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Autópsia de uma Igreja morta!

Rev. Fábio Henrique do Nascimento Costa

Introdução

Em 2014, Thom Rainer, escreveu um livro


muito aclamado que tem como título: Autópsia
de uma igreja morta. Neste livro, Rainer
identifica várias causas fatais que levam igrejas
antes vivas e vibrantes à sepultura.

A primeira causa é tratar o passado


como se fosse eterno; recusando-se a se
adaptar às necessidades atuais da
comunidade; colocar o foco do
orçamento em torno de si mesmo,
permitindo que a Grande Comissão se
torne a Grande Omissão; deixar a igreja
ser impelida por preferências, egoísmo e
agendas pessoais; Levar os rendimentos
dos pastores a defasagem; deixar de se
reunir para orar e estudar as Escrituras,
não tendo um propósito ou visão clara; e
obcecado com os confortos das
instalações.

Aqui, eu gostaria de aproveitar os pontos de


Rainer com uma simples observação. Muitas
igrejas começam com uma pessoa, dão
andamento com uma missão, torna-se uma
igreja vibrante, mas terminam em monumento
ou no necrotério. Esta é uma maneira educada
de dizer que muitas igrejas começam com vida,
mas terminam com morte. Tem um passado
glorioso, mas um passado glorioso é tudo o que
tem. Agora é uma igreja zumbi, uma igreja dos
mortos-vivos. Existem corpos vivos andando
com almas mortas por dentro.
Surpreendentemente às vezes apenas
Deus percebe. Espiritualmente, não há
pulso, nem batimento cardíaco.
Espiritualmente, eles são uma igreja
morta.

Outra causa na análise precisa de Rainer é um


artigo intitulado "Quando minha igreja precisa
de reavivamento?" onde se destaca seis sinais
reveladores de uma igreja à beira da morte:

1. A igreja está repleta de divergências.


2. A pregação é ineficaz.
3. Poucos se lembram de quando uma pessoa
foi salva pela última vez.
4. O poder sobrenatural de Deus nunca é visto.
5. Deus não é louvado regularmente.
6. Ninguém está sendo chamado para sagrado
ministério. (Arauto)

Estudos da autópsia de igrejas modernas são


populares e até úteis. No entanto, eles não são
novos, como Apocalipse 3: 1-6 deixa claro.
Aqui, o Cristo exaltado e glorificado
realiza um exame de Sua igreja em
Sardes, e os resultados são dolorosos:
"Conheço as tuas obras, que tens nome
de que vives e estás morto" A necrose
estava se espalhando e pondo em perigo
todo o corpo, mas a situação não seria a
morte se eles ouvissem o diagnóstico do
Grande Médico e tomassem o remédio
para a cura. A esperança estava se
apagando e o tempo estava se esgotando,
mas ainda não havia cura. Cristo é
exatamente quem eles precisam, e Sua
prescrição para uma possível
recuperação é o que eles definitivamente
devem ouvir.

Elucidação

Ideia Principal: Letargia espiritual e


intransigência trarão destruição à igreja, mas
Cristo é fiel em chamar de volta à fidelidade e à
vida graciosamente aqueles que o derem
ouvidos.

Tema: Autópsia de uma Igreja morta!

Desenvolvimento

CRISTO É CARACTERIZADO POR SEU


CONHECIMENTO E CUIDADO. Ap. 3: 1

O anjo, da igreja em Sardes, recebe uma


mensagem de Jesus pela pena do
apóstolo João.

Sardes ficava a aproximadamente 30


milhas a sudeste de Tiatira e era uma das
cidades mais antigas da província da
Ásia, tendo sido fundada por volta de
1200 aC.
Foi destruída por um terremoto em 17
DC, mas foi reconstruída e ganhou nova
vida com a ajuda do Imperador Tibério
(14-37 DC).

A cidade tinha fama e riqueza, e se


orgulhava de seu templo a deusa Cibele,
sua acrópole era sua famosa necrópole,
que era conhecida como o "cemitério de
1.000 colinas" por causa das centenas de
túmulos visíveis no horizonte a 12km de
distância. A cidade, entretanto, tinha vivido
seus melhores dias e estava vivendo de seu
passado. Sardes “era uma relíquia do período da
guerra bárbara, que vivia mais de sua história
do que em sua adequação às necessidades
atuais”. De fato, “nenhuma cidade da Ásia
naquele período mostrou um contraste tão
melancólico entre o esplendor passado e a
decadência presente”. É deprimente ver uma
igreja espelhando a história e a cultura da
cidade onde está localizada!

