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Trabalho-II
Turma: D Sala No 8
Resumo................................................................................................................................ 0
1.Introdução......................................................................................................................... 1
1.1. Objectivos..................................................................................................................... 2
1.2.Metodologia de trabalho................................................................................................ 2
3.Conclusão........................................................................................................................10
3.1.Sugestões......................................................................................................................10
4.Referências bibliográficas...............................................................................................11
Acrónimos
UCM……………………………Universidade Católica de Moçambique
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1.Introdução
O presente trabalho intitulado faz-se uma breve análise dos vários tipos de desemprego e
políticas usadas para a sua redução e estabilização, com extrapolação das mesmas em
Moçambique, como forma de contextualizar o problema de desemprego num país que possui
estas mesmas características. De seguida apresentam-se as causas e características do
desemprego em Moçambique, tendo como base vários estudos, censos e inquéritos que de
uma forma directa ou indirecta abordam o desemprego e aspectos a estes relacionados.
Argumenta-se que as várias taxas de desemprego nas regiões urbanas e rurais por exemplo,
são contraditórias às taxas de pobreza para os mesmos locais, sendo as maiores taxas de
desemprego verificadas nas regiões urbanas, que por sua vez, também possuem as menores
taxas de incidência da pobreza. Tendo como base esta contradição, e uma menção insuficiente
à problemática do desemprego na estratégia de redução da pobreza no país, analisa-se a
medida de cálculo formal do desemprego.
Em conformidade com Zylberstjn & Neto (2000), advoga que a Evolução Histórica do
Desemprego em Moçambique elaborado pelo Ministério do Trabalho em 2003 que avalia os
vários factores que pulsionaram o aumento do desemprego no país desde o tempo colonial; a
apresentação e análise de taxas de desemprego consoante os vários grupos (áreas urbanas e
rurais, homens e mulheres) considerando o impacto do sector informal, com base nos dados
do Censo populacional de 2017.
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1.1. Objectivos
1.2.Metodologia de trabalho
Metodologia refere-se não só a um simples conjunto de métodos, mas sim aos fundamentos e
pressupostos que fundamentam um estudo particular. Nessa pesquisa, a Metodologia é a
explicação detalhada e rigorosa de toda acção desenvolvida. É a explicação do tipo de
pesquisa (Quali-Quantitativa), do instrumental utilizado, do tempo previsto, dos métodos de
recolha de dados. No entanto, para a efectivação desse trabalho, recorreu-se a revisão
bibliográfica. Como fontes, de acordo com o critério de origem de dados e informações,
destacam-se: pesquisas bibliográficas em livros e artigos científicos.
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2. Influência do crescimento da população no desemprego estrutural e desemprego
conjuntural em Moçambique
2.1. Contextualização
A População Economicamente Activa (PEA) em Moçambique é de cerca de 5.9 milhões de
pessoas, constituída maioritariamente por trabalhadores por conta própria (52%) e
trabalhadores familiares não remunerados (33.7%). Apenas 11.1% são assalariados, dos quais
4.1% são absorvidos pelo Governo e Sector Público e 6.9% pelo sector privado. Estima-se que
anualmente ingressem no Mercado de Emprego cerca de 300.000 jovens, os quais exercem
uma grande pressão sobre o Mercado de Emprego, que é incapaz de gerar postos de trabalho
suficientes para os absorver (INEFP, 2004).
Uma pessoa desempregada tem menor poder de compra, menor amor próprio, e, tende, em
geral, a perder qualificações. Estes efeitos são particularmente acentuados no caso do
desemprego de longa duração, ao qual está frequentemente associado um grande sofrimento,
da pessoa desempregada e da sua família.
O censo às empresas de 20.022 revela que as pequenas e médias empresas constituem 99% do
sector privado (90% pequenas e 9% médias) em Moçambique. Este grupo absorve mais de
80% da força de trabalho do sector privado, pelo que deve merecer uma atenção redobrada,
em virtude da sua real contribuição para o crescimento económico e para o alívio do
desemprego. Nos últimos 5anos a taxa de desemprego cresceu 34,2%, deste modo, em cada 2
moçambicanos, um não tem emprego (INEFP, 2004). Antes de se avançar, é fundamental
apresentar alguns conceitos que facilitarão a compreensão da matéria em análise.
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estatísticas do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional-INEFP, relativas ao
desemprego registado em 2004, indicam que a procura de emprego tem as seguintes
características:
baixo nível académico (90% tem menos de 9ª classe e apenas 1.3% tem o nível
secundário);
2.1.2.Desemprego Estrutural
O desemprego estrutural, Ue, resulta do facto de o salário real não se ajustar de forma exacta e
imediata ao valor do salário real de equilíbrio. Sendo o salário real superior ao valor de
equilíbrio (w’>w*), verifica-se um excesso de oferta de trabalho relativamente à procura, de
modo que nem todos os agentes que oferecem trabalho obtêm emprego.
