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Operacoes II Caminhao Betoneira Cara Chata
Operacoes II Caminhao Betoneira Cara Chata
© SENAI-SP, 2011
5a Edição.
Material didático avaliado pelas Escolas SENAI-SP, em parceria com o núcleo de Meios Educacionais da
Gerência de Educação.
Equipe responsável
Avaliação Escolas SENAI.SP
4a Edição, 2010.
Avaliados os Capítulos Abrir rosca triangular direta interna e Retificar superfície cilíndrica interna passante,
pelo Comitê Técnico de Processos de Usinagem e editorado por Meios Educacionais da Gerência de
Educação da Diretoria Técnica do SENAI-SP.
3a Edição, 2008.
Trabalho Avaliado pelo Comitê Processos de Usinagem e editorado por Meios Educacionais da Gerência
de Educação da Diretoria Técnica do SENAI-SP.
1a Edição, 1998.
Trabalho elaborado e editorado pela Divisão de Recursos Didáticos da Diretoria de Educação do
Departamento Regional do SENAI-SP para o curso de Aprendizagem Industrial - Mecânico de Usinagem
E-mail senai@sp.senai.br
Home page http://www.sp.senai.br
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Sumário
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata Avaliado pelo Comitê Técnico de
Processos de Usinagem/2007
Dobrar e curvar
manualmente chapa fina
Dobrar e curvar manualmente chapa fina é a operação pela qual se transforma uma
chapa plana de até 1,5 mm de espessura em perfis angulares ou curvos, os quais são
utilizados na confecção de peças e montagens em geral.
Nesta operação são utilizados morsa, martelo, macetes, cantoneiras, calços e mandris,
a fim de dar à chapa a forma desejada.
Processo de execução
1. Trace as linhas de dobra.
2. Prenda a chapa na morsa.
Observações
• Use mordentes isentos de estrias ou cantoneiras para fixar a chapa na morsa;
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 7
Operações II Caminhão betoneira cara chata
• Sempre que possível, prenda a chapa na morsa com a parte menor a ser
dobrada voltada para cima;
• A linha de dobra da chapa deve ficar paralela ao mordente;
SENAI-SP – INTRANET
8 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
• Dobre a chapa.
Observações
• Dobre ou curve batendo com o martelo e calço de proteção para evitar marcas
ou deformações na peça;
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 9
Operações II Caminhão betoneira cara chata
• Dobre ou curve com macete quando a chapa for muito fina ou de metal não
ferroso;
Fresar rebaixos
Processo de execução
1. Monte o material.
Observação
Dependendo da forma e tamanho da peça, esta pode ser montada na morsa ou
diretamente na mesa da fresadora.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
Caso a profundidade seja superior à que a máquina pode suportar, dê tantos
passes quantos sejam necessários.
Observações
• Se necessário, utilize fluido de corte;
• Inicie o corte com avanço manual e, em seguida, ligue o avanço automático.
9. Verifique as medidas.
10. Termine o rebaixo com o auxílio do anel graduado, observando as dimensões
finais.
Processo de execução
Raspar superfície plana.
1. Prenda a peça.
Observação
Quando a peça não puder ser presa na morsa, coloque-a a uma altura
conveniente.
2. Selecione o raspador.
Observação
O raspador deve ser compatível com o tipo de trabalho e o tamanho da peça a ser
raspada.
3. Desbaste a superfície.
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CT006-11 13
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
O desbaste tem a finalidade de eliminar sulcos produzidos pelas ferramentas de
corte e preparar a superfície para a raspagem. Realizam-se passadas longas sobre
a peça, aumentando a pressão sobre o raspador no movimento de ida e diminuindo
a pressão no retorno.
A direção do desbaste deve variar, com frequência, a 90º para facilitar a visualização
dos pontos mais altos.
Observação
A limpeza pode ser feita com um pincel de cerdas duras ou um pano, mas nunca
com as mãos.
Observação
Para retirar as rebarbas utiliza-se uma lima abrasiva de maneira apropriada.
Após a retirar as rebarbas limpe novamente a peça com um pano umedecido com
benzina retificada para eliminar qualquer tipo de impureza, como óleo e pó abrasivo.
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14 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
O instrumento de verificação deve ser selecionado de acordo com o tamanho e a
forma da superfície a ser raspada.
Observação
O instrumento de verificação deve ser limpo com um pano umedecido com benzina
retificada e recoberto com uma tinta de contraste de modo que forme uma camada
fina, para marcar os pontos mais altos da superfície verificada.
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CT006-11 15
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Os pontos demarcados com a tinta de contraste são os pontos que devem ser
eliminados.
8. Execute a raspagem.
Observação
A raspagem é realizada sobre os pontos demarcados com a tinta de contraste
sobre a superfície da peça.
A qualidade de acabamento será tanto melhor quanto maior for o número de pontos
em uma polegada quadrada.
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Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
Retire o mínimo possível de material, até atingir a planeza desejada.
Observação
O desempeno deve estar limpo.
Observação
A regulagem deve ser feita dando-se uma pressão inicial de aproximadamente uma
volta.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 17
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
Movimente a peça de forma a identificar os pontos de contato que devem ser
marcados.
Observação
Dependendo do tamanho da peça, o paralelismo pode ser verificado com
micrômetro, realizando medições em diversos pontos da peça.
Balancear rebolo
Processo de execução
1. Verifique o estado do rebolo, suspendendo-o pelo furo com auxílio de uma barra e
golpeando-o com um macete metálico.
Observação
Se o rebolo não estiver trincado, emitirá um leve som metálico, do contrário, o som
será oco.
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CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata .
Observação
O rebolo deve deslizar sobre o eixo sem prender-se e sem folga excessiva; a folga
aproximada é de 0,05 mm.
Observação
A fixação deve ser progressiva, com apertos sucessivos dos dois parafusos
diametralmente opostos, para obter um aperto uniforme. Assegure-se de que o
contato seja uniforme entre os dois flanges e o rebolo.
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CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata .
Observação
A massa desequilibrada arrasta o rebolo e se situa na parte mais baixa.
SENAI-SP – INTRANET 21
CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata .
Observação
Experimente em várias posições se um equilíbrio tiver sido obtido, o rebolo
permanecerá parado.
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CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata .
Precaução
Coloque a proteção. Em caso de ruptura do rebolo, a proteção retém os fragmentos
projetados, evitando feri-lo.
Precaução
Afaste-se da máquina e espere que o rebolo gire durante um minuto antes de
operar. Durante esse período é que geralmente se quebra o rebolo, que poderá
feri-lo.
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CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata .
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CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata Atualizado pelas Uniddades Escolares
do SENAI-SP/2010
Dressar rebolo
Dressar rebolo é a operação de repassar o rebolo com diamante, a fim de permitir que
apresente retitude, concentricidade e superfície cortante, qualidades necessárias aos
trabalhos da retificadora.