Cristo, que é simplesmente descrito como


"aquele que tem os sete Espíritos de Deus
e as sete estrelas", está plenamente ciente da
condição da igreja. O que Ele vê atrai sua
preocupação.

“"aquele que tem os sete Espíritos de


Deus e as sete estrelas"”. Essa expressão
enfatiza Sua onipresença, sabedoria e
poder vivificador (ver Ap 5: 6). O
Salvador tem o Espírito, mas Sardes não.
O Salvador tem vida, mas Sardes está
morta. Às vezes, não temos ideia de
nossa verdadeira condição espiritual.
Andamos em uma névoa de engano, mas
Cristo discerne como as coisas realmente
são. Seu Espírito vê tudo. As sete estrelas
são os anjos, os pastores. O fato de que Ele os
possui é um lembrete de que eles estão em Sua
posse e sob Sua proteção. Eles pertencem a Ele
e às igrejas que servem. Ele é responsável por
eles e eles prestam contas ao Senhor da Igreja.
Ele vê; Ele sabe; Ele se importa. Por meio de
Seu Espírito que dá vida, Ele tem o poder
de soprar nova vida, ressurreição, a esta
igreja. A revitalização da igreja sempre
começará no céu com o Cristo glorificado
que anseia por levar para nova vida a
igreja onde “o rigor da morte [se
instalou]”.

CRISTO CONFRONTA AQUELES QUE


TÊM STATUS QUE ESTÁ VIVO, MAS
ESTÃO MORTOS. Ap. 3: 1

Esta igreja não recebe nenhuma palavra de


louvor. Não há uma única palavra de elogio.
Nesse aspecto, ela é como a igreja em Laodiceia
(3: 14-22). A igreja de Sardes era “um
necrotério”. “Ela tinha uma boa vitrine,
mas nada em estoque”. Jesus os confronta
desde o início: “Conheço as tuas obras, que
tens nome de que vives e estás morto.”
Sardes tinha a reputação de ser como
uma colmeia de obras e vitalidade.
Provavelmente era uma igreja com
tamanho, dinheiro e ministérios que
faziam com que as pessoas parassem e
prestassem atenção. Ela parecia ser e
afirmava ser uma comunidade saudável,
uma igreja de sucesso. O fato de ela ter
uma boa reputação é uma indicação da
fidelidade e das obras passadas. No
passado, ela era uma igreja genuína.
Houve um tempo em que reputação e
realidade se combinavam. Houve um dia
em que ela estava realmente fazendo
grandes coisas aos olhos de Deus. Agora
tudo o que tinham era um nome, uma
reputação nada mais que isso. Frequentemente,
podemos pensar que somos uma coisa quando,
na verdade, somos completamente diferentes
daquilo que imaginamos.

E Jesus revela exatamente isso: “que tens


nome de que vives e estás morto” (nekros).
As aparências enganam. Um corpo que,
segundo todas as aparências externas, parece
forte e saudável pode, em uma análise mais
detalhada, ser descoberto um câncer ou alguma
outra doença terminal. Nosso Senhor realiza
uma bateria de exames espirituais na igreja de
Sardes. Ele a submete a uma divina tomografia
computadorizada, ressonância magnética e
raios-X. O diagnóstico é muito pior do que
qualquer exame externo e superficial poderia
ter revelado: ela está morta! Eles eram uma
igreja zumbi!

