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Aula Professor Renato Cony
Aula Professor Renato Cony
Aula Professor Renato Cony
Residência SMS-Rio
As redes de atenção à saúde
SUBPAV
12 Abr 2023
REFORMA SANITÁRIA
A proposta de criação de um
Sistema Único de Saúde é
explicitada no seio do Movimento
Sanitário em 1970, incorporado à
nova Constituição em 1988.
ESCOREL, S., 1989. Reviravolta na Saúde. Tese de Mestrado, Rio de Janeiro: Escola Nacional de Saúde Pública. DONNÂNGELO MCF. Medicina e sociedade. O médico e seu mercado de trabalho. São Paulo: Pioneira; 1975
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil promulgada em 5 de outubro 1988. 25.
2
SUS: onde tudo se consolidou
Constituição de 1988
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do
Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de
doença e de outros agravos e ao acesso universal
e igualitário às ações e serviços para sua
promoção, proteção e recuperação. 3
A CIDADE DO RIO DE JANEIRO
6.498.837 1.197,5
habitantes • inhabitants km²
Maior destino turístico internacional do Brasil
Segunda classe
Tarsila do Amaral (1933)
5
ANTECEDENTES 2009
Fonte: PINTO, LF and SORANZ, DR. Planos privados de assistência à saúde: cobertura populacional no Brasil. Ciênc.
saúde coletiva [online]. 2004, vol.9, n.1
COTTA, R. M. M. Et al. A crise do SUS e a fuga para o mercado. Ciência e Saúde Coletiva, v. 3, n. 1, p. 94 -105, 1998.
6
83% DO ORÇAMENTO FMS GASTO COM HOSPITAIS 2008
7
OPORTUNIDADE DE TRANSFORMAÇÃO
8
04/11/2016 soranz@f iocruz.br
PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS
1. PORTUGAL. Ministério da Saúde. Missão para os cuidados de saúde primários - Reforma dos Cuidados de Saúde primários. Plano
Estratégico 2007/2009.
2. Regime Jurídico dos ACES. Diário da República 2008; 1.ª série - nº 38 - Decreto-Lei n.º 28/2008 de 22 de Fevereiro de 2008.
3. Contratualização com as unidades de saúde familiar para 2007. Agências de contratualização dos serviços de saúde; 28 de dezembro
de 2006. [acedido 2010 jul. 10].
4. Mays N, Wyke S, Malbon G, Goodwin N, eds. The purchasing of health care by primary care organisations. an evaluation and guide to
future policy . Buckingham: Open University Press, 2001.
5. Le Grand J, Mays N, Mulligan JA, eds. Learning from the NHS internal market: a review of the evidence . London: King's Fund, 1998.
6. Richard B. Saltman, Ana Rico, Wienke Boerma, editors. Primary care in the driver's seat? Organisational reform in European primary
care. Open University Press: Maidenhead. 2006. p. 251 ISBN: 978 0 335 21365 8.
7. Wilkin D, Coleman A, Dowling B, Smith K, eds. The national tracker survey of primary care groups and trusts 2001/2002: taking
responsibility ? Manchester: National Primary Care Research and Development Centre, 2002.
8. Dowling, B, GPs and Fundholding in the NHS. Aldershot: Ashgate. 2001
9.Escoval, A Contratualização em Cuidados de Saúde Primários Horizonte 2015/20 Escola Nacional de Saúde Pública,Lisboa, 2009.
10. Brasil, Ministério da Saúde, Política Nacional de Atenção Básica, 2006 9
11. Starfield, Barbara. Primary care: balancing health needs, services, and technology. Oxford University Press, USA, 1998.
AGORA MAIS QUE NUNCA
Alma Ata, 1978
A Conferência Internacional
sobre Cuidados Primários c lamou
por ações urgentes de todos os
governos, todos os
trabalhadores da saúde e do
desenvolvimento e da
comunidade mundial para
proteger e promover a saúde de
todas as pessoas do mundo até
o ano 2000.
http://www.who.int/whr/2008/whr08_en.pdf
10
AVALIAR E COMPARTILHAR SEMPRE
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issuetoc&pid=1413-
812320160005&lng=pt&nrm=iso
11
Por que APS?
“Profissionais eficientes que resolvam 85% dos problemas da população sob sua responsabilidade, de
forma humanizada, qualificada e orientados a partir da realidade local.”
Star field B., 2005. C ontribution of Primary Care to Health Systems and H ealth. The M ilbank Quarterly, 83(3): 457–502.
12
Por que APS?
