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Aula dia 8/10/2022

Nexo de causalidade

Conceito- é o vinculo da conduta e o dano. É indispensável a prova da


existência do nexo. A prova é realizada pela aquele que deseja ser
indenizado. O ônus é da vítima.
A presunção de causalidade- é a responsabilidade pelo fato da coisa. Nesse
caso é open legis.ex: o dano será responder pelo dano causado a vítima.
Cabe provar a existência do dano.

Tipos de obrigações
a) De meio- fornecer a melhor técnica. Exemplo: professor e advogado
suas funções não tem um resultado definitivo.
b) De resultado- Quando fica comprometido aquele fim. Ex: contrato de
transporte.
c) Observação: as obrigações médica- é ambas obrigações

Teoria explicativa da causalidade

a) Teoria da equivalência dos antecedentes ou condição


É uma teoria que não se aplica ao direito civil. Não há distinçãos os
eventos integrantes da sucessão de fatos antecedentes ao dano. Todos
os eventos serão aptos para responsabilizar. Obs: o problema-
permite a sucessão da cadeia dos eventos gerando um regresso
infinito.
Para minimizar- surgiu a formula da eliminação hipotética Thynir. A
causa seria todo antecedente que se eliminado, seria que o resultado
desaparecesse.
Exemplo: sujeito joga garrafa e mata alguém, tirando aquela
situação, não geraria resultado.
Deve analisar se é razoável para ter tal dano.
Regras de experiência

1. Crítica produz uma alta discricionária. a causa e a condição.


Exemplo: dá suco( causa) a pessoa com diabete (condição),
mas já sabendo.
2. A causa e condição é a mesma coisa
3. Excesso apelo a realidade naturalista.

b) Teoria da causalidade adequada- é nessa que individualiza qual condição


causou o dano. Observar, o valor da causa e individualiza qual nexo mais
importante. Potencialidade gerar o dano.
Necessário e adequado – analisar causa e efeito daquele dano.
A razoabilidade e adequação será analisado pelo juiz da probabilidade.
A realidade adequada decorre de acontecimentos coordenados.
Analisar em abstrato se aquele fato gera tal dano. Deve afastar
circunstância irregulares. Ex: o taxista atrasa e logo depois o avião cai, o
taxista não pode ser responsabilizado. Deve ser considerar as
circunstâncias ordinárias e não extraordinária.

Variante do nexo de causalidade

a) Posição subjetivs- Quais as posições que agente pode ou poderia


conhecer. O juiz de previsibilidade. Ex: alguém dar açúcar algem
diabete. Assume o risco de resultado.
b) Posição objetiva- ter em vista previbilidade- cabe o interprete saber se
aquele ato aconteceu ou não. Exemplo: saber o grau de cognição- se a
pessoa tem problema mentais ou não. Somente irá responder se aquele
tem noção do está fazendo.
c) Circunstância genericamente favorável
Alguém que tenha superioridade técnica daquele dano. Ex: um médico
dar uma facada em alguém.

A variação da previsibilidade do resultado deve ter em vista, as


consições de prevê o resultado dano por parte de uma pessoa
perspicais, alguém que conte com formação ou informação
especializada. Razão pela qual terá superioridade técnica para o exame
da possibilidade ou não da ocorrência ou não.

C) Teoria do dano direto e imediato


Causa seria apenas antecedentes fático que ligado por vinculo de
necessariedade de um resultado danoso. Determina se este último é
uma consequência sua direta ou imediata .
A causa é necessária para a realização de um determinado resultado,
base art.403 CC. Está uma teoria baseada no CC. No que pese seja
responsabilidade contratual.
Faz distinção do dano direito e indireto.
Direto- aquele que vem em linha direta havendo ou não intervalo. Não
submete o autor dano a toda e qualquer conduta. Vai limitar a
responsabilidade daquela conduta.
I- precisa ser necessária e direta para aquela conduta
II- a doutrina admite a sucessão causal real, pode burlar; mesmo com
intervalo chega no resultado; mesmo em linha reta.