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CT006-11 25
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Processo de execução
Caso I – Retificadora plana tangencial
1. Limpe a superfície da placa magnética e apóie o suporte do dressador no meio
dela.
Precaução
Verifique se o suporte do diamante está firme, para evitar que se desprenda e
possa feri-lo.
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26 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
Limpe o alojamento e a haste do diamante.
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CT006-11 27
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Precaução
Coloque-se ao lado da máquina e afaste as mãos do rebolo em movimento para
não se ferir.
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28 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
10. Afaste transversalmente a mesa até que o diamante fique livre do rebolo.
Observações
Penetre suavemente o diamante no rebolo para evitar sua ruptura.
Use fluido de corte em abundância sobre o diamante e o rebolo.
12. Realize manualmente um passe transversal e repita-o tantas vezes quantas forem
necessárias até obter retitude e concentricidade na superfície de corte do rebolo.
13. Desligue a máquina, observando que o diamante esteja fora do rebolo, e retire o
diamante.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 29
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
Limpe o alojamento e a haste do diamante e incline o conjunto levemente.
Observação
Antes de ligar a máquina, certifique-se de que as válvulas de comando de
movimento automático estejam fechadas.
Precaução
Mantenha as mãos afastadas do rebolo em movimento para evitar ferimento.
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30 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
Use fluido de corte em abundância sobre o diamante e o rebolo.
Observações
Feche o jato do fluido de corte antes de parar o rebolo.
Em alguns trabalhos de retificação, existe a necessidade de diminuir a superfície
de corte do rebolo. Esta diminuição é feita por meio de acionamento manual da
mesa.
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CT006-11 31
Operações II Caminhão betoneira cara chata
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 33
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Processo de execução
1. Dresse o rebolo.
Observações
• Verifique que o fluido de corte cubra a área de contato do diamante com o
rebolo;
• Sempre que puser a máquina em funcionamento, certifique-se de que as
válvulas estejam fechadas.
Observações
• Limpe a superfície de contato com pincel ou pano sem felpas;
• Apóie suavemente a peça sobre a placa magnética, com a superfície a retificar
voltada para cima;
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34 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 35
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
A referência para o deslocamento é o centro do rebolo, o qual deve exceder a peça
em aproximadamente 10 mm.
5. Ligue o rebolo.
Precaução
Fique ao lado do rebolo, pois se este eventualmente quebrar, poderá feri-lo.
Observações
• Gire o volante de acionamento vertical do cabeçote porta-rebolo até que o
rebolo se aproxime da peça;
• Movimente o botão de ajuste fino até tocar a peça.
Observação
Repita os passos segundo a necessidade.
Precaução
Antes de colocar a mão na peça, certifique-se de que o rebolo esteja totalmente
parado.
Observação
Não deslize a peça sobre a placa magnética para evitar danos à superfície da
placa.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 37
Operações II Caminhão betoneira cara chata
A operação de retificar superfície plana perpendicular pode ser realizada com o auxílio
de uma morsa ou cantoneira.
Processo de execução
Caso I - Peça fixada na morsa
1. Dresse o rebolo.
2. Monte a morsa.
Observação
• Dependendo do tamanho da peça, e da morsa, pode-se prender morsa
diretamente na mesa da retificadora ou na placa magnética.
3. Monte a peça.
Observações
• Limpe a superfície de contato;
• A superfície de referência deve apoiar-se no mordente fixo, ficando a face a ser
retificada voltada para cima;
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 39
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• A perpendicularidade pode ser verificada com o auxílio de um esquadro com fio,
cilindro-padrão ou dispositivo com relógio comparador a fim de obter o valor do
desvio;
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40 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
• Limpe a superfície de contato da cantoneira e da mesa.
3. Monte a peça.
Observações
• Limpe a superfície de contato da cantoneira e da peça;
• Junte a peça à cantoneira de modo que a superfície a ser retificada ultrapasse
a parte superior da cantoneira;
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 41
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Processo de execução
1. Monte e alinhe o material.
Observação
Em casos que sejam necessários movimentos adicionais do material para a
geração da superfície, deve-se prever o acessório adequado.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 43
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
Dependendo do formato e do tamanho da peça e da existência ou não de fresa
com o perfil desejado, a fresagem pode ocorrer em dois casos:
Observações
• A peça deve obedecer à forma geométrica requerida pelo projeto: perfil de uma
linha qualquer ou perfil de uma superfície qualquer;
• Utilize o fluido de corte apropriado ao material.
SENAI-SP – INTRANET
44 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• Quando a superfície da peça a ser fresada for mais larga que o diâmetro da
fresa, após cada passada desloque a fresa e de tantos passes quanto forem
necessários;
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 45
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• Também nesse caso a peça deve obedecer à forma geométrica requerida pelo
projeto: perfil de uma linha qualquer ou perfil de uma superfície qualquer;
• Utilize o fluido de corte apropriado ao material;
• Termine a fresagem;
• Dê a profundidade de corte para alcançar o perfil final;
• Dê os passes que correspondam;
• Faça a verificação final.
Recozer aço
Processo de execução
1. Ligue o forno.
2. Regule a temperatura de aquecimento.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 47
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
A temperatura de aquecimento deve ser de 50oC acima da linha A3 para aços
hipoeutetóides e de 50oC acima da linha A1 para aços hipereutetóides.
Observação
O tempo de permanência na temperatura de aquecimento deve ser suficiente para
a completa difusão dos elementos da liga na austenita. Como regra, adota-se um
tempo de 2 minutos por milímetro de bitola.
SENAI-SP – INTRANET
48 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• O resfriamento deve ser feito no próprio forno ou na câmara de esfriamento a
uma velocidade de 25ºC por hora;
• Um método empírico consiste em recobrir as peças com cavacos de ferro
fundido, cinza, cal virgem em pó ou qualquer material que seja mal condutor de
calor para diminuir a velocidade de resfriamento;
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 49
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Temperar e revenir
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 51
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
A temperatura de aquecimento deve ser de 50oC acima da linha A3 para aços
hipoeutetóides e de 50oC acima da linha A1 para aços hipereutetóides.
Observação
O tempo de permanência na temperatura de aquecimento deve ser suficiente para
a completa difusão dos elementos da liga na austenita. Como regra, adota-se um
tempo de 2 minutos por milímetro de bitola.
SENAI-SP – INTRANET
52 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• A velocidade de resfriamento está relacionada à severidade do meio (água ou
óleo), ao tipo de aço, ao grau de agitação e ao volume da peça;
• O resfriamento deve ser feito em um meio liquido para possibilitar a formação da
martensita;
• As peças devem ser mergulhadas sempre na vertical;
• Deve-se agitar a peça ou o meio de resfriamento para garantir que a curva de
resfriamento passe à esquerda da curva em “C” do aço em tratamento.
