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Admin, Gerente Da Revista, 7 - José, Alex e Augusto - A Proteção Do Meio-Ambiente Como Garantia Fundamental
Admin, Gerente Da Revista, 7 - José, Alex e Augusto - A Proteção Do Meio-Ambiente Como Garantia Fundamental
1 Introdução
1 “Expus até aqui a natureza do homem (cujo orgulho e outras paixões o obrigam a submeter-se
ao governo), juntamente com o grande poder de seu governante, o qual comparei ao Leviatã,
tirando essa comparação dos dois últimos versículos do capítulo 41 de Jó, onde Deus, após ter
estabelecido o grande poder do Leviatã, chamou, o de Rei dos Soberbos. Não há nada na Terra,
disse ele, que se lhe possa comparar” (HOBBES, 1984, p. 107).
aqueles que não têm estado em condições de impedir ou ainda dos que não
conseguiram prever sua produção.
Nada mais certo que isto. Os riscos têm evoluído, como é notório. Têm
aparecido novos [riscos], tem-se modificado a escala de outros, que
agora se apresentam como riscos em série ou de massa, alguns são
mais difusos ou têm adotado, inclusive, caráter virtual em ocasiões que
somente a posteriori e graças ao progresso do conhecimento tem sido
possível descobrir seus efeitos danosos (FERNANDEZ, 2008, p. 15, grifos
nossos, tradução nossa).
deve responder pelos danos que causar seja algo naturalmente aceito no universo
jurídico, esse entendimento comum não foi obtido sem que lhe fossem opostas
resistências. Em sua origem, conflitou com o princípio em virtude do qual o
Estado, sendo soberano, não poderia causar mal, ao menos quando manifestava
sua autoridade (VEDEL, 1980). A irresponsabilidade estatal era tida como
demonstração da própria soberania e que, como tal, trazia de modo implícito
a ideia de infalibilidade. Tratava-se de um sistema regalista que interpretava
de modo ampliativo3 a noção de soberania do Estado. Posteriormente a isso,
adotou-se a necessidade de autorização legislativa para o aforamento de ações
contra a Administração Pública (MARIENHOFF, 1997) o que, na prática, ainda
inviabilizava sua responsabilização.
Foi com a Revolução Francesa que a ideia de responsabilização do Estado,
paulatinamente, começou a modificar-se. Trata-se de um período estadista durante
o qual a soberania popular toma o lugar da soberania originada pelo poder divino
de outrora. Todavia, ainda assim não se pode dizer que, de um momento para outro,
houve ruptura do paradigma até então vigente da irresponsabilidade administrativa;
mesmo depois da mencionada Revolução (ANDRADA, 2008), fez-se necessário
decurso de tempo para que a burguesia – pivô da Revolução – começasse a
reclamar por um responsável pelos danos sofridos; mormente os proprietários de
terras, diante da ação de movimentos multitudinários. O processo de admissão de
um tipo de responsabilidade estatal iniciou-se e consolidou-se na jurisprudência do
Tribunal de Conflito francês (ANDRADA, 2008). Isso se dá por meio de decisões
emblemáticas, como no caso Rotschild (1855) e Blanco (1873), que introduziram
a noção de responsabilidade objetiva, na medida em que restou decidido que
a obrigação de indenizar prejuízos causados a particulares pela Administração
Pública se encontrava disciplinada por princípios autônomos, não relacionados ao
Direito Civil (CAUPERS, 1996), devendo, assim, ser apreciada não sob o prisma
da culpa do agente, mas de acordo com as leis e regramentos que regem a função
administrativa e o dano causado ao administrado (ANDRADA, 2008).
Com o declínio do modelo liberal e sua respectiva intervenção minimalista
na vida social, a Administração Pública – diante da complexidade de suas funções
resultantes das aspirações da sociedade contemporânea – viu multiplicadas as
situações suscetíveis de ocasionar danos aos administrados. Consequentemente,
o Estado moderno – homenageando a vertente social dos direitos fundamentais
3 Marienhoff leciona que essa interpretação ampliativa da noção de soberania era, no entanto,
equivocada: “Nunca soberania pode ser sinônimo de impunidade” (MARIENHOFF, 1997, p. 720).
