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Ante Projecto Mussungo
Ante Projecto Mussungo
Benguela, 2021
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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO MARAVILHA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENSINO DA BIOLOGIA
Benguela/Maio/2021
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................................4
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..............................................................................8
2. METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO.................................................................11
3. ESTRUTURA DO TRABALHO..............................................................................14
4 - CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES...................................................................15
BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................16
3
INTRODUÇÃO
As plantas medicinais sempre foram usadas desde os tempos remotos. Hoje a
ciência pode dar uma grande contribuição em: nomear, conhecer substâncias,
sua acção no organismo, sua toxicidade, seus efeitos colaterais, suas
interacções, entre outros.
4
O emprego de plantas medicinais, como medicamento, ainda é de grande
importância em todo o mundo, segundo dados da (OMS) Organização Mundial
da Saúde, 80% da população mundial utiliza-se de práticas tradicionais na
atenção primária, e desse total, 85% usa plantas medicinais ou preparações
destas3.
É um tema prático e funcional, que surge numa experiência prática vivida numa
das escolas dos arredores deste município, quando uma criança no intervalo
durante a brincadeira tocou numa das plantas que existia no pátio da instituição
causando-lhe comichões na pele e feridas.
3
P. S. OLIVEIRA. Plantas medicinais numa comunidade rural assentada no município de
Cordeirópolis-SP: Etnofarmacologia e Educação. Dissertação de mestrado apresentada ao
Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas. 2010. pag. 43.
4
P. S. OLIVEIRA. & K. R. COUTINHO. Conhecimento popular sobre plantas medicinais: tema
gerador na educação de jovens e adultos. ETIC – Encontro de Iniciação Científica. 2006. pag.
23.
5
Que importância tem para os professores e alunos o conhecimento das
plantas medicinais e venenosas do Complexo Escolar BG – 5003 João
Paulo II do Município da Ganda?
Quais são os tipos de plantas medicinais e venenosas ou tóxicas
existentes no Complexo Escolar BG – 5003 João Paulo II do Município
da Ganda?
Que acções devem ser postas em prática para se evitar o riscos fatais
no uso de plantas medicinais e venenosas ou tóxicas?
Específicos:
Apresentar os pressupostos teóricos sobre as plantas medicinais e
venenosas ou tóxicas;
Identificar as plantas medicinais e venenosas localizadas no Complexo
Escolar BG – 5003 João Paulo II do Município da Ganda;
Caracterizar as plantas medicinais e venenosas ou tóxicas localizadas
no Complexo Escolar BG – 5003 João Paulo II do Município da Ganda;
Propor acções conducentes para se evitar o riscos fatais no uso de
plantas medicinais e venenosas ou tóxicas.
Hipótese
6
A identificação das plantas medicinais e venenosas, assim como as utilidades
que estas têm, permitirá a aquisição de novos conhecimentos das mesmas
como alternativa terapêuticas por um lado e por outra a prevenção de
acidentes fatais.
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1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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para sua utilização. A dosagem deve observar a idade e o tipo de metabolismo
de cada pessoa.
Deste tipo de planta é possível extrair uma toxina mortal que, se ingerida, leva
a um óbito instantâneo. Os venenos de vegetais podem ser ingeridos sem
causar morte, porém causam sérias lesões em órgãos vitais como o cérebro,
coração e pulmões. Podemos citar como venenos vegetais deste grupo a
morfina, nicotina, ópio, cocaína, entre outros, que são conhecidos como
narcóticos. Há mais de cem plantas venenosas que são extremamente
perigosas, que nem se pode tocar e cuidados são essenciais quando existe o
desconhecimento do potencial tóxico de algumas espécies.
Segundo Furlan,
“as plantas medicinais e tóxicas constituem um grupo especial de vegetais,
dada à sua importância etnobotânica e educacional. As plantas tóxicas por
serem capazes de ocasionar danos, e como tais apresentam um extraordinário
metabolismo, que leva à produção de uma grande variedade de substâncias
químicas. Algumas destas substâncias como, por exemplo, as proteínas, os
lipídicos, os carbohidratos e os ácidos nucléicos são comuns a todos os seres
vivos, sendo usadas no crescimento, na reprodução e na manutenção do
vegetal”8.
No entanto, um grande número de compostos químicos produzidos pelos
vegetais serve a outros propósitos.
7
W. R. ACCORSI. Programas de plantas medicinais e fitoterapia: medicina popular e
fitoterapia. Edicao cursos Agrosootecnicos USP. Piracicaba. São Paulo. 1994, pag. 71.
8
M. R. FURLAN. Cultivo de plantas medicinais. Colecção Agroindustrialização, 13 edição
SEBRAE Cuibá. Mato Grosso. 1998, pag. 54.
9
“Os pigmentos (flavonóides, antocianinas e betalaínas) e os óleos essenciais
(monoterpenos, sesquiterpenos e fenilpropanóides) atraem polinizadores,
enquanto algumas outras substâncias como os taninos, as lactonas
sesquiterpénicas, os alcalóides e os hidróides, além de apresentarem sabores
desagradáveis, podem ser tóxicas e irritantes para outros organismos,
funcionando como dissuasórios alimentares, e protegem as plantas contra
predadores e patogenias”9.