Qual foi a causa de sua morte? Embora


não possamos ter certeza, possa ser que
a igreja tenha comprometido seu
testemunho público de Jesus para evitar
oposição e perseguição. Eles estavam
tentando se misturar à cultura e seguir
em frente para se dar bem. Jesus
promete aos vencedores no versículo 5
que Ele nos reconhecerá diante de Seu
Pai e dos anjos. Essa afirmação traz de
forma implícita a causa do problema. Eles
não estavam dispostos a confessar sua lealdade
a Cristo. A tragédia de Sardes e daqueles que
seguem seus passos mortais:

É triste quando a única realização (“feito”) de


uma igreja é o que ela se denomina,
principalmente se a realidade mostra que esse
nome é uma mentira, como aqui. Seus feitos
anteriores deram-lhes uma reputação entre
outras igrejas que estavam vivas para Cristo,
mas seus feitos atuais mostram um quadro
bastante diferente (de acordo com a história de
sua cidade). No alto da cidade havia uma
necrópole famosa, ou seja um cemitério, com os
túmulos de reis mortos há muito tempo. O culto
em Sardes representava aquele cemitério mais
do que uma igreja viva.
CRISTO CORRIGE AQUELES QUE
ESTÃO MORRENDO, MAS ESTÃO EM
SITUAÇÃO CRÍTICA. Ap. 3: 2-3

O amor que nosso Salvador tem por Sua igreja é


absolutamente incrível! Ele não apenas a
redimiu; Ele sempre irá curá-la de suas feridas
auto infligidas. Mesmo quando outros
dissessem: “Deixe o paciente morrer; aí não tem
mais solução”, ele vai a seu paciente com amor e
compaixão para salvá-lo.

Nosso Deus é expert em ressurreição. Ele está


continuamente pronto para trazer pecadores
mortos à vida (Ef 2: 1-7), e está ativo em dar a
vida de volta às igrejas mortas. Quando as
coisas parecem não ter solução, nosso Salvador
se apresenta como a solução!

Uma autópsia foi realizada. Sardes está


morta. Existe alguma coisa que pode ser feito?
Quando nosso Senhor olha para o corpo, Seu
corpo, Ele vê uma batida fraca do coração, uma
batida fraca, mas perceptível. Por ela ser Sua
igreja, ainda há esperança de recuperação,
restauração e revitalização. A condição é crítica,
mas ainda não terminal, não enquanto Ele
estiver com eles. Numa rápida sucessão, nosso
Senhor tempera a igreja de Sardes com cinco
imperativos que ela deve submeter-se se quiser
ser novamente a igreja, o corpo de Cristo, que
Jesus a salvou para ser Sua. Há esperança, mas
ela deve agir rapidamente. Todos nós faríamos
bem em ouvir o tratamento que Ele prescreve.

Primeiro imperativo: “Sê vigilante”

A primeira coisa que Jesus diz é: “Vigia”.


Historicamente, a cidade de Sardes caiu
duas vezes devido à inércia militar. Jesus
os exorta para não terem o mesmo
destino. Eles deveriam aprender uma
lição com a história de sua cidade. “Sê
vigilante” é um imperativo com duração
prolongada. Fique alerta! Fique acordado!

Essa admoestação dá a entender que a igreja


ainda não estava totalmente sem esperança.
Não era tarde demais para despertar da letargia
espiritual; ainda restava um resíduo de vida que
poderia ser revivido. Mas, a menos que tal
reavivamento ocorra, o paciente estará sujeito à
morte espiritual.

Duvido que uma palavra mais necessária


pudesse ser proferida para a igreja do século
XXI. A falta de vigilância fiel é uma receita certa
para o desastre. As vitórias de ontem são de
pouco valor para as batalhas de hoje.

Segundo imperativo: “consolida o resto


que estava para morrer”

O pouco que resta deve ser fortalecido,


reconstruído. Por quê? Porque está
"prestes a morrer". Especificamente,
Jesus diz: “Conheço as tuas obras”.
Embora a quantidade das obras fosse
deficiente, é mais provável que fosse a
qualidade das obras o que mais faltava.
Eles se contentaram com um
cristianismo medíocre, parcial,
confortável e conveniente. Sua fé não era
radical; era quase invisível. Os perdidos
entre os quais viviam, trabalhavam e moravam
não viam nada diferente da parte deles. A
cultura não se opôs a eles; simplesmente os
ignorou como se não tivessem nenhuma
relevância, diferença ou significado real. Eles
eram tão fracos em sua confissão de fé a qual
não incomodavam ninguém. Como o templo
inacabado de Cibele em sua cidade, eles
também estavam incompletos naquilo que
Cristo os salvou e os chamou para ser.
Terceiro imperativo: “Lembra-te, pois,
do que tens recebido”