Até 2018, 18 artigos de boa qualidade foram publicados sobre ESF e seu impacto na mortalidade infantil. 92%
identificaram um impacto significativo na redução da mortalidade infantil. (Bastos et al, 2017)
A mortalidade por AVC foi 31% menor, e por doenças cardiovasculares, foi 36% menor nos municípios com cobertura ESF
>70%. (Rasella et al, 2014)
Seis anos após o AVC, indivíduos atendidos pela ESF tiveram risco de morte 42% menor que pessoas sem ESF. A ESF
reduziu o risco absoluto de morte em 16,4%. (Cabral, et al, 2012)
Entre os 15 estudos publicados de boa qualidade, 12 concluíram que a diminuição de ICSAP entre 1999 e 2007 foi
associada com a expansão da ESF (Macinko et al, 2010)
A desnutrição infantil crônica foi reduzida em 50% de 1996 a 2007, e foi maior e mais rápida em municípios com maior
cobertura (Monteiro, 2009).
Efeito combinado da ESF e Bolsa Família, na mortalidade pós-neonatal, 1998- 2010 (Guanais, 2015)
Associação entre a cobertura ESF e a melhoria da saúde odontológica entre idosos (65-74) numa amostra nacional de
2010 (n=7.619) 13
Por que APS?
Força da Atenção Primária e Mortalidade Precoce em 18 países da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Previsão de anos de mortalidade precoce (ambos os gêneros) estimada por efeitos fixos, usando conjunto
de estudos transversais com base em série histórica. Análise controlada pelo PIB, percentual de idosos,
médicos, habitantes, renda média (ppp), uso de álcool e tabaco.
Para saber mais:
Fonte: Macinko et al, Health Serv Res 2003.
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Valores, Princípios e Elementos Centrais em um Sistema
de Saúde com Base na APS
C obertura e
acesso
A ções universais A tenção
inter setoriais A brangente
e integrada
Receptividade às
Recur sos Necessidades de Ênfase na
adequados e saúde pr omoção
sustentáveis Das pessoas e
pr evenção
Intersetorialidade
C uidados
O r ientados
Dir eito ao mais
alto nível possível à
Recur sos qualidade A tenção
H umanos de saúde apr opriada
apr opriados
Solidariedade
P ar ticipação Responsabilização
Equidade
Do governo
P r imeiro Baseado na
atendimento Família e na
comunidade
Sustentabilidade Justiça
Social
M ecanismos
P olíticas e
de
P r ogramas
par ticipação
P r ó-equidade
ativa
O r ganização e
Para saber mais: ger enciamento
otimizados
1986 1990
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(continua…)
Continuação - Desenvolvimento da APS no Brasil
1994 2011
PSF Revisão da
PNAB
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LINHAS ESTRATÉGICAS
EIXO 0 – 2009 EIXO IV – 2013
MUDANÇA ORGANIZACIONAL E ADMINISTRATIVA COORDENAÇÃO DO CUIDADO E ACCOUNTABILITY
•Atenção Primária no assento do condutor; •Coordenação do Cuidado;
•Definição participativa da Rede construção dos TEIAS; •Vinculação pessoa a pessoa, organização das listas e gestão dos
•Bases da reforma administrativa e contratualização. “duplicados”;
•Responsabilização e transparência nos resultados.
EIXO I – 2010
AMPLIAÇÃO DO ACESSO EIXO V – 2014
•Liderança e autonomia de gestão; RESPOSTA A TEMPO E HORA E TODOS PELO SUS
•Melhoria da acessibilidade; •Responsabilidades e entregas individuais;
•Avaliação e monitoramento; •Resposta a tempo e hora;
•Gestão das TIC. •Interação serviço-pesquisa.
