Aula Professor Renato Cony

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Programas de

Residência SMS-Rio
As redes de atenção à saúde

SUBPAV
12 Abr 2023
REFORMA SANITÁRIA

A proposta de criação de um
Sistema Único de Saúde é
explicitada no seio do Movimento
Sanitário em 1970, incorporado à
nova Constituição em 1988.

ESCOREL, S., 1989. Reviravolta na Saúde. Tese de Mestrado, Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública. DONNÂNGELO MCF. Medicina e sociedade. O médico e seu mercado de trabalho. São Paulo: Pioneira; 1975
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil promulgada em 5 de outubro 1988. 25.
2
SUS: onde tudo se consolidou

8ª Conferência Nacional de Saúde - 1986


Nascem as bases para o Sistema Único de Saúde

Escute aqui um trecho do discurso do Sérgio


Arouca na 8ª Conferência

Constituição de 1988
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do
Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de
doença e de outros agravos e ao acesso universal
e igualitário às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação. 3
A CIDADE DO RIO DE JANEIRO

2º MAIOR METRÓPOLE DO BRASIL, A


6º DA AMÉRICA E A 35º DO MUNDO
2º MAIOR METRÓPOLE DO BRASIL, A 6º DA AMÉRICA E A 35º DO MUNDO

6.498.837 1.197,5
habitantes • inhabitants km²
Maior destino turístico internacional do Brasil

O Rio de Janeiro é uma cidade de fortes contrastes econômicos e sociais,


apresentando grandes disparidades entre ricos e pobres. Enquanto muitos
bairros ostentam um Índice de Desenvolvimento Humano correspondente ao
de países nórdicos (Gávea: 0,970; Leblon: 0,967; Jardim Guanabara:
0,963; Ipanema: 0,962; Barra da Tijuca: 0,959, dados de 2000), em outros,
observam-se níveis bem inferiores à média municipal, como é o caso
do Complexo do Alemão (0,711) ou da Rocinha (0,732).
O Rio de Janeiro é uma cidade de fortes contrastes econômicos e sociais, apresentando grandes
"Rio de Janeiro: Paisagem Carioca entre as Montanhas e o Mar” disparidades entre ricos e pobres. Enquanto muitos bairros ostentam um Índice de Desenvolvimento
Humano correspondente ao de países nórdicos (Gávea: 0,970; Leblon: 0,967; Jardim Guanabara:
0,963; Ipanema: 0,962; Barra da Tijuca: 0,959, dados de 2000), em outros, observam-se níveis bem
inferiores à média municipal, como é o caso do Complexo do Alemão (0,711) ou da Rocinha (0,732).
4
O CASO RIO DE JANEIRO

• Um dos maiores gastos per capita em saúde do País.


• Os piores indicadores do País até 2008.
• O menor financiamento público municipal entres as
Capitais em 2008.

Segunda classe
Tarsila do Amaral (1933)

5
ANTECEDENTES 2009

● Crescimento planos privados (52,8%)


○ 2.459.561 beneficiários em 2000
○ 3.371.459 beneficiários em 2012
○ 3.229.261 beneficiários em 2016
● Redução dos serviços públicos
● Consulta por habitante
● Cobertura SF inexpressiva
● Sistema fragmentado
● Regras pouco claras e desestruturadas

Fonte: PINTO, LF and SORANZ, DR. Planos privados de assistência à saúde: cobertura populacional no Brasil. Ciênc.
saúde coletiva [online]. 2004, vol.9, n.1
COTTA, R. M. M. Et al. A crise do SUS e a fuga para o mercado. Ciência e Saúde Coletiva, v. 3, n. 1, p. 94 -105, 1998.

6
83% DO ORÇAMENTO FMS GASTO COM HOSPITAIS 2008

● Decisão política de estruturar um sistema de economia


de mercado.
● Lobby da indústria de procedimentos e medicamentos.
● Desestruturação do planejamento e centralização
excessiva do planejamento.
● Subfinanciamento.

