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Beira
2022
Carlos moreira Luís
Ivete Amadeu Almeida Suliar
Letícia da Cândida Chicote
Mercia Laura Mahumane
Unilda da Laurinda Castiano
Beira
2022
Índice
CAPÍTULO I INTRODUÇÃO................................................................................................... 3
2.1.4. Expansão da Infraestrutura de Acesso à Água nas Zonas Urbanas e Rurais ...... 10
CAPÍTULO I INTRODUÇÃO
Uma vez que, o presente trabalho tem como intuito desenvolver um conhecimento mais solito
sobre o tema em epigrafo. Pois o crescimento global da população é o resultado da taxa de
natalidade e da taxa de mortalidade. A população mundial está aumentando constantemente,
atingindo uma população total de 7,951 bilhões de pessoas em nosso planeta em 2022, com
uma taxa de crescimento de 0,8%.
Entretanto, de referir que nos anos de 1960 a 2022, a população em Moçambique aumentou
de 7,18 milhões para 32,97 milhões de habitantes. Isto significa um aumento de 358,9 por
cento em 62 anos. O maior aumento foi registrado em 1993 com 4,09%. A maior queda em
1988 com -0,22%. Durante o mesmo período, a população total de todos os países do mundo
aumentou 162,2 por cento.
A idade média em Moçambique diminuiu em 0,26 anos de 2012 a 2021, de 17,26 a 17,00
anos (valor mediano). Cerca de 38% dos habitantes vivem nas grandes cidades do país. Esta
tendência crescente de urbanização está aumentando 4,2% ao ano.
O trabalho, esta dividido em três capítulos onde: o primeiro capítulo introdução, objectivos e métodos
usado para trabalho. No segundo capítulo, Marco teórico, onde abordamos os assuntos da ideia do
patrocínio e seu significado social. E no terceiro capítulo, conclusão e a referência bibliográfica.
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1.2.Objectivos
1.3.Metodologia
O trabalho foi desenvolvido mediante revisão bibliográfica por meio de pesquisa documental, em que
foram utilizados artigos académicos e periódicos que tratam do tema além de uma análise
pormenorizada de alguns dispositivos legais disponibilizados na internet. A revisão bibliográfica
consiste no levantamento e análises de dados já publicados sobre o problema definido no trabalho,
conforme lecciona (Marconi & Lakatos, 2009).
No mesmo sentido, (Marconi & Lakatos, 2009) considera que a “revisão é, sobretudo, um percurso
crítico que deve ter em mira a pergunta que se quer responder”. Assim, a revisão bibliográfica consiste
na revisão de obras escritas anteriormente e que tratam directamente sobre o assunto explorado.
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A maior parte dos habitantes locais desfruta de um baixo padrão de vida, sendo que grande
parte dos moçambicanos ainda vive na zona rural, em regiões mais remotas do país. O índice
de emigração, especialmente para nações mais desenvolvidas, é bem alto em Moçambique.
Com base nos dados do Censo Populacional 2017 publicados no presente ano, actualmente o
país conta com 27,9 milhões de habitantes contra os 20,6 milhões de 2007, um aumento em
cerca de 35%. Em resultado da dinâmica das suas principais componentes (natalidade,
mortalidade e migração), este crescimento poderá ser acompanhado por transformações na
estrutura etária da população e devido a sua relação com o processo de desenvolvimento
socioeconómico, as alterações na estrutura etária da população podem constituir uma
oportunidade (bónus ou dividendo demográfico) ou desafio (ónus demográfico) a este
processo.
Olhando para as projecções feitas pela ONU sobre o crescimento demográfico em África
estima-se que até 2050 a população africana deverá duplicar, passando de 1,3 mil milhões
para 2,5 mil milhões de pessoas. Portanto, este é o dilema que pode ser esperado por muitos
países africanos no futuro, em que o crescimento económico não acompanhe o aumento da
população e a pobreza aumente.
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Em média, 261.894 pessoas morreram por ano em Moçambique durante os últimos 10 anos.
O número de nascimentos foi de 1.079.263 anualmente (YALANSKYI. 2023).
