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NÚMERO: PRO 01

PROCEDIMENTO DE ENSAIO POR REVISÃO: 2


LÍQUIDO PENETRANTE
FOLHA: 1 DE 9 DATA: 31/12/2020

ÍNDICE:

1. OBJETIVO
2. NORMAS DE REFERENCIA
3. MATERIAL A SER ENSAIADO
4. MATERIAIS PENETRANTES
5. CONDIÇÃO SUPERFICIAL E TÉCNICA DE PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
6. MODO E TEMPO DE SECAGEM DA LIMPEZA PRÉVIA
7. MODO E TEMPO DE APLICAÇÃO DO LÍQUIDO PENETRANTE
8. TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE E DO LÍQUIDO PENETRANTE
9. REMOÇÃO DO EXCESSO DE LÍQUIDO PENETRANTE
10. MODO E TEMPO DE SECAGEM, ANTES DA APLICAÇÃO DO REVELADOR
11. MODO E TEMPO MÁXIMO PARA APLICAÇÃO DO REVELADOR
12. REQUISITOS ADICIONAIS
13. LIMPEZA FINAL
14. CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO
15. SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILlDADE
16. RELATÓRIOS
17. REQUISITOS DE SEGURANÇA E AMBIENTAIS
18. QUALIFICAÇÃO DO PESSOAL

ANEXO I – MODELO DE FORMULARIO PARA RELATÓRIO

CONTROLE DE REVISÕES
Rev. Data Descrição Elaborado Aprovado
0 06/05/2014 Emissão inicial T. G. O. Lacerda M. A. Guido

1 29/03/2019 Atualização de Normas e Inclusão de Produtos T. G. O. Lacerda M. A. Guido

2 31/12/2020 Atualização de normas e nomenclatura procedimento T. G. O. Lacerda M. A. Guido

Elaborado por: Aprovado por:

Thiago Gonçalves Oliveira Lacerda Marco Antônio M. Guido


ENDTEST Inspeções Técnicas Ltda. Nível III ASNT nº. 85.594; SNQC nº. 18846
ESTE DOCUMENTO É DE PROPRIEDADE DA ENDTEST, NÃO PODENDO SER REPRODUZIDO SEM A AUTORIZAÇÃO EXPRESSA DA DIREÇÃO.
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PROCEDIMENTO DE ENSAIO POR REVISÃO: 2
LÍQUIDO PENETRANTE
FOLHA: 2 DE 9 DATA: 31/12/2020

1. OBJETIVO

Este procedimento descreve os requisitos mínimos para a execução do ensaio não destrutivo por líquido penetrante.

2. NORMAS DE REFERENCIA

ASME Section V – Ed. 2019 - Nondestructive Examination


ASME Section VIII – Ed. 2019 – Rules for Construction of Pressure Vessels – Division 1
ASME Section I – 2019 – Rules for Construction of Power Boilers
ASME B31.3 – Ed. 2020 – Process Piping
ASME B31.1 – Ed. 2020 – Power Piping
ASTM E 165 – Ed. 2018 – Standard Practice for Liquid Penetrant Inspection Method
AWS D1.1 – Ed. 2020 – Structural Welding Code
PETROBRÁS – N -1596H – Ensaio não destrutivo – Líquido penetrante
PETROBRÁS – N -2370G – Líquido penetrante – Especificação

3. MATERIAL A SER ENSAIADO

3.1 Material
Aço carbono, aços liga e baixa liga, aços inoxidáveis ferrítico, martensítico e austenítico, aço liga, ligas cobre-
níquel, titânio,alumínio e suas ligas, bronze e Inconel

3.2 Processo de fabricação


Soldado, laminado, fundido, forjado, trefilado e extrusado.