Observações
• A temperatura de aquecimento varia em função do tipo de aço, da dureza e da
característica mecânica desejada;
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 53
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
O tempo de permanência na temperatura de aquecimento deve ser de no mínimo
60 minutos para peças com até 25 mm de espessura. Para peças de massa
elevada, acrescentar 60 minutos para cada 25 mm de espessura.
Observações
• A velocidade de resfriamento deve ser média, normalmente ao ar tranquilo;
• Aços ligados ao cromo e níquel, principalmente, devem ser resfriados em água
para evitar o fenômeno chamado de fragilidade ao revenido.
Esta operação consiste em reproduzir, por meio do perfil de uma fresa, canais, rasgos
ou entalhes retos denominados ranhuras retas, produzindo vários perfis, de forma que
atendam às mais diversas aplicações como: encaixes para chavetas, guias para órgão
de máquinas ou alojamento de parafusos, entre outras.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 55
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Processo de execução
1. Monte e alinhe a peça.
Observação
Dependendo do tamanho e da forma da peça pode-se montá-la na morsa,
cabeçote divisor ou diretamente na mesa da fresadora.
SENAI-SP – INTRANET
56 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
6. Faça contato com a fresa na parte superior da peça, e zere o anel graduado.
7. Posicione os limitadores.
Observação
No caso de ranhuras sem saída, fixe o limitador do avanço automático 1 ou 2 mm
antes da medida final e, em seguida, termine o corte com avanço manual.
Observações
• Aplique fluido de corte apropriado ao material;
• Dê várias passadas até atingir a profundidade.
Processo de execução
1. Monte e alinhe o material.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 57
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
Dependendo do tamanho e da forma da peça pode-se montá-la na morsa,
cabeçote divisor ou diretamente na mesa da fresadora.
Observações
• Aplique fluido de corte apropriado ao material;
• A largura da ranhura retangular deve ser compatível com o diâmetro menor da
fresa para ranhuras em “T”;
• Deixe 0,5 mm de sobremetal na profundidade.
Observações
• Selecione uma fresa de menores dimensões que as da ranhura em “T”;
• Em alguns casos, a montagem da fresa para ranhuras em “T” implica a
mudança de eixo de trabalho da fresadora, isto é, muda do eixo horizontal para
o eixo vertical.
SENAI-SP – INTRANET
58 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• Inicie o corte com avanço manual e, em seguida, ligue o avanço automático;
• Aplique fluido de corte de forma abundante para assegurar a retirada dos
cavacos da ranhura;
• No caso de fresar materiais que não necessitem fluido de corte, pare a máquina
para retirar os cavacos da ranhura.
9. Substitua a fresa.
Observação
Se possível, monte uma fresa que tenha as dimensões definitivas da ranhura.
Observações
• A fresa deve ser posicionada na profundidade definitiva;
• Dê o mínimo de avanço nesta passada;
• Do mesmo modo que no desbaste, aplique fluido de corte de forma abundante,
para assegurar a retirada dos cavacos da ranhura.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 59
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Processo de execução
1. Monte e alinhe o material na fresadora.
Observação
Dependendo do tamanho e da forma da peça pode-se montá-la na morsa,
cabeçote divisor ou diretamente na mesa da fresadora.
Observações
• Aplique fluido de corte apropriado ao material;
• Deve-se deixar um sobremetal de aproximadamente 0,5 mm para dar o
acabamento com a fresa de forma.
SENAI-SP – INTRANET
60 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
Verifique o sentido de rotação da fresa e o avanço do material, para que o corte se
faça em movimento discordante.
Observação
Avance lentamente, pois os dentes deste tipo de fresa são muito agudos e frágeis.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 61
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• Aplique fluido de corte de forma abundante para assegurar a retirada dos
cavacos da ranhura;
• No caso de fresar materiais que não necessitem fluido de corte, pare a máquina
para retirar os cavacos da ranhura com uma trincha;
• Dê tantos passes quantos forem necessários, deixando sobremetal para o
acabamento.
Observações
• Antes de dar o último passe neste flanco, verifique a medida (m);
• Para verificar a dimensão (x), que é previamente calculada, utilize dois cilindros.
Furar na fresadora
Furar na fresadora consiste em realizar furo nas peças pela penetração de uma broca
que gire montada no eixo-árvore da fresadora ou no cabeçote universal da fresadora.
Esta operação é geralmente feita como passo prévio para mandrilar ou coordenar
furações que não permitam o acúmulo de erros de posição, partindo das arestas de
referência.
Processo de execução
1. Monte o material.
Observações
• A peça pode ser montado na morsa, na mesa divisora ou diretamente sobre a
mesa da fresadora, dependendo do seu tamanho e forma;
• É importante que a peça seja alinhada, quando fixado na morsa ou na mesa da
fresadora.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 63
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• Dependendo da posição do furo, o mandril porta-broca poderá ser montado no
eixo principal ou no cabeçote vertical;
• Se possível utilize o mandril porta-pinça para fixar a broca.
3. Coordene o furo.
Observações
• O furo deve ser coordenado tangenciando as faces de referência com o
localizador de aresta (centralizador marva). O centralizador marva é constituído
de duas hastes, montadas no mandril porta-broca ou pinça, sendo que a haste
inferior se desalinha da superior no momento do tangenciamento, isto é,
quando o centralizador toca a superfície de referência da peça;
SENAI-SP – INTRANET
64 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• O furo de guia deve ser feito com uma broca de centrar, para evitar eventual
desvio;
• Limpe o furo frequentemente com um pincel, evitando possível quebra da
broca;
• Use fluido de corte para refrigerar a broca de centrar.
Observações
• O material deverá ser aproximado da broca até que a penetração atinja o
diâmetro efetivo da broca;
• Utilize fluido de corte constantemente;
• Quando o furo for superior a 12 mm, faça primeiro um furo guia com uma broca
de diâmetro ligeiramente superior à espessura k do núcleo (alma da ponta) da
broca que está sendo utilizada.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 65
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
• No caso de furos não passante (cegos), limpe o furo e verifique a profundidade
com paquímetro ou paquímetro de profundidade.
Calibrar furo com alargador a máquina é uma operação que tem a finalidade de dar
dimensão, forma cilíndrica e rugosidade da ordem de 0,8 μm a um furo por meio da
rotação e do avanço de uma ferramenta chamada alargador, podendo ser executada
na furadeira ou fresadora.
Processo de execução
1. Fixe a peça na morsa ou na cantoneira, na melhor posição para o trabalho.
Observação
A peça deve ser furada com diâmetro menor, prevendo sobremetal no furo,
considerando o material da peça e o diâmetro do furo.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 67
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• Escolha o alargador adequado para o trabalho em máquinas, verifique se está
bem afiado e na medida desejada;
• Os alargadores de haste cilíndrica são montados em mandril porta-brocas e os
de haste cônica são montados diretamente no eixo-árvore da máquina ou em
mandris flutuantes.