PANDEMIA I – 2020
EIXO II – 2023
PODEMOS VIVER MAIS, MELHORES E FELIZES
PANDEMIA DE COVID-19
Hospital de Campanha
Felicidade importa
Aniquilação do papel da APS na pandemia
Saúde digital e desburocratização
Fortalecimento dos centros de conhecimento
PANDEMIA II – 2021 Reestruturar a relação público de privado
Protagonismo da APS no combate a COVID19
EIXO III – 2024
Investimento na rede própria - HMRG
SAUDE PUBLICA CARIOCA
Maior campanha de vacinação da história
Enfrentamento a emergência de saúde publica Reestabelecendo vínculos
Vacina, testagem e acesso Novas formas de custeio e pagamento
Orgulho do que somos e do que podemos ser
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Linha do Tempo
Financiamento da Atenção Primária à Saúde
outubro
20
SUBPAV.SMSRIO@GMAIL.COM
Linha do Tempo
Atenção Primária à Saúde
outubro
21
Onde queremos chegar
Atenção Primária à Saúde
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CONCEITO | REDES DE ATENÇÃO
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CONCEITO | REDES DE ATENÇÃO
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CONCEITO | REDES DE ATENÇÃO
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CONCEITO | REDES DE ATENÇÃO
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REDE DE ATENÇÃO I SMS-RIO
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REDE DE ATENÇÃO I SMS-RIO
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REDE DE ATENÇÃO I SMS-RIO
Docum ento norteador
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ATENÇÃO PRIMÁRIA I ATRIBUTOS
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ATENÇÃO PRIMÁRIA I ATRIBUTOS
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ATENÇÃO PRIMÁRIA I RESOLUTIVIDADE
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ATENÇÃO PRIMÁRIA I COORDENAÇÃO
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ATENÇÃO PRIMÁRIA I COORDENAÇÃO
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ATENÇÃO PRIMÁRIA I COORDENAÇÃO
“Gatekeeper” do Sistema
●Decisão Compartilhada com outros pontos da rede e com usuário;
●Registro Clínico Adequado - Orientado por Problemas (RCOP);
●Integração de Profissionais com diferentes formações – potencialidade das trocas e complementações
de saberes;
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ATENÇÃO PRIMÁRIA I COORDENAÇÃO
Assegurar:
●Transmissão da Informação Correta - qualidade das inserções/encaminhamentos;
●Evitar exames e procedimentos desnecessários;
●Gestão da Lista de Espera – avaliação e atualização dos casos pendentes de regulação;
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ATENÇÃO PRIMÁRIA I REGULAÇÃO
41
ATENÇÃO PRIMÁRIA I ALTA REFERENCIADA
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ATENÇÃO PRIMÁRIA I ALTA REFERENCIADA
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ATENÇÃO PRIMÁRIA I ALTA REFERENCIADA
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ATENÇÃO PRIMÁRIA I ALTA REFERENCIADA
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ATENÇÃO PRIMÁRIA I ALTA REFERENCIADA
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ATENÇÃO PRIMÁRIA I ALTA REFERENCIADA
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ATENÇÃO PRIMÁRIA I NOVIDADES
Eixos
1. Cuidado Digital
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REGULAÇÃO| Conceito
REGULAÇÃO| Organização
a. Regulação Ambulatorial
b. Regulação de Urgência e Emergência
c. Regulação de Internação
1. Sistema de Regulação
b. SISREG
c. Plataforma SMS-Rio
d. SER
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REGULAÇÃO| Urgência e Emergência
Transferência imediata:
Ex: IAM, AVC, EAP, Fraturas, trabalho de parto, pé diabético com isquemia e infecção,
apendicite, abdome agudo, meningite, dengue hemorrágica
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REGULAÇÃO| Urgência e Emergência
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REGULAÇÃO| Internação
a. Hospitalar
a. Enfermaria e UTI
1. Internação eletiva
a. APS e Hospital
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REGULAÇÃO|Regulação Ambulatorial
Oncologia
Cirurgia Cardíaca
Cirurgia Ortopédica
Neurocirurgia
Transplante
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REGULAÇÃO| Qual o meu papel como residente nisso tudo?
a. Status da solicitação
b. Atualização da solicitação
c. Contrarreferência e o que fazer após o atendimento especializado
REGULAÇÃO| Quando encaminhar?
1. Complexidade do quadro
1. Dúvida ou incerteza
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REGULAÇÃO| Ao encaminhar
1. Clareza do encaminhamento
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REGULAÇÃO| Exercício
1. Lucas, 21 anos
HP: Faringoamidalite de repetição; Febre Reumática; Em uso Penicilina Benzatina, ECOTT c/ alteração
importante em válvulas cardíacas e FE 55% no ECOTT.
Vaga Policlínica
1. Roberta, 35 anos
HAS em uso de Espirolactona 25mg; Losartana 50mg; Anlodipino 05mg; Atenolol 50mm Hidralazina
25mg c/ boa adesão; Picos pressóricos diários assintomáticos e mantidos de 150x100mg a
170x110mmHg; Tabagista; dislipidema e obesidade tipo II. HF: IAM em pai falecido aos 50 anos
de idade.
Sem vaga61
REGULAÇÃO| Exercício
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REGULAÇÃO| Boas práticas na solicitação
64
REGULAÇÃO| Boas práticas na solicitação
65
REGULAÇÃO| Boas práticas na solicitação
SISREG
1. Redução do tempo de espera Cuidado
ou digital
1. Qualificar a Regulação
SER
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REGULAÇÃO| Ampliação de ofertas no SISREG
68
REGULAÇÃO| Ampliação de ofertas no SISREG
69
REGULAÇÃO| Ampliação de ofertas no SISREG
22%
+ 370 mil
40%
1. Desburocratizar e facilitar
1. Ampliar acesso
71
72
73
74
75
76
77
SUBGERAL Meu compromisso como residente
1. Resolutividade
Execução
1. Treinamento/Aperfeiçoamento
Metas
pessoais
1. Boas práticas
78
OBRIGADO!
79