4. MATERIAIS PENETRANTES

Serão utilizados penetrantes coloridos laváveis a água (II A) e removíveis com solvente (II C) conforme as tabelas
abaixo:
Tipo II Método A - Penetrante Visível (não fluorescentes) lavável com água

Marca Tipo Embalagem Tipo Embalagem


Fabricante Removedor
Comercial Penetrante Penetrante Revelador Revelador
Metal-chek Metal-chek VP 30 Aerossol / Granel Água D 70 Aerossol
Met-L-Chek Met-L-Chek VP 30 Aerossol / Granel Água D-70 Aerossol
Magnaflux Spotcheck SKL WP Aerossol / Granel Água SKD S2 Aerossol
Serv-End Serv-Chek VP 42 II Aerossol / Granel Água SD 31 Aerossol
Carbografite Carbografite PCG53 Aerossol / Granel Água DCGS2 Aerossol

Tipo II Método C - Penetrante Visível (não fluorescentes) removível com solvente

Marca Tipo Aplicação Tipo Aplicação


Fabricante Removedor
Comercial Penetrante Penetrante Revelador Revelador
Metal-chek Metal-chek VP 31 Aerossol / Granel E-59 D 70 Aerossol
Met-L-Chek Met-L-Chek VP 31 Aerossol / Granel E-59 D 70 Aerossol
Magnaflux Spotcheck SKL SP1 Aerossol / Granel SKC-S SKD S2 Aerossol
Serv-End Serv-Chek VP 41 II Aerossol / Granel Água SD 31 Aerossol
Carbografite Carbografite PCG53 Aerossol / Granel RCGS DCGS2 Aerossol
Elaborado por: Aprovado por:

Thiago Gonçalves Oliveira Lacerda Marco Antônio M. Guido


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LÍQUIDO PENETRANTE
FOLHA: 3 DE 9 DATA: 31/12/2020

Obs.: ((I) Não é permitido o uso de produtos de um conjunto com produtos de outro conjunto.

(II) Quando forem utilizados penetrantes laváveis a água no ensaio de aços inoxidaveis austeníticos, duplex,
super duplex ou titânio só deve ser utilizada água desmineralizada ou água contendo, no máximo, 50
ppm de cloretos.

(III) Quando o material a ser inspecionado for aço inoxidável austenítico, duplex, superduplex e titânio, todo
material penetrante deve ser analisado individualmente para conteúdo de halogênios de acordo com o
anexo 4 do SE-165. Alternativamente, o material pode ser decomposto e analisado de acordo com o SD-
808 (ASME V) ou SE-165 (ASME V), anexo 2 para cloro e SE-165 (ASME V), anexo 3 para flúor. O teor
máximo de halogênio (Cl+F) não deve exceder a 0,1% em peso.

(IV) Quando o material a ser inspecionado for liga de níquel, todo material penetrante deve ser analisado
individualmente para conteúdo de enxofre de acordo com o anexo 4 do SE-165 (ASME V).
Alternativamente, o material pode ser decomposto de acordo com o SD-129 (ASME V) e analisado de
acordo com o SD-516 (ASME V). O teor máximo de enxofre não deve exceder a 0,1% em peso.

5. CONDIÇÃO SUPERFICIAL E TÉCNICA DE PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

5.1 Estado da superfície para realização do ensaio


A superfície a ser ensaiada deve estar limpa, seca e livre de óleo, graxa, carepa, escória e outras substâncias que
possam interferir no resultado do ensaio. No caso de inspeção de soldas ou outras áreas localizadas de uma
peça, a limpeza deverá incluir também uma área adjacente de no mínimo 25 mm de largura.

5.2 Técnica de preparação da superfície


A superfície será preparada por esmerilhamento, lixamento ou usinagem, conforme necessário.
No caso de aços inoxidáveis as ferramentas deverão atender aos seguintes requisitos:
- Somente poderão ser usadas nestes materiais;
- Devem ser de aço inoxidável ou revestidas com este material;
- Os discos de corte e esmerilhamento devem ter alma de nylon ou similar.
Quando as superfícies a serem ensaiadas tiverem sofrido jateamento no processo de fabricação, as mesmas devem
ser esmerilhadas ou usinadas antes da aplicação do ensaio.
Após a preparação da superfície a ser ensaiada, a mesma deve ser limpa com um dos removedores citados no
item 4, ou um dos solventes abaixo:

Fabricante Marca Comercial Tipo


Metal-chek Metal-chek TMC-10
Dissolminas Dissolminas Thinner MG 3500
Boanain Ind. e Com. Ltda Boanain Ind. e Com. Ltda Thinner Tozan 4800 e Tozan 4116
Supervinil Supervinil Thinner SV 7116e SV 7800
Sherwin Willians Sherwin Willians Thinner 905
Natrielli Química Natrielli Thinner 8100
Obs.: Para aços inoxidáveis austeniticos, titânio níquel e ligas a base de níquel, devem ser observados os teores
de contaminantes previsto no item 4.
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6. MODO E TEMPO DE SECAGEM DA LIMPEZA PRÉVIA

Após a limpeza previa a secagem deve ocorrer por evaporação natural, o tempo de secagem deve ser de, no
mínimo, 5 minutos.