7
OPORTUNIDADE DE TRANSFORMAÇÃO
8
04/11/2016 soranz@f iocruz.br
PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS

• Análise das Reformas nos Sistemas Europeus


• Missão dos Cuidados Primários e
Contratualização
• Contratualização do NHS com os TRUSTS

1. PORTUGAL. Ministério da Saúde. Missão para os cuidados de saúde primários - Reforma dos Cuidados de Saúde primários. Plano
Estratégico 2007/2009.
2. Regime Jurídico dos ACES. Diário da República 2008; 1.ª série - nº 38 - Decreto-Lei n.º 28/2008 de 22 de Fevereiro de 2008.
3. Contratualização com as unidades de saúde familiar para 2007. Agências de contratualização dos serviços de saúde; 28 de dezembro
de 2006. [acedido 2010 jul. 10].
4. Mays N, Wyke S, Malbon G, Goodwin N, eds. The purchasing of health care by primary care organisations. an evaluation and guide to
future policy . Buckingham: Open University Press, 2001.
5. Le Grand J, Mays N, Mulligan JA, eds. Learning from the NHS internal market: a review of the evidence . London: King's Fund, 1998.
6. Richard B. Saltman, Ana Rico, Wienke Boerma, editors. Primary care in the driver's seat? Organisational reform in European primary
care. Open University Press: Maidenhead. 2006. p. 251 ISBN: 978 0 335 21365 8.
7. Wilkin D, Coleman A, Dowling B, Smith K, eds. The national tracker survey of primary care groups and trusts 2001/2002: taking
responsibility ? Manchester: National Primary Care Research and Development Centre, 2002.
8. Dowling, B, GPs and Fundholding in the NHS. Aldershot: Ashgate. 2001
9.Escoval, A Contratualização em Cuidados de Saúde Primários Horizonte 2015/20 Escola Nacional de Saúde Pública,Lisboa, 2009.
10. Brasil, Ministério da Saúde, Política Nacional de Atenção Básica, 2006 9
11. Starfield, Barbara. Primary care: balancing health needs, services, and technology. Oxford University Press, USA, 1998.
AGORA MAIS QUE NUNCA
Alma Ata, 1978
A Conferência Internacional
sobre Cuidados Primários c lamou
por ações urgentes de todos os
governos, todos os
trabalhadores da saúde e do
desenvolvimento e da
comunidade mundial para
proteger e promover a saúde de
todas as pessoas do mundo até
o ano 2000.

http://www.who.int/whr/2008/whr08_en.pdf

10
AVALIAR E COMPARTILHAR SEMPRE

Eixos e a Reforma dos Cuidados em Atenção Primária


em Saúde (RCAPS) na cidade do Rio de Janeiro

Trajetória histórica da organização sanitária da Cidade


do Rio de Janeiro: 1916-2015. Cem anos de inovações e
conquistas

Avaliação dos usuários crianças e adultos quanto ao


grau de orientação para Atenção Primária à Saúde na
cidade do Rio de Janeiro – PCATool

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1413-
812320160005&lng=pt&nrm=iso
11
Por que APS?

“As evidências mostram que sistemas de saúde Melhores resultados em saúde


com uma forte base na atenção primária à Maior satisfação dos usuários
saúde conseguem os melhores resultados,
maior equidade, e uma menor taxa de Maior equidade em saúde
crescimento nas despesas em saúde.”
Menores custos
Starfield et al, 2005; Kringos et al 2013.

“Profissionais eficientes que resolvam 85% dos problemas da população sob sua responsabilidade, de
forma humanizada, qualificada e orientados a partir da realidade local.”
Star field B., 2005. C ontribution of Primary Care to Health Systems and H ealth. The M ilbank Quarterly, 83(3): 457–502.
12
Por que APS?

