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Introdução

Existe um dito popular que diz: O pior cego é aquele que não quer ver.

De fato, uma pessoa que está ciente de sua cegueira vai tomar todas as medidas
necessarias para se adequar a sua situação ou buscar a cura, caso trate-se de uma
cegueira temporária.

Mas o cego que não reconhece sua condição ele não vai procurar os meios para reverter
sua situação ou se adaptar a ela,

vai ficar tropeçando por tudo que lado recusando seu estado.

Agora o dito não se aplica a um cego literalmente, mas é endereçado aqueles que tem um
problema e não se dar conta dele, ou prefere fingir que ele não existe.

No mundo espiritual podemos aplicar para dois tipos de pessoas. Primeiro para aquele
que não foi de fato convertido, não nasceu de novo mas prefere acreditar que é crente.

Uma pessoa assim e pior do que um descrente, pois não sabemos o que dizer a ela, não
adianta falar de arrependimento e fé, pois ela está convencida de que é cristã e não
precisa se arrepender e crer no evangelho.

O outro tipo de pessoa é cristã, mas acredita que sua vida crista está bem, quando na
verdade está em um profundo poço espiritual.

Infelizmente, podemos individualmente cair nessa cilada.

Porém pode ser que não apenas um cristão venha a cair nessa armadilha, como também
toda a igreja possa vir a ser iludida, achando que está espiritualmente viva, mas na
verdade já está em um estado de decomposição.

Assim era a igreja de Sardes.

Elucidação
Sardes estava situada entre a planice e o monte Tmolo.

Sua localização estratégica fez dela uma fortaleza militar quase inconquistável.

Por causa de suas fortes defesas, Sardes veio a ser a capital da Lídia, porém sua
localização impedia a expansão e a forçava a permanecer pequena.

Era completamente dependente do fértil vale abaixo para todas as necessidades da vida,
sendo que todo o suprimento tinha de ser levado para a cidade

Ao logo dos anos tornou-se rica e poderosa, porem sofreu uma ataque surpresa de Ciro
da Pérsia que destruiu a cavalaria da qual se orgulhava tanto.

Creso, o rei da lidia (560-546 a.C) derrotado fugiu para Sardes para se preparar para o
cerco.

Creso cria que estaria seguro em Sardes, protegido por sua fortaleza inexpugnável.

Ele não esperava que Ciro o seguisse, e assim fracassou em mobilizar suas forças.

Quando os exércitos persas chegaram a Sardes, Creso o esperava fora, crendo que
ninguém poderia escalar os muros do promontório quase na vertical.

Mas quando um de seus homens incidentemente deixou cair seu elmo de um dos muros e
desceu para recuperá-lo, inadvertidamente demonstrou que o muro podia ser escalado.

A noite, os soldados persas escalaram o muro, não encontraram oposição e tomaram a


cidade na calada da noite de surpresa, como um ladrão.

Sardes foi conquistada pelos romanos em 189 a.C. e sofreu um devastador terremoto em
17 d.C., e por isso o imperador Tibério isentou a cidade de pagar impostos por um período
de cinco anos.
Durante esses anos, seus cidadãos edificaram Sardes, fazendo-a surgir das ruínas e
voltar ao seu esplendor anterior.

Das sete igrejas, Sardes estava entre as de fervor espiritual mais baixo.

Sua acomodação ao seu ambiente religioso protegia a igreja da perseguição, pois


dificilmente alguém a notava.

Sua vida inofensiva produzia paz religiosa com o mundo, porém resultou na morte
espiritual aos olhos de Deus.

Afora uns poucos membros fiéis que conservaram ardente o fogo do evangelho, a igreja
propriamente dita estava gradualmente morrendo, como um fogo que lhe falta
combustível e ar.

Não obstante, entre as cinzas sem chama jaziam uns poucos rescaldos ainda vivos.

a. Advertência 3.1-3

A palavra inicial dirigida ao anjo de Sardes segue a fórmula de 2.1,8,18 e tem o mesmo
propósito, demonstrar a importância escatológica dessa mensagem, ao enviá-la à igreja
por meio de seu anjo (mensageiro).

Jesus se identifica de forma diferenciada na sentença inicial de cada carta


individualmente.

