Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
G. Mozambique
G. Mozambique
Índice
Conteúdo Página
1.0.Introdução ............................................................................................................... 1
1.1.Objectivos ............................................................................................................... 1
1.2.Metodologia ............................................................................................................ 1
2.2.Crescimento natural................................................................................................. 2
3.0.Conclusão ............................................................................................................... 6
1.0.Introdução
A população mundial está crescendo progressivamente, e tal crescimento é responsável por
inúmeros problemas. Os malefícios ocasionados pelo crescimento demográfico acelerado podem
ser verificados em relação ao meio ambiente e ao próprio homem.
O grande aumento ocorrido com a população mundial tem sido responsabilizado com frequência
pela destruição do meio ambiente. É importante destacar que num mundo em que o consumo
aumentou significativamente, tornando-se uma meta para a construção da sociedade, a busca e o
acesso aos objectos de serviços tecnológicos e modernos se transformaram em modo de vida, a
escassez dos recursos naturais tem sido inevitável.
Assim pretendo-se com o presente trabalho debruçar acerca das implicações ambientais do
crescimento demográfico nas grandes cidades de Moçambique: Caso da Vila de Massinga. Para
melhor abordagem do tema estruturou-se o trabalho da seguinte forma: a presente introdução,
objectivos, metodologia, desenvolvimento, conclusão e referências bibliográficas.
1.1.Objectivos
Geral
Compreender as implicações socioambientais do crescimento demográfico na vila de
Massinga.
Específicos
Descrever a relação ente o homem e o meio ambiente
Explicar a relação entre o crescimento demográfico e o meio ambiente
Caracterizar as implicações socioambentais do crescimento demográfico na vila de
Massinga.
1.2.Metodologia
Para a elaboração do trabalho fez-se busca de informações em obras disponíveis físicas e virtuais
citadas no texto e nas referências bibliográficas, análise de informações consultadas e produção
final do trabalho.
2
2.0.Crescimento demográfico
Ao longo da história houve períodos em que o crescimento da população esteve baixo e outros
em que ele aumentou consideravelmente. Isso ocorreu segundo factores como a qualidade de
vida dos indivíduos, as guerras, as epidemias, os avanços da medicina, etc.
2.2.Crescimento natural
Os dados dos censos de 1997 e 2007 mostram que os níveis de fecundidade variam
significativamente entre as principais cidades de Moçambique. Em 1997, entre as cidades com a
taxa de fecundidade mais baixa, encontramos as cidades de Maxixe e Beira, com quatro filhos
por mulher, seguidas da cidade de Maputo e Matola, com 4,2, e Inhambane, com 4,3 filhos por
mulher. Em 1997, as taxas mais elevadas foram observadas em Chimoio (7,1), Tete (6,9), Xai-
Xai (6,6) e Nampula (6,5).
As estimativas do Censo de 2007 mostram que as taxas globais de fecundidade mais baixas nas
principais cidades de Moçambique registaram-se nas cidades de Maputo (3,2), Matola (3,4),
Maxixe (3,6), Inhambane (3,7) e Xai-Xai (3,7). Por seu turno, as taxas globais de fecundidade
mais elevadas foram observadas em Chimoio (5,7), Lichinga (5,6), Quelimane (5,2) e Tete (4,9).
Entre os dois censos, a fecundidade reduziu-se nas principais cidades moçambicanas, com a
excepção de Quelimane.
Nesta cidade, a fecundidade aumentou ligeiramente, passando de 5 para 5,2 filhos por mulher.
As maiores reduções da taxa de fecundidade foram observadas em Xai-Xai, (3 filhos por
3
mulher), seguida da cidade da Beira (2 filhos por mulher) e Nampula e Chimoio (1,5 filhos
cada).
Apesar do declínio observado entre 1997 e 2007, o número de filhos por mulher nas cidades
moçambicanas é ainda elevado, com a excepção das cidades localizadas no sul do País,
nomeadamente Maputo, Matola, Maxixe, Inhambane e Xai- -Xai.
Nestas cidades, a taxa global de fecundidade está abaixo de quatro filhos por mulher. Portanto, é
possível constatar que a fecundidade está a decair em algumas cidades moçambicanas, porém as
significativas disparidades interurbanas não permitem inferir uma clara associação entre a
urbanização e o declínio da fecundidade.
O aumento da densidade demográfica nas cidades moçambicanas não tem sido acompanhado por
um planeamento urbano sistemático. Em geral, o planeamento urbano é uma prática pouco
comum nas cidades do Sul Global (Cohen, 2004, p.43).
O modelo de sociedade de consumo que caracteriza a vida urbana actual implica o uso de
recursos naturais, em particular, os energéticos, em grande escala e a deposição de resíduos
resultantes do consumo crescente. Os autores da obra Limites de Crescimento, Meadows (1992,
p.32), também chamaram a atenção para os problemas ambientais associados ao
desenvolvimento da sociedade urbana e de consumo, tendo em conta, especialmente, o
crescimento demográfico e a elevada densificação urbana.
Nas cidades moçambicanas, os aterros a céu aberto são a forma comum de tratamento de
resíduos sólidos. Quanto às águas residuais, a maioria são simplesmente descarregadas em
terrenos baldios ou directamente em águas superficiais e no mar sem tratamento prévio (Banco
Mundial, 2010). O rápido crescimento urbano e o aumento da densidade demográfica urbana
pressupõem o aumento da quantidade de resíduos sólidos e águas residuais.
Logo, tendo em vista o crescimento urbano em Massinga pode ocorrer de diferentes formas, o
processo de urbanização provoca diversas alterações no seu entorno, pois, à medida que a vila
cresce, vários impactos podem ser notados no meio ambiente e no modo de vida social. O
aumento da população e a consequente ampliação da Vila necessita ser acompanhado por uma
infra-estrutura urbana, que deve ser implantada a partir de uma planificação urbana e ambiental,
que proporcione aos habitantes uma mínima condição de vida.
6
3.0.Conclusão
Nas cidades moçambicanas o número de nascimentos não apenas supera o número de óbitos,
como também é o factor que mais contribui para o aumento da população urbana. Assim, quer se
use a terminologia de gestão de nascimentos ou de planeamento familiar, no que diz respeito ao
crescimento demográfico urbano, a natalidade é o factor decisivo.
Podemos, pois, considerar que a manterem-se as actuais tendências das dinâmicas demográficas
no que diz respeito à fecundidade e mortalidade, as medidas de gestão ou redução da migração
campo-cidade terão um efeito secundário na redução do crescimento demográfico urbano.
4.0.Referências bibliográficas
CERVI, T. M (2009). O estudo de impacto ambiental: A realidade entre a protecção jurídica do
meio ambiente e o desenvolvimento. Disponível em:
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-ambiental/o-estudo-de-impacto-ambiental-a-
realidade-entre-a-protecao-juridica-do-meio-ambiente-e-o-desenvolvimento/. Acesso em? 28 de
Março de 2021
DIAS, Genebaldo Freire. (2003). Educação Ambiental: Princípios e práticas. 8. Ed. São Paulo.