Até 2018, 18 artigos de boa qualidade foram publicados sobre ESF e seu impacto na mortalidade infantil. 92%
identificaram um impacto significativo na redução da mortalidade infantil. (Bastos et al, 2017)

A mortalidade por AVC foi 31% menor, e por doenças cardiovasculares, foi 36% menor nos municípios com cobertura ESF
>70%. (Rasella et al, 2014)

Seis anos após o AVC, indivíduos atendidos pela ESF tiveram risco de morte 42% menor que pessoas sem ESF. A ESF
reduziu o risco absoluto de morte em 16,4%. (Cabral, et al, 2012)

Entre os 15 estudos publicados de boa qualidade, 12 concluíram que a diminuição de ICSAP entre 1999 e 2007 foi
associada com a expansão da ESF (Macinko et al, 2010)

A desnutrição infantil crônica foi reduzida em 50% de 1996 a 2007, e foi maior e mais rápida em municípios com maior
cobertura (Monteiro, 2009).

Efeito combinado da ESF e Bolsa Família, na mortalidade pós-neonatal, 1998- 2010 (Guanais, 2015)

Associação entre a cobertura ESF e a melhoria da saúde odontológica entre idosos (65-74) numa amostra nacional de
2010 (n=7.619) 13
Por que APS?
Força da Atenção Primária e Mortalidade Precoce em 18 países da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Países com APS fraca

Países com APS forte

Previsão de anos de mortalidade precoce (ambos os gêneros) estimada por efeitos fixos, usando conjunto
de estudos transversais com base em série histórica. Análise controlada pelo PIB, percentual de idosos,
médicos, habitantes, renda média (ppp), uso de álcool e tabaco.
Para saber mais:
Fonte: Macinko et al, Health Serv Res 2003.
14
Valores, Princípios e Elementos Centrais em um Sistema
de Saúde com Base na APS
C obertura e
acesso
A ções universais A tenção
inter setoriais A brangente
e integrada

Receptividade às
Recur sos Necessidades de Ênfase na
adequados e saúde pr omoção
sustentáveis Das pessoas e
pr evenção
Intersetorialidade
C uidados
O r ientados
Dir eito ao mais
alto nível possível à
Recur sos qualidade A tenção
H umanos de saúde apr opriada
apr opriados
Solidariedade
P ar ticipação Responsabilização
Equidade
Do governo
P r imeiro Baseado na
atendimento Família e na
comunidade
Sustentabilidade Justiça
Social

M ecanismos
P olíticas e
de
P r ogramas
par ticipação
P r ó-equidade
ativa
O r ganização e
Para saber mais: ger enciamento
otimizados

Fonte: Organização Pan-Americana da Saúde (2005). 15


O Desenvolvimento da APS no Brasil

Ciclos de 8ª Conferência Nacional Lei Orgânica da Saúde


desenvolvimento de Saúde (Lei 8080 e 8142)
da APS Início dos
Década
de 1920 anos 80
1988

1986 1990

Primeiros Centros SUDS + INAMPS


de Saúde (SP) e
Centros de Saúde
Escola

16
(continua…)
Continuação - Desenvolvimento da APS no Brasil

Pactos pela saúde. ESF


como modelo preconizado
para expansão da APS.
Publicação da 1ª edição
PACS da PNAB Nova PNAB

1994 2011

1991 2006 2017

PSF Revisão da
PNAB

17
LINHAS ESTRATÉGICAS
EIXO 0 – 2009 EIXO IV – 2013
MUDANÇA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA COORDENAÇÃO DO CUIDADO E ACCOUNTABILITY
•Atenção Primária no assento do condutor; •Coordenação do Cuidado;
•Definição participativa da Rede construção dos TEIAS; •Vinculação pessoa a pessoa, organização das listas e gestão dos
•Bases da reforma administrativa e contratualização. “duplicados”;
•Responsabilização e transparência nos resultados.
EIXO I – 2010
AMPLIAÇÃO DO ACESSO EIXO V – 2014
•Liderança e autonomia de gestão; RESPOSTA A TEMPO E HORA E TODOS PELO SUS
•Melhoria da acessibilidade; •Responsabilidades e entregas individuais;
•Avaliação e monitoramento; •Resposta a tempo e hora;
•Gestão das TIC. •Interação serviço-pesquisa.