Observações
• A fixação da morsa ou cantoneira na mesa da máquina só deve ser feita se for
utilizado um mandril flutuante;
• Para calibrar furo com alargador fixado em mandril porta-brocas ou diretamente
no eixo árvore, a morsa ou cantoneira deve ficar solta sobre a mesa, mas
impedida de girar.
SENAI-SP – INTRANET
68 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
A rotação deve ser geralmente 50% da rotação utilizada na operação de furar.
Observação
O avanço na operação de calibrar é geralmente de 2,5 a 3 vezes maior que o
avanço utilizado na operação de furar.
Observações
• Quando a máquina for desprovida de avanço automático, dê avanço manual;
• Use fluido de corte adequado ao material para lubrificar e proporcionar bom
acabamento ao furo.
Observações
• Utilize uma escova cilíndrica ou um pedaço de pano para limpar o furo;
• Se a peça estiver quente, deixe esfriar antes da verificação.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 69
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Facear rebaixo é uma operação que consiste em fazer uma superfície plana
perpendicular ao eixo da peça que está sendo torneada.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 71
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Processo de execução
1. Torneie o rebaixo deixando sobremetal no comprimento c e no diâmetro d.
Observação
O ângulo de inclinação da ferramenta deve permitir que somente a ponta toque na
face e no diâmetro da peça.
SENAI-SP – INTRANET
72 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 73
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• A medida do comprimento deve ser verificada utilizando a haste de
profundidade ou o encosto de ressaltos do paquímetro;
• Se for necessário, repita a operação de faceamento;
• O faceamento do rebaixo deve sempre partir do diâmetro menor para o
diâmetro maior da peça.
Processo de execução
1. Fure a peça.
Observação
Deixe sobremetal no furo, considerando o material da peça e o diâmetro do furo.
2. Monte o alargador.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 75
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• O alargador deve ser montado num mandril flutuante, e este fixado no mangote
do cabeçote móvel;
SENAI-SP – INTRANET
76 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• O alargador deve estar alinhado com o furo;
• O mangote deve estar o máximo possível para dentro do cabeçote móvel.
Observação
A rotação é, em geral, 50% menor que a rotação utilizada na operação de furar.
Observações
• O avanço do alargador é obtido girando o volante do cabeçote móvel, em geral,
de 2,5 a 3 vezes o avanço usado para furar;
• Utilize fluido de corte adequado para lubrificar e obter bom acabamento.
Observações
• O alargador deve ser retirado com o material girando no mesmo sentido de
quando penetrou;
• O alargador deve ser limpo com um pincel.
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CT006-11 77
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• Para verificar a medida, o cabeçote móvel deve ser afastado e o furo limpo com
um pano ou uma escova apropriada;
• Se a peça estiver quente, esfrie antes da verificação.
Esta operação é feita com fresa especial denominada fresa módulo, de tal forma que o
material entre duas ranhuras consecutivas constitua o dente da roda dentada.
Processo de execução
1. Monte e prepare o cabeçote divisor.
2. Prenda o blanque.
Observações
• Blanque é o nome dado as peças torneadas previamente para a construção de
rodas dentadas;
• Verifique previamente as dimensões do blanque;
• Dependendo do blanque pode-se utilizar mandril para prendê-lo no cabeçote
divisor.
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CT006-11 79
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• A ponta de contato do relógio comparador é apoiado sobre a superfície lateral
cilíndrica do blanque, na direção radial. Observe o deslocamento do ponteiro
durante uma volta completa do blanque;
• Se a excentricidade for maior do que a tolerância, devem ser feitas as
correções pertinentes.
4. Monte a fresa.
Observação
A fresa deve corresponder ao módulo e ao número de dentes que serão
construídos.
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80 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• O riscador do calibrador traçador de altura deve ficar a um ou dois milímetros
acima ou abaixo do eixo geométrico do cabeçote divisor;
• O pino retrátil da manivela do divisor deve estar introduzido no furo que se
considera o início das divisões.
7. Desengate o pino retrátil e gire manivela do divisor até atingir 180º (meia volta) e
repita os passos 5 e 6.
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CT006-11 81
Operações II Caminhão betoneira cara chata
8. Dê mais um quarto de volta (90o) no mesmo sentido do giro anterior, de modo que
as geratrizes traçadas se posicionem na parte superior.
9. Alinhe a fresa entre as geratrizes e faça o contato no material com mesa em
movimento.
10. Tome referência no anel graduado em relação ao movimento vertical da mesa.
11. Selecione a rotação da fresa e o avanço da mesa, conforme o tipo de fresa e a
velocidade de corte do material e o número de dentes da fresa.
12. Situe e fixe os limitadores do avanço.
13. Posicione a manivela e o compasso sobre o disco, na posição inicial.
14. Dê a profundidade de corte com a fresa fora do blanque.
Observação
Dependendo do módulo e do material da peça, poderá ser necessário um ou mais
passes para atingir a profundidade total da ranhura.
15. Inicie o corte com avanço manual e ligue o automático para finalizar o passo.
Observação
Utilize fluido de corte adequado.
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82 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
17. Meça o primeiro dente usinado com o paquímetro de engrenagens para verificar
suas dimensões.
Observação
No caso de serem necessários vários passes, volte a fresar as ranhuras até
alcançar a profundidade total.
SENAI-SP - INTRANET
CT006-11 83
Operações II Caminhão betoneira cara chata
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CT006-11 85
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Processo de Execução
1º Passo - Prepare o cabeçote divisor, para dividir e coloque-o no extremo da mesa
fresadora sem fixá-lo.
º
2 Passo - Monte o suporte de engrenagens, e o trem de engrenagens calculado.
Observações
• Neste trem de engrenagens o eixo condutor é o fuso da mesa e conduzido é o
eixo secundário do cabeçote divisor;
• O número de rodas intermediárias estará de acordo com o sentido de rotação
necessário no material e com as necessidades da montagem.
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86 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
Nestes casos escolhem-se avanços lentos e se o passo da hélice for muito grande
(maior que 1.000 mm, ou muito pequeno (menor que 20 mm), comprove
manualmente o esforço necessário para movê-lo). Se necessário, dê o passe
manualmente para não forçar o mecanismo automático.
Observação
A profundidade de corte deve ser de acordo com a fresa e com o material.
Observação
Se necessário, use refrigerante adequado.
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CT006-11 87
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Precaução
Antes de pôr em funcionamento o avanço automático proteja as engrenagens.
10º Passo - Posicione o material para fresar a segunda ranhura girando a manivela do
divisor.
