeso, Tiatira, Sardes, Filadélfia e Laodicéia) Jesus disse: “Eu
conheço as tuas obras”. Para a igreja de Esmirna Jesus disse: “Eu conheço a tua tribulação” e a
para a igreja de Pérgamo, Jesus disse: “Eu conheço o lugar onde habitas, onde está o trono de
Satanás”. Jesus conhece as obras da igreja, os sofrimentos da igreja e o lugar onde a igreja está
estabelecida.
2. Jesus não se impressiona com aquilo que impressiona a igreja. O diagnóstico de Jesus difere
da nossa avaliação. O que nos impressiona, não impressiona a Jesus. À pobre igreja de Esmirna
Jesus disse: “Tu és rica”; mas à rica igreja de Laodicéia Jesus disse: “Tu és pobre”. A riqueza de
uma igreja não está na beleza do seu santuário nem na pujança de seu orçamento, mas na vida
espiritual de seus membros. À igreja de Sardes que dá nota máxima para sua espiritualidade,
julgando-se uma igreja viva, Jesus diz: “Tu estás morta”. À igreja de Filadélfia que tinha pouca
força, Jesus diz: “Eu coloquei uma porta aberta diante de ti”.
3. Jesus não se contenta com doutrina sem amor nem com amor sem doutrina. Jesus elogia a
igreja de Éfeso por sua fidelidade doutrinária, mas a reprova pelo abandono do seu primeiro
amor. A igreja de Éfeso era ortodoxa, mas faltava-lhe piedade. Tinha teologia boa, mas não
devoção fervorosa. Por outro lado, Jesus elogia a igreja de Tiatira pelo seu amor, mas a
reprova pela sua falta de zelo na doutrina. A igreja tinha obras abundantes, mas estava
tolerando o ensino de uma falsa profetisa. Não podemos separar a ortodoxia da piedade nem
a doutrina da prática do amor.
4. Jesus sempre se apresenta como solução para os males da igreja. A restauração da igreja
não está na busca das novidades do mercado da fé, mas em sua volta para Jesus. Ele é o
remédio para uma igreja enferma, o tônico para uma igreja fraca e o caminho para uma igreja
transviada. À igreja de Sardes, onde havia morte espiritual, Jesus se apresenta como aquele
que tem os sete Espíritos de Deus, para reavivá-la. À igreja de Esmirna que enfrenta a
perseguição e o martírio, Jesus se apresenta como aquele que venceu a morte. Jesus é
plenamente suficiente para suprir as necessidades da sua igreja, plenamente poderoso para
restaurar a sua igreja e plenamente gracioso para galardoar a sua igreja.
5. Jesus se apresenta à sua igreja para fazer alertas e também promessas.Para todas as igrejas
Jesus faz solenes alertas e também generosas promessas. Andar pelos atalhos da
desobediência é receber o chicote da disciplina e permanecer no pecado é receber o mais
solene juízo. Mas permanecer na verdade é ser vencedor. Arrepender-se e voltar-se para Deus
é receber do Filho de Deus as mais gloriosas promessas de bênçãos no tempo e na eternidade,
na terra e no céu!