EIXO II – 2011 EIXO VI – 2015


GOVERNAÇÃO CLÍNICA E GESTÃO CONHECIMENTO DIRIGINDO COM EFICIÊNCIA
•Gestão da clínica; •Transparência e Disciplina financeira;
•Gestão do conhecimento e qualificação dos profissionais; •Rede de relação entre pacientes e comunidades;
•Inovação e simplificação na prestação dos cuidado. •Formação da rede e linhas de cuidado.

EIXO III – 2012 EIXO VII – 2016


SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO CONSOLIDAÇÃO DA REFORMA E ORGULHO DE SER SUS
•Acreditação de serviços; •Consolidação dos valores da reforma da atenção primária;
•Viabilidade financeira da Atenção Primária; •Orgulho de ser SUS;
•Comunicação com os cidadãos e os profissionais. 18
•Equidade e desenvolvimento.
LINHAS ESTRATÉGICAS - RECONSTRUÇÃO
GESTÂO – 2017-2019 EIXO I – 2022
REORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE RECUPERAÇÃO DA REDE SAUDE COMO PRIORIDADE
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Recomposição das equipes de atenção primária
Estudo para otimização de recursos Reequilíbrio orçamentário
Redução das equipe de saúde da família Centro de inteligência Epidemiológica (CIE)

PANDEMIA I – 2020
EIXO II – 2023
PODEMOS VIVER MAIS, MELHORES E FELIZES
PANDEMIA DE COVID-19
Hospital de Campanha
Felicidade importa
Aniquilação do papel da APS na pandemia
Saúde digital e desburocratização
Fortalecimento dos centros de conhecimento
PANDEMIA II – 2021 Reestruturar a relação público de privado
Protagonismo da APS no combate a COVID19
EIXO III – 2024
Investimento na rede própria - HMRG
SAUDE PUBLICA CARIOCA
Maior campanha de vacinação da história
Enfrentamento a emergência de saúde publica Reestabelecendo vínculos
Vacina, testagem e acesso Novas formas de custeio e pagamento
Orgulho do que somos e do que podemos ser
19
Linha do Tempo
Financiamento da Atenção Primária à Saúde

outubro
20
SUBPAV.SMSRIO@GMAIL.COM
Linha do Tempo
Atenção Primária à Saúde

outubro
21
Onde queremos chegar
Atenção Primária à Saúde

Um a AP S que a populaçã o do Rio se


orgulha , se identifica e defende
pelo reconhe cime nto de sua
resolutivida de e ac olhimento.
22
CONCEITO | REDES DE ATENÇÃO

As redes de atenção à saúde são organizações poliárquicas de conjuntos de


serviços de saúde, vinculados entre si por uma missão única, por objetivos
comuns e por uma ação cooperativa e interdependente, que permitem ofertar uma
atenção contínua e integral a determinada população, coordenada pela atenção
primária à saúde - prestada no tempo certo, no lugar certo, com o custo certo,
com a qualidade certa e de forma humanizada - e com responsabilidades sanitária
e econômica por esta população.