Dano indireto: o vendedor da arma não será responsabilizado


Para a teoria – a teoria sua necessária e suficiente , para causar o resultado.
Exemplo de stolze: o efeito direto e imediato- lesão corporal- acidente de
carro aquele que dirige será responsável- trato de exclusões.
Causa superveniente – independente vai responder pelos danos.
Exemplo dessa teoria – transporte paciente na ambulância, o médica dar
remédio errado e morre a pessoa.
Aula Direito Civil VII 15/10/2022

Pluralidade ou concorrência de causas


Com causa- para caracterizar um acontecimento anterior, durante ou
superveniente o acontecimento que deflagrou o dano. É outra causa que
inicia para reforçar a solução da causa. Ex: um rio entra em outro, so aumenta
o outro.
Bruno miragem \;Há uma primária e outra secundária,
a) Concausalidade ordinária, conjunta ou com – aquelas condenada duas
ou mais pessoas participam para causar o dano. Ex: duas pessoas
forçam outra pessoas para celebrar ccntrato. Os dois responderam
solidariamente, porque ambos concordam para o elemento danoso.
b) Concausalidade concorrente: mais de uma causa independente uma da
outra, cada uma já produzoria o dano da mesma extensão. Ex: dois
poluidores jogam lixo no rio. Os dois respondem solidariamente.
c) Concausalidade acumulativa:conduta duas ou mais pessoas,
independente entre si, que contribuem para uma parte delimitada para
o dano total. E: duas pessoas atropelam do mesmo individuo ao
mesmo indíviduo. Obs:Cada agente irá responder na proporção de
seus danos
d) Concausalidade alternativa ou disjuntiva: dois ou mais fatos, atribuído
a pessoas distintas, cada um desses fatos é capaz de causar o dano,
porém dificuldade de identificar quem causou o dano. Ex: briga de
estádio de futebol, impossível identificar. Todos do grupo serão
responsáveis solidariamente.
e) Causa virtual- determinado fato imputado ao gente, poderia ser
identificado como uma causa possível do dano. Essa causa deixa de
ter intervenção, por causa de outra causa real. Realizará
ordinariamente o dano, se não fosse outra causa a produzir. Responde
somente aquele que é atribuído a causa real. Responderá na medida
do dano que vc criou. Mas, se já existia um dano, será reduzido a
indenização. Obs: duas causas real e virtual. A virtual já causaria o
dano. Causa real causa o dano antes da causa virtual. Ex: pessoa
doente já perto de morrer, e é morta por tiro.

Classificação em relação ao momento


Preexistentes, concomitantes ou superveniente
a) absolutamente indenpente em relação a conduta- idenpende
desses(Preexistentes, concomitantes ou superveniente) o agente
não poderá ser responsabilizado independentemente desses
requisitos, não haverá quebra . ex: aujeito recebeu tiros,
suficiente para morrer, mas o terromoto acontece, foi o
terromoto que matou. O terromoto é superveniente, então
absolutamente independe do tiro, o agente não será
responsabilizado pelo evento morte. Ex2 causa preexistente.
Suicídioa pessoa tomou remédio para morrerm mas outro vem
e mata, terá concausa preexistente e já causaria o evento morte.
Ex: concomitante: duas causas aconteceu ao mesmo tempo.
b) Causas relativamente independente: incide no processo
naturalístico a condutado agente. Somar a conduta principal e
conduta independe, saber o tipo de causa se é
1.preexiste concomitante – não excluem o nexo causal- logo o
agente responde( temo dever de indenizar) ex: caio já tava
lesado corporal por doença anterior possível de morte, bate com
carro. Concausa indenpende não interrompeu a cadeia causal.
2. concausa concomitante relativamente independe: o agente
também irá responder. Ex: o disparo de arma de fogo, morreu
de susto.
3. concausa superveniente: o nexo de causalidade poderá
interrompido. Se essa causa por si so determina a ocorrência de
um evento danoso. Ex: Gustavo jogando bola com Julierme, um
fere o outro, o Gustavo vai de ambulância, acontece um
acidente na ambulância, o Gustavo morre. A concausa
relativamente independe determina por si so evento causal. O
agente responderá pela lesão causal corporal. O evento morte a
virada do carro.

