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História

O apartheid : independência e racismo na


África do Sul

2o bimestre – Aula 04
Ensino Médio
● Apartheid na África do Sul. ● Identificar as políticas
racistas e segregacionistas
da minoria branca na África
do Sul;
● Investigar os mecanismos
de repressão, censura e
perseguição empregados
durante o regime do
apartheid;
● Analisar a resistência negra
contra o apartheid e seus
desdobramentos.
Todos falam!
Apartheid significa “separação” em africâner (ou africânder – língua dos brancos).
Ao observar as imagens da África do Sul atual, o quanto existe de permanência do
regime racista combatido por Nelson Mandela? Discutam!

À esquerda, crianças em uma township (locais que, durante o apartheid, eram de


habitações reservadas aos negros, a mais de 30 km do centro da Cidade do Cabo). No
meio, residências de luxo na África do Sul, próximas a casas construídas com chapas
3 MINUTOS de metal em uma township. E, à direita, em zona nobre, adolescentes andam de skate
em área repleta de lojas e restaurantes. Fotos: Lalo de Almeida. Folha de SP, 2019.
Faça agora!

Sabendo que o termo apartheid significa “separação”,


vamos construir argumentos. Em duplas, analisem:
• Defina apartheid (apresente argumentos observados nas imagens)
justificando o processo histórico (texto 1) e, ainda, reflita acerca da ironia
apresentada pelo texto do historiador Alberto da Costa e Silva (texto 2).

Lembre-se de decupar (literalmente, “cortar em pedaços”) as imagens: quais ações


são representadas? Quais são os principais elementos presentes (pessoas, objetos e
construções)? Qual o espaço em que as ações acontecem (o que está em primeiro plano –
mais à frente, e em segundo plano – mais atrás)? O que está em destaque e o que é
secundário? Quais são as informações fornecidas pela legenda, autor, ano e assunto?

15 MINUTOS
IMAGENS: A indignidade diária do apartheid

Controle de movimentação da população negra por fuzileiros navais em Nyanga, na África do


Sul, durante o apartheid, 1960. (Foto AFP). Bancos da cidade de Joanesburgo com a
inscrição “apenas europeus” (brancos); os negros se sentavam na calçada. Dois homens
algemados e presos por estarem ilegalmente em “área branca”. (Fotos: Ernest Cole, 1960).
IMAGENS: A indignidade diária do apartheid
Acomodações de mulher negra
que trabalha em casa de família
branca (os jornais são o seu
tapete, as caixas de frutas são as
suas cadeiras e mesa).
Fotografias de Ernest Cole,
1960.