23
CONCEITO | REDES DE ATENÇÃO

Dos sistemas fragmentados para as Redes de


Atenção à Saúde

24
CONCEITO | REDES DE ATENÇÃO

25
CONCEITO | REDES DE ATENÇÃO

Os três elementos constitutivos da RAS

1. População adscrita a uma determinado região de saúde


2. Estrutura operacional, que inclui: (a) pontos de atenção; (b)
ligações entre os pontos de atenção
3. Pontos de atenção em saúde:
Unidades de Atenção Primária
Pontos de atenção secundários e terciários
26
Sistemas de apoio diagnóstico e terapêutico
CONCEITO | REDES DE ATENÇÃO

27
CONCEITO | REDES DE ATENÇÃO

28
REDE DE ATENÇÃO I SMS-RIO

29
REDE DE ATENÇÃO I SMS-RIO

30
REDE DE ATENÇÃO I SMS-RIO
Docum ento norteador

31
ATENÇÃO PRIMÁRIA I ATRIBUTOS

32
ATENÇÃO PRIMÁRIA I ATRIBUTOS

33
ATENÇÃO PRIMÁRIA I RESOLUTIVIDADE

34
ATENÇÃO PRIMÁRIA I COORDENAÇÃO

35
ATENÇÃO PRIMÁRIA I COORDENAÇÃO

“VII - Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar e organizar o fluxo dos


usuários entre os pontos de atenção das RAS (Redes de Atenção em
Saúde)...
...Atuando como o centro de comunicação entre os diversos pontos de
atenção, responsabilizando-se pelo cuidado dos usuários em qualquer destes
pontos através de uma relação horizontal, contínua e integrada, com o
objetivo de produzir a gestão compartilhada da atenção integral.
...Articulando também as outras estruturas das redes de saúde e
intersetoriais, públicas, comunitárias e sociais.” (PNAB, 2017)

36
ATENÇÃO PRIMÁRIA I COORDENAÇÃO

A coordenação do cuidado é o alicerce fundamental para o


desenvolvimento de um serviço de saúde orientado pela APS.
Pode ser definida como a articulação entre os diversos serviços e
ações relacionados à atenção em saúde de forma que,
independentemente do local onde sejam prestados, estejam
sincronizados e voltados ao alcance de um objetivo comum – o
cuidado do usuário!
37
ATENÇÃO PRIMÁRIA I COORDENAÇÃO

A coordenação do cuidado tem como resultados:


❑Melhor identificação dos problemas de saúde;
❑Adesão mais efetiva a tratamentos e dietas;
❑Execução mais cuidadosa de exames e de consultas de
encaminhamentos;
❑Diminuição de tratamentos e do número de solicitações de exames
complementares desnecessários, além de medicalização excessiva.
O papel da APS é ser o centro de comunicação com os serviços de
atenção secundária e terciária e os de apoio diagnóstico e
terapêutico.
38
ATENÇÃO PRIMÁRIA I COORDENAÇÃO

“Gatekeeper” do Sistema
●Decisão Compartilhada com outros pontos da rede e com usuário;
●Registro Clínico Adequado - Orientado por Problemas (RCOP);
●Integração de Profissionais com diferentes formações – potencialidade das trocas e complementações
de saberes;

39
ATENÇÃO PRIMÁRIA I COORDENAÇÃO

Assegurar:
●Transmissão da Informação Correta - qualidade das inserções/encaminhamentos;
●Evitar exames e procedimentos desnecessários;
●Gestão da Lista de Espera – avaliação e atualização dos casos pendentes de regulação;

●Responsabilização da equipe - gestão de devolvidos, agendamentos e retornos;


●Conhecimento dos Protocolos, Critérios de Inclusão e Exclusão;
●Aproximação com diversos pontos da Rede de Atenção à Saúde - integração entre níveis assistenciais;
●Moderar a tendência à dominância médica na tomada de decisões.

