Você está na página 1de 8

Elisa Armando Guambe

Código: 41210132

Gestão de Finanças Públicas

O Orçamento do Estado
Introdução

O presente trabalho tem o objectivo central, descrever o orçamento do estado. Em termos gerais,
a contabilidade é entendida como uma ciência que estuda, explica e regista todos os
acontecimentos, incluindo a utilização das finanças públicas. O processo para chegar a este ponto
é baseado no controle de qualidade e da capacidade. Tem como objectivo específico revelar o
impacto da informação demonstrada na tomada de decisão, seus diversos níveis, métodos,
ferramentas e funções utilizadas. A importância da contabilidade na administração pública
surgirá da sua importante função de planejar e gerenciar a execução e preparação de fundos
públicos beneficiados da compreensão dos países e das mudanças nas entidades e organizações
envolvidas na administração pública; trabalho da administração pública, auditorias de instituições
estatais.

Uma das características da administração pública é o foco na gestão dos défices e despesas
orçamentais, bem como na obtenção de informação financeira, financeira e patrimonial. Os
investimentos públicos visam utilizar recursos escassos para uma melhor tomada de decisão e
gestão. A relação entre a gestão é criada para responder às necessidades da sociedade. Há
necessidade de discussão porque a administração pública é uma parte importante da vida
quotidiana de cada cidadão que exige resposta imediata das instituições. O actual modelo de
governo obriga a análise social para integrar os processos da organização para fornecer serviços
operacionais para atingir metas e atender geralmente às necessidades da população, como saúde,
transporte, habitação, segurança e educação. Segundo Aloe, Armando (2002: pp. 04 e 05), os
recursos financeiros que unem as organizações públicas são:

Revisão do orçamento após a aprovação da lei orçamental anual.

É um sistema que permite controlar o comportamento do sistema financeiro e os factos que dele
decorrem. Afecta a entidade imediatamente, mas pode afectar no futuro.

Metodologias do trabalho

Os métodos utilizados neste estudo podem ser divididos em dois: pesquisa científica e pesquisa
descritiva, de acordo com seu estudo específico. Como a pesquisa tenta determinar a importância
dos fundos públicos e revelar as características desses fundos, tenta-se uma explicação. Gil
(2008) acredita que o objectivo da pesquisa científica é conscientizar as pessoas sobre o problema
e claro o problema desenvolvendo ideias ou explicar as características de uma situação particular
ou criar um significado descobrindo o objectivo principal da pesquisa; Relação entre diferenças
área de serviço. Baseia-se em trabalhos importantes, que devem o seu reconhecimento ao bom
conhecimento dos autores do país na área de contabilidade pública. Segundo Gil (2008), uma
pesquisa bibliográfica é realizada a partir de documentos modificados (incluindo apenas livros e
artigos). Como método, é bom porque tenta esclarecer o que é o orçamento público e como é
administrado nos serviços públicos.

Conceito de Orçamento do Estado

O Orçamento do Estado (OE) é um sistema geral e simples para todas as actividades financeiras
porque o seu objectivo é determinar a utilização de fundos públicos. A política administrativa do
projecto consiste em proteger os direitos fundamentais dos cidadãos, o equilíbrio e a separação de
poderes e os limites do orçamento do governo ao longo do período orçamental. Finanças e sector
financeiro das sociedades cotadas (artigo 3.º/2 da Lei n.º 6/91).

Publicado pelo governo em consulta com os parceiros sociais; preciso. Os artigos 105.º a 107.º da
Constituição definem sucintamente os conceitos e características básicas do orçamento e as
disposições relevantes, bem como as principais condições de planeamento, aprovação, execução
e análise orçamental. (6/91)] é uma instituição que determina as regras e princípios relativos ao
orçamento do Estado, determina os procedimentos relativos ao planeamento e cooperação,
qualidade da consulta e visão, sucesso e realização enquanto segue o processo legal. E gestão.
Essencialmente, a Lei do Orçamento Nacional anuncia antecipadamente os detalhes do
orçamento e das políticas; por exemplo: anual, realização (solidariedade e social), igualdade
(forma e conteúdo) e discriminação financeira (privada, não remunerada, não remunerada).