Várias destas substâncias tóxicas podem causar graves envenenamentos em
seres humanos ou em animais domésticos quando plantas que as contenham
são ingeridas, ou quando entram em contacto com a pele. No entanto, a
simples presença destas substâncias em uma determinada espécie vegetal
parece não ser suficiente para qualificá-la como tóxica.
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Apesar do uso de plantas medicinais terem sua propagação associada ao
conhecimento popular empírico, paulatinamente vem sendo reconhecido e
incorporado ao saber científico, sendo a etnobotânica um dos principais ramos
da ciência que tem contribuído para a difusão da utilização terapêutica das
plantas medicinais.
Somos de opinião de Costa quando diz que, “uma didáctica que estabeleça um
vínculo entre o conhecimento etnobotânico com o conhecimento científico
abordado na formação escolar, constitui uma das maneiras de reduzir a
distância entre o popular e o científico, favorecendo o processo de ensino-
aprendizagem, pois possibilita o envolvimento do aluno no processo de
construção do conhecimento”12.
2. METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO
12
R. G. A. COSTA. Os saberes populares da etnociência no ensino das ciências naturais: uma
proposta didáctica para aprendizagem significativa. Revista Didáctica Sistêmica. 2008. Pag. 51.
13
A. C. GIL. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. pag. 44.
11
Locke, Hume), para os quais o conhecimento é fundamentado exclusivamente
na experiência, sem levar em consideração princípios preestabelecidos”14
Métodos empíricos:
Inquérito por questionário: Segundo Marconi & Lakatos o inquérito é um
conjunto de actos e diligências destinados a apurar alguma coisa. É um
processo em que se tenta descobrir alguma coisa de forma sistemática 16. Que
permitirá a colecta de dados constituído por uma série ordenada de perguntas,
que serão respondidas por escrito e sem a presença do pesquisador.
12
escola que tem 14 salas de aulas, trabalha em dois períodos, isto é manhã e
tarde, com 3 membros de direção, 26 professores e um universo de 1042
alunos, dos quais 566 são femininos
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3. ESTRUTURA DO TRABALHO
INTRODUÇÃO
CAPITULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1 - História das plantas medicinais e venenosas no contexto mundial
1.2 - A utilização de plantas no alívio do sofrimento
1.3 - Jardins botânicos e herbários
1.4 - Dos herbários às floras
1.5 - Classificação e morfologia
1.6 – Etnobotânica
1.6.1 - Plantas medicinais
1.6.2 - O que é planta medicinal?
1.7 - Plantas venenosas ou tóxicas
1.7.1 - Princípios activos das plantas medicinais e venenosas ou tóxicas
1.7.2 - A importância da inclusão do estudo das plantas medicinais e
venenosas ou tóxicas no contexto escolar
CAPITULO II – METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO
2.1 – Tipo de pesquisa
2.2 - Métodos e técnicas de recolha e análise de dados
2.3 – População e amostra
CAPITULO III – APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS
3.1 – Apresentação dos resultados do inquérito aplicado aos professores
3.2 – Apresentação dos resultados do inquérito aplicado aos alunos
Conclusões
Sugestões
Bibliografia
Apêndices
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4 - CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
As actividades decorrerão num período máximo de oito (8) meses. Para uma
questão de planificação e definição de prazos o desenvolvimento do trabalho
obedecerá ao seguinte cronograma:
Período de execução
Principais tarefas
Jan Fev. Mar. Abril Maio Jun. Jul. Ago. Set. Out.
1 Revisão
bibliográfica
2 Construção
do quadro
teórico
3 Elaboração
do Ante-
projecto
4 Confeição e
validação dos
instrumentos
5 Aplicação
dos
instrumentos
6 Construção
do quadro
teórico
7 Análise e
interpretação
dos
resultados
8 Redacção do
relatório de
investigação
9 Entrega do
relatório
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BIBLIOGRAFIA
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2010, Cáceres/MT. Anais 3ª Jornada Científica da UNEMAT, Cáceres/MT,
Brasil, 20-24 Setembro.
OLIVEIRA, F. Q. e GONÇALVES, L. A. (2006). Conhecimento sobre plantas
medicinais e fitoterápicos e potencial de toxidade por usuários de Belo
Horizonte, Minas Gerais. Revista Eletrônica de Farmácia.
OLIVEIRA, P. S. (2010). Plantas medicinais numa comunidade rural assentada
no município de Cordeirópolis-SP: Etnofarmacologia e Educação. Dissertação
de mestrado apresentada ao Instituto de Biologia da Universidade Estadual de
Campinas.
OLIVEIRA, P. S. e COUTINHO, K. R. (2006). Conhecimento popular sobre
plantas medicinais: tema gerador na educação de jovens e adultos. ETIC –
Encontro de Iniciação Científica.
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