Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Indicações bibliográficas:
Livro Direito Penal da Negligência, Juarez Tavares.
Palavras-chave:
Vertente de Roxin
Mas para a realização do tipo objetivo, não basta a mera relação de causalidade
1. Diminuição do risco
Roxin: “ Ações que diminuam o risco não são imputáveis ao tipo objetivo, apesar de serem
causa do resultado em sua forma concreta e de estarem abrangidos pela consciência do
sujeito. ”
Se o agente, com a sua conduta, diminuir um risco já existente para o bem jurídico, o
resultado daí advindo não pode ser imputado a ele.
Ex. Quem convence ladrão a furtar 100 euros, ao invés de 1.000 não pe punível pela
participação no furto, pois a sua conduta não aumentou o risco de lesão, mas sim diminuiu.
Ex Arremesso de pedra.
O resultado somente pode ser imputado ao agente se a sua conduta criar um risco
judicialmente relevante
O resultado deve depender exclusivamente da conduta do agente. Caso contrário, deve ser
atribuído ao acaso.
Ex. Compra do punhal. Há um certo risco, mas o risco é permitido. Do contrário, não
poderiam ser vendidos materiais inflamáveis, fósforos, machados, enxadas, etc.
OBS: Pode-se quebrar o crânio de alguém com um caneco de cerveja bárbaro. Mas o risco
da sua utilização abusiva é permitido pelo estado.
Se de alguma forma ele aumentou o risco da ocorrência do resultado ele pode responder
por ele
Porém, se o risco permitido que dor ultrapassado pelo desrespeito às normas de trânsito, o
agente pode ser punido, por dolo ou culpa
É preciso que o resultado esteja abrangido pelo fim de proteção da norma de cuidado
Ex. 2 ciclistas. Um atrás do outro, no escuro, sem farol na bicicleta. Colide com outro
ciclista vindo na direção oposta. O resultado teria sido evitado se o ciclista quem vinha
atrás tivesse ligado o seu farol
O ciclista da frente responde por lesão corporal, pois o dever de acender o farol tem por fim
evitar colisões. O ciclista da frente criou o perigo não permitindo de uma colisão
O resultado não pode ser imputado ao ciclista de trás pois a finalidade do dever de
iluminação evitar colisões próprias, e não colisões alheias
Roxin fala ainda em heterocolocação em perigo: A vítima pede ao agente que pratique uma
ação arriscada e sofre um resultado advindo disso
Ex. O passageiro insiste para o condutor do barco, que atravesse um rio perigoso. B alerta do
perigo. A insiste. O barco vira e A morre
Vertente de Jakobs
Quem exercer o seu papel de forma deficiente, responde juridicamente pelo resultado daí
advindo
Se todos comportam-se de acordo com os seus papéis, qualquer resultado só pode ser
atribuído a um acidente ou a uma fatalidade
Linhas mestras:
O risco inerente à configuração da sociedade deve ser tido como risco permitido
Se a pessoa realiza esse risco, mas atendendo ao seu papel na sociedade, não pode
responder por nenhuma consequência advindo da sua conduta
2. Princípio da confiança
Cada cidadão cumpre o seu papel na confiança de que os demais também o farão
3. Proibição de regresso
Dois grupos:
Grupo 2. Ação a próprio risco: a vítima que participa de atividades arriscadas, fá-lo a seu
próprio risco
Nesses casos, nenhuma responsabilidade pode ser imputada ao instrutor dos esportes
Tipicidade
norma ind/med
Obrigação
Condutas
fomento
Oficial de justiça
Atipicidade conglobante
2. SEM fins terapêuticos. Típicas. Porém, o médico age no exercício regular do Direito
São fomentadas
Grau lesão BJ
Atipicidade conglobante
ILICITUDE
Sinônimo: antijuridicidade
Formal - norma
Ilicitude
proibida
Conduta
mandada
Cultura Estado
Direito – Normas