Regras orçamentais

Princípios são princípios gerais que especificam a base do direito devido ao seu impacto,
capacidades e valor. Eles permitem que estados específicos definam o conteúdo do modelo alvo.
Desde a sua criação, a organização orçamental tem estado rodeada de procedimentos e políticas
destinadas a melhorar o relacionamento na conquista de objectivos políticos fundamentais para
ajudar a administração do governo. Existem certos princípios e regras que devem ser seguidos na
preparação de um orçamento, muitas vezes chamados de regras orçamentais. Estas regras foram
teorizadas durante o período liberal e pretendiam tornar o orçamento claro, simples e correto para
salvaguardar a economia, a política e as leis do capital ilícito. O orçamento é gasto todos os anos
através da votação do governo e da administração pública. A arrecadação de receitas e despesas
pode ser feita gerenciando o orçamento ou levando em consideração o exercício fiscal. O modelo
de gestão inclui todas as despesas e receitas efectivamente registadas no orçamento,
independentemente do momento em que sejam legalmente reconhecidas. Custos rentáveis.
Portanto, a distribuição de benefícios e custos entre as gerações deve ser justa.

1. Anualidade

Segundo dados de Piscitelli et al. Araújo e Arruda (2006, p. 68) afirmam simplesmente que este
princípio sugere que a especificação de receitas e os orçamentos devem sempre referir-se a um
período de tempo limitado. Obama (2009, p. 17) 42) observa que, devido à qualidade de uma
medição anual, esta é geralmente utilizada para o período orçamental e é aceita pela maioria das
empresas privadas.

2. Não afetação das receitas

Segundo Slomski (2003, p. 307), esta política orçamental é uma receita especial e estipula que
todas as receitas do Estado devem ser depositadas no fundo do Ministério das Finanças; Não há
diferença entre os dois. Piscitelli et al. O artigo 167.º da Constituição aplica-se ao imposto sobre
o rendimento, mas não a outros e outros tipos de rendimentos, como empréstimos. Silva (2009, p.
194) refuta a ressalva da Constituição de que a tributação é ilegal no mesmo artigo.

3. Discriminação ou especificação

Segundo Araújo e Arruda (2006, p. 69), esse princípio proíbe qualquer tipo de autorização, como
a arrecadação ou utilização de recursos obtidos no mundo. Piscitelli (1997, p. 51) dá um exemplo
do uso de um substantivo geral ou da afirmação de que “outro” às vezes representa uma parte
importante do todo. O autor sublinha ainda que esta deve incluir a descrição das despesas, bem
como a distribuição das receitas e despesas de acordo com diferentes procedimentos e diferentes
níveis.
4. Exclusividade

Muitos autores enfatizam o princípio da excepção, enfatizando que a lei só pode abranger
questões relacionadas com decisões de receitas e despesas, excepto a abertura de crédito
adicional dentro de certos limites e a aplicação de crédito empresarial antes da receita.
Dependendo da distribuição do excesso ou da apresentação de consentimento.

5. Equilíbrio

Este princípio envolve equilibrar receitas e despesas. Segundo Araújo e Arruda (2006, p. 70), isso
significa que a receita total deve ser igual à despesa total. Por outro lado, não escreva mais do que
o necessário para financiar as actividades que você precisa fornecer, Silva (2009) pesquisou
medidas financeiras e mostrou que o princípio do equilíbrio tem significado financeiro e deve ser
respeitado à risco.

6. Clareza

Segundo Kohama (2009, p. 42), o orçamento deve ser apresentado de forma clara, gerenciável e
completa. Enfatizou que embora o dinheiro seja utilizado, é importante garantir que o orçamento
seja utilizado de forma eficaz pelo governo e pela administração. Piscitelli et al (1997, p. 52)
acrescentaram que de acordo com este princípio, os interesses dos usuários dos dados devem ter
prioridade, especialmente porque estamos a discutir questões financeiras em nome do público.

7. Publicidade

O princípio da divulgação é o mais importante para o público porque garantir que os fundos
públicos devem ser divulgados publicamente para que toda a sociedade possa atingir os
objectivos elevados do estado e os objectivos do estado possam ser bons. O próprio Código
Financeiro faz recomendações em seu art. 48 Os orçamentos e outros documentos que
especificam uma ferramenta transparente para a gestão financeira serão amplamente divulgados,
inclusive por meio de meios electrónicos disponíveis ao público. Precisamos compreender as
acções do governo para que possamos monitorar, fazer cumprir e exigir o cumprimento dos
direitos humanos.

