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Universidade Licungo

Faculdade de Economia e Gestão

Curso de Gestão de Empresa

Carlos moreira Luís

Ivete Amadeu Almeida Suliar

Letícia da Cândida Chicote

Mercia Laura Mahumane

Unilda da Laurinda Castiano

CRESCIMENTO POPULACIONAL EM MOÇAMBIQUE

Beira
2022
Carlos moreira Luís
Ivete Amadeu Almeida Suliar
Letícia da Cândida Chicote
Mercia Laura Mahumane
Unilda da Laurinda Castiano

CRESCIMENTO POPULACIONAL EM MOÇAMBIQUE

Trabalho de Carácter Avaliativo da


cadeira de Macroeconomia, curso de
Gestão de Empresa a ser apresentado no
departamento de economia e gestão.

Docente: MA. Carlitos clemente


Chinhanha

Beira
2022
Índice

CAPÍTULO I INTRODUÇÃO................................................................................................... 3

1.2. Objectivos .................................................................................................................... 4

1.2.1. Objectivo geral ..................................................................................................... 4

1.2.2. Objectivos Específico ........................................................................................... 4

1.3. Metodologia ................................................................................................................. 4

CAPÍTULO II CRESCIMENTO POPULACIONAL EM MOÇAMBIQUE ............................ 5

2.1. Crescimento Populacional ........................................................................................... 5

2.2. Acontecimentos que acompanharam o crescimento populacional em Moçambique .. 8

2.2.1. Impulsionar a transformação espacial e económica para melhores empregos em


Moçambique ........................................................................................................................ 8

2.1.1. COVID-19 ............................................................................................................ 8

2.1.2. Apoiar os Mais Pobres Ao Longo de Crises Sucessivas ...................................... 9

2.1.3. Investir no Futuro mediante o Apoio à Educação .............................................. 10

2.1.4. Expansão da Infraestrutura de Acesso à Água nas Zonas Urbanas e Rurais ...... 10

2.1.5. Reconstruir Redes Rodoviárias Resilientes ........................................................ 11

2.1.6. Aumentar a Resiliência das Cidades Costeiras .................................................. 11

2.1.7. Apoiar e Preparar o Ambiente para a Pesca Sustentável ................................... 11

CAPÍTULO III CONCLUSÃO ................................................................................................ 12

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 13


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CAPÍTULO I INTRODUÇÃO

O presente trabalho da cadeira de Macroeconomia, tem como finalidade compreender e


descrever todos os pontos inerentes sobre Crescimento Populacional em Moçambique, e para
tal o grupo optou por método bibliográfico para a elaboração da mesma.

Uma vez que, o presente trabalho tem como intuito desenvolver um conhecimento mais solito
sobre o tema em epigrafo. Pois o crescimento global da população é o resultado da taxa de
natalidade e da taxa de mortalidade. A população mundial está aumentando constantemente,
atingindo uma população total de 7,951 bilhões de pessoas em nosso planeta em 2022, com
uma taxa de crescimento de 0,8%.

Entretanto, de referir que nos anos de 1960 a 2022, a população em Moçambique aumentou
de 7,18 milhões para 32,97 milhões de habitantes. Isto significa um aumento de 358,9 por
cento em 62 anos. O maior aumento foi registrado em 1993 com 4,09%. A maior queda em
1988 com -0,22%. Durante o mesmo período, a população total de todos os países do mundo
aumentou 162,2 por cento.

A idade média em Moçambique diminuiu em 0,26 anos de 2012 a 2021, de 17,26 a 17,00
anos (valor mediano). Cerca de 38% dos habitantes vivem nas grandes cidades do país. Esta
tendência crescente de urbanização está aumentando 4,2% ao ano.

O trabalho, esta dividido em três capítulos onde: o primeiro capítulo introdução, objectivos e métodos
usado para trabalho. No segundo capítulo, Marco teórico, onde abordamos os assuntos da ideia do
patrocínio e seu significado social. E no terceiro capítulo, conclusão e a referência bibliográfica.
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1.2.Objectivos

1.2.1. Objectivo geral

• Compreender o crescimento Populacional em Moçambique.