Da descrição acima, pode-se ver que Moçambique ainda está longe de atingir o pleno
emprego dos seus recursos, resultando em taxas de desemprego elevados. Então, de um modo
geral, o tipo de desemprego predominante não será causado pelas fricções no mercado, mas
sim um desemprego resultante da própria estrutura da economia, com uma produtividade
abaixo do seu potencial, donde se conclui que o tipo de desemprego prevalecente é o
desemprego estrutural.
2.1.3.Desemprego Friccional
Este tipo é consequência do tempo que leva para combinar trabalhadores e empregadores
devido a diferentes preferências e capacidade dos empregadores ao exigirem diferentes
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atributos: o fluxo de informação imperfeito sobre candidatos e postos de trabalho; a
mobilidade geográfica dos trabalhadores que não é instantânea. Os desempregados friccionais
são também considerados voluntaries.
O desemprego friccional está relacionado com as velocidades de transição entre estes três
estados, (Vide a Figura 1:que mostra o fluxos entre emprego e desemprego):
A taxa de separação (s) define-se como a fracção de trabalhadores empregados (E) que se
tornam desempregados, num determinado período de tempo. Pode também ser interpretada
como a probabilidade de um trabalhador deixar de estar empregado. Tem uma componente
cíclica, sendo evidentemente superior nas fases de recessão económica, altura em que há uma
maior destruição de postos de trabalho.
O desemprego friccional também é determinado pelo ambiente social e institucional e pelas
restrições legais. A taxa de separação é maior em países com menos restrições legais ao
despedimento. A taxa de contratação é maior quanto melhor for a disseminação da informação
relativa às ofertas de emprego, e quanto maior for o esforço dos desempregados no sentido de
encontrar emprego.
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2.1.4.Descrever os factores de crescimento da população na Influenciam do desemprego
estrutural e desemprego conjuntural em Moçambique
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transformadora, os níveis de produção e exportação privatizando algumas empresas. Nesse
processo, uma das análises mais controversas quando às origens e causas do desemprego em
Moçambique são as consequências do programa de privatização; guerra; problemas de gestão
de bens públicos e a reestruturação das empresas antes da sua privatização em associação com
a desmobilização de cerca de 108.000 militares; o regresso dos refugiados nos países vizinhos,
o retorno de cerca de 16.000 trabalhadores moçambicanos da extinta República Democrática
Alemã aquando do fim da Guerra de desestabilização, bem como a falência de muitas
empresas (MITRAB, 2003).
As consequências, por sua vez, podem ser devastadoras, tanto do ponto de vista da pessoa do
desempregado e de sua família quanto do ponto de vista social e político.
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de 54,1%. De acordo com a Estratégia do Emprego e Formação Profissional
em Moçambique 2006-2015 (2006) factores tais como:
Foi provado através do último Censo que as mulheres são na sua maioria desempregadas
comparadamente com os homens, isso deve-se a factores socioculturais que inibem a própria
mulher integrar no mercado de emprego, dentre eles o índice de analfabetismo é mais alto nas
mulheres rondando nos 74,1% contra 44,6% para os homens.
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3.Conclusão
Pelo exposto permite concluir que a influência do crescimento da população no desemprego
estrutural e desemprego conjuntural em Moçambique, envolve uma avaliação do conceito
teórico e da validade das políticas para a redução do desemprego. As causas do desemprego
no país, podem ser vistas de duas facetas: numa perspectiva de evolução histórica e
económica do país e numa perspectiva actual, evidenciando as causas gerais.
Uma das características importante de Moçambique é que uma larga parte da força do
trabalho encontra-se no sector informal, que se caracteriza por providenciar rendimentos
baixos aos seus trabalhadores e muitas vezes instáveis.
3.1.Sugestões
Para responder os objectivo específicos deste trabalho ficamos claro que o desemprego natural
é um nível de desemprego de equilíbrio, associado ao produto natural e, portanto, à ausência
de pressões no sentido de aumento ou diminuição da inflação. Tem uma componente
estrutural e uma componente friccional, a primeira de natureza estática, e a segunda de
natureza dinâmica. A componente estrutural do desemprego resulta da diferença entre o
salário real estacionário e aquele para o qual são iguais a oferta e a procura de trabalho.
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4.Referências bibliográficas
1. Abreu, W. C. (2001). Identidade, Formação e Trabalho: das culturas Locais às
Estratégias Identitárias dos Enfermeiros. Lisboa: Formação e Educa;
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