Mulher negra limpando


instalações sanitárias em
Joanesburgo. Na placa, os
dizeres: “somente mulheres
brancas” (em inglês e em
africâner). Fotografias de Ernest
Cole, 1960.
TEXTO 1. A segregação como projeto político
“No decurso do século XX, a história da África do Sul foi assinalada por
segregações. Desde 1910, a formação da União Sul Africana consagrou o direito
de tutela da raça branca sob a população nativa, pois não os reconheciam como
humanos. Em 1913, o Ato da Terra dividiu o território entre a minoria branca e as
comunidades compostas por nativos, que ficaram com 7,5% das terras. A minoria
branca abocanhou nada menos que 92,5%.
[...] Se o estado colonial implica necessariamente em segregação por meio da
instalação de leis que garantem a supremacia branca, em 1948, com a chegada
do Partido Nacional dos africâneres ao poder, o apartheid foi apresentado pelos
políticos nacionalistas como um projeto que seria capaz de acabar com o ‘perigo
negro’, doutrina baseada no Herrenvolk, o mito do ‘povo eleito’. [...] Esse projeto,
transformado em gestão do Estado e primeiramente implantado pelo governo de
Daniel Malan, foi lapidado pelos demais nacionalistas e ficou conhecido como
apartheid [...].” (SILVA, 2021, p. 18-19)
TEXTO 2. O que era o apartheid?
“Apartheid era um sistema rígido de segregação racial, de separação entre
brancos e negros, que teriam lugares separados onde morar e manteriam suas
culturas próprias. Os contatos entre os dois grupos deveriam restringir-se às
relações de trabalho, nas quais os brancos estavam destinados a ser os patrões e
os negros, os empregados. Proibia-se o casamento entre brancos e negros,
mestiços ou asiáticos. [...] Sucede que, na divisão do território entre brancos e
negros, os brancos ficaram com as melhores terras, além do controle das minas
de ouro e diamantes. Na lógica do apartheid, cabia aos brancos a riqueza e aos
negros, a pobreza. E esses últimos não eram cidadãos. Não podiam votar e nem
ser votados.” (SILVA, 2012, p. 140)
*Alberto da Costa e Silva (1931 - 2023), foi poeta, historiador e membro da Academia Brasileira de Letras. Um dos mais
importantes intelectuais brasileiros e especialista em cultura e História da África.
Correção
O apartheid foi um sistema de segregação racial instituído na África
do Sul e marcado por leis que promoviam a supremacia branca e a
subjugação das populações não brancas. O processo histórico
descrito no texto 1 revela como o sistema se desenvolveu ao longo
do século XX, desde a consolidação da União Sul Africana em 1910,
até a ascensão do Partido Nacional em 1948, que formalizou e
implementou o apartheid como política de Estado. As imagens são
chocantes e simbólicas do processo de segregação; o título, a
indignidade diária do apartheid, é reveladora da condição de
inferioridade dada aos negros, não apenas pelas condições sociais,
mas pela ausência de direitos e pelo cerceamento de liberdades.
Continua...
Correção
Bancos exclusivos para brancos/europeus, passes exigidos para
locomoção nas regiões ditas brancas – acessíveis apenas para o
trabalho – estão bem registradas nas cenas de mulheres que
serviam aos seus patrões brancos, ou mesmo na prisão de quem
transgredia as regras. Alberto da Costa e Silva, no texto 2, ironiza
o discurso racista e imperialista do contexto, escancarando na
verdade, o mecanismo de opressão e exploração racial, que
perpetuava a desigualdade e a injustiça social. O autor pontua a
realidade da divisão desigual de territórios e recursos, tendo os
brancos as melhores terras e os meios de produção, legando aos
negros o papel de inferioridade e subalternidade.
Continua...

A legislação segregacionista do apartheid


“O país foi dividido em quatro ‘nações raciais’: branca, banto (negra),
mestiça (‘coloridos’) e indiana.”
A Lei de Proibição dos Casamentos Mistos (Prohibition of Mixed Marriages Act), de
1948, tornou ilegal o casamento entre pessoas de diferentes raças. No ano seguinte, a
Lei da Imoralidade tornou crime as relações sexuais entre pessoas de raças diferentes.

A Lei de Registro Populacional (Population Registration Act), de 1950, formalizou a


divisão racial por meio da introdução de um cartão de identidade para todas as pessoas
com idade superior a 18 anos, especificando a qual grupo racial cada uma delas
pertencia. Equipes oficiais ou conselhos foram criados para determinar a raça de
indivíduos cuja etnia não era claramente identificada. Tais casos trouxeram
complicações, especialmente para os mestiços que, em alguns casos, tiveram membros
de suas famílias separados em raças distintas.
Continua...

A Lei de Áreas de Agrupamento, de 1950, determinou onde cada um deveria viver


de acordo com sua raça. A cada raça foi atribuída uma área específica, o que foi mais
tarde utilizado como base para remoções forçadas. Os negros foram mandados para
subúrbios distantes da capital Joanesburgo. O principal era Soweto, com 1 milhão de
habitantes.