7. MODO E TEMPO DE APLICAÇÃO DO LÍQUIDO PENETRANTE

A aplicação pode ser feita por pulverização ou pincelamento.


O tempo de penetração deve ser, no mínimo, 10 minutos, e, no máximo, 60 minutos.

8. TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE E DO LÍQUIDO PENETRANTE

O ensaio será aplicado com a temperatura da superfície da peça entre 10° a 52º C. É permitido o aquecimento ou
resfriamento da superfície, a fim de se atingir a faixa de temperatura, desde que não haja conflito com o
procedimento de soldagem correspondente.
Os materiais penetrantes devem ser armazenados em ambientes com temperatura inferior a 50º C, fora do
contato com raios solares.

9 - REMOÇÃO DO EXCESSO DE LÍQUIDO PENETRANTE

9.1 Penetrante Lavável a Água (II A)


O excesso de penetrante lavável a água deve ser removido com aplicação de um jato de água sobre a superfície. A
temperatura da água não deve exceder a 43º C e a pressão não deve exceder 350 Kpa (aproximadamente 50 psi).

9.2 Penetrante Removível com Solvente (II C)


O excesso de penetrante removível com solvente deve ser feito primeiramente com panos limpos e secos. Após
esta primeira limpeza, devem ser utilizados panos levemente umedecidos com removedor da mesma família
conforme item 4.
É proibida a aplicação do removedor diretamente sobre a superfície.

10. MODO E TEMPO DE SECAGEM, ANTES DA APLICAÇÃO DO REVELADOR

10.1 Penetrante Lavável a Água (II A)


A superfície deve ser seca com o auxílio de panos ou papel absorvente. Após esta operação aguardar, no
mínimo, 5 minutos para a secagem completa por evaporação natural.
Como alternativa a superfície pode ser seca por jato de ar comprimido filtrado ou circulação de ar quente,
tomando cuidado para que temperatura da superfície de ensaio fique abaixo de 52°C.

10.2 Penetrante Removível por Solvente (II C)


A secagem da superfície deve ocorrer por evaporação natural em um tempo mínimo de 5 minutos.
11. MODO E TEMPO MÁXIMO PARA APLICAÇÃO DO REVELADOR

O revelador será aplicado por aerosol (spray), de modo a se obter uma camada fina e uniforme em toda a área de
interesse.
Antes e durante a aplicação, o recipiente do revelador deve ser vigorosamente agitado para garantir a
homogeneidade da suspensão.
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O revelador será aplicado imediatamente após a secagem da superfície. Caso isso não seja possível o tempo
decorrido deve ser de, no máximo, 30 minutos.

12. REQUISITOS ADICIONAIS

12.1 Interpretação dos Resultados


A interpretação dos resultados será iniciada imediatamente após a aplicação do revelador.
O laudo final deve ser dado entre 10 e 60 minutos após a secagem do revelador.

12.2 Utilização de Ar Comprimido


Se for utilizado ar comprimido em qualquer etapa do ensaio, a linha de ar deve ter filtro para evitar a contaminação
dos produtos ou da superfície com água, óleo ou materiais estranhos.

12.3 Panos ou Papeis Absorventes Utilizados no Ensaio


Só podem ser utilizados no ensaio panos ou papéis absorventes limpos que não soltem fiapos ou prejudiquem a
resolução do ensaio.