Aqui ele se identifica como aquele que tem os sete Espíritos de Deus

Jesus “tem” ἔχων , indica controle divino, como em 1.16,18) os “sete espíritos”, uma
provável referência à “natureza séptupla do Espírito Santo” (de Zc 4.2,10)

Os sete espíritos descrevem a plenitude do Espírito Santo, a quem Jesus está enviando
da parte do Pai (Jo 14.26; 15.26, 27; At 2.33).
Jesus diz que ele tem os sete espíritos, isto é, ele recebeu a plenitude do Espírito Santo e
exerce autoridade sobre ele.

Ele comissiona o Espírito Santo para fazer com que crentes e incrédulos o conheçam e
para avivar as chamas da renovação nas igrejas que estão em declínio.

O Espírito, pois, é o agente que sopra nova vida na igreja moribunda de Sardes e
estimula os membros indolentes à ação.

Além disso, Cristo controla as “sete estrelas”, que se referem, segundo Apocalipse 1.20,
aos “anjos das sete igrejas”.

O controle de Cristo das sete estrelas (anjos) sugere que é por meio do anjo de Sardes
que Cristo controla a igreja.

É também o instrumento usado por Deus para avivar sua obra, pois aos mensageiros foi
confiada a mensagem.

Ele segura as sete estrelas em sua mão direita (1.16), pois elas são seus mensageiros
designados a proclamar a Palavra de Deus, que gera nova vida no interior da Igreja.

Jesus dá a esses portadores das boas-novas, concomitantemente, autoridade e proteção.

Ele os comissiona a entregar ao povo de Deus não sua própria mensagem, mas a de
Deus.

Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto.

Apesar das falhas, Cristo reconheceu as coisas boas existentes em todas as igrejas às
quais se dirigiu.

O que ele encontrou que recomendasse Sardes?

Nada.
A única coisa boa que a igreja possuía era uma boa reputação para a qual não existia, de
fato, razão alguma.

O veredito de Cristo sobre a condição da igreja é breve e devastador: "Tens nome de que
vives e estás morto".

Presumimos que a estatura e fluência financeira poderiam ter contribuído para dar à igreja
a aparência externa de ser espiritualmente florescente.

A aparência externa podia enganar os amigos crentes que a olhassem superficialmente,


Jesus,porém, examina a condição íntima da igreja e descobre uma ausência de fé
vibrante, que resulta da apatia espiritual.

Quase toda a igreja tinha se rendido ao mundo circundante de religião pagã e judaísmo, e
em vez de ser uma influência sobre a cultura, viera a ser influenciada por essa mesma
cultura.

Não surpreende que Jesus a descreva como estando morta.

Não nos enganemos acerca de Sardes. Ela não é o que o mundo chamaria de igreja
morta.

Talvez ela seja considerada viva até mesmo pelas suas igrejas irmãs.

De fato, desde que Cristo determina a igreja a ser "vigilante" e a adverte de que a sua
vinda para julgá-la será inesperada, quer me parecer que nem a própria igreja tinha
consciência do estado espiritual em que se encontrava.

Sê vigilante e consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado
íntegras as tuas obras na presença do meu Deus.v2

Todos a reputavam como igreja florescente, ativa e bem sucedida; todos, com exceção de
Cristo.

Suas obras não atingiam o padrão estabelecido por Cristo.


b. Solução (3.2,3)

Cinco imperativos aparecem nesses versículos, todos eles focalizando na necessidade de


vigilância espiritual.

A igreja é como a cidade.

Anteriormente, Sardes foi conquistada duas vezes porque os guardas não estavam sobre
os muros, e os assaltantes escalaram o despenhadeiro para abrir os portões para os
invasores.

A igreja está sendo repreendida pela mesma falta de vigilância.

A primeira ordem é para ser vigilante.

Ouvindo-a, os habitantes de Sardes imediatamente se lembrariam de sua história.

O texto grego enfatiza o presente contínuo para indicar que a igreja deve sempre mostrar
que está alerta aos perigos internos e externos:

falsos mestres no seio da igreja e falsa doutrina chegando do lado de fora (At 20.29-31;
ver também Mt 24.24).