A Lei de Reserva dos Benefícios Sociais, de 1953, determinou que locais públicos
seriam reservados para determinada raça, criando, entre outras coisas, praias,
ônibus, hospitais, escolas e universidades para brancos e não brancos. Placas com os
dizeres “apenas para brancos” tiveram seu uso difundido em locais públicos, incluindo
até mesmo bancos de praças. Sob a mesma legislação, o governo se isentava da
responsabilidade de oferecer serviços públicos da mesma qualidade para todos os
cidadãos. Aos negros eram fornecidos serviços de qualidade muito inferior àqueles
prestados aos brancos e, em menor medida, àqueles prestados aos indianos e aos
mestiços. Em 1956, a discriminação racial no local de trabalho foi formalizada.
Continua...

A Lei de Educação Banto, de 1953, criou um sistema educacional separado para


os estudantes negros, projetado para preparar os jovens negros para passarem o
resto da vida como trabalhadores braçais. Em 1959, foram criadas universidades
específicas para negros, mestiços e indianos. As universidades já existentes
foram proibidas de matricularem novos alunos negros.

*Importante lembrar que a segregação racial na África do Sul já existia antes


da implantação do regime do apartheid, quando o país tinha uma legislação
segregacionista que favorecia a minoria branca:
● Native Land Act (1913): determinava que apenas 7% do território sul-africano
seria destinado aos negros, que representavam 75% da população;
● Native Urban Act (1923): restringia a instalação de negros e outras etnias em
áreas consideradas dos brancos;
● Immorality Act (1927): proibiu relações sexuais entre brancos e não brancos.
(RODRIGUES, Ensinar História, [s.d.])
Continua...

A legislação do Apartheid na prática: estação ferroviária de Doornfontein – espaços


reservados aos brancos e aos negros na plataforma de trem. Dentro do trem, passageiros
amontoados no chão e nos assentos. Educação: crianças escrevendo no chão, já que o
financiamento público de escolas negras foi condicionado à aceitação de um currículo de
discriminação racial administrado pelo Departamento de Educação Banto – a educação de
cada criança negra sul africana custava ao Estado um décimo da educação de cada criança
branca. Fotografias de Ernest Cole publicadas em 1967, no livro House of Bondage.
Ausência de direitos políticos e repressão
Os negros estavam igualmente impedidos de participar da política. Nos
anos 1950, o Congresso Nacional Africano (CNA) liderou as primeiras
mobilizações contra as leis racistas. Nelson Mandela destacou-se à
frente do CNA. Em 1960, após o episódio do Massacre de Sharpeville,
o CNA optou por derrubar o governo branco recorrendo à luta armada.
Mandela foi, então, preso e condenado à prisão perpétua e as leis
racistas tornaram-se ainda mais duras na África do Sul.

Assista: África do Sul e Mandela.

https://cutt.ly/Kw2DdLFf
Continua...
A África do Sul tornou-se um país isolado do
mundo, condenado pela ONU e pela opinião
pública mundial. Em fins dos anos 1980, o
governo sul-africano preparou o fim da política
racista. Em 1990, Nelson Mandela foi libertado
e, em 1994, eleito presidente do país. O
apartheid chegava ao fim, mas não suas
permanências.” (VAINFAS, 2018).

Mandela, cercado por apoiadores e jornalistas, faz


uma saudação com o punho cerrado em um comício
do ANC. Gauteng, Soweto, África do Sul, 1994.
Nelson Mandela sendo empossado como o novo
Chefe de Estado. Pretória, África do Sul, maio de
1994. Fotos de Ian Berry.
Virem, conversem e registrem!

A partir dos excertos de textos e das imagens a


seguir, analise por escrito:

• Quais foram os meios de resistência da população


negra na África do Sul diante das políticas do
apartheid?
• Quais eram as reivindicações em cada contexto?
Qual sua importância e seus desdobramentos?
Explique.