3 Teorias da imputabilidade
É conhecimento comum que a Administração Pública, no exercício de
suas funções, está sujeita a causar prejuízos aos administrados. Toda vez que
isso ocorrer, há de existir um dever indenizatório (MESQUITA, 1995), sob
pena de se – injustamente – impor carga maior ao administrado-vítima, que
o mero desconforto ou a inconveniência inerente à vida em sociedade, que,
como já explicitado, não aceita infortúnios. Desse modo, a responsabilidade da
Administração pode ser traduzida como uma “obrigação que sobre ela recai de
ressarcir os danos causados aos particulares no desempenho de suas funções”
(MESQUITA, 1995). A doutrina e a jurisprudência têm-se debruçado acerca do
tema responsabilidade da Administração Pública, tendo produzido – ao longo
deste debate que permanece até os dias atuais – diversas teorias, que podem
ser divididas, sob o prisma da imputabilidade, em dois grandes grupos:4 teorias
subjetivas e objetivas (VEGA, 2003).
4 á ainda outras teorias que, apesar de ainda não terem sido objeto de maior reflexão do mundo
H
acadêmico e, sobretudo na jurisprudência brasileira, também desempenham relevante papel,
contribuindo assim para o debate acerca da responsabilidade aquiliana da Administração. É o caso
da teoria do enfoque integral. Para essa teoria, de raiz rawlsiana, a ideia de ressarcimento do dano
provocado pela Administração Pública deve afastar-se do debate entre direito público e privado e
seus regramentos, fundando-se em uma teoria de justiça do tipo procedimental, ou seja, com base
na justiça-equidade (CUADROS, 2008, p. 57) e as teorias mistas, que levam em consideração, ao
mesmo tempo, critérios privatistas e publicistas.
5 A teoria da responsabilidade estatal em razão da falha ou da falta de serviço, tendo em vista sua
relevância e capacidade de gerar discussões sobre a sua natureza, mormente para os casos em que
a responsabilidade da Administração Pública resulta de um ato omissivo, será tratada em tópico
próprio, em apartado.
6 “As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos
responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa”.
Outra não foi a conclusão alcançada por esta Corte quanto à alegada
omissão da Administração, que caracterizaria a responsabilidade
subjetiva, que, por sua vez, pressupõe a existência de dolo ou culpa,
em sentido estrito, em qualquer de suas modalidades – imprudência,
negligência ou imperícia (VEGA, ROTAECHE, 2008).8
7 “De fato, na hipótese cogitada [omissão Administrativa], o Estado não é o autor do dano. Em
rigor, não se pode dizer que o causou. Sua omissão ou deficiência haveria sido condição do dano,
e não causa. Causa é o fato que positivamente gera um resultado. Condição é o evento que não
ocorreu, mas que se houvera ocorrido, teria impedido o resultado” (MELLO, 2010, p. 673).
9 esse sentido, mister se faz reproduzir o didático julgamento proferido pelo Colendo Tribunal
N
Federal, de relatoria do Eminente Ministro Carlos Velloso, o qual leciona: “Tratando-se de ato
omissivo do poder público, a responsabilidade civil por tal ato é subjetiva, pelo que exige dolo ou
culpa, esta numa de suas três vertentes, a negligência, a imperícia ou a imprudência, não sendo,
entretanto, necessário individualizá-la, dado que pode ser atribuída ao serviço público, de forma
genérica, a falta do serviço” (BRASIL, 2004).
11 á autores estrangeiros, como Pablo Perrino, que a denominam falta objetivada (VEGA;
H
ROTAECHE, 2008).
12
A palavra faute originou a palavra inglesa fault, que cunhou a conhecida expressão It’s not my
fault (em tradução livre: não é a minha culpa).
13 s autoras, no entanto, sugerem que tampouco a análise da responsabilidade estatal, nos casos de
A
omissão, fundamenta-se apenas e tão somente numa análise casuística de nexo-resultado, como
aquela indicada aos atos comissivos. Lecionam que a aferição não deve ser realizada sob a ótica
objeta pura, como aquela verificada na teoria do risco. Há de se estudar, independentemente da
denominação utilizada, a anormalidade do serviço, o seu defeito ou prestação irregular, a fim de se
apurar a verdadeira causa sobre a qual será creditada a indenização (VEGA; ROTAECHE, 2008).
16 ara mais informações, cf. o art. 21, inciso XXIII, alínea c da CF (BRASIL, 1988) e o art. 1o da
P
Lei no 10.744 (BRASIL, 2003).
11 Imputabilidade
Com efeito, fisicamente, os serviços públicos não são praticados pela
pessoa jurídica (existência ficta ou teórica). Eles o são pelos agentes públicos;
e esses abrangem, em sentido genérico – para fins de responsabilidade civil –
todas as pessoas incumbidas da realização de algum serviço público, em caráter
permanente ou transitório. O essencial é que o agente da Administração haja
praticado o ato ou a omissão administrativa na qualidade de agente público, não se
exigindo tenha agido no exercício de suas funções públicas (MEIRELLES, 2004).