º
11 Passo - Frese a segunda ranhura repetindo o passo 9.
12º Passo - Meça o dente com paquímetro duplo.
Roscar com machos no torno é uma operação que consiste em fazer roscas internas,
com uma ferramenta chamada macho, em uma peça que antes foi adequadamente
furada.
Processo de execução
Caso I - Abrir roscas com machos sem furo de centro
1. Fure a peça.
Observações
• Consulte a tabela de roscas para determinar o diâmetro da broca;
• Se o furo não for passante, faça o furo com a profundidade maior que o
comprimento útil da rosca, considerando esse comprimento útil no primeiro
macho.
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CT006-11 89
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
O desandador deve ser adequado ao tamanho do macho.
9. Termine de passar o macho nº1, fazendo penetrar o macho por meio de giro do
desandador; a cada volta de penetração, gire meia volta em sentido contrário, a fim
de quebrar o cavaco, colocando fluido de corte constantemente.
Observação
Tratando-se de furo não passante, marque no macho o comprimento a roscar e
tome cuidado, ao se aproximar do final.
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90 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
Introduza os machos, fazendo-os coincidir com os filetes abertos anteriormente.
Observação
Use desandador proporcional ao tamanho do macho.
Observação
Utilize fluido de corte adequado ao material a ser roscado.
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CT006-11 91
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• O mangote deve ser recuado proporcionalmente ao afastamento do macho em
relação à rosca;
• Limpe e aplique fluido de corte constantemente no macho.
Observações
• Introduza os machos de maneira que coincidam com os filetes abertos
anteriormente;
• O macho nº3 não requer o movimento alternado de rotação à direita e à
esquerda.
Tornear com luneta fixa é uma operação que consiste em tornear um material com um
extremo preso na placa ou entre pontas e apoiado na luneta fixada no barramento do
torno. Aplica-se no torneamento interno ou externo de peças de grande comprimento,
sujeitas a flexões.
Processo de execução
1. Monte a luneta, fixando-a sobre o barramento.
Observações
• Coloque de modo que o material se apóie o mais próximo do extremo a tornear;
• Limpe a base da luneta e o barramento, a fim de obter bom apoio e centragem;
• As pontas da luneta devem ser apoiadas em superfícies cilíndricas.
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CT006-11 93
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• Verifique se a superfície de apoio do material sobre a luneta está cilíndrica;
• É possível montar a peça entre pontas e utilizar a luneta fixa.
Observação
Se a peça tiver furo de centro, utilize a contraponta para facilitar a centragem.
5. Torneie a peça.
Observações
• Trabalhe com baixa rotação e mantenha os contatos bem lubrificados;
• A luneta fixa pode também ser empregada como apoio intermediário, no caso
de torneamento em peças muito longas.
Retificar superfície cilíndrica entrepontas, com rebaixo sem saída, é uma operação que
se caracteriza pela penetração perpendicular do rebolo na superfície a retificar, exigida
pela forma de certas peças, como por exemplo, eixos com rebaixo sem saída ou
intermediário ou cames.
Processo de execução
Caso I – Pelo deslocamento da mesa
1. Dresse o rebolo.
Observação
As arestas do rebolo devem ficar em ângulo vivo.
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CT006-11 95
Operações II Caminhão betoneira cara chata .
Observações
• Se o rebaixo tiver canal de saída, o deslocamento da mesa pode ser feito de
forma automática;
• Se o rebaixo não tiver canal de saída, deve-se fazê-lo de forma manual.
Observações
• Utilize fluido de corte;
• Quando chegar na medida, deixe que a mesa se desloque até que o rebolo não
desprenda mais fagulhas;
• Para efetuar a medição, afaste o rebolo observando a numeração do anel
graduado;
• Verifique a circularidade e a cilindricidade da superfície retificada.
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96 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata .
Observação
Utilize fluido de corte.
Observação
Corrija o paralelismo da mesa, se for necessário, repetindo o passo 7.
Observações
• Deixe o rebolo em contato até que não desprenda mais fagulhas;
• Para efetuar a medição, deve-se afastar o rebolo observando a numeração do
anel graduado;
• Verifique a circularidade e a cilindricidade da superfície retificada.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 97
Operações II Caminhão betoneira cara chata .
Retificar superfície cônica entre pontas, com saída é uma operação que consiste em
dar conicidade não superior a 15º a uma peça, por meio do deslocamento da mesa.
Este tipo de retificação é comum em hastes de mandril, eixos porta-rebolo e pontas.
Processo de execução
1. Monte o rebolo.
Precaução
Antes de ligar o cabeçote porta-rebolo, coloque o dispositivo de proteção para
protegê-lo de fragmentos projetados em caso de rompimento do rebolo.
Precaução
Não toque no rebolo quando ele estiver em movimento.
Observações
• Use fluido de corte em abundância sobre o diamante e o rebolo;
• Desligue o fluido de corte antes de parar o rebolo.
SENAI-SP - INTRANET
CT006-11 99
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
O deslocamento angular da mesa deve ser a metade do ângulo que se deseja
obter.
7. Fixe a mesa.
8. Prepare a máquina para retificar.
Observações
• Selecione o número de rotações por minuto da peça segundo tabelas de
velocidades de corte;
• Assegure-se de que, ao deslocar a mesa para ambos os sentidos, o rebolo não
toque na placa de arraste nem no cabeçote móvel;
• O rebolo não deve passar mais de um terço de sua largura nas extremidades
da superfície a retificar.
Observações
• Use um fluido de corte adequado ao material;
• Observe que a mesa se movimente duas ou três vezes até que o rebolo não
solte mais fagulhas.
Observação
Desligue o movimento automático da mesa quando o rebolo estiver no extremo
situado do lado da contraponta.
SENAI-SP - INTRANET
100 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
Se a parte retificada estiver perfeita, os traços se apagarão em toda a sua
extensão; caso contrário deve ser feita a correção no ângulo de inclinação da
mesa da retificadora.
SENAI-SP - INTRANET
CT006-11 101
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Abrir rosca triangular direita interna é uma operação que permite dar forma triangular
ao filete utilizando uma ferramenta de tornear interno com perfil apropriado, conduzida
pelo carro principal. A relação de movimentos entre a ferramenta e a peça é obtida
com as engrenagens do recâmbio e da caixa de avanços. O avanço determina o passo
da rosca por volta completa da peça.
Processo de execução
1. Fure e torneie na medida.
Observações
• Na execução de roscas sem saída, deve-se fazer um canal de alívio no final do
furo com a ferramenta de sangrar interno conforme norma NBR 5870:1988;
SENAI-SP - INTRANET
CT006-11 103
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• A ponta da aresta cortante da ferramenta deve estar na altura do eixo
geométrico da peça;
3. Prepare o torno.
SENAI-SP - INTRANET
104 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• A maioria dos tornos trazem afixadas em sua caixa de avanço tabelas que
relacionam o passo da rosca com o avanço;
• A obtenção do avanço do carro principal é feita pela relação de engrenagens do
recâmbio e pelo posicionamento das alavancas da caixa de avanço;
• Selecione uma rotação que seja compatível com a operação que será
realizada.