40
ATENÇÃO PRIMÁRIA I REGULAÇÃO

41
ATENÇÃO PRIMÁRIA I ALTA REFERENCIADA

42
ATENÇÃO PRIMÁRIA I ALTA REFERENCIADA

43
ATENÇÃO PRIMÁRIA I ALTA REFERENCIADA

44
ATENÇÃO PRIMÁRIA I ALTA REFERENCIADA

45
ATENÇÃO PRIMÁRIA I ALTA REFERENCIADA

46
ATENÇÃO PRIMÁRIA I ALTA REFERENCIADA

47
ATENÇÃO PRIMÁRIA I NOVIDADES

1. INFORMATIZAÇÃO da rede especializada, média e alta


complexidade

1. PRONTUÁRIO ELETRÔNICO com integração com a APS

1. ENFERMEIRO GESTOR DE CASO Práticas Avançadas em


Enfermagem em parceria com o Programa de Residência
48
1. Regulação

Eixos
1. Cuidado Digital

49
REGULAÇÃO| Conceito
REGULAÇÃO| Organização

1. Regulação se divide em:

a. Regulação Ambulatorial
b. Regulação de Urgência e Emergência
c. Regulação de Internação

1. Sistema de Regulação

b. SISREG
c. Plataforma SMS-Rio
d. SER

51
REGULAÇÃO| Urgência e Emergência

Transferência imediata:

a. Pacientes graves e instáveis

a. Necessidade de intervenção imediata de maior complexidade

a. Necessidade de internação hospitalar ou cirurgia imediata

Ex: IAM, AVC, EAP, Fraturas, trabalho de parto, pé diabético com isquemia e infecção,
apendicite, abdome agudo, meningite, dengue hemorrágica

Plataforma SMS - Rio

Transporte - Ambulância (UTI ou Básica)


52
REGULAÇÃO| Urgência e Emergência

53
REGULAÇÃO| Urgência e Emergência

54
REGULAÇÃO| Internação

1. Regulação leito a leito

a. Pré-hospitalar (UPA e CER) p/ hospitalar

a. Hospitalar

a. Enfermaria e UTI

1. Internação eletiva

a. APS e Hospital

55
REGULAÇÃO|Regulação Ambulatorial

1.Encaminhamento para consulta, exames e procedimentos especializados

1.Organizada em dois sistemas de regulação:

i. SER - Procedimentos estratégicos - Regulação Estadual

Oncologia
Cirurgia Cardíaca
Cirurgia Ortopédica
Neurocirurgia
Transplante

- Demais procedimentos - Regulação Municipal e descentralizada na APS

56
REGULAÇÃO| Qual o meu papel como residente nisso tudo?

1. Acolhimento e atendimento das demandas (APS como porta de entrada)

1. Resolver os problemas - Resolutividade (80 a 90%)

1. Encaminhar quando necessário nos sistemas de regulação

1. Coordenar o cuidado dos meus pacientes

a. Status da solicitação
b. Atualização da solicitação
c. Contrarreferência e o que fazer após o atendimento especializado
REGULAÇÃO| Quando encaminhar?

1. Densidade tecnológica necessárias ao diagnóstico ou tratamento

1. Complexidade do quadro

1. Dúvida ou incerteza

1. Necessidade de compartilhar o cuidado

58
REGULAÇÃO| Ao encaminhar

1. Clareza do encaminhamento

a. O que eu farei com o que vier do especialista ou no exame?

1. Quem coordena o cuidado ainda é você e sua equipe

1. Não retardar a inserção - Realizar ainda na consulta

1. Realizar em cumprimento às boas práticas

59
REGULAÇÃO| Exercício

1. Lucas, 21 anos, solicito acompanhamento de rotina com cardiologia

1. Roberta, 35 anos, hipertensão arterial sistêmica. Solicito acompanhamento


com cardiologia

1. Manoel, 55 anos, refere cansaço há 60 dias com picos de pressão. Solicito


avaliação da cardiologia

Vaga Policlínica Hospital Sem vaga


60
REGULAÇÃO| Exercício

1. Lucas, 21 anos
HP: Faringoamidalite de repetição; Febre Reumática; Em uso Penicilina Benzatina, ECOTT c/ alteração
importante em válvulas cardíacas e FE 55% no ECOTT.
Vaga Policlínica
1. Roberta, 35 anos
HAS em uso de Espirolactona 25mg; Losartana 50mg; Anlodipino 05mg; Atenolol 50mm Hidralazina
25mg c/ boa adesão; Picos pressóricos diários assintomáticos e mantidos de 150x100mg a
170x110mmHg; Tabagista; dislipidema e obesidade tipo II. HF: IAM em pai falecido aos 50 anos
de idade.