A ordem de Jesus à vigilância revela que alguma vida está ainda presente na
congregação, ainda que a tenha descrito como morta.

A segunda ordem é para dar início à tarefa de fortalecer as pessoas, e as coisas que
ainda funcionam na igreja.

Embora alguns membros ainda estejam ativos, as obras que têm empreendido são
incompletas e correm o risco de tomar-se totalmente inativas.

A fraqueza dos cristãos nessa área estava destruindo sua igreja.


O verbo significa “escorar” ou “colocar algo de pé”, e contém a ideia de estabelecer algo
ao fortalecê-lo

As obras de fé e amor praticadas por uns poucos membros devotos têm o potencial de
extinguir-se.

E esse processo de morte já havia começado e a culminação dele (sua morte) estava
prestes a ocorrer.

Restava muito pouco tempo, e eles precisavam agir rapidamente ou morreriam.

Os que ainda estavam firmes precisavam fortalecer os mais fracos a fraseologia desta
sentença ecoa a instrução divina de Israel: “Você não tem fortalecido o fraco” (Ez 34.4)
……………………………………………………………………………………………….
porque não tenho achado íntegras as tuas obras na presença do meu Deus.

Jesus examina as atividades da igreja de Sardes, exatamente como Deus pesou Belsazar
na balança e o achou em falta (Dn 5.27).

Ele não quer quantidade, e, sim, qualidade.

Equivale a dizer que ele quer aquilo que é feito com fé e amor para com Deus e o
próximo.

Ele quer que o crente seja cheio do Espírito Santo e lhe expresse obras de gratidão.

A expressão obras perfeitas comunica o sentido daquilo que é perfeito (ver Mt 5.48).

Nenhum israelita podia oferecer ao Senhor um animal defeituoso (Lv 1.3; Dt 15.21; Ml
1.8), pois um animal tinha que ser sem mancha, isto é, íntegro.

Assim os cristãos de Sardes tinham que apresentar suas obras diante do Senhor como
sacrifícios perfeitos.
……..…………………………………………………………..………………...
Os três imperativos finais em 3.3 derivam da condição inadequada da igreja,
mencionada no versículo anterior.

A solução para a inadequação espiritual é lembrar-se (e guardar) e arrepender-se. Essa


solução é semelhante à solução para Éfeso (2.5, “Lembra-te [...] arrepende-te”).

Visto que em ambas as igrejas faltava amor e as obras eram inadequadas, é natural que
se diga a mesma coisa para as duas.

Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido,

Os cristãos de Sardes no inicio de suas vidas cristã tinham posto sua fé em ação, mas
a passado alguns anos descansava no que acontecera no passado.

Daí, Jesus emite a ordem de guardar na memória o que fizeram, no inicio porque a
recebera a mensagem da salvação, ouvira-a e obedientemente seguira suas instruções.
………………………………………………………………………………………..
Jesus também os ordena a guarda.

O próprio verbo significa não apenas “preservar” ou “guardar”, mas também “obedecer”.

A vigilância espiritual é vista em uma vida perseverante e obediente nessas realidades


espirituais.

Finalmente, a ordem dada à igreja que resume todas as outras: arrepende-te.

Em todos os níveis, eles precisavam “mudar” sua espiral descendente e se acertar com
Deus e com Cristo (cf. 2.5,16; 3.19).

O chamado urgente ao arrependimento está associado à probabilidade de um fim


iminente:

Porquanto, se não vigiares, virei como ladrão, e não conhecerás de modo algum em que
hora virei contra ti.

No presente contexto, a vinda de Jesus parece iminente e inesperada.


Ele está vindo como um ladrão.

Este é um tema comum no Novo Testamento, ou referindo-se ao castigo imediato, ou à


Segunda Vinda de Cristo.

Aqui, o contexto histórico aponta para o juízo ameaçador.

O fracasso em arrepender-se inevitavelmente levaria à reprovação do Senhor.