Observação
Tome a referência inicial com o anel graduado do carro transversal.
SENAI-SP - INTRANET
CT006-11 105
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• Ao chegar ao comprimento da rosca, recue a ferramenta e inverta o sentido de
rotação do torno;
• Durante o roscamento, use fluido de corte de acordo com o material;
• Continue dando diversos passes, até obter a altura do filete;
• É importante deslocar a ferramenta longitudinalmente, em sentido contrário ao
do avanço, a cada três ou quatro avanços de profundidade, a fim de
proporcionar certa folga à ferramenta, que trabalhará sem sofrer esforço
excessivo.
Observação
Se necessário, repasse a rosca dando o mínimo possível de profundidade de corte
até conseguir o ajuste.
Mandris são dispositivos que têm forma cilíndrica ou cônica, destinadas a auxiliar a
fixação de peças no torno para obtenção de peças concêntricas e coaxiais, como
polias, engrenagens, buchas e peças de fabricação em série.
Processo de execução
1. Escolha o mandril apropriado.
Observações
• Para torneamento externo de uma peça por vez, tendo como referência o furo,
utiliza-se o mandris com uma conicidade de 0,04:100 ou o expansível;
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CT006-11 107
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
Dependendo do tipo de mandril, a montagem pode ser:
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108 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 109
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
Antes de montar o mandril entre pontas, verifique a coaxilidade entre a ponta e a
contraponta.
4. Torneie a peça.
Observações
• Selecione a rotação adequada e determine o avanço de corte;
• Verifique se a peça esta bem presa;
• É aconselhável dar passes leves para evitar desajustes da peça no mandril.
Roscar com cossinete no torno é uma operação que consiste em fazer rosca, com no
máximo até 12 mm de diâmetro, sobre um material cilíndrico, mediante um cossinete
apoiado no mangote. Realiza-se, também, quando a rosca é pouca rigorosa, ou para
terminar roscas previamente desbastadas com ferramenta.
Processo de execução
1. Faça um chanfro na extremidade da peça a ser roscada.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 111
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• Verifique se o diâmetro da peça está de acordo com o cossinete que será
usado;
• Para não causar danos à crista do filete, evite diâmetros superiores ao diâmetro
máximo recomendado em tabela.
Observação
Se o cossinete for do tipo redondo fechado, basta montar o cossinete no porta-
cossinete; se for do tipo redondo aberto, regule a abertura do cossinete com auxílio
dos parafusos do porta-cossinete e fixe-o.
SENAI-SP – INTRANET
112 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
A haste do porta-cossinete deve ser apoiada no porta-ferramentas para evitar o
movimento de giro.
Observações
• O giro da placa deve ser de 1/2 volta no sentido anti-horário para cortar e 1/4 de
volta no sentido horário para quebrar os cavacos;
• Use fluido de corte adequado.
Observação
Se a rosca não estiver de acordo, regule o cossinete por meio dos parafusos do
porta-cossinete, verificando com o parafuso calibrador.
Observação
Podem-se também fazer roscas com diâmetro maior que 12 mm. Para isso, é
necessário desbastar previamente com a ferramenta, deixando o cossinete para a
calibragem final da rosca.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 113
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Abrir rosca trapezoidal é uma operação que tem por finalidade produzir uma rosca
sobre a superfície cilíndrica externa ou interna de uma peça, por meio de ferramentas
que dão forma trapezoidal ao perfil do filete.
Este tipo de rosca é feito em parafusos, porcas e fusos que resistam a grandes
esforços e que transmitem movimentos, como os de morsas, tornos, fresadoras e
retificadoras.
Processo de execução
1. Monte e prepare a peça.
2. Monte a ferramenta para fazer o sulco retangular.
Observação
Para roscas externas é recomendável o emprego de suporte flexível, evitando
trepidações no material.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 115
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• Usar fluido de corte adequado ao material que será roscado;
• A largura da ponta do bedame deve ser ligeiramente menor que a largura da
ferramenta de perfil trapezoidal.
Observações
• O posicionamento da ferramenta pode ser feito com o auxílio de um verificador
de ângulos;
SENAI-SP – INTRANET
116 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
• Utilize a face lisa da placa como referência e aproxime a aresta de corte lateral
da ferramenta, liberando o porta-ferramentas. Faça coincidir a aresta de corte
lateral da ferramenta com a face lisa da placa e fixe novamente o porta-
ferramentas. Retorne o carro superior à marca zero. Dessa forma a ferramenta
estará posicionada corretamente.
Observação
A centragem da ferramenta é feita movimentando longitudinalmente o carro
superior.
Observação
Em roscas de passos maiores, é preferível o uso de duas ferramentas para perfilar
as laterais da rosca, uma de cada vez, evitando grandes esforços.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 117
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Processo de execução
1. Monte a placa universal no cabeçote porta-peça.
2. Monte a peça na placa universal.
Observação
Se o furo a retificar for de diâmetro maior que o furo da placa, afaste a peça da face
da placa para permitir a saída do rebolo.
3. Centre a peça.
4. Posicione o cabeçote para retificação interna.
SENAI-SP - INTRANET
CT006-11 119
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• Utilize o rebolo de maior diâmetro possível, de acordo com o furo a retificar;
• O comprimento do mandril deve ser o menor possível.
7. Dresse o rebolo.
Precaução
Ao dressar o rebolo, coloque-se ao lado dele, para evitar que os grãos abrasivos
desprendidos o atinjam.
Observações
• O sentido de rotação da peça deve ser inverso ao sentido do rebolo;
• O contato do rebolo com a superfície interna deve ser feito no sentido de
avanço do cabeçote porta-rebolo.
SENAI-SP - INTRANET
120 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• O rebolo deve ultrapassar a peça apenas 1/3 de sua largura em ambos os
lados do furo;
Precaução
Para limpar o furo, deixe a máquina parar por completo e use um pano sem fiapos.
Observações
• Dê passes leves considerando que o mandril porta-rebolo se flexionará ao se
dar muita penetração e por consequência o rebolo sofrerá desgaste rápido e o
furo, deformações;
• Em cada penetração, ao terminar a operação, desloque a mesa 2 ou 3 vezes
até que o rebolo não desprenda mais fagulhas.
SENAI-SP - INTRANET
CT006-11 121
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Abrir rosca múltipla é uma operação que possibilita a obtenção de roscas na superfície
externa ou interna de peças, por meio de um sistema de divisões no avanço da
ferramenta, a qual permite fazer duas ou mais entradas de filetes.