12.4 Iluminação
O ensaio deve ser feito com luminosidade mínima na superfície de1076 lx. Esta luminosidade deve ser verificada
com um luximetro calibrado ou alternativamente pode ser utilizada uma fonte de iluminação cuja intensidade tenha
sido previamente demonstrada e os resultados registrados e mantidos em arquivo.
12.5 Recebimento de material
Somente serão aceitos os materiais penetrantes que contenham em suas embalagens a data de fabricação, o
prazo de validade e o número do lote ou corrida de fabricação. Somente serão aceitos os materiais penetrantes
que estiverem acompanhados de certificado de qualidade dos produtos contendo os resultados aprovados, de
todos os testes prescritos pela norma PETROBRAS N-2370.
Quando solicitado deve ser feita a inspeção de recebimento de cada lote de material penetrante, de forma a
verificar se a sensibilidade do ensaio está sendo mantida. A inspeção de recebimento será feita utilizando-se o
bloco comparador padrão JIS de 30 µm, ou ainda tipo ASME (apenas quando o serviço é executado de acordo
com a norma ASME). Para a execução do teste de recebimento, o ensaio será aplicado na temperatura de
utilização dos produtos e os resultados comparados com fotografia previamente obtida das descontinuidades
existentes no bloco. Somente serão aceitos materiais penetrantes que detectem 100% das indicações mostradas
na fotografia do bloco.

13. LIMPEZA FINAL

A limpeza final será efetuada com escova manual, trapos industriais ou papel absorvente umedecidos com
solvente. No caso da limpeza de aços inoxidáveis austeníticos, titânio, níquel e ligas a base de níquel somente
será utilizado solvente com certificado de controle de contaminantes, conforme previsto no item 4.

14. CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO

Os critérios de aceitação devem ser definidos nos Planos de Inspeção. Quando não existirem critérios definidos
devem ser utilizados os seguintes critérios:
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- Soldas de estruturas metálicas: Item 14.1 (AWS D1.1)


- Soldas de vasos de pressão e caldeiras: item 14.2 (ASME Sec. VIII Div. 1 e ASME Sec. I)
- Soldas de tubulação de vapor: Item 14.3 (ASME B31.1)

14.1 AWS D1.1


Para fazer avaliação das descontinuidades detectadas o inspetor deve estar informado das características da
junta; tais como: - Tipo de carga (estática; cíclica)
- Direção das tensões aplicadas (transversais; longitudinais)
- Tipo de penetração da solda (total; parcial)

Caso não tenha estas informações o inspetor deve rejeitar: - Trinca;


- Falta de fusão;
- Mordeduras com profundidade superior a 0,25 mm;
- Qualquer porosidade visível.
Quando for detectada alguma descontinuidade pelo ensaio de liquido penetrante, a região que contem a
descontinuidade deve ser marcada e a superfície deve ser limpa e executado ensaio visual nesta região,
utilizando o critério de aceitação mostrado na tabela abaixo, caso a descontinuidade que provocou a indicação
não for detectada a olho nu devem ser utilizadas lentes de aumento.

Juntas Não Juntas Não


Juntas
Categoria da Descontinuidade e Critério de Inspeção Tubulares com Tubulares com
Tubulares
Carga Estática Carga Cíclica
(1) Trincas
Aplicável Aplicável Aplicável
Qualquer trinca é inaceitável independente de seu tamanho e localização.
(2) Falta de Fusão
Aplicável Aplicável Aplicável
Deve existir fusão completa entre camadas de solda e entre a solda e o metal base.
(3) Mordeduras
(A) Para materiais com espessura menor que 25 mm, as mordeduras não podem ter
profundidade maior que 1,0 mm, é permitido uma profundidade de 2,0 mm em um Não Não
Aplicável
comprimento máximo acumulado de 50 mm em qualquer 300 mm de comprimento de Aplicável Aplicável
solda. Para espessuras superiores a 25 mm as mordeduras não podem ter profundidade
superior a 2,0 mm em qualquer comprimento de solda.
(B) Em membros primários as mordeduras não devem ter profundidade superior a 0,25
mm quando a solda é transversal a direção de tensão de tração sob qualquer condição de Não
Aplicável Aplicável
carga de projeto. Para qualquer outro caso as mordeduras não devem ter profundidade Aplicável
superior a 1,0 mm.
(4) Porosidade
(A) Para soldas de topo com penetração total, transversais a direção de tração
computada não devem apresentar porosidade visível. Para todas as outras soldas de
Não Não
penetração e para as soldas de filete, a soma dos diâmetros das porosidades visíveis, Aplicável
Aplicável Aplicável
com diâmetro superior ou igual a 1,0 mm, não deve exceder a 10 mm em qualquer
comprimento de 25 mm de solda e não deve exceder a 20 mm em qualquer 300 mm de
comprimento de solda.
(B) A freqüência de porosidade em solda de filete não deve exceder a uma em cada 100
mm de solda e o diâmetro máximo não deve exceder a 2,5 mm. Com exceção para soldas
Não
de filete unindo reforço à alma da viga, onde a soma dos diâmetros não deve exceder a Aplicável Aplicável
Aplicável
10 mm em qualquer comprimento de 25 mm de solda e não deve exceder a 20 mm em
qualquer 300 mm de comprimento de solda.
(C) soldas de topo com penetração total, transversais à direção de tração computada não
devem apresentar porosidade visível. Para outras soldas de penetração a freqüência de Não
Aplicável Aplicável
porosidade não deve exceder a uma em cada 100 mm de solda e o diâmetro máximo não Aplicável
deve exceder a 2,5 mm