1.2.2. Objectivos Específico

• Concetualizar o crescimento Populacional;


• Descrever como aconteceram o crescimento Populacional em Moçambique no período de
2010 - 2022;
• Explicar os acontecimentos que acompanharam o aconteceram o crescimento Populacional em
Moçambique no período de 2010 – 2022.

1.3.Metodologia

O trabalho foi desenvolvido mediante revisão bibliográfica por meio de pesquisa documental, em que
foram utilizados artigos académicos e periódicos que tratam do tema além de uma análise
pormenorizada de alguns dispositivos legais disponibilizados na internet. A revisão bibliográfica
consiste no levantamento e análises de dados já publicados sobre o problema definido no trabalho,
conforme lecciona (Marconi & Lakatos, 2009).

No mesmo sentido, (Marconi & Lakatos, 2009) considera que a “revisão é, sobretudo, um percurso
crítico que deve ter em mira a pergunta que se quer responder”. Assim, a revisão bibliográfica consiste
na revisão de obras escritas anteriormente e que tratam directamente sobre o assunto explorado.
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CAPÍTULO II CRESCIMENTO POPULACIONAL EM MOÇAMBIQUE

A população do Moçambique é de cerca de 32 milhões de pessoas. O país relativamente


populoso, mas pouco povoado, tem como maiores centros urbanos as cidades de Maputo,
Beira e Nampula. A população moçambicana é bastante jovem, fruto da elevada taxa de
natalidade em conjunto com uma baixa expectativa de vida.

A maior parte dos habitantes locais desfruta de um baixo padrão de vida, sendo que grande
parte dos moçambicanos ainda vive na zona rural, em regiões mais remotas do país. O índice
de emigração, especialmente para nações mais desenvolvidas, é bem alto em Moçambique.

2.1. Crescimento Populacional

Com base nos dados do Censo Populacional 2017 publicados no presente ano, actualmente o
país conta com 27,9 milhões de habitantes contra os 20,6 milhões de 2007, um aumento em
cerca de 35%. Em resultado da dinâmica das suas principais componentes (natalidade,
mortalidade e migração), este crescimento poderá ser acompanhado por transformações na
estrutura etária da população e devido a sua relação com o processo de desenvolvimento
socioeconómico, as alterações na estrutura etária da população podem constituir uma
oportunidade (bónus ou dividendo demográfico) ou desafio (ónus demográfico) a este
processo.

As estimativas de crescimento demográfico feitas por António Francisco são de que no


presente ano, o país conta com 30.4 milhões de pessoas contra os 29.5 milhões projectados
pelo INE. Numa projecção de médio e longo prazo, ele estima que a população moçambicana
chegue a 65.3 milhões em 2050 e 97.5 milhões em 2075. Então, tendo em conta que os
estudos internacionais mostram que para cada 1% de crescimento populacional é preciso
cerca de 6-7% de expansão do PIB, unicamente para compensar o custo da expansão
demográfica e, mesmo considerando apenas a metade, significa que o PIB moçambicano
devia crescer entre 12-15%, unicamente para sustentar o crescimento populacional.

Olhando para as projecções feitas pela ONU sobre o crescimento demográfico em África
estima-se que até 2050 a população africana deverá duplicar, passando de 1,3 mil milhões
para 2,5 mil milhões de pessoas. Portanto, este é o dilema que pode ser esperado por muitos
países africanos no futuro, em que o crescimento económico não acompanhe o aumento da
população e a pobreza aumente.
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• Desenvolvimento demográfico em Moçambique 2010 – 2022

35

30

25

20

15

10

0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

Números em milhões de habitantes

Fonte: Estudantes da UL, 2023

• Taxas de crescimento anual em percentagem

3,5

2,5

1,5

0,5

0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

Ano População Mudança Taxa de Taxa de População Mudança


7

Moçambique nascimento mortalidade Mundo


2010 23,53 mi 2,78 % 40,7 %o 12,9 %o 6.922 mi 1,20 %
2011 24,19 mi 2,79 % 40,3 %o 12,4 %o 7.004 mi 1,18 %
2012 24,86 mi 2,79 % 39,8 %o 11,8 %o 7.089 mi 1,22 %
2013 25,56 mi 2,81 % 39,4 %o 11,2 %o 7.176 mi 1,22 %
2014 26,29 mi 2,84 % 39,3 %o 10,0 %o 7.262 mi 1,20 %
2015 26,84 mi 2,12 % 38,8 %o 9,5 %o 7.405 mi 1,98 %
2016 27,70 mi 3,18 % 38,4 %o 9,0 %o 7.492 mi 1,17 %
2017 28,57 mi 3,15 % 38,1 %o 8,7 %o 7.578 mi 1,15 %
2018 29,42 mi 2,99 % 37,8 %o 8,3 %o 7.662 mi 1,10 %
2019 30,29 mi 2,93 % 37,3 %o 8,0 %o 7.743 mi 1,06 %
2020 31,18 mi 2,95 % 37,0 %o 8,0 %o 7.821 mi 1,01 %
2021 32,08 mi 2,88 % 36,6 %o 8,8 %o 7.888 mi 0,86 %
2022 32,97 mi 2,78 % 7.951 mi 0,80 %

• Taxas de mortalidade e de natalidade em Moçambique

O crescimento da população resulta da taxa de natalidade, da taxa de mortalidade e da taxa de


migração. Usando o ano 2021 como exemplo no gráfico: A população de Moçambique
aumentou em cerca de 899.000 habitantes. No mesmo ano, a taxa de mortalidade foi de 8,8
por 1000 habitantes (~ 274.000 casos) e a taxa de natalidade foi de 36,6 por 1000 habitantes
(~ 1.141.000 nascimentos). Por conseguinte, cerca de 32.000 habitantes devem ter sido
acrescentados através da migração de outros países (YALANSKYI. 2023).

Em média, 261.894 pessoas morreram por ano em Moçambique durante os últimos 10 anos.
O número de nascimentos foi de 1.079.263 anualmente (YALANSKYI. 2023).

O desenvolvimento de nascimentos e mortes é comparado no gráfico a seguir. Todos os


números se referem a nascimentos ou mortes por 1000 habitantes (YALANSKYI. 2023).
8

45
40
35
30
25
20
15
10
5
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022

Taxa de nascimento Taxa de mortalidade

2.2. Acontecimentos que acompanharam o crescimento populacional em


Moçambique

2.2.1. Impulsionar a transformação espacial e económica para melhores empregos em


Moçambique

O Banco Mundial apoiou os agricultores de Moçambique através do Projeto Pólo de


Crescimento Integrado, que combina o apoio à cadeia de valor, financiamentos, apoio
institucional e desenvolvimento de infraestruturas. Mais de 200.000 pessoas - das quais cerca
de 40% eram mulheres - beneficiaram da operação, estimulando a transformação económica
ao longo do Vale do Zambeze e do Corredor de Nacala, consideradas áreas de elevado
potencial agroindustrial em Moçambique. Com o apoio do projeto, foram beneficiados 200
quilómetros de estradas que ligam os agricultores aos mercados. O projeto melhorou as fontes
de abastecimento de água para 32.306 pessoas e ajudou a construir 139,2 quilómetros de redes
de distribuição de água melhoradas (SAUTE, 2020).

2.1.1. COVID-19

Moçambique registou uma das melhores respostas à COVID-19 na África Subsariana, um


resultado notável, face à fragilidade do seu sistema de saúde. A sua resposta eficaz foi
fundamental para reduzir as mortes e permitir ao governo a reabertura da economia.
Actualmente, mais de 96% da população com mais de 18 anos e de 46% da população total
receberam duas doses da vacina.
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O Projecto de Resposta à COVID-19, financiado pelo Banco Mundial, está a apoiar a


aquisição em larga escala de vacinas, incluindo mais de nove milhões de doses da vacina de
aplicação única da Johnson & Johnson através do Fundo Africano para Aquisição da Vacina
(AVAT) e oito milhões de doses da Sinopharm através da COVAX Cost Sharing,
respectivamente. Com o financiamento adicional fornecido no fim de 2021, o financiamento
do projecto totaliza presentemente USD 215 milhões, incluindo USD 15 milhões em co-
financiamento do Fundo Global de Financiamento (GFF), destinando-se mais de 60% deste
valor para a compra de vacinas. Tal está a prestar um apoio fundamental à operacionalização
do Plano Nacional de Distribuição e Vacinação da COVID-19 com vista a reforçar os
sistemas de imunização e apoiar a continuidade dos serviços essenciais de saúde. Para além
das vacinas, o Projecto de Resposta à COVID-19 também inclui intervenções que visam criar
sistemas de saúde e de imunização mais fortes e resilientes (por exemplo, através da qualidade
e utilização dos dados, vigilância genómica, cadeia de frio e logística, comunicação e
envolvimento dos cidadãos e sistemas de saúde comunitários) (SAUTE, 2020).

