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REDE DOCTUM DE ENSINO


Faculdade de Direito

TRABALHO DE RESPONSABILIDADE CIVIL


Segunda Etapa

Amanda Dark Gomes de Souza

Fernanda Assis Santiago

Júlia de Oliveira Santos

João Monlevade

11/2022
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1. Diferencie conduta própria da conduta imprópria e apresente um exemplo


para cada um dos institutos.

R: Conduta própria é aquela em que há a omissão de um dever de alguém um exemplo


de tal conduta, é a omissão de socorro por parte de uma enfermeira quando deparou-
se com uma pessoa tendo uma parada cardíaca em um restaurante.
Conduta imprópria é aquela em que há a omissão por fato de terceiros, onde
deveria-se ter agido. Um exemplo de tal conduta, é um pai que vai fazer as compras
em um supermercado acompanhado de seu filho bebê e o esquece dentro do carro
completamente trancado, levando a sua morte por asfixia.

2. Explique, de forma fundamentada, o que significa responsabilidade civil pelo


fato da coisa. Apresente um exemplo do que se apresenta para o direito civil
como coisa.

R: A responsabilidade civil pelo fato da coisa em regra geral é de que o proprietário


responde por tudo que é seu, desde que comprovado a sua culpa.
Um exemplo desta, é um episódio em que eu, Fernanda, residente do segundo andar
do residencial campestre, lanço um copo contra a parede e o mesmo caí na garagem
tendo em vista que a parede da área é apenas meia, deste modo, a responsabilidade é
minha em relação aos cacos de vidro que ficaram no chão da garagem.

3. Diferencie e explique os efeitos da culpa concorrente da culpa exclusiva da


vítima. Apresente um exemplo prático para cada um dos institutos.

R: A culpa concorrente ocorre quando a vítima concorre em igual modo para o


resultado lesivo, resultando na redução do dever de indenizar outrem, ao passo que,
a culpa exclusiva da vítima ocorre quando a culpa do evento danoso se dá por culpa
única da vítima, isentando o outrem da responsabilidade pelo resultado. Deste
modo, nota-se que a diferença entre culpa concorrente e culpa exclusiva está na
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forma em que um instituto retira o nexo de causalidade, isentando o terceiro de


reparar tal dano e a aplicação da proporcionalidade entre a ação/omissão e a conduta
do autor e da vítima. Um exemplo de culpa concorrente seria no caso de um
motorista fazer uma manobra proibida, mas a vítima estava em uma velocidade
superior á permitida ocasionando uma colisão, já na culpa exclusiva, imaginemos
um motorista observando todas as cautelas, contudo, bate em um veículo que estava
na contramão e em alta velocidade.

4. Explique o que é o nexo de causalidade e, de acordo com o material


disponibilizado, explique qual a teoria do nexo de causalidade adotamos no
direito Civil Brasileiro.

R: O nexo de causalidade é um dos pressupostos da responsabilidade civil e pode


ser definida a relação de causa e efeito, ou seja, o elo entre o fato e o resultado da
ação/omissão do agente causador do dano. Ademais, o Código Civil adota a teoria
da causalidade direta e imediata, que entende que a causa vai determinar o resultado
como uma consequência logica do fato, logo excluem-se as causas antecedentes.

5. Diferencie e explique, de forma fundamentada, o dano ricochete ou reflexo do


dano indireto. Apresente um exemplo prático para cada um dos institutos.

R: Danos morais por reflexo ou ricochete referem-se aos danos cometidos contra
uma pessoa, mas que um terceiro sente os efeitos de tais danos, sendo assim, o
terceiro poderá reclamar tais danos, como por exemplo, em um caso que o pai
falecido é ofendido moralmente e os seus filhos pleiteam os danos morais por
ricochete, pois eles sofreram com o dano reflexo. Já o dano indireto ocorre quando o
mesmo indivíduo sofre o dano direto e posteriormente sofre o dano indireto em
decorrência do primeiro dano, como por exemplo, quando uma pessoa adquire uma
determinada planta e a coloca em sua estufa com outras espécies, porém identifica
pulgões na planta adquirida o que caracteriza o dano direto, posteriormente observa
que tais parasitas foram transmitidos às demais plantas que possuía anteriormente, o
que caracteriza o dano indireto.

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