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TEORIA DO CRIME
CRIME E CONTRAVENÇÃO
Crime e contravenção constituem a modalidade de infração penal e a distinção
entre elas reside na sua gravidade, e não na sua essência.
Reclusão / detenção
CRIME
Multa
INFRAÇÃO
PENAL Prisão simples
CONTRAVENÇÃO
Multa
CONCEITO LEGAL
Muito embora devamos ter a consciência de que o conceito legal (positivado) é
um parâmetro a ser observado, não podemos deixar de salientar que ele não
está imune a criticas.
Com eleito, a conceito fornecido pela Lei de Introdução ao Código Penal possui
um vicio insuperável a pretexto de conceituar o crime (e a contravenção penal),
a referida lei limita-se a apontar as suas consequências, identificando a sanção
penal respectiva.
Dizer que crime é a infração penal a qual se comina determinado tipo de
responde à pergunta acerca do que seria o crime.
Não é possível confundir-se o conceito de crime com as suas consequências,
como fez o legislador.
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TEORIA BIPARTIDA
crime = fato típico + ilicitude
A culpabilidade não seria elemento do crime, mas sim pressuposto de
punibilidade.
Quando não há culpabilidade, há crime, mas não haverá pena.
Defensores: René Adriel Dotti, Damásio de Jesus, Júlio Fabbrini Mirabete,
Flávio Augusto Monteiro de Barros, Fernando Capez e Ricardo Antônio
Andreucci.
TEORIA TRIPARTIDA
crime = fato típico + ilicitude + culpabilidade
Conceito amplamente majoritária na doutrina nacional e estrangeira
A culpabilidade integra o conceito analítico de crime
A manutenção da culpabilidade como elemento do crime é absolutamente
salutar, na medida que a culpabilidade é o único elemento do crime para a
reprovação do homem, visto que o outros se voltam para o fato.
Por isso vários doutrinadores proclamam o principio nullum crimen sina culpa,
não reconhecendo a existência de crime sem culpabilidade.
Defensores: Nélson Hungria, Francisco de Assis Toledo, Aníbal Bruno, Cézar
Roberto Bitencourt, Luiz Regis Prado, Juarez Cirino Santos, Cláudio Brandão,
TEORIA QUADRIPARTIDA
crime = fato típico + ilicitude + culpabilidade + punibilidade
A punibilidade integra o quarto elemento do crime. Significa dizer que, de
acordo com esse entendimento, caso houvesse, por exemplo, uma escusa
absolutória, o fato praticaso não poderia ser considerado crime.
Defensores: Jurista alemão Edmund Mezger e no Brasil Basileu Garcia.
Atualmente ninguém adota essa teoria
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Outras teorias
TEORIA CONSTITUCIONALISTA
crime = fato típico + ilicitude + punibilidade
Esta teoria, criada pelo prof. Luiz Flavio Gomes
não considera a culpabilidade como um elemento do crime, mas sim como um
pressuposto para aplicação da pena
há a inclusão de um novo elemento além do fato típico e da ilicitude: a
punibilidade em abstrato. Ou seja, se o fato não for punível em abstrato não há
crime.
FATO TÍPICO
Fato Típico é a conduta (positiva ou negativa) que provoca um resultado que se
amolda perfeitamente aos elementos constantes do modelo previsto na lei
penal, seja um crime ou uma contravenção penal.
O fato típico é desdobrado em quatro elementos:
• Conduta humana penalmente relevante: ação ou omissão dolosa ou
culposa
• Resultado
• Nexo causal (relação de causalidade): elo entre a conduta e o resultado
• Tipicidade
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AÇÃO OU OMISSÃO
Crime Comissivo: praticado por meio de uma ação, ou seja, de uma conduta
humana positiva, um agir
Crime Omissivo: praticado mediante uma omissão, ou seja, uma conduta
humana negativa, um deixar de agir, uma inação.
Crimes Comissivos por Omissão: (omissivos impróprios ou comissivos-
omissivos): são aqueles que pressupõem a figura do garante (ou garantidor)
Fontes Formais Do Garantidor
Quem tenha por lei obrigação de cuidado, proteção e vigilância: garantidor cujo
dever decorre da lei.
De outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado: refere-se a
responsabilidade relativa a negócios jurídicos (mediante contrato)
Com seu comportamento anterior, criou o risco a ocorrência do resultado: o
agente se torna garantidor em virtude de uma ação anterior, que gerou o risco
de provocação do resultado.
Crimes de conduta mista: são crimes que se iniciam com uma ação e termina
com uma omissão.