1. Manoel, 55 anos Hospital


Cansaço há 60 dias e palidez cutâneo mucosa leve. HAS controlada; Em uso HCTZ 25mg Losartana
50mg, apresentando eventuais picos de pressão. ECG e ECOTT normais. Hemograma
apresentando anemia hipocrômica e microcítica. Ferro sérico, transferrina e ferritina alterados.
Nega outras comorbidades. Não tabagista. Sem histórico de eventos cardiovasculares.

Sem vaga61
REGULAÇÃO| Exercício

1. Lucas, solicito acompanhamento de rotina com cardiologia


Sem vaga
Lucas, FR com acometimento cardíaco
Hospital

1. Roberta, hipertensão arterial sistêmica. Solicito acompanhamento com cardiologia


Policlínica
Roberta, HAS resistente e alto RCV
Policlínica

1. Manoel, cansaço há 60 dias com picos de pressão. Solicito avaliação da cardiologia


Hospital
Manoel, anemia ferropriva e HAS controlada
Sem vaga

62
REGULAÇÃO| Boas práticas na solicitação

1. Checar gravidade - Vaga Zero

1. Checar os critérios de encaminhamento

1. Conferir se os dados do paciente estão corretos - Segurança do paciente

1. Identificar-se corretamente como profissional solicitante

1. Definir o sistema de regulação correto (SER ou SISREG)

1. Definir qual recurso é o mais adequado (≅ 400 procedimentos)

1. Descrever CID correto

1. Selecionar classificação de risco adequada

1. Descrever solicitação com clareza e completude de informações 63


REGULAÇÃO| Boas práticas na solicitação

1. Checar gravidade - Vaga Zero

1. Checar os critérios de encaminhamento

64
REGULAÇÃO| Boas práticas na solicitação

65
REGULAÇÃO| Boas práticas na solicitação

1. Checar gravidade - Vaga Zero

1. Checar os critérios de encaminhamento

1. Conferir se os dados do paciente estão corretos - Segurança do paciente

1. Identificar-se corretamente como profissional solicitante

1. Definir o sistema de regulação correto (SER ou SISREG)

1. Definir qual recurso é o mais adequado (≅ 400 procedimentos)

1. Descrever CID correto

1. Selecionar classificação de risco adequada

1. Descrever solicitação com clareza e completude de informações


66
REGULAÇÃO| Objetivos para os próximas 02 anos SMS-Rio

1. Redução de filas - “Zerar filas”

SISREG
1. Redução do tempo de espera Cuidado
ou digital
1. Qualificar a Regulação
SER

1. Satisfazer usuários e profissionais - Orgulho SUS!

67
REGULAÇÃO| Ampliação de ofertas no SISREG

68
REGULAÇÃO| Ampliação de ofertas no SISREG

69
REGULAÇÃO| Ampliação de ofertas no SISREG

22%
+ 370 mil

40%

Maior solicitação, oferta e execução da série histórica! 70


Fonte: SISREG
CUIDADO DIGITAL| Conceito

1. Tecnologia como instrumento de coordenação de cuidado

1. Digitalização e centralização das informações

1. Desburocratizar e facilitar

1. Ampliar acesso

71
72
73
74
75
76
77
SUBGERAL Meu compromisso como residente

1. Resolutividade
Execução
1. Treinamento/Aperfeiçoamento
Metas
pessoais
1. Boas práticas

1. Integrado e disposto ao cuidado digital

78
OBRIGADO!

79

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