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2.1.1. COVID-19
O Banco Mundial tem vindo a apoiar os programas de protecção social do governo, que
actualmente cobrem cerca de 23% dos que vivem em pobreza em Moçambique. O principal,
entre eles, é o Programa de Assistência Social Básica, que abrange cerca de 460 agregados
familiares com elementos vulneráveis, tais como os idosos e as crianças em situação de
pobreza; o programa de Acção Social Produtiva, para 135 000 famílias que trabalham em
obras públicas para apoiar a infraestrutura social e económica; e o Programa de Assistência
Social Directa que se destina a apoiar as famílias afectadas por emergências.
Para SAUTE (2020), estes programas têm sido sustentados, aumentando gradualmente a sua
cobertura, em particular durante emergências, como as que se indicam:
• Em 2016, houve 18 500 famílias afectadas pela seca na província de Gaza, ao Sul;
• Em 2019, os programas de proteção social abrangeram 135 000 famílias na sequência
dos Ciclones Idai e Kenneth;
• Em 2020 e 2021, os programas de proteção social pretendiam cobrir quase 1,7 milhões
de famílias afectadas pela emergência associada à COVID, ao ciclone Eloise e à crise
económica precipitada pela guerra na Ucrânia.
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De acordo com Para SAUTE (2020), com o apoio do fundo comum de vários parceiros de
cooperação denominado FASE (Fundo Apoio ao Sector de Educação) disponibilizado através
do Projecto de Melhoria e Empoderamento das Raparigas em Moçambique — USD 160
milhões da Associação Internacional para o Desenvolvimento (IDA) e USD 139 milhões da
GPE — o Banco Mundial e outros parceiros de desenvolvimento financiam mais de 95% do
orçamento de investimento nos sectores da educação a nível de ensino primário (elementar) e
do secundário nem Moçambique. Contudo, muito está por fazer uma vez que Moçambique
fica atrás dos seus parceiros em termos de taxas de conclusão de escolaridade, está longe de
obtenção do ensino primário universal e tem resultados de aprendizagem insuficientes.
O Banco Mundial está a apoiar Moçambique a expandir o fornecimento de água nas zonas
urbanas e rurais. A inauguração em 2021 de uma nova central de tratamento, que irá expandir
os serviços de abastecimento de água a mais 560 000 pessoas aproximadamente na Região
Metropolitana de Maputo, foi possível graças a cerca de USD 178 milhões para a construção
de uma nova Estação de Tratamento de Água em Sabié. O abastecimento de água tratada
aumentou assim em 60 000 m3 ao dia. Este investimento suplementa outro financiamento do
Banco Mundial para uma nova conduta, a expansão das redes de distribuição e obras
destinadas a aumentar a capacidade de armazenagem de água na Barragem de Corumana
(SAUTE, 2020).
O Banco também está a apoiar os esforços do governo destinados a expandir o acesso a água
potável para cerca de 370 000 pessoas nas cidades mais ao norte de Pemba, Nacala, Tete,
Moatize, Beira e Dondo, com um financiamento de USD 165 milhões concedido ao projecto
do governo conhecido como Serviços de Água e Apoio Institucional, WASIS II.
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Há vários anos que a cidade costeira da Beira, no centro de Moçambique, é atingida por
tempestades e inundações violentas. Os colonatos são indevidamente planeados, a habitação é
inadequada e com os efeitos das alterações climáticas a piorar, grandes quantidades dos
residentes da cidade são vulneráveis aos desastres relacionados com o clima. Através do
Projecto de Moçambique para as Cidades e as Alterações Climáticas, financiado pelo crédito
de USD 120 milhões da IDA, a cidade reforçou a sua resiliência aos riscos climáticos. O
projecto incluiu o melhoramento e a construção de 11 km de canais de drenagem, instalou seis
estações de controlo de cheias e construiu uma bacia de retenção de água de 170 000 metros
cúbicos (SAUTE, 2020).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Mozambique - Country partnership framework for the period FY17 - FY21 (English).
Washington, D.C.: World Bank Group.