Excludentes da responsabilidade civil


aart.188
Introdução: circunstância que excluem elementos da
responsabiladade.
A> Excludente de ilicitude:
a.a legitima defesa; tem um ato para se defender do ato
danoso. Legitima defesa contra o agressor, não deverá
indenizar. Outro caso, legitima defesa de terceiro, defende
outra pessoa que tá sendo agredida.
1) o excesso da defesa tem o direito de indenizar , porém de
forma proporcional.
2) Legitima defesa putativa: no direito civil, a pessoa irá
responder. a legítima defesa putativa não isenta o seu autor
da obrigação de indenizar, pois defesa que, mesmo
aparentemente legítima, não exclui o caráter ilícito da
conduta, interferindo apenas na culpabilidade penal. Ou
seja, a conduta não deixa de ser ilícita, gerando apenas o
reconhecimento de uma causa excludente da culpabilidade,
influindo, portanto, somente na esfera penal. No cível, a
vítima será ressarcida integralmente pelo dano sofrido pelo
agente.
b. o exercício regular de direito: quando for praticado no
exercício do direito regular reconhecido. Exercício
Regular Não poderá haver responsabilidade civil se o
agente atuar no exercício regular de um direito
reconhecido. É o que expõe o art. 188 , I do CC/02 .... O
abuso de direito é o contraponto do exercício regular, pois o
abuso existe a partir de um exercício regular que foi
extrapolado. Ex: uma pessoa pula o murro com vidro, não o
direito de indenizar. O agente não responde se for causado a
vítima, mas só responde ao terceiro.
c. e o estado de necessidade: estado de necessidade faz o ato
para se salvar. Ex: o veiculo para não atropelar a pessoa bate
em outro carro. O segundo entra com ação contra o primeiro,
e primeiro carro, pede o direito de regressão da pessoa.
Embora a lei diga que não seja ato ilícito, mas não significa
que não há indenizar. Ex: bate com o carro no muro evitando
acidente.
B> Excludente de nexo causal:
A. culpa exclusiva da vítima: uma causa necessária que causou o dano. Ex:
medico indica dois 2mg e ele a toma 6 mg, sofre lesão cerebral. Ex: um
sujeito esquenta agua no micro-ondas, a culpa da vítima... observação: tem
um condão de quebrar o nexo de causalidade
B. culpa concorrente( não exclui totalmente): havendo alguma participação
do agente na culpa. Não exclui o nexo de causalidade. Exemplo: Dois
motoristas passam no sinal vermelho causando dano, os dois respondem. Ex:
criança agressiva tem o dano de volta, culpa exclusiva da vítima e a escola(
responde objetivamente pelo dano acontecido na escola); ex3: exercício de
local inadequado, morreu exercitando no parque, culpa exclusiva da vítima.
Ex: surfista de ônibus, atrás do Ônibus, culpa exclusiva da vítima.

C. fato de terceiro: é aquele que é um fato exclusivo do terceiro. Identificar


o terceiro e q seja estranho a relação jurídica extracontratual ou contratual.
Exemplo: O carro 2 bate em carro 1, o carro 1 tava em situação regular
sem saber, o carro 1 atropela a pessoa, a vítima identifica o causador
terceiro( pedir diretamente causador) ou se não for possível entra com
ação ao carro 1. O carro 1 não teve vontade ação: pessoa segurando a
faca, alguém empurra, mata outra pessoa, teve um fato terceiro, não
contribuiu foi um instrumento para ação de terceiro, identificado o
matador pede ação regressiva perante aquele que empurrou.
Só vai responder se aquele fato evitável ou se não for possível identificar o
causador direto.
D .o caso fortuito ou força maior.
Força maior: fatos da natureza
Caso fortuito: furto etc- art.393 do código civil
Fortuito interno( o risco é inerente atividade do agente ex:o banco
responderá por atividade do agente- fraude contra agente e banco
responsabilizará) e fortuito externo(exclue a responsabilidade- causa externa
alheia o agente, Ex: no estacionamento roubo mediante arma de fogo).
Clausula de não indenizar:” não nos responsabilizamos por pertences
perdidos”. identificar qual a natureza, do tipo de relação. Ex:Se for
contratual, na academia, esquece o celular, roubaram o celular, a academia
diz não se responsabiliza. Observação: a clausula de relação de consumo,
segundo o código de consumidor, exemplo tem uma placa no Gbarbosa. Tem
que ter bilateralidade de consentimento, responsabilidade civil, não houver
colisão preceito de lei. É vedada extracontratual, exclui danos morais, não
no contrato de adesão. Ato lesivo doloso, contrato de transporte e nos
contratos de guarda.

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