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DE LÍQUIDO PENETRANTE Folha 1 de 12

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0 23/10/2019 Emissão inicial
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1. OBJETIVO

Este procedimento estabelece uma rotina para execução de ensaios com líquido penetrante em juntas soldadas e chanfros
de equipamentos submetidos a pressão, tubulações, tanques de armazenamento e estruturas metálicas.

2. NORMAS DE REFERÊNCIA
2.1 – Normas Nacionais:
2.1.1 Norma Petrobrás N1596 H
2.1.2 Norma Petrobrás N2370 D
2.1.3 Norma Petrobrás N1738 C
2.2 – Normas Estrangeiras:
2.2.1 API 1104 ED 2018
2.2.2 ASME V ED. 2010 ad. 2019
2.2.3 ASME VIII DIV. 1 ED. 2019
2.2.4 ASME B 31.1 ED. 2018
2.2.5 ASME B 31.3 ED. 2018
2.2.6 ASME B 31.4 ED 2016
2.2.7 ASME B 31.8 ED 2018
2.2.8 AWS D1.1 ED 2015
2.2.9 API 650 AD. 2016

3. MATERIAL A SER EXAMINADO

3.1 – Material: Aço carbono, Cobre e ligas de Cobre, aços inoxidáveis, Níquel e ligas de Níquel, Alumínio e ligas de
Alumínio desde que não porosos.
3.2 – Processo de Fabricação:
Juntas soldadas, laminados, forjados, fundidos e trefilados.

Tabela I: CLASSIFICAÇÃO DOS PENETRANTES APLICÁVEIS

FORMA DE REMOÇÃO REMOVÍVEL COM ÁGUA REMOVÍVEL COM SOLVENTE


COLORIDOS II-A II-C

4. MATERIAIS PENETRANTES

TABELA II: RELAÇÃO DOS MATERIAIS PENETRANTES USADOS


MARCA PENETRANTE Acond REMOVEDOR* REVELADOR Acond Class. Cjto
METALCHEK VP-30 VP 30Hi A-G ÁGUA D70; D701NF D70Hi A II-A 1
METALCHEK VP-31 VP 31Hi A-G E59; R501NF TMC10 D70; D701NF D70Hi A II-C 2
MAGNAFLUX VAG 53 A-G AGUA SKD S2 A II-A 3
MAGNAFLUX SKL-SP A-G SKC-S SKD S2 A II-C 4
MAGNAFLUX SKL-WP A-G AGUA SKD S2 A II-A 5
Serv-end VP 42 A-G AGUA SD 31 A II-A 6
Serv-end VP 40 A-G Thinner SD 31 A II-C 7

- Acondicionamento tipo G: a granel Acondicionamento tipo A: aerosol


- A água utilizada no ensaio não deve conter mais que 50 ppm de cloretos; água potável é considerada adequada.
O fornecedor do penetrante deverá apresentar para cada lote de produtos fornecidos um certificado indicando que estes
não contém halogênios ou enxofre em teores acima dos limites prescritos em 4.1.3
* no lugar dos removedores da tabela poderá ser utilizado Thinner Audi 2800 ou Acebras 12116.

4.1 – Requisitos Especiais:


Não é permitida a utilização de produtos de um conjunto com produtos de outro conjunto.

4.1.1 – No ensaio de ligas a base de níquel e aços inoxidáveis austeníticos, os materiais penetrantes somente podem ser
utilizados se não contiverem teor de elementos contaminantes (cloro, enxofre e fluor) acima dos limites citados
em 4.1.3.
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4.1.2 – As embalagens dos materiais penetrantes devem ser identificadas com a data de fabricação o prazo de validade,
número do lote, corrida de fabricação e deve corresponder a um certificado de análise de contaminantes.