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14.2 ASME Sec. VIII div.1 também aplicável a ASME Sec. I e ASME B31.3

14.2.1 Avaliação das indicações

a) Descontinuidades na superfície serão indicadas pelo manchamento do líquido penetrante; entretanto


imperfeições superficiais localizadas, tais como aquelas que podem ocorrer de marcas de usinagem ou
condições superficiais podem produzir indicações similares, que não são relevantes para a detecção de
descontinuidades inaceitáveis.
b) Qualquer indicação julgada como não relevante deve ser considerada como um defeito e deve ser reexaminada
por liquido penetrante ou outro método de ensaio não destrutivo para a comprovar se defeitos reais estão ou
não presentes. Um condicionamento superficial pode preceder o reexame. Indicações não relevantes e áreas
extensas de pigmentação, que podem mascarar indicações de defeitos, não são aceitáveis.
c) Indicações relevantes são aquelas que resultam de descontinuidades mecânicas. Indicações lineares são
aquelas indicações nas quais o comprimento é maior que três vezes a largura. Indicações arredondadas são
indicações de formato circular ou elíptico com comprimento menor ou igual a três vezes a largura.
d) A indicação de uma descontinuidade pode ser maior do que a descontinuidade que a causou, entretanto o
tamanho da indicação e não o tamanho da descontinuidade é a base para sua aceitação ou rejeição.

14.2.2 Critérios de aceitação


Somente indicações cuja maior dimensão é superior a 1,5 mm devem ser consideradas relevantes.
Todas as superfícies ensaiadas devem estar livres de:
a) Indicações lineares relevantes;
b) Indicações arredondadas relevantes com dimensões maiores que 5,0 mm;
c) Quatro ou mais indicações arredondadas relevantes alinhadas e separadas por 1,5 mm ou menos, de borda a
borda.

14.3 ASME B31.1

14.3.1 Avaliação das indicações


Idem 14.2.1

14.3.2 Critério de Aceitação


Somente indicações cuja maior dimensão é superior a 1,5 mm devem ser consideradas relevantes.
As seguintes indicações relevantes são inaceitáveis:
a) Qualquer trinca ou Indicação linear;
b) Indicações arredondadas com dimensões maiores que 5,0 mm;
c) Quatro ou mais indicações arredondadas em linha separadas por 1,5 mm ou menos, de borda a borda.
d) Dez ou mais indicações arredondadas em qualquer superfície de 3870 mm 2 onde a maior dimensão desta
superfície não exceda 150 mm com a área na posição mais desfavorável em relação as indicações a serem
avaliadas.

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15. SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILlDADE

Os resultados do ensaio serão registrados de maneira que seja possível correlacionar o relatório com a
localização física do local inspecionado e vice-versa.
Os relatórios serão acompanhados de um croqui ou isométrico, indicando a localização das soldas ou locais
inspecionados no equipamento, estrutura ou tubulação e a localização das descontinuidades detectadas.