DOLO E CULPA
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Para que exista o crime, é necessário que esteja presente não apenas o seu
aspecto objetivo, identificado pela conduta, mas também o aspecto subjetivo,
caracterizado pelo dolo ou pela culpa. Assim, ao falarmos do elemento
subjetivo, estamos nos referindo ao dolo e culpa.
Elemento subjetivo, também chamado de elemento psicológico, elemento
anímico, elemento volitivo, elemento de vontade, tipicidade subjetiva.
É importante reiterar que não há conduta humana penalmente relevante
sem que exista dolo ou culpa. Se não houver o elemento subjetivo, não
poderemos falar em fato típico.
DOLO
TEORIAS DO DOLO
TEORIA DA VONTADE (dolo direto de primeiro grau): Consiste na vontade
consciente de praticar a conduta e produzir o resultado. O dolo pressupõe um
elemento intelectivo (consciência) e outro volitivo (vontade).
TEORIA DO ASSENTIMENTO (dolo eventual): quanto o agente não possui a
vontade de produzir o resultado, mas assume o risco de produzi-lo. Ou seja, o
agente é indiferente ao resultado (“Der no que der, não deixarei de agir”).
TEORIA DA REPRESENTAÇÃO: haverá dolo independentemente de o agente
querer ou assumir o risco de produzir o resultado. Bastaria que previsse o
resultado. Dolo seria, dessa forma, mera previsão do resultado. Essa teoria não
foi acolhida pelo nosso código penal
MODALIDADE DE DOLO
DOLO DIRETO: determinado, incondicional, imediato ou intencional
Dolo direto de primeiro grau: ocorre quando o agente possui a vontade
consciente de produzir o resultado. O agente dirige sua vontade à produção de
resultado, possuindo consciência das circunstâncias fáticas que envolvem o
caso.
Dolo direto de segundo grau: ocorre quando o agente não quer,
necessariamente produzir o resultado, mas pratica a conduta tendo consciência
de que aquele resultado era inevitável. A inevitabilidade desse resultado é,
portanto, o ponto nevrálgico do dolo direto de segundo grau.
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CULPA
Cumpre observar que só existe crime culposo se a lei mencionar
expressamente
MODALIDADES DE CULPA
Imprudência: é a modalidade ativa de culpa, caracterizada por um fazer, um
agir, atuar, uma ação. Exige uma conduta positiva (ação). Imprudente é aquele
que faz o que não deveria ser feito. OU seja, o dever objetivo de cuidado
impunha uma abstenção (não fazer), e o agente deixa de respeitar esse limite
ao praticar a ação.
Negligência: é a modalidade passiva de culpa, caracterizada por uma
omissão, um não fazer, não agir. Exige uma conduta negativa. Negligente é
aquele que não faz o que deveria ser feito. O dever objetivo de cuidado
impunha um agir, que não foi respeitado.
Imperícia: é a inobservância do dever objetivo de cuidado no exercício de arte,
ofício ou profissão. Justamente por exigir que o agente esteja atuando no
exercício da arte, ofício ou profissão, é chamada, também, de culpa profissional
ou de imprudência qualificada.
CLASSIFICAÇÃO DA CULPA
Culpa consciente: o agente prevê o resultado danoso, mas acredita que ele
não acontecerá. Assim, o agente sabe que o resultado pode ocorrer, mas
acredita que pode evitá-lo por excesso de confiança.
Culpa inconsciente: o agente não prevê o resultado danoso, muito embora
ele fosse previsível.
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RESULTADO
Resultado jurídico: é a lesão ou exposição a perigo de um bem jurídico
tutelado pela norma penal. Ocorrendo violação ao conteúdo da lei penal
incriminadora, estará presente o resultado jurídico, ou seja, todo crime possui
resultado jurídico. Com relação ao resultado jurídico o crime poder ser
classificado em:
Dano: ocorre quando o crime se consuma mediante lesão ao bem
jurídico
Perigo: consiste na mera exposição do bem jurídico ao perigo, ou seja,
na simples probabilidade da ocorrência desta lesão.
o Perigo concreto: a consumação do crime pressupõe um perigo
real, efetivamente ocorrido, isto é, a conduta do agente expôs, no
caso concreto o bem jurídico a um perigo de lesão.
o Perigo abstrato: são aqueles que não precisam da ocorrência de
um perigo real.