2.1.2. Apoiar os Mais Pobres Ao Longo de Crises Sucessivas

O Banco Mundial tem vindo a apoiar os programas de protecção social do governo, que
actualmente cobrem cerca de 23% dos que vivem em pobreza em Moçambique. O principal,
entre eles, é o Programa de Assistência Social Básica, que abrange cerca de 460 agregados
familiares com elementos vulneráveis, tais como os idosos e as crianças em situação de
pobreza; o programa de Acção Social Produtiva, para 135 000 famílias que trabalham em
obras públicas para apoiar a infraestrutura social e económica; e o Programa de Assistência
Social Directa que se destina a apoiar as famílias afectadas por emergências.

Para SAUTE (2020), estes programas têm sido sustentados, aumentando gradualmente a sua
cobertura, em particular durante emergências, como as que se indicam:

• Em 2016, houve 18 500 famílias afectadas pela seca na província de Gaza, ao Sul;
• Em 2019, os programas de proteção social abrangeram 135 000 famílias na sequência
dos Ciclones Idai e Kenneth;
• Em 2020 e 2021, os programas de proteção social pretendiam cobrir quase 1,7 milhões
de famílias afectadas pela emergência associada à COVID, ao ciclone Eloise e à crise
económica precipitada pela guerra na Ucrânia.
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2.1.3. Investir no Futuro mediante o Apoio à Educação

De acordo com Para SAUTE (2020), com o apoio do fundo comum de vários parceiros de
cooperação denominado FASE (Fundo Apoio ao Sector de Educação) disponibilizado através
do Projecto de Melhoria e Empoderamento das Raparigas em Moçambique — USD 160
milhões da Associação Internacional para o Desenvolvimento (IDA) e USD 139 milhões da
GPE — o Banco Mundial e outros parceiros de desenvolvimento financiam mais de 95% do
orçamento de investimento nos sectores da educação a nível de ensino primário (elementar) e
do secundário nem Moçambique. Contudo, muito está por fazer uma vez que Moçambique
fica atrás dos seus parceiros em termos de taxas de conclusão de escolaridade, está longe de
obtenção do ensino primário universal e tem resultados de aprendizagem insuficientes.

• A partir de 2000, as matrículas aumentaram, aproximando-se da inscrição universal no


ensino primário;
• As taxas de matrícula no ensino secundário aumentaram de forma constante até há
pouco, tendo, entretanto, estagnado em cerca de 40% (33% para as raparigas);
• e o rácio alunos-professores melhorou, mas continua elevado, com poucos professores
para o número de alunos.

2.1.4. Expansão da Infraestrutura de Acesso à Água nas Zonas Urbanas e Rurais

O Banco Mundial está a apoiar Moçambique a expandir o fornecimento de água nas zonas
urbanas e rurais. A inauguração em 2021 de uma nova central de tratamento, que irá expandir
os serviços de abastecimento de água a mais 560 000 pessoas aproximadamente na Região
Metropolitana de Maputo, foi possível graças a cerca de USD 178 milhões para a construção
de uma nova Estação de Tratamento de Água em Sabié. O abastecimento de água tratada
aumentou assim em 60 000 m3 ao dia. Este investimento suplementa outro financiamento do
Banco Mundial para uma nova conduta, a expansão das redes de distribuição e obras
destinadas a aumentar a capacidade de armazenagem de água na Barragem de Corumana
(SAUTE, 2020).