Irrelevante, para efeitos da incidência da regra de responsabilidade objetiva da
Administração Pública, inquirir se o agente estava ou não em horário de serviço,
pois o preceito inscrito no art. 37, § 6o, da Constituição Federal (BRASIL, 1988)
não exige que o agente público tenha agido no exercício de suas funções, mas
na qualidade de agente público. Leciona-se que a responsabilidade do Estado
no Brasil será somente objetiva se o prejuízo causado a terceiros for resultado
de um ato praticado por um agente público (ato comissivo). Se decorrente por
força de omissão praticada pelo Poder Público (ato omissivo), entende ele ser a
responsabilidade subjetiva, ou seja, será necessária a comprovação de dolo/culpa
da Administração Pública (MELLO, O., 1979 apud MELLO, C., 2010). Nesse sentido:
“Quando o dano foi possível em decorrência de uma omissão do Estado (o serviço
não funcionou, funcionou tardia ou ineficientemente), é de aplicar-se a teoria da
responsabilidade subjetiva” (MELLO, 2010, p. 1012-1013). Não obstante a isso,
há de se ressaltar que, nos tribunais pátrios, as decisões proferidas estão longe
de pacificar o tema, refletindo, ao contrário, as incertezas da melhor doutrina.
Existem vários julgados professando que, nos comportamentos omissivos, aplica-
se a responsabilidade objetiva do Estado.
Em rebelião realizada por presos no Complexo Penitenciário do Carandiru,
o Poder Público foi condenado, ocasião na qual detentos faleceram. Naquela
situação, foi reconhecida a responsabilidade civil objetiva do Poder Público
pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causaram a terceiros, por ação
ou omissão, asseverando-se que a concepção teórica – que informa o princípio
constitucional da responsabilidade civil objetiva do Poder Público, tanto no
que se refere à ação quanto no que concerne à omissão do agente público – faz
emergir, da mera ocorrência de lesão causada à vítima pelo Estado, o dever de
indenizá-la pelo dano moral e/ou patrimonial sofrido, independentemente de
caracterização de culpa dos agentes estatais, não importando que se trate de
comportamento positivo (ação) ou que se cuide de conduta negativa (omissão)
daqueles investidos da representação do Estado (BRASIL, 2009b). O Tribunal
de Justiça reconheceu a responsabilidade objetiva do Estado em julgamento de
acidente ferroviário no qual houve atropelamento com morte, uma vez que o
local era de intensa movimentação de pedestres (BRASIL, 2010b). Em outro caso,
o Poder Público Municipal foi condenado em acidente de trânsito envolvendo
motociclista, haja vista a sinalização inadequada do trânsito por simples cavalete.
Reconheceu-se a omissão do Estado e sua responsabilidade objetiva pela teoria
do risco administrativo. Na ocasião, comprovou-se a ocorrência do dano; a
omissão administrativa; o nexo causal entre este e aquele; e a ausência de causas
excludentes da responsabilidade estatal (BRASIL, 2010c).
12 Nexo de causalidade
A questão essencial na responsabilidade do Estado refere-se à causalidade
a ser demonstrada entre o comportamento estatal e o dano produzido. Como
bem se leciona:
Causa geradora do dano tanto poderá ser representada por uma atividade
lícita, normal da Administração Pública, como por um ato anormal,
ilícito de seus agentes; para determinação da responsabilidade do Estado,
exige-se, porém a existência de nexo causal entre o dano e a atividade
ou omissão do Poder Público, ou de seu nexo com o ato do funcionário,
ainda que lícito, ainda que regular (OLIVEIRA, 1995, p. 45).
17 O artigo 11 do Código Penal (BRASIL, 1940) reza que: “[...] Considera-se causa a ação ou
omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido”.
que significa ter uma gravidade além do razoável; aquilo que uma pessoa não
poderia suportar vivendo em coletividade; e especial, ou seja, de modo que se
possa individualizar as pessoas prejudicadas (ROCHA, 1991). Verifica-se sempre
possível um comportamento lícito do ente público, na procura de corresponder
aos anseios sociais – idealização dos interesses públicos. Mas, se essa conduta
ocasionar ofensa aos direitos individualmente considerados, caberá ao Estado o
dever de indenizar.