Resultado material (naturalístico): é a modificação do mundo dos fatos
materiais, decorrente da conduta do agente. Dessa forma, só haverá crimes
naturalísticos de fatos consumados, ou seja, pode existir crimes sem resultado
naturalístico (crimes tentados). Com relação ao resultado naturalístico o crime
poder ser classificado em:
Crimes materiais: só se consuma com a produção do resultado
naturalístico. Ex: morte no homicídio.
Crimes formais: com resultado antecipado. Se consuma sem a
necessidade de um resultado naturalístico, mas esse resultado pode
ocorrer depois da consumação (exaurimento)
Crimes de mera conduta: não existe resultado naturalístico nem com o
exaurimento.
NEXO CAUSAL
Nexo causal é o vínculo que une a conduta ao resultado. O resultado foi
produzido por aquela conduta.
Teoria sobre o nexo causal (será abordada as três teorias que possuem
importância na legislação penal brasileira.
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TIPICIDADE
Tipo penal: é a descrição da conduta na lei penal incriminadora
Fases do tipo:
a) Tipo avalorado (fase da independência do tipo) – Ernst Von Beling – o
tipo não possui nenhuma carga valorativa, sendo meramente objetivo e
descritivo, não possuindo qualquer indício de antijuridicidade e
culpabilidade.
b) Ratio cognoscendi (fase indiciária do tipo) – Mayer – o tipo constitui
indício do ilícito, ou seja, se for constatada a tipicidade da conduta, já
significa um indício de que aquela conduta é ilícita.
Elementos do tipo
Elementos subjetivos: dizem respeito ao aspecto anímico , psicológico do
agente (culpa e dolo).
Elementos normativos: são conceitos abertos, indeterminados, que
demandam alguma valoração, de cunho social (cultural) ou jurídico (normativo).
Social: expressões que vão se alterando e variando no tempo e no
espaço. Ex. Mulher honesta (CP até 2005)
Jurídico: também chamados de elementos normativos impróprios,
traduzem-se em expressões que demandam conhecimento jurídico. Ou
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Sujeito passivo:
Sujeito passivo mediato (indireto/constante): não importa qual o crime.
Basta lembrar que em todo crime ocorre a violação às regras de
conduta editadas pelo Estado. Assim sempre que ocorrer um crime,
ocorrerá uma afronte ao interesses tutelados pelo Estado.
Sujeito passivo imediato (direto / eventual): é a vítima, ofendido, isto
é, aquele que sofreu, diretamente, lesão em sua esfera de direitos. É o
titular do bem jurídico tutelado pela norma penal.
Objeto: é o bem contra o qual se dirige a conduta criminosa. Pode ser jurídico
ou material.
Objeto jurídico: é o bem jurídico tutelado pelo pela norma penal. Todo
crime possui objeto jurídico, pois é inconcebível a existência de norma penal
incriminadora que não objetive a tutela de algum bem jurídico.
Crime simples: possui apenas um bem jurídico a ser tutelado
Crime pluriofencivos: se consumam mediante a ofensa de mais de
um bem jurídico a ser tutelado.
Objeto material: é a pessoa ou coisa sobre a qual recai a conduta
criminosa.
OBS. Há casos em que o objeto material se confunde com o próprio sujeito
passivo do crime.
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Núcleo: é o verbo que descreve a conduta criminosa. Ex. crime de furto (art.
155 CP), que possui apenas um núcleo “subtrair”
Crimes plurinucleares, de ação múltipla ou de conteúdo variado:
possuem mais de um núcleo.
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Teoria da tipicidade conglobante foi criada por Eugênio Raul Zaffaroni e está
assentada na antinormatividade. De acordo com esta ideia, não podem ser
consideradas típicas as condutas consideradas obrigatórias ou fomentadas
pelo próprio ordenamento jurídico.
Antinormatividade "é a comprovação de que conduta legalmente tipica está
também proibida pela norma, o que se obtém desentranhando o alcance da
norma proibitiva conglobada com as restantes normas de ordem normativa
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Tentativa
Conforme o art. 14. II do Código Penal brasileiro, ocorre a tentativa ( conatus)
quando o agente inicia os atos de execução, mas o crime não se consuma por
circunstâncias alheias à sua vontade. Temos, então, que o agente inicia a
terceira etapa do iter criminis (execução), mas não alcança a quarta etapa
(consumação), muito embora pretendesse fazê-lo.
Desse modo, no crime tentado, há uma incongruência entre o plano físico e o
psíquico, pois no campo psíquico, a tipicidade subjetiva se realiza
completamente (o dolo é o mesmo 10 crime consumado e no crime tentado),
enquanto no campo físico, a tipicidade objetiva não se realiza (a conduta não
alcança o resultado pretendido pelo agente)
Elementos de tentativa
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PUNIÇÃO DA TENTATIVA
Teoria adotada no Brasil – como regra, a teoria adotada no nosso CP foi
objetiva. E isso poque em seu art.14, parágrafo único, dispõe o Código que:
“Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena
correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços”.