Processo de execução
Caso I – Rosca múltipla externa
1. Monte a peça no torno.
Observação
Dependendo da peça, pode-se montá-la na placa de três ou quatro castanhas ou
entre pontas.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 123
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
Para roscas com ângulo de hélice (beta) inferior a 12º, a aresta de corte da
ferramenta deve ser horizontal. Para ângulos de hélice superiores a 12º, a aresta
da ferramenta deve ser perpendicular ao flanco do filete.
Precaução
Antes de mexer nas engrenagens do recâmbio, desligue a chave geral do torno.
Observação
A divisão na grade pode ser feita por dois processos:
1º Processo
Alguns tornos, em geral os com caixa de mudança de avanços, possuem na grade
um dispositivo que permite fazer a segunda, terceira, quarta e demais entradas da
seguinte forma:
• Afaste o anel dentado na direção A;
• Gire a roda motora até que a referência do anel coincida com o número
desejado.
SENAI-SP – INTRANET
124 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
N° de dentes inteiros
Giro da roda motora = .
N° de entradas da rosca
Exemplo: 3 entradas.
60
Anel dentado interno = 60 Giro da roda motora = 3 = 20.
Portanto, para 3 entradas, gire a roda motora de vinte em vinte dentes para
cada entrada.
2º Processo
Em tornos com mudança de engrenagem, para executar a segunda, terceira,
quarta e demais entradas, monta-se no eixo principal do torno uma roda dentada
motora que seja divisível pelo número de entradas da rosca.
• Divida a roda motora pelo número de entradas e marque os pontos;
• Marque referências nas duas outras rodas (intermediária e conduzida);
• Retire ou afaste a intermediária;
• Gire a roda motora, acionando a placa, até a marca seguinte tomar a posição
da anterior;
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 125
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
As divisões, para roscas múltiplas, podem ser feitas por meio do carro superior:
para cada nova entrada, avance a ferramenta um valor igual ao passo.
Observação
Quando se trabalha em tornos onde a mudança de entrada é mais difícil e
demorada do que a substituição da ferramenta de desbaste pela de acabamento, é
preferível terminar completamente uma entrada para, depois, passar à execução da
outra.
SENAI-SP – INTRANET
126 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• Em caso de rosca não passante, faça o canal de saída da ferramenta;
• A inclinação da ponta da ferramenta deve ser igual à inclinação da hélice da
rosca, conservadas as respectivas folgas laterais. Convém o uso de duas
ferramentas: uma para desbaste, mais estreita, com o gume perpendicular ao
flanco do filete, e outra para acabamento com medidas exatas e o gume
horizontal;
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 127
Operações II Caminhão betoneira cara chata
A retificação cônica interna é aplicada em peças como mandris e buchas, sendo obtida
por meio da combinação entre cabeçote de retificação interna e o deslocamento
angular do cabeçote porta-peça ou da mesa.
Processo de execução
1. Monte a placa no cabeçote porta-peça.
2. Monte a peça na placa.
Observação
Se o diâmetro do furo a retificar for maior do que o diâmetro do furo da placa,
afaste a peça da face da placa para permitir a saída do rebolo.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 129
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
Utilize o rebolo de maior diâmetro possível em relação ao furo a ser retificado.
7. Dresse o rebolo.
Precaução
Durante a dressagem do rebolo, coloque-se a seu lado, para não ser atingido pelos
grãos desprendidos.
Observações
• Para inclinar o cabeçote porta-peça, afrouxe as porcas da base graduada,
girando-a até o ângulo desejado e apertando novamente as porcas para sua
fixação;
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130 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
O contato do rebolo no furo deve é feito no sentido do avanço do cabeçote
porta-rebolo.
Observações
• O rebolo deve ultrapassar a peça em 1/3 de sua largura em ambos os lados do
furo cônico;
• Certifique-se que, ao deslocar a mesa, o rebolo não toque as castanhas da
placa.
Precaução
Para limpar o furo, deixe a máquina parar por completo e use panos sem fiapos.
Observação
Se o calibrador padrão não se ajusta perfeitamente à superfície retificada, as
marcas se apagam parcialmente em um extremo ou outro, indicando maior ou
menor ângulo, ficando indicações visíveis.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 131
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
Repita este passo quantas vezes for necessário.
Observações
• Dê passes leves considerando que o mandril se flexionará ao dar-se muita
penetração, causando um desgaste rápido do rebolo e a deformação do furo;
• A cada penetração deixe a mesa deslocar 2 ou 3 vezes até que o rebolo não
solte mais fagulhas.
Tornear excêntrico
Tornear excêntrico é uma operação para tornear partes de uma peça em que o eixo de
simetria se encontra deslocado em relação ao eixo do torno.
Processo de produção
Caso I – Tornear excêntrico na placa de castanhas independentes
1. Pinte a face que será traçada.
2. Coloque o eixo sobre um bloco em “V” e determine o centro com o calibrador
traçador de altura.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 133
Operações II Caminhão betoneira cara chata
SENAI-SP – INTRANET
134 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• Utilize a contraponta e o esquadro para auxiliar a centragem da peça;
• Aperte ligeiramente as castanhas.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 135
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
Para girar a placa com a mão ela deverá ser liberada, colocando as alavancas de
rotação na posição neutra.
Precaução
Nunca deixe mais de uma castanha desapertada ao mesmo tempo.
10. Para balancear a placa gire-a com a mão e marque a posição de parada.
11. Monte os pesos na parte que ficou para cima.
SENAI-SP – INTRANET
136 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
12. Gire novamente a placa e verifique se deve pôr ou tirar pesos para atingir o
equilíbrio.
Precaução
Não utilize os pesos fora da periferia da placa ou parafusos muito compridos.
Observação
O balanceamento está correto quando, girando a placa várias vezes, observa-se
que ela pára, pelo menos, em três pontos diferentes.
Observações
• Se o torno oscilar, verifique novamente o balanceamento da placa;
• Não ultrapasse o limite de rotação previsto para placas de castanhas
independentes.
Observações
• Após certo número de passes, deve ser verificado o balanceamento e corrigido,
se for o caso;
• Verifique novamente a centragem do traçado e, se necessário, faça nova
centragem.
Observação
Trace as duas faces sem remover o material do bloco em “V”.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 137
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• Lubrifique os furos de centro com graxa;
• A peça deve girar livre e sem folga entre as pontas;
• Os avanços deverão ser pequenos para não quebrar a ferramenta, devido ao
esforço descontínuo.
Observação
Quando o diâmetro do excêntrico é muito fino, enfraquecendo demais a peça,
coloque um calço de madeira ou de alumínio entre as paredes faceadas para evitar
deformações.
Calibrar furo com alargador expansível e uma operação consiste em dar a um furo a
forma cilíndrica, dimensão determinada e rugosidade Ra de 0,8 μm, por meio da
rotação e avanço de um alargador de navalhas expansíveis, o qual permite obter uma
variedade relativamente grande de dimensões.