16. RELATÓRIOS

Deve ser emitido um relatório do ensaio contendo no mínimo:


a. nome ou logotipo da END Test
b. identificação numérica;
c. identificação da peça, equipamento ou tubulação;
d. número e revisão deste procedimento;
e. materiais penetrantes utilizados;
f. registro dos resultados;
g. normas e/ou valores de referência para interpretação dos resultados;
h. laudo indicando aceitação, rejeição ou recomendação de ensaio complementar;
i. data;
j. identificação e assinatura do inspetor/operador responsável;
k. número do lote de material penetrante;
l. documento que referencie a sistemática de registro de resultados.
O Relatório deve ser emitido conforme o formulário do Anexo I.1, podendo ser substituído por outro que atenda ao
conteúdo mínimo citado acima.

17. REQUISITOS DE SEGURANÇA E AMBIENTAIS

O inspetor deve utilizar os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) necessários para garantir a sua segurança
pessoal, em atendimento com as normas no Ministério do Trabalho e da Empresa.
O inspetor somente executará inspeção se o equipamento sob ensaio tiver condições plenas de segurança quanto
ao acesso, queda de objetos, explosivos, etc.
As inspeções devem ser conduzidas em locais ventilados, para se evitar intoxicações por inalação de vapores
provocados por aerossóis ou solventes.
Como alguns materiais utilizados no ensaio por líquido penetrante são inflamáveis, os mesmos devem ser
utilizados longe de locais onde possa haver chamas, fagulhas ou superaquecimento.
Antes do início dos trabalhos de inspeção dentro das instalações da Petrobras, deve ser obtida uma permissão de
trabalho, conforme a norma Petrobras N-2162, onde são definidos os requisitos de segurança para a execução de
inspeção.
Em caso de não-conformidade, comunicar ao órgão gestor da segurança industrial e meio ambiente.

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18. QUALIFICAÇÃO DO PESSOAL

O ensaio de liquido penetrante deve ser executado por inspetor qualificado conforme requerido pelas normas de
fabricação do equipamento sob ensaio.
Quando for requerida a qualificação do inspetor de acordo com a norma SNT-TC-1A da ASNT, todo pessoal que
executa, registra e avalia o ensaio de liquido penetrante deve ser qualificado e certificado como PT Nível II.
Quando for requerida a qualificação do inspetor de acordo com a norma ABENDE NA-01, todo pessoal que
executa, registra e avalia o ensaio de liquido penetrante deve ser qualificado pelo SNQC / ABENDE e certificado
como LP-N2.
ANEXO I – MODELO DE FORMULARIO PARA RELATÓRIO
No do Relatório:
RELATÓRIO DE ENSAIO Report nº.:
Data:
LÍQUIDO PENETRANTE Date:
LIQUID PENETRANT REPORT Folha:
Sheet:
Cliente: Equipamento Inspecionado: Componente Inspecionado: Desenho de Referência:
Client: Tested Equipment: Tested Component: Reference Draw:

Fabricante: Procedimento: Norma de Referência: Critério de Aceitação: Temperatura:


Manufacturer: Procedure: Reference Code: Evaluation Criteria: Temperature:

Removedor / Lote / Validade: Penetrante / Lote / Validade: Revelador / Lote / Validade:


Remover / Batch / Validity: Penetrant / Batch / Validity: Developer / Batch / Validity:

Tipo de Remoção: Método: Equip. de Iluminação: Condição Superficial: Material e Espessura:


Type of Remotion: Method: Illumination Equipment: Superficial condition: Material and Thickness:

Descontinuidade:
Identificação: Discontinuity: Observação:
Identification: Tipo: Localização (mm): Comprimento (mm): Laudo: Observation:
Type: Localization (mm): Length (mm):

Croqui:
Skeet:

Legenda - Inscription Observação - Observation


TL – Trinca Longitudinal PO – Porosidade MO – Mordedura
Longitudinal Crack Porosity Undercut
TT –Trinca Transversal SP – Sobreposição DB – Dobra
Transversal Crack Overlapping Lap
A – Aprovado R – Reprovado NEC – Exame Complementar
Approved Reproved Complementary Testing
Aprovado Reprovado Exame Complementar
Approvedd Reproved Complementary Testing
Assinatura Inspetor: Assinatura CQ: Assinatura fiscalização:
Inspector Signature CQ Signature Surveyor Signature

Data: Data: Data:


Date: Date: Date:

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