10 MINUTOS
TEXTO 1. O Massacre de Sharpeville
“Em reação a esse conjunto de leis separatistas, a oposição ao apartheid tomou
forma e o Congresso Nacional Africano lançou uma campanha de
desobediência civil, que foi respondida com mais violência. Em 1960, o CNA
organizou uma campanha antipasses – o negro que era pego sem o seu passe,
um livrinho de quase cem páginas, era preso e punido. Em 21 de março, uma
multidão de voluntários foi arregimentada para se apresentar sem seus passes
em frente à delegacia de polícia de Sharpeville, em uma demonstração pacífica
de resistência. A manifestação foi reprimida com extrema violência, gerando 67
mortos. Como forma de repressão, o CNA foi declarado ilegal e seu líder, Nelson
Mandela, foi preso e condenado à prisão perpétua. O Massacre de Sharpeville,
como ficou conhecido, provocou protestos no país e no exterior.” (PINTO, 2007,
p. 398).
TEXTO 2. A Revolta de Soweto
“Em 16 de junho de 1976, estudantes negros protestavam por causa da
obrigatoriedade de aprender o afrikaans, língua oficial dos africânderes,
nas escolas. A polícia disparou contra os estudantes e dezenas de
jovens perderam suas vidas. O dia marcou um ponto importante na luta
contra o governo racista e criou uma nova consciência política na
juventude sul-africana. Nos meses seguintes, as revoltas estudantis,
com apoio de moradores, proliferaram-se nos guetos sul-africanos, e o
governo reprimiu violentamente os levantes. A série de rebeliões,
conhecidas como Revolta de Soweto, não teve precedentes em escopo
e duração. Na medida em que a revolta se expandia geograficamente,
aprofundava-se sociologicamente [...]. Continua...
A Revolta de Soweto foi propiciada pelo fortalecimento da militância negra
contra o apartheid, durante a primeira metade da década de 1970. A geração
dos anos 1950, no limbo após a violência do governo no Massacre de
Sharpeville, deu lugar a uma geração nova, originada na cena urbana. A
política educacional do apartheid que, em 1959, segregou o estudo
universitário no país, propiciou o nascimento do movimento Consciência
Negra, no final dos anos 1960. Estudantes universitários segregados nas áreas
rurais das homelands se organizaram e criaram, em 1969, a South African
Students Organization (SASO), ligando estudantes às universidades negras e,
em 1972, a Black People’s Convention (BPC). Nenhuma das duas
organizações esteve diretamente envolvida com a Revolta de Soweto, mas os
estudantes de Ensino Médio (Secondary Schools), que iniciaram os protestos
sem uma liderança estabelecida, foram influenciados por essa tradição
intelectual [...].” (BRAGA, 2011, p. 68-69)
FONTE 1. Fotos
Estudantes durante os protestos contra a
imposição do africâner como meio de
instrução nas escolas. Ao lado, dois
estudantes ajoelhados diante da polícia,
com as mãos para cima enquanto
mostram o sinal de paz. Soweto, África
do Sul, 16 de junho de 1976. Fotos:
Arquivos Mike Mzileni Baileys e Jan
Hamman.

Pessoas fogem do tiroteio, quase todos


os mortos e feridos foram baleados nas
costas. Foto: Africa Media Online.
Mandela queima seu passe em protesto
contra o apartheid e o Massacre de
Sharpeville, 1960. Foto: UWC-Robben
Island Museum Mayibuye Archives.
Correção
• Os meios de resistência da população negra na África do Sul incluíram
campanhas de desobediência civil, protestos pacíficos, organizações
estudantis e a formação de movimentos políticos. As reivindicações
incluíam a revogação das leis segregacionistas, como a obrigatoriedade do
passe; a igualdade de direitos civis; o fim da discriminação racial nas
políticas educacionais e o acesso igualitário à educação.
• A importância dessas ações foi evidente na conscientização da população
negra, na mobilização contra o apartheid e na pressão internacional sobre o
governo sul-africano. Os desdobramentos incluíram a brutal repressão
policial, como os massacres de Sharpeville e Soweto, a prisão dos líderes
dos movimentos, mas também o fortalecimento da resistência e a
solidificação da luta por direitos civis e igualdade racial que, eventualmente,
levaram à queda do apartheid e à ascensão de Nelson Mandela como
presidente, marcos significativos na história da África do Sul.
Todo mundo escreve!

Produza um texto dissertativo-argumentativo sobre como o


apartheid fez parte de uma construção do mundo sob a ótica
da civilização ocidental, trazendo os aspectos de
desumanização dos povos africanos – o dissemelhante, o
negativo – advindos do processo colonizador. Para isso, além
da aula de hoje, você pode ler o texto complementar de
Achille Mbembe para subsidiar seus argumentos!

(MBEMBE, 2014, p. 26 – 29).


*Combine com seu professor a data de entrega de
sua produção! https://cutt.ly/Uw1QP1QF
● Identificamos as políticas racistas e
segregacionistas da minoria branca na
África do Sul;
● Investigamos os mecanismos de
repressão, censura e perseguição
empregados durante o regime do
apartheid;
● Analisamos a resistência negra contra o
apartheid e seus desdobramentos.
BRAGA, P. de R. S. A rede de ativismo transnacional contra o apartheid na África do Sul. Brasília: Fundação Alexandre
de Gusmão, 2011, p. 68-69. Disponível em: https://cutt.ly/swMkKNHS Acesso em: 29 fev. 2024.
CANZIAN, F. Desigualdade global – África do Sul: apartheid e 'cidades de lata' marcam o país mais desigual. Folha de
SP, 2019. Disponível em: https://cutt.ly/DwN46t1L Acesso em: 28 fev. 2024.
LEMOV, Doug. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto Alegre: Penso, 2023.
MAZRUI, A. A; WONDJI, C. (ed.). História geral da África, VIII: África desde 1935. Brasília: UNESCO, 2010. Disponível
em: http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ue000325.pdf Acesso em: 01 mar. 2024.
MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. Tradução Marta Lança. Lisboa: Antígona, 2014.
PINTO, S. M. R. Justiça transicional na África do Sul: restaurando o passado, construindo o futuro. Contexto
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RODRIGUES, J.E. D. Implantado o regime do apartheid na África do Sul. Ensinar História – Joelza Ester Domingues.
Disponível em: https://cutt.ly/ZwMpkxUL Acesso em: 29 fev. 2024.
SILVA, Alberto da Costa e. A África explicada aos meus filhos. Rio de Janeiro: Agir, 2012.
SILVA, Cristiane M. da. Da dignidade da política: invenção da África Do Sul democrática (décadas 1980-1990). Tese de
Doutoramento em História Social da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC SP, sob orientação de Dra.
Maria Antonieta Martines Antonacci, 2021. Disponível em: https://cutt.ly/JwMpkfaV Acesso em: 29 fev. 2024.
VAINFAS, R; [et. al]. História: conecte live. São Paulo: Saraiva, 2018.
Lista de imagens e vídeos
Slide 3 - Folha de SP. Desigualdade Global. África do Sul: Apartheid e 'cidades de lata' marcam o país mais
desigual. Por Fernando Canzian/Lalo de Almeida (fotos). 12 ago. 2019. Crianças em “township” a mais de 30 km
do centro da Cidade do Cabo; Disponível em: https://cutt.ly/YwN46wvT Acesso em: 28 fev. 2014. Residências de
luxo na África do Sul próximas a casas construídas com chapas de metal em “township”; Disponível
em: https://cutt.ly/YwN7rgKM Acesso em: 28 fev. 2014. Em zona nobre, adolescentes andam de skate em área
repleta de lojas e restaurantes. Disponível em: https://cutt.ly/5wN46hJs Acesso em: 28 fev. 2014.