4.1.3 – A análise química efetuada nos materiais penetrantes deve seguir o seguinte critério:

a) analisar o teor de enxofre (ligas a base de níquel) pela evaporação de 50g de penetrante ou revelador e 100 g
para solvente e removedores, numa placa de Petri descoberta de 150mm de diâmetro e aquecendo-o à
temperatura de 90 a 100C pôr 60 minutos. O resíduo não deve exceder a 0,0025 g para penetrantge e
revelador e a 0,005 g para solvente e removedores. Caso o residuo exceda este limite, ele deve ser analisado
quanto ao seu teor de enxofre, de acordo com ASTM-D 129 ou ASTM 152. Este teor não deve exceder a 1%
do resíduo em peso. Alternativamente, o material pode ser decomposto de acordo a ASTM-D 156 método B.
Este teor não deve exceder a 1% do resíduo em peso.

b) analisar o teor de cloro e flúor (para aços inoxidáveis austeníticos) pela evaporação de 50g do produto, com
exceção do solvente e removedor, colocando-o numa placa de Petri descoberta de 150mm de diâmetro e
aquecendo-o à temperatura de 90 a 100C por 60 minutos. Caso o resíduo exceda a 0,0025g, ele deve ser
analisado conforme a ASTM-D 808 ou SE-165. O teor de cloro somado ao do flúor não deve exceder a 1%
do resíduo em peso.

Nota: Para solventes e removedores analisar o teor de cloro e flúor de acordo com 4.1.3 b), alterando a quantidade
do produto para 100g, e o resíduo não deve exceder a 0,005g.

5. PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE

5.1- Todas as superfícies ensaiadas deverão estar isentas de óleo, graxas, carepas, escorias e outras substâncias que
possam interferir com os resultados do ensaio. Para casos onde a inspeção se restringir a uma região da peça do
equipamento, a limpeza deverá exceder a área ensaiada pelo menos 25 mm em qualquer direção.

5.2- Qualquer irregularidade superficial deverá ser eliminada através de esmerilhamento, lixamento, usinagem ou
qualquer outro meio mecânico que não provoque deformação plástica da superfície. Jateamentos abrasivos
com areia ou granalha ou método semelhante não deverão ser utilizados.

Notas: a- Para o caso de peças fundidas que venham a sofrer jateamento em função do processo de fabricação, as
regiões a serem inspecionadas com líquido penetrante, deverão ser previamente esmerilhadas.
b- durante os serviços de soldagem recomenda-se evitar o uso de escova rotativa priorizando o ensaio na
superfície bruta com o uso apenas de escova manual.

5.3 As ferramentas utilizadas para preparação de superfície de aços inoxidáveis ou ligas de níquel deverão ser de
aço inoxidável ou revestidas com este material. Os discos de corte dever ter alma de nylon ou similar.

5.4 Durante a limpeza prévia da peça ou equipamento ensaiado qualquer tipo de solvente, detergente ou solução
utilizada deverão atender os requisitos estabelecidos no item 4.1. Nesta fase deve-se evitar o uso de solventes
que contenham frações de hidrocarbonetos (depósitos oleosos) bem como panos que deixem fiapos ou
contenham resíduos oleosos.

6. MODO E TEMPO DE SECAGEM NA LIMPEZA PRÉVIA DA SUPERFICIE

Quando a superfície a ser ensaiada apresentar traços de óleo, gordura e similares será executada uma limpeza com
solvente Thinner AUDI 2800 ou ACEBRAS 12116, que secará pôr evaporação natural.

O tempo de secagem deverá ser suficiente para evaporação completa dos solventes empregados, porém nunca inferior
a 10 minutos.

Quando estes solventes forem empregados na limpeza de aços inoxidáveis austeníticos ou ligas de Níquel, estes
deverão atender aos requisitos de contaminantes descritos em 4.1.
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7. MODO DE APLICAÇÃO DO LÍQUIDO PENETRANTE E TEMPO DE PENETRAÇÃO

O líquido penetrante será aplicado através de imersão da peça, pincelamento ou pulverização (frascos pressurizados),
respeitando-se a tabela de produtos II, de modo a cobrir toda a área de ensaio.

O tempo de penetração será função do material que está sendo ensaiado, porém
deverá ficar situado entre um valor mínimo de 15 minutos e máximo de 60 minutos.

8. FAIXA DE TEMPERATURA DA SUPERFÍCIE E DO LÍQUIDO PENETRANTE

8.1 – Este procedimento á aplicável para temperaturas de superfície / materiais penetrantes entre 10C e 52C.
8.2 – Os materiais penetrantes deverão ser armazenados em locais arejados e secos, longe dos raios solares. Deverão ser
tomados os devidos cuidados, para que a temperatura do local permaneça na faixa especificada em 8.1.