Como a igreja em Éfeso (2: 5), nosso


Senhor chama os de Sardes para
“lembrar”. A ideia é que eles têm algo a
lembrar. E do que eles devem se
lembrar? O Evangelho! Eles precisam se
lembrar continuamente da verdade do
evangelho que eles “receberam e
ouviram”. A igreja “recebeu a fé como uma
verdade permanente quando a fé veio pelo
ouvir”. Repetidamente, diariamente, eles
precisavam pregar o evangelho para si mesmos.
Repetidamente eles precisavam se lembrar do
que Cristo havia feito por eles por meio de Sua
cruz sangrenta e sua gloriosa ressurreição. Ele
viveu a vida que eles deveriam ter vivido. Ele
morreu a morte que deveriam ter morrido. Ele
experimentou a ira de Deus que deveria ser
deles. Ele pagou a pena pelo pecado que eles
deveriam ter pago. E Ele deu a eles o dom da
vida eterna que eles não mereciam e escreveu
seu nome no livro da vida, onde nunca poderá
ser apagado (3: 5). Por que hesitar em confessar
seu Salvador? Por que comprometer a verdade
do evangelho e envergonhar este Rei? Fazer isso
será como traição. Eles devem se lembrar!

Quarto imperativo: “guarda”

Com a ordem de “guardar”, Jesus incentiva a


igreja a perseverar, a guardar o que recebeu e
ouviu. A verdade do evangelho e as
verdades que fluem dele são facilmente
perdidas. É um tesouro precioso que
nunca deve ser considerado garantido.
Nunca devemos deixar isso escapar.

O fato é que nunca caímos em nada que


valha a pena. Nunca. Nunca caímos por
causa da verdade, mas caímos por causa
do erro. Você escorrega para o
liberalismo teológico. Você desliza e
escorrega num ato moral. Mas, nós nunca
vamos para qualquer lugar que valha a pena ir
se não for pela verdade. Fique onde está.
Aguente. Guarde-o. Nunca perca o que já tens.
Fique com o que você recebeu e ouviu quando
colocou sua fé em Jesus.

Quinto imperativo: “arrepende-te”

Temo que muitos cristãos tenham uma


compreensão inadequada do arrependimento
bíblico. Eles se arrependeram de seus pecados
quando foram convertidos, mas falham em
entender que deve ser contínuo em uma vida
cristã saudável. O arrependimento, uma
mudança de mente que resulta em uma
mudança de atitude e ação em relação ao
pecado, deve ser nosso companheiro em toda a
nossa vida cristã e peregrinação.

Parece que a igreja de Sardes se esqueceu do


arrependimento. Como resultado, corriam o
risco de receber uma visita inesperada de
Cristo. Esta imagem de Jesus vindo como um
ladrão é encontrada várias vezes em Apocalipse
(3: 3; 16:15) e em outros lugares na Bíblia (Mt
24: 42-44; Lucas 12: 35-40; 1 Tes 5: 2; 2 Ped
3:10). Aqui, não está se referindo à Sua segunda
vinda, mas sim a uma vinda em juízo contra Sua
igreja. Esta é uma imagem impressionante e um
aviso poderoso, mas cheio de graça. Jesus os
está instruindo: “Arrependam-se agora! Não há
promessa de que você terá tempo depois que
Ele vier com juízo. O juízo vindo de surpresa
pode pegar você despreparado.”

CRISTO LOUVA AQUELES QUE SÃO


FIEIS Ap. 3: 4
Nosso Senhor faz uma avaliação precisa e
honesta de Sua igreja por meio do Espírito
Santo onipresente e onisciente, bem como por
meio de Seus próprios olhos, que “são como
uma chama de fogo” (1:17). Ele identifica
alguns, não muitos que “não contaminaram
as suas vestiduras” A ideia é de
contaminação espiritual quanto ao testemunho
cristão, acomodando-se às tendências atuais e
passageiras da cultura pagã e sua vida
pecaminosa. Uma pequena minoria honrou o
nome de Jesus fortemente, tanto na confissão
quanto na conduta. Eles resistiram às
tendências das modas dos costumes dos
pensamentos, dos valores, nadaram contra a
corrente que estava envolvendo os membros da
igreja. Assumir essa posição certamente
custaria caro no momento. Porém, valerá a
pena na nova era que está por vir. Eles andarão
na pureza de roupas brancas dadas por Cristo,
um símbolo de sua justificação e santidade de
vida.