O Banco também está a apoiar os esforços do governo destinados a expandir o acesso a água
potável para cerca de 370 000 pessoas nas cidades mais ao norte de Pemba, Nacala, Tete,
Moatize, Beira e Dondo, com um financiamento de USD 165 milhões concedido ao projecto
do governo conhecido como Serviços de Água e Apoio Institucional, WASIS II.
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2.1.5. Reconstruir Redes Rodoviárias Resilientes

Em Março de 2019, o governo inaugurou redes de estradas, reconstruídas na província de


Gaza no sul de Moçambique, após a destruição causada pelas inundações de 2012 e 2013. A
primeira fase do Programa de Gestão e Manutenção de Estradas e Pontes restaurou a
conectividade entre as várias áreas afectadas, abrangendo 632,5 km de estradas. A operação
de reparação de emergência no valor de USD 12 milhões, financiada pela IDA, foi concluída
satisfatoriamente em 2016. A segunda fase tinha por objectivo uma reconstrução em
profundidade de estradas e pontes. O projecto contou com um total de USD 102 milhões de
fundos da IDA em investimento directo e resultou num total de 198 km de estradas e três
novas pontes resistentes ao clima. Para aumentar o fluxo das águas das chuvas e reduzir o
galgamento na estação das chuvas, construíram-se 115 aquedutos e foram reparados outros 15
ao longo das várias estradas e pontes do projecto (SAUTE, 2020).

2.1.6. Aumentar a Resiliência das Cidades Costeiras

Há vários anos que a cidade costeira da Beira, no centro de Moçambique, é atingida por
tempestades e inundações violentas. Os colonatos são indevidamente planeados, a habitação é
inadequada e com os efeitos das alterações climáticas a piorar, grandes quantidades dos
residentes da cidade são vulneráveis aos desastres relacionados com o clima. Através do
Projecto de Moçambique para as Cidades e as Alterações Climáticas, financiado pelo crédito
de USD 120 milhões da IDA, a cidade reforçou a sua resiliência aos riscos climáticos. O
projecto incluiu o melhoramento e a construção de 11 km de canais de drenagem, instalou seis
estações de controlo de cheias e construiu uma bacia de retenção de água de 170 000 metros
cúbicos (SAUTE, 2020).

2.1.7. Apoiar e Preparar o Ambiente para a Pesca Sustentável

O Projecto SWIOFish, apoiado pelo Banco, está a ajudar as comunidades pesqueiras da


Tanzânia e de Moçambique a aumentar as suas reservas de peixe e a restaurar os seus meios
de sobrevivência e actividades piscatórias. O projecto também ajudou a reduzir as práticas de
pesca ilegais, tais como pesca com dinamite, na Tanzânia. Em Moçambique, está a conceder
financiamento às associações de pesca e a ajudar os pescadores, em especial as mulheres, a
amealhar os seus lucros, a pedir dinheiro emprestado e a desenvolver os seus negócios
(SAUTE, 2020).
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CAPÍTULO III CONCLUSÃO

Chegando ao fim do trabalho concluímos que o crescimento populacional do Pais ocorre


através de dois fatores: a migração e o crescimento vegetativo, esse último é a relação entre as
taxas de natalidade e as de mortalidade. Uma vez que o crescimento populacional ou
crescimento demográfico é a mudança positiva do número de indivíduos de uma população.

Entretanto, os acontecimentos que acompanharam o crescimento populacional em


Moçambique são: a transformação espacial e económica para melhores empregos do pais, a
covid-19, o apoio os mais pobres ao longo de crises sucessivas, o investimento no futuro
mediante o apoio à educação, a expansão da infraestrutura de acesso à água nas zonas urbanas
e rurais, a reconstrução de redes rodoviárias resilientes, o aumento a resiliência das cidades
costeiras e o apoio e preparar o ambiente para a pesca sustentável.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Mozambique - Country partnership framework for the period FY17 - FY21 (English).
Washington, D.C.: World Bank Group.

SAUTE. Rafael, Moçambique: aspectos gerais, Maputo, 10 de outubro de 2022. Disponível


em: « https://www.worldbank.org/pt/country/mozambique/overview#3» acessado em 14 de
agosto de 2023.

YALANSKYI. Andrii, Crescimento da população em Moçambique, Moçambique. Disponível


em: «https://www.dadosmundiais.com/africa/mocambique/crescimento-populacao.php»
acessado em 14 de agosto de 2023.

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