Processo de execução
1. Fure a peça, verificando o esquadro em relação a peça.
Observação
Deixe sobremetal em função do material e o diâmetro do furo.
2. Escolha o alargador.
Observação
A dimensão do furo deve estar dentro dos limites máximo e mínimo do alargador.
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CT006-11 139
Operações II Caminhão betoneira cara chata .
Observação
As dimensões do desandador devem ser proporcionais ao diâmetro e ao arraste
quadrado da haste do alargador.
Observações
• Verifique se há necessidade de aumentar ou diminuir o diâmetro do alargador,
comparando-o com o diâmetro do furo;
• Prenda o alargador na morsa e desloque as navalhas por meio das porcas
utilizadas para aumentar ou reduzir o diâmetro;
SENAI-SP - INTRANET
140 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata .
Observação
Introduza o alargador no furo, de modo que o seu eixo coincida com o eixo
geométrico do furo;
Observações
• Se necessário, utilize fluido de corte apropriado;
• Inicie a operação, girando lenta e continuamente no sentido de corte, forçando
o alargador contra o furo da peça.
SENAI-SP - INTRANET
CT006-11 141
Operações II Caminhão betoneira cara chata .
Observação
Sempre que retirar o alargador, limpe as navalhas com um pincel.
Observação
Se necessário, repita os passos 6, 7, 8, 9, 10 e 11 até obter a dimensão desejada.
Calibrar furo manualmente com alargador cônico consiste em dar a um furo a forma
cônica padronizada e rugosidade Ra da ordem de 0,8 μm, por meio da rotação e
avanço preestabelecido de um alargador cônico.
Processo de execução
1. Fure as peças, verificando o esquadro do mesmo.
Observações
• As peças devem ser furadas unidas na posição de montagem;
• O diâmetro da broca deve ser o mesmo do diâmetro nominal do furo cônico, ou
seja, o menor diâmetro do furo cônico.
SENAI-SP - INTRANET
CT006-11 143
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observações
• A escolha do alargador depende da conicidade e dimensão do furo cônico;
• O alargador selecionado deve penetrar no furo o suficiente para estar em
equilíbrio.
4. Selecione o desandador.
Observação
O tamanho do desandador deve ser proporcional ao diâmetro do alargador.
5. Alargue o furo.
Observações
• Introduza a ponta do alargador de modo que os eixos geométricos do furo e do
alargador fiquem alinhados;
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144 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
• Para ferro fundido, não há necessidade de usar fluido de corte. Para os demais
metais, deve-se consultar a tabela de fluido de corte.
Observações
• Para verificar o furo, deve-se retirar o alargador girando-o também no sentido
de corte e ao mesmo tempo fazendo uma pressão para fora do furo;
• Sempre que retirar o alargador, limpe as suas navalhas com um pincel;
• Antes de verificar o furo, limpe-o com um pano;
• A verificação deve ser feita com o cone-padrão ou com o próprio pino cônico.
SENAI-SP - INTRANET
CT006-11 145
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Embuchar
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CT006-11 147
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Processo de execução
1. Limpe as peças.
Observação
Se as peças estiverem sujas de graxa ou óleo contaminado, devem ser lavadas
com querosene com auxílio de um pincel de cerdas duras.
Observação
Utilize uma base plana para apoiar a peça, se necessário.
Observações
• Em determinados casos, o embuchamento também pode ser executado
utilizando dispositivos como chapas ou discos de aço e outras buchas;
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CT006-11 149
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Processo de execução
I - Ajuste de contração
1. Limpe as peças.
Observação
Se as peças estiverem sujas de graxa ou óleo contaminado, devem ser lavadas
com querosene com auxílio de um pincel de cerdas duras. Caso uma das peças
seja aquecidas, após a lavagem devem ser limpas com benzina retificada, para
eliminar todo resíduo de oleosidade deixada pelo querosene.
Observações
• Dependendo do tamanho do mancal, o aquecimento pode ser feito com
aquecedor elétrico, forno ou maçarico oxiacetilênico;
• A temperatura de aquecimento não deve ser superior a 200ºC para não alterar a
estrutura do material do mancal;
• Dependendo do seu tamanho, o mancal deve ser mantido aquecido durante
algum tempo para que ocorra dilatação suficiente para o embuchamento.
Precaução
Manuseie a peça aquecida utilizando luva de couro ou uma tenaz.
II - Ajuste de dilatação
1. Limpe as peças.
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150 CT006-11
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
Se as peças estiverem sujas de graxa ou óleo contaminado, lave-as com
querosene e com auxilio de um pincel de cerdas duras. Caso uma das peças seja
aquecidas, após a lavagem devem ser limpas com benzina retificada, para eliminar
todo resíduo de oleosidade deixada pelo querosene.
Observações
• O arrefecimento da bucha pode ser obtido colocando a bucha num freezer ou
no gelo seco (CO2) ou no nitrogênio líquido;
• Dependendo do seu tamanho, a bucha deve ser mantida arrefecida durante
algum tempo para que ocorra a contração suficiente para o embuchamento.
Precaução
A bucha deve ser manuseada com o auxílio de uma tenaz previamente arrefecida
para não transferir calor à bucha.
Caso III - Quando existe folga entre as peças, a montagem é feita com aplicação
de adesivo químico anaeróbico
Processo de execução
1. Limpe as peças.
Observação
Se as peças estiverem sujas de graxa ou óleo contaminado, devem ser lavadas
com querosene com auxilio de um pincel de cerdas duras e benzina retificada, para
eliminar todo resíduo de oleosidade deixada pelo querosene.
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 151
Operações II Caminhão betoneira cara chata
Observação
A folga entre as peças a serem unidas deve estar entre 0,05 mm e 0,10 mm.
Precaução
Evite a ingestão ou levar aos olhos o produto adesivo.
Referências
SENAI-SP – INTRANET
CT006-11 153
Operações II Caminhão betoneira cara chata
SENAI-SP – INTRANET
154 CT006-11
Aprendizagem Industrial
Eletricista de Manutenção
Metalurgia
008445 (46.30.11.716-1) Caderno de tarefas
008448 (46.30.11.717-7) Tecnologia aplicada
008447 (46.30.11-718-6) Operações
Mecânica
004515 (46.25.11.839-3) Caderno de tarefas Caminhão betoneira cara chata
004517 (46.25.11.840-4) Tecnologia aplicada I Caminhão betoneira cara chata
004516 (46.25.11.841-1) Operações I Caminhão betoneira cara chata
004509 (46.25.12.849-4) Tecnologia aplicada II Caminhão betoneira cara chata
004510 (46.25.12.850-5) Operações II Caminhão betoneira cara chata