Composição do orçamento
O OE pode ser dividido em três categorias:

 Receita: Esta seção refere-se a todos os recursos financeiros cujos beneficiários são do
Estado e destinados a gastos públicos. Num sentido estrito, a receita do Estado provém do
pagamento de impostos ao Estado ou do fornecimento de certos bens e serviços ao
Estado, vendas, etc. É considerada a receita obtida de todas as fontes geradas pelas
actividades do Estado em si. Em geral, as receitas públicas incluem recursos obtidos
através de doações e empréstimos, além desses itens.
 Despesas: É o produto de dívida pública, também conhecido como “despesa pública” ou
“despesa pública”. O governo pode usar recursos para comprar bens, prestar serviços,
pagar dívidas, investir e fazer outras despesas para atender às necessidades do povo.
 Saldo orçamental: Pode ser um excesso ou um déficit. Um excedente de receitas ocorre
quando as receitas do governo excedem as suas despesas. Um déficit orçamental ocorre
quando as despesas do governo excedem as receitas e, neste caso, devem ser oferecidas
outras opções de financiamento para despesas imprevistas.

Défice orçamental

Segundo Nguyen (2014, p. 16), o déficit orçamental é um indicador de saúde financeira quando
as despesas excedem as receitas. O termo orçamento é frequentemente utilizado para se referir a
despesas públicas e não a despesas empresariais ou privadas, mas também pode ser aplicado a
organizações inteiras. Quando se fala em superavit governamental, o déficit é chamado de dívida
nacional. Isso é chamado de gasto deficitário. A dívida nacional é a acumulação de rendimento
anual. Se os empréstimos e outras responsabilidades foram acrescentados ao déficit orçamental,
temos um déficit orçamental. Uma vez que o orçamento não mostra o estado real das dívidas do
governo e, portanto, a saúde da economia, a prática de mostrar o déficit orçamental e o orçamento
real mostra que o orçamento não é suficiente para mostrar o rendimento do povo.

Características de um bom Orçamento de Estado

 Orçamento participativo: toma em conta as necessidades básicas da maioria da população;


 Maior parte das receitas é gerada dentro do país;
 Projectos do governo devem ser sustentáveis sem depender do financiamento dos
doadores;
 Transparência: para que o governo possa prestar contas quando gastar menos ou mais do
que desvia;
 Prioriza as necessidades mais urgentes do país;
 Flexibilidade.

Conclusão

O orçamento do Estado inclui a primeira parte do orçamento do ano seguinte. Nesta seção são
previstas alterações em indicadores como comércio mundial, déficit, importações e exportações,
consumo interno e inflação. O governo apresenta a sua política económica para o próximo ano no
orçamento nacional. Divulgue as medidas que pretende utilizar, como alterações em benefícios
sociais ou impostos sobre famílias e empresas. O orçamento nacional também permite que a
instituição financeira receba impostos e despesas.

Esta ferramenta, em que segurança, transporte, limpeza, serviços de saúde, manutenção


rodoviária, educação, enfim, todas as necessidades do público devem ser priorizadas e
planejadas, é importante mas menos apreciada pelo público. Ainda há um longo caminho a
percorrer para mostrar e divulgar o mundo das finanças públicas que dão vida ao país.

Assim, quando as pessoas tiverem acesso às questões, começarão a compreender e a tomar


decisões sobre todos os “pequenos números” da controversa aba que aparece nos sites do
governo, mas a maioria não dirá nada a quem vê o que não diz. Muitas vezes, a informação
electrónica não está disponível ao público, e sabemos que a abrangência de grandes escritórios no
ambiente público conduz, em última análise, à falta de interesse das pessoas que partilham
informação.

Referências bibliográficas

ANGÉLICO, João. Contabilidade Pública. 8. ed. São Paulo: Atlas, 1995

ARAÚJO, Inaldo da Paixão Santos; ARRUDA, Daniel Gomes. Contabilidade Pública: da Teoria
a Prática. São Paulo: Saraiva, 2006

GIL, António Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008

KOHAMA, Hélio. Contabilidade Pública: Teoria e Prática. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2009
PIRES, José Santo Dal Bem; MOTTA, Walmir Francelino. A Evolução Histórica do Orçamento
Público e sua Importância para a Sociedade. Vol. 25 – N.2.. Periodicidade Quadrimestral. pág.
16-25. Maio/Ago. 2006

PISCITELLI, Roberto Bocaccio; TIMBÓ, Maria Zulene Farias; ROSA, Maria Berenice.
Contabilidade Pública: Uma Abordagem da Administração Financeira Pública. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 1997

Você também pode gostar