Em Apocalipse 7, a grande multidão vestindo


vestes brancas (vv. 9-10) é conduzida pelo
Cordeiro às fontes de água viva (v. 17), e no
capítulo 14 os 144.000 “São eles os
seguidores do Cordeiro por onde quer
que vá.” (v. 4 ). Andar “de branco” é uma
forma de descrever aqueles que são justificados.

Eles são Seus e Ele os conhece pelo nome, um


por um.
CRISTO CONFESSA O NOME DAQUELES
QUE TÊM SUA JUSTIÇA E ESTÃO
ESCRITOS NO LIVRO DA VIDA. Ap. 3: 5-
6

“O vencedor” recebem uma promessa tripla


de sua fidelidade a Cristo. Primeira, eles
serão vestidos com Sua justiça perfeita,
simbolizada pelas roupas brancas (ver 4:
4; 6:11; 7: 9,13; 19:14). Esta é sua
justificação imputada, sua santificação
em progresso e sua glorificação que logo
virá. Ele nos vestirá, pois nunca
poderíamos nos vestir de uma justiça
perfeita. Mais uma vez Ele faz por nós o
que não merecemos e não podemos fazer
por nós mesmos!

Em segundo lugar, Ele promete nunca


apagar seus nomes do livro da vida.

Ser fiel ao confessar o nome de Jesus,


custe o que custar, é ser vencedor. Jesus
promete vestimentas brancas e promete
que aqueles que vencerem nunca terão
seus nomes riscados do livro da vida. O
valor de ter o nome escrito no livro da
vida é visto no que Jesus disse aos seus
discípulos em Lucas 10:20: “Não
obstante, alegrai-vos, não porque os
espíritos se vos submetem, e sim porque
o vosso nome está arrolado nos céus.”
Terceiro, Jesus promete confessar
aqueles que estão vestidos com Sua
justiça perante o Pai e Seus anjos. Ele
reconhecerá seus nomes como evidência
de que os conhece e os reivindica como
Seus. Eles não tiveram vergonha Dele, e Ele
não terá vergonha deles. Jesus dirá a Seu Pai:
“Fulano pertence a mim. Ele é meu. A
promessa de que nossos nomes serão
escritos eternamente no livro da vida é
uma promessa que deve nos motivar e
nos compelir, a um sentimento quanto a
“graça e a gratidão”, a fazer nossas
obras, prestar nosso testemunho,
permanecer limpos e buscar pureza que
reflete a obra transformadora de Cristo.
Afinal, juntamente com a promessa do versículo
5, temos a declaração maravilhosa de Mateus
10:32: “Portanto, todo aquele que me
confessar diante dos homens, também eu
o confessarei diante de meu Pai, que está
nos céus.” No entanto, leiamos os versículos
33-34 para uma boa medida! Eles fornecem o
aviso muitas vezes negligenciado que é o
companheiro da promessa:

“mas aquele que me negar diante dos


homens, também eu o negarei diante de
meu Pai, que está nos céus. Não penseis
que vim trazer paz à terra; não vim
trazer paz, mas espada.”

Aplicação/Conclusão
A conclusão que podemos chegar é que,
uma igreja morta que carece de zelo
evangelístico e missionário. Voltadas
para dentro de suas próprias
necessidades, preferências e conforto, as
igrejas doentias dão atenção indiferente
à conversão dos perdidos. Em contraste, as
igrejas vivas dedicam tempo, recursos e energia
no evangelismo.

Na mensagem a Sardes, vimos Cristo se


revelando como o Doador da vida. Apenas
Cristo pode dar vitalidade espiritual para
aqueles com uma fé em coma ou moribunda. À
luz de Seu aviso urgente para a igreja de Sardes,
todos que tendemos ao demência espiritual
devemos abandonar a rotina religiosa obsoleta e
abraçar a vida abundante que somente Jesus
Cristo pode proporcionar. Ele estende um
convite sincero a você agora. Se você sentir a
rigidez do rigor da morte espiritual se
estabelecendo, leve as palavras de Cristo a
sério: acorde e declare sua devoção.

Acorde! Agora! Declare sua devoção a Cristo.


Agora! Por favor, não demore. Não espere até
que seja tarde demais.

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