Slide 5 - “Controle de movimentação” da população negra em Nyanga, na África do Sul, durante o Apartheid, por
fuzileiros navais (Foto AFP).Disponível em: https://cutt.ly/fwMpjM6T Acesso em: 29 fev. 2024; Fotos Magnum.
Bancos da cidade de Joanesburgo com a inscrição “apenas europeus” (brancos), os negros sentavam-se na
calçada. Fotografias de Ernest Cole. Disponível em: https://cutt.ly/9wMpj8Bl Acesso em: 29 fev. 2024; Fotos
Magnum. Dois homens algemados por estarem ilegalmente em “área branca”. Fotos: Ernest Cole, 1960.
Disponível em: https://cutt.ly/4wMpj7TW Acesso em: 29 fev. 2024.
Slide 6 - Fotos Magnum. Mulher negra limpando instalações sanitárias em Joanesburgo, os dizeres na placa:
“somente mulheres brancas” (em inglês e em africâner). Fotografias de Ernest Cole, 1960. Disponível em:
https://cutt.ly/WwMpkyym Acesso em: 29 fev. 2024; Fotos Magnum. “Acomodações” de mulher negra que trabalha
em casa de família branca. (os jornais são o seu tapete, as caixas de frutas são as suas cadeiras e mesa).
Fotografias de Ernest Cole, 1960. Disponível em: https://cutt.ly/zwMpkoR1 Acesso em: 29 fev. 2024.
Slide 14 - Fotos Magnum. Fotografias de Ernest Cole publicadas em 1967, no livro House of Bondage. Disponível
em: https://cutt.ly/JwMpkFZE; https://cutt.ly/YwMpkLPz; https://cutt.ly/kwMpk0xn Acesso em: 29 fev. 2024.
Lista de imagens e vídeos
Slide 15 - África do Sul e Mandela (19’28’’) - vídeo completo. Disponível em: https://cutt.ly/kwMplyw2 Acesso em:
29 fev. 2024; África do Sul e Mandela (recorte para aula). Disponível em: https://cutt.ly/Kw2DdLFf Acesso em: 19
mar. 2024.
Slide 16 - Fotos Magnum. Mandela cercado por apoiadores e jornalistas e faz uma saudação com o punho cerrado
em um comício do ANC. Gauteng, Soweto, África do Sul. 1994. Foto de Ian Berry. Disponível em:
https://cutt.ly/PwMplsjb Acesso em: 29 fev. 2024; Fotos Magnum. Nelson Mandela sendo empossado como o novo
Chefe de Estado. À sua esquerda está sua filha, Zinani, à sua direita, Thabo Mbeki. Pretória, África do Sul. 10 de
maio de 1994. Foto de Ian Berry. Disponível em: https://cutt.ly/7wMplj2Q Acesso em: 29 fev. 2024.
Slide 21 - Estudantes durante os protestos contra imposição do africâner como meio de instrução nas escolas. Ao
lado, dois estudantes ajoelhados diante da polícia, com as mãos para cima enquanto mostram o sinal de paz.
Soweto, África do Sul, 16 de junho de 1976. Fotos: Arquivos Mike Mzileni Baileys e Jan Hamman. Disponíveis em:
https://cutt.ly/cwMjH90U; https://cutt.ly/awMjXuRo Acessos em: 01 mar. 2024. Pessoas fogem do tiroteio, quase
todos os mortos e feridos foram baleados nas costas. Foto: Africa Media Online. Mandela queima seu “passe” em
protesto contra o apartheid e o massacre em Sharpeville, 1960. Foto: UWC-Robben Island Museum Mayibuye
Archives. Disponíveis em: https://cutt.ly/fwMjGXrw; https://cutt.ly/QwMjHnKV Acessos em: 01 mar. 2024.
Gifs e imagens ilustrativas elaboradas especialmente para este material a partir do Canva. Disponível em:
https://www.canva.com/pt_br/ Acesso em: 01 mar. 2024.

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