As pessoas de Sardes não têm que esperar até ao prometido regresso do Senhor; se
fracassassem em arrepender-se, sua inesperada aparição seria como a de um ladrão,
cuja vinda pode ocorrer a qualquer momento.

b. Promessa 3.4-6

Tens, contudo, em Sardes, umas poucas pessoas que não contaminaram as suas
vestiduras e andarão de branco junto comigo, pois são dignas.
5 O vencedor será assim vestido de vestiduras brancas, e de modo nenhum apagarei o
seu nome do Livro da Vida; pelo contrário, confessarei o seu nome diante de meu Pai e
diante dos seus anjos.
6 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.

Há esperança para a letárgica igreja de Sardes, onde uns poucos membros ainda são
fiéis ao Senhor.

Entre as cinzas do fogo se encontram uns poucos tições fumegantes, que com uma
lufada de vento arderão em chama.

O grego lê “uns poucos nomes” e comunica a idéia de que o Senhor conhece seus
seguidores fiéis individual e nominalmente que nutrem amor por ele.

O pequeno número de servos fiéis não tinha contaminado suas roupas, o que significa
que eles não tinham se deixado influenciar pela cultura secular de seus dias.
A palavra roupas é um símbolo de sua conduta espiritual e seu estilo de vida moral (Jd
23).

Não estavam manchados pelos pecados de adultério e idolatria; não tinham solapado a
mensagem do evangelho; e tinham se refreado de se comprometer.

Continuavam fidedignos em sua palavra empenhada em seu batismo, de seguir a Jesus.

Ainda que esses poucos crentes fossem considerados como que fora de moda em
relação à sua cultura, andavam sem vacilar nas pegadas dos apóstolos e outros cristãos
que tinham trazido e ensinado o evangelho da salvação.

Caminhar com o Senhor Deus é algo exemplificado na vida de Enoque (Gn 5.22, 24) e na
vida dos discípulos que andaram com Jesus pela Galiléia e Judéia.

Os consagrados seguidores de Jesus andarão com ele e serão vestidos com roupas
brancas. A cor branca, neste texto, significa pureza e santidade.

Suas roupas brancas são a cobertura que o Senhor lhes dá como um manto de justiça
(ver Is 61.10).

Esses poucos fiéis são dignos.

Isto é, aos olhos de Jesus, são declarados dignos, não por causa de suas próprias
realizações, mas por causa das realizações dele.

Suas assim chamadas boas obras nada são senão trapos de imundícia (Is 64.6).

Mas ao ouvir obedientemente a voz de Jesus e seguir suas pegadas (ver Ap 14.4), eles,
através de sua expiação, são declarados dignos.
…………..………………………………………………………………………………..

Note que o vencedor “será” vestido de vestiduras brancas e não ele próprio irá se vestir.
Isto indica a graça de Deus, o caminho pelo qual é Deus quem prepara a veste para o ser
humano pecador.

Isto nos faz lembrar de nossos primeiros pais quando fez “o SENHOR Deus vestimenta
de peles para Adão e sua mulher e os vestiu”. (Gênesis 3.21)

A tentativa frustrante de Adão e Eva de se vestirem de “folhas de figueira” ao perceberem


que estavam nus, é a tentativa da religião que tenta salvar o homem por seus méritos
próprios.

Mas, somente Deus é quem pode nos vestir.

“...e de modo nenhum apagarei o seu nome do Livro da Vida”.

Estamos aqui diante de uma promessa, não de uma condenação!

Por incrível que possa parecer, muitos pastores conseguiram transformar essa promessa
de Jesus em condenação, ao afirmarem que o Senhor pode apagar um nome do Livro da
Vida.

Quando João escreveu essas palavras, os governantes mantinham um registro dos


cidadãos da cidade.

Se alguém morresse, ou cometesse um crime sério, seu nome era riscado desse registro.

No caso de Apocalipse 3.5 Jesus promete agir diferente.

É justamente nesse texto que vemos o cumprimento da promessa que Jesus fez ainda
em vida quando disse:
“— Se uma pessoa afirmar publicamente que pertence a mim, eu também, no Dia do
Juízo, afirmarei diante do meu Pai, que está no céu, que ela pertence a mim” (Mateus
10.32 – NTLH - Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

Isto quer dizer que se em vida confessarmos a Jesus, um dia diante do Pai ele confessará
nossos nomes. É isto uma garantia, uma promessa de um Deus que não pode mentir!
A terceira promessa feita por Cristo ao crente, no versículo 5, é: confessarei o seu
nome diiante de meu Pai e diante dos seus anjos.

O que isso quer dizer é que aqueles que confessam o nome de Cristo, não obstante uma
possível perseguição, terão, por sua vez, seu nome confessado por Cristo.

Não resta dúvida que Jesus está aqui repetindo sua declaração de que aqueles que 0
confessam (ou seja, dão testemunho dele explicitamente), ele os confessará diante do Pai
(Mt 10.32) e diante dos anjos (Lc 12.8).

O contexto do dito no Evangelho é 0 de perseguição (“Não temais os que matam 0 corpo”,


Mt 10.28 e Lc 12.4), a mesma situação enfrentada pelos cristãos em Sardes.

O versículo 5 mostra novamente que a promessa para os que vencem inclui todos os
cristãos, não apenas os martirizados, pois certamente os nomes de todos os cristãos
estão escritos no Livro da Vida.

A exortação para ter ouvidos e para ouvir a mensagem do Espírito expressa o objetivo de
Cristo que é salvar essa igreja da iminência da morte.
Aplicações

Desejaríamos que existissem poucas igrejas como Sardes, hoje, mas há muitas assim.

A falta de vigilância espiritual num m undo secular é tão predominante atualmente


(talvez ainda mais) quanto o era nos dias de João.

E tão fácil sermos fisgados pelas coisas desta vida que perdemos de vista ò fato de que
somente Cristo é Senhor das “estrelas”/igrejas.

Este é o cerne da vigilância: reconhecer a supremacia de Cristo em todas as coisas.

Muitas igrejas, inclusive denominações inteiras, têm feito concessões tanto nas suas
crenças quanto nas suas práticas pela acomodação aos modismos dos intelectuais ou às
formas do mundo, com o resultado, praticamente deixaram de ser cristãos.
Todas as passagens que tratam do retorno de Cristo no N T (e.g., Rm 13.11; T g 5.8; lPe
4.7; ljo 2.18) enfatizam o viver da perspectiva da futura prestação de contas diante de
Deus.

Nessas igrejas, os poucos justos, com o aqui, devem se m anifestar e defender


abertamente suas posições.

Eles devem se considerar missionários em sua própria igreja e despertar os que estão
prestes a m orrer enquanto há tempo.

N a verdade, eles são responsáveis diante de Deus por fazê-lo.

Esses versículos apresentam um cenário no qual uma igreja está enfrentando uma morte
iminente.

Como pode uma igreja, outrora cheia de vida (como era Sardes), encontrar-se nessa
condição?

Assim como em Tiatira e Pérgamo, parece que o compromisso com a cultura pagã
circundante (especialmente com a idolatria) estava no centro do problema.

Mas por amar a sua igreja e investir tanto nela, Cristo ainda vem com a promessa de
ajuda sobrenatural para impedir o desatre iminente.

Estamos alertas aos primeiros sinais de que nossa igreja está perdendo sua vitalidade?

Quais são esses sinais?

Como Cristo podería nos falar em advertências semelhantes, e estarmos ouvindo a sua
voz?

E finalmente, como concluímos que uma igreja de fato morreu, ainda que algumas de
suas formas exteriores tenham permanecido?
Será possível Deus restaurá-la à vida, ou os cristãos remanescentes deveríam mudar-se
para uma igreja na qual Cristo ainda é honrado?

Sobre o significado de nosso “nome A palavra “nome” percorre como um fio toda essa
passagem.

A igreja tinha o nome de estar viva, mas estava morta; havia alguns “nomes” que eram
fiéis; Cristo não apagará 0 nome dos verdadeiros cristãos do livro da vida.

Se o “nome” representa nossa identidade em Cristo e nosso caráter semelhante ao de


Cristo (somos aqueles que levamos o seu “nome”), o que isso significa em termos da
natureza do compromisso cristão?

Será que 0 “nome” de Cristo - expressando no nível mais profundo quem Cristo realmente
é - está refletido no que somos como homens e mulheres que professam segui-lo?

Estamos correndo o risco de nos tomarmos mortos como os membros da igreja de Sardes
se começarmos a perder a realidade do que significa levar o “nome” de Cristo?

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