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Classificação da tentativa
Tentativa incruenta (ou branca) – é aquela na qual a vítima sai ilesa. Ex.: O
agente efetua disparos, mas não consegue atingir a vítima.
Tentativa cruenta (ou vermelha) – é aquela na qual a vítima é atingida.
Tentativa perfeita (acabada, crime falho ou crime frustrado) – é aquela na
qual o agente exauriu sua potencialidade lesiva, isto é, não apenas iniciou, mas
encerrou o processo de execução. Por outras palavras, o agente faz tudo o que
está no seu alcance para consumar o crime e não conseguiu. Ex.: o agente
descarrega toda a sua arma, deflagrando todos os disparos, com o intuito de
matar a vítima, mas, mesmo assim, não consegue o resultado pretendido.
Tentativa imperfeita (inacabada) – nessa modalidade de tentativa, o agente
inicia, mas não encerra os atos de execução. Ex: O agente não consegue
deflagrar todos os disparos de sua arma para matar a vítima porque foi detido
por terceira pessoa.
Tentativa idônea – O resultado é possível de ser alcançado. Trata-se da
tentativa propriamente dita, na qual o crime não se consuma por circunstâncias
alheias à vontade do agente.
Tentativa inidônea – não é possível consumar o crime, por absoluta
impropriedade do objeto ou absoluta ineficácia do meio. Trata-se da figura do
crime impossível, prevista no art. 17, CP.
Tentativa abandonada – ocorre quando o agente inicia a execução do crime,
mas desiste de prosseguir, em que pese poder fazê-lo. A rigor, não se trata de
tentativa, mas sim de desistência voluntária (art. 15. CP).
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arrependimento eficaz exige uma ação do agente, no sentido de que lhe cabe
agir para evitar o resultado.
Importante destacar que é possível falar em arrependimento eficaz apenas nos
crimes materiais (consumam-se com a produção do resultado naturalístico),
haja vista o fato de o art. 15 exigir que se evite o resultado. Como se sabe, nos
crimes formais e de mera conduta, o crime se consumará com a conduta
(independentemente de produção de resultado), não se podendo falar em
arrependimento eficaz.
Consequências
Conforme previsto no art. 15, CP, a desistência voluntária e o arrependimento
eficaz possuem como consequência fazer com que o agente responda apenas
pelos atos que pratica dos até aquele momento (atipicidade relativa).
Ponte de Ouro – ponte imaginária que nos faz voltar no tempo. Com que se eu
voltasse no tempo e mudasse o meu dolo. Vou responder somente por aquilo
que produzi objetivamente.
Ex.: Caim, com intenção de matar, deflagra disparos em seu irmão Abel, que é
atingido. Nesse momento, Eva, mãe de ambos, chega ao local e pede a seu
filho Caim que interrompa a ação homicida. Caim atende ao pedido da mãe,
desistindo voluntariamente de prosseguir. Nesse caso de desistência
voluntária, Caim responderia apenas pelas lesões corporais produzidas em
Abel. O dolo de matar de que era portador inicialmente não é levado em
consideração.
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Natureza jurídica
As consequências apontadas no art. 15, CP revelam que os institutos
promovem uma alteração da adequação típica das condutas, podendo-se falar
em uma atipicidade absoluta (conduta deixa de ser típica) ou relativa
(passamos a ter um novo tipo penal).
Atipicidade absoluta: Se os atos praticados até o momento não possuírem
relevância para o Direito Penal, o agente não responderá por nada.
Atipicidade relativa: desconsidere o dolo inicial do agente, mas considera outro
que veio cometer até aquele momento. Ex. a pessoa deixou de matar, mas
causou alguma lesão, nesse caso, deixa de responder por homicídio e reponde
por lesão corporal
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Arrependimento Posterior
O arrependimento posterior ocorre nos crimes cometidos sem violência ou
grave ameaça à pessoa, reparando o dano ou restituindo a coisa, até o
recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena
será reduzida de um a dois terços.
Consequência
Peculato culposo: conforme o art. 312,5 39, CP. "No caso do parágrafo
anterior. reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a
punibilidade;
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O crime é impossível quando ele jamais pudesse ser consumado por absoluta
ineficácia do meio ou absoluta impropriedade do objeto.
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