13 Dano indenizável
A existência de dano indenizável, quantificado e detalhado em sua expressão
econômica, é requisito indispensável para a reparação do prejuízo decorrente
da lesão que empenha a responsabilidade civil do Estado, pois consistindo
tal reparação em obrigação de indenizar, é óbvio que ela não pode efetivar-se
quando não há o que reparar (CRETELLA, 1995). Desse modo, qualquer que
seja sua natureza, é indiscutível que o dano indenizável deve ser certo, atual
ou futuro, ou seja, os efeitos do evento danoso recaem ou sobre o patrimônio
atual do administrado, ocasionando sua imediata diminuição, ou então sobre seu
patrimônio futuro. Os danos também podem consistir em materiais (causados a
bens, objetos, propriedades do administrado) e imateriais (morais), levando-se em
consideração a aspecto pessoal (intimidade, honra, afeição, reputação, conceito,
intimidade, etc.). A doutrina estrangeira também comunga do entendimento
18 “Um sector de tratadistas exige que tal daño sea actual y cierto; no futuro y eventual. Pero La
generalidad de La doctrina, si bien excluye El daño eventual (o sea El daño contingente, que puede o
no producirse), tambien acepta el resarcimiento Del daño futuro pero de inevitable produccion; es lo
que algunos denominan daño futuro necesario”. Em tradução livre: Uma parcela de doutrinadores
entende pela necessidade da ocorrência do dano seja atual e certa, e não futura ou eventual.
Todavia, a maioria da doutrina exclui o dano eventual (ou seja, o dano que pode não vir a ser
prodzido), também aceita o ressarcimento do dano futuro porém de produção inevitável. É o
que alguns denominam de dano futuro necessário.
[...] apesar das semelhanças entre caso fortuito e força maior no campo
privado no que tange à exclusão da responsabilidade, diverso deve ser o
entendimento na responsabilidade do Estado, porquanto nesse instituto,
nos casos de força maior, admite-se a exclusão da responsabilidade
da Administração Pública, por se tratar de fato externo, estranho ao
serviço. Já no caso fortuito, a vontade aparece na organização e no
funcionamento do serviço (CAHALI, 1996, p. 45).
19 ely Lopes Meirelles (2004, p. 215) distingue a força maior e o caso fortuito, asseverando ser
H
força maior “[...] o evento humano que, por sua imprevisibilidade e inevitabilidade, cria para
o contratado impossibilidade instransponível de regular a execução do contrato [...]. O que
caracteriza determinando evento como força maior ou caso fortuito são, pois, a imprevisibilidade
(e não a imprevisão das partes), a inevitabilidade de sua ocorrência e o impedimento absoluto que
veda a regular execução do contrato [...]. Entre nós, entretanto, a noção de força maior ou caso
fortuito continua sendo a mesma do direito civil, e não vemos razão para diversificá-la no direito
administrativo”. Contudo o Direito Civil não diferencia as hipóteses, ou, pelo menos, os efeitos da
força maior ou do caso fortuito. A seu turno, Marcelo Caetano (1989, p. 527) leciona que “a força
maior é o fato imprevisível e não querido pelo agente que o impossibilita absolutamente de agir
segundo as resoluções da vontade própria, quer paralisando-a, quer transformando o indivíduo
em cego instrumento de forças externas irresistíveis. [...] a força maior é uma causa [...]”.
Finalmente, José Carlos de Oliveira (1995, p. 42-45) “força maior é acontecimento imprevisível,
inevitável e estranho à vontade das partes, como uma tempestade, um terremoto, um raio. Não
sendo imputável à Administração, não pode incidir a responsabilidade do Estado. Já na hipótese
de caso fortuito, em que o dano seja decorrente de ato humano, de falha da Administração, não
ocorre a mesma exclusão; quando se rompe, por exemplo, uma adutora ou um cabo elétrico,
causando dano a terceiros, não se pode falar em força maior”.
15 Conclusão
Pela importância do meio ambiente ecologicamente equilibrado, faz-se
necessária uma proteção diferenciada em relação a outros direitos fundamentais.
Isso ocorre porque a variável ambiental deve ser observada em toda e qualquer
ação humana, conforme manda o princípio da ubiquidade do ambiente que:
20 Prescreve o artigo 21, inciso XXIII, alínea c da Constituição Federal (BRASIL, 1988), que a
responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa.
21 Teoria do risco integral dos danos resultantes de atentados terroristas é explicitada no artigo
1o da Lei no 10.744 (BRASIL, 2003) (dispõe sobre a assunção, pela União, de responsabilidades
civis perante terceiros no caso de atentados terroristas, atos de guerra ou eventos correlatos).
Por essa razão que, por de trás da garantia constitucional do mínimo existencial,
subjaz a ideia de que a dignidade da pessoa humana está intrinsecamente
relacionada à qualidade ambiental. Ao conferir dimensão ecológica ao núcleo
normativo, assenta a premissa de que não existe patamar mínimo de bem-estar
sem respeito ao direito fundamental do meio ambiente sadio. E é por isso que o
Estado deve ser patrimonialmente responsabilizado por danos que sua ação ou
omissão, direta ou indiretamente, vier a causar ao meio ambiente.
16 Referências
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