9. MODO DE REMOÇÃO DO EXCESSO DE LÍQUIDO PENETRANTE

9.1 – Para o caso de líquidos penetrantes removíveis com água, o excesso deverá ser removido pela aspersão direta
de água sobre a região ensaiada.

A aspersão deverá ser executada cuidadosamente por meio de pulverizador manual ou mangueira, sendo que a
temperatura da água deverá ser maior que 16C menor que 38C e a pressão inferior a 280 Kpa.

9.2 - O excesso de líquidos penetrantes removíveis com solvente, deverá ser removido com pano, ou material
absorvente similar, limpos, isentos de contaminantes e que não soltem fiapos, ligeiramente umedecidos pelo
solvente apropriado.
De forma alguma deverá ser aplicado solvente diretamente sobre a região ensaiada.

10. MODO E TEMPO DE SECAGEM ANTES DA APLICAÇÃO DE REVELADOR


A secagem da superfície antes da aplicação do revelador deve ser executada através de evaporação natural do solvente
durante um período mínimo de 10 minutos. Para o caso de remoção através de água, a superfície poderá ser secada com
panos ou papel absorvente limpo e seco.

11. MODO E TEMPO DE SECAGEM ANTES DA APLICAÇÃO DO REVELADOR

11.1 – Imediatamente após a secagem completa da superfície a ser examinada, o revelador deverá ser aplicado por
meio de pulverização (aerosol) de modo a obter-se uma camada fina e uniforme sobre toda superfície ensaiada.
11.2 – Antes da pulverização o recipiente deverá ser vigorosa e freqüentemente agitado para garantir sua
homogeneidade.
11.3 – Caso não seja possível aplicar o revelador imediatamente após a secagem da superfície será admitido um tempo
máximo de 20 minutos.

12. REQUISITOS ADICIONAIS

12.1 – Para que não haja perda na sensibilidade do ensaio a intensidade mínima de iluminação ambiente deverá ser de
1000 lux;
12.2 – Para evitar que a excessiva difusão do líquido penetrante no revelador dificulte a interpretação do tipo/dimensão
real das descontinuidades, deverá ser efetuada uma avaliação imediatamente após a secagem do revelador.
12.3 – A interpretação final dos resultados deverá ser entre 10 e 30 minutos, a contar da secagem do revelador.
12.4 – Caso a superfície de ensaio seja muito grande, o ensaio poderá ser subdivido em áreas, que, ensaiadas
separadamente permitam a interpretação dentro dos intervalos prescritos em 12.2 e 12.3.
12.5 - Áreas contendo pigmentação acentuada, que possam mascarar descontinuidades deverão ser limpas e
reexaminadas.
12.6 - Quando do recebimento, os produtos penetrantes deverão ser inspecionados verificando que os rótulos
contenham as seguintes informações (onde aplicável):
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Efetuar teste de sensibilidade do material recebido em uma temperatura dentro da faixa qualificada no procedimento, de forma a
verificar se a sensibilidade do ensaio, definida no procedimento, está sendo mantida.
Para a determinação da sensibilidade, uma amostra do lote deve ser aplicada em uma das partes do bloco comparador e o
resultado comparado com o obtido no padrão fotográfico.
O lote é considerado aceitável se aparecerem todas as descontinuidades existentes no padrão de 30 m da JIS-Z-2343, o que
corresponde a um nível de sensibilidade 2. Alternativamente, o fornecedor poderá apresentar um relatório assinado por inspetor
qualificado atestando o nível de sensibilidade obtido com o produto fornecido juntamente com o registro fotográfico.

O resultado do teste de recebimento deve ser registrado em relatório no qual conste:


a) nome da ANP ENGENHARIA (ou fornecedor executante);
b) identificação numérica;
c) tipo de bloco de referência utilizado;
d) número e revisão do procedimento;
e) materiais penetrantes utilizados;
f) normas e/ou valores de referência para interpretação dos resultados;
g) laudo indicando aceitação ou rejeição;
i) identificação e assinatura do inspetor responsável;
j) número do lote de material penetrante examinado;
k) data de ensaio
l) registro fotográfico
m) nível de sensibilidade
n) temperatura de teste
Como modelo pode ser utilizado o mostrado no anexo 4
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13. LIMPEZA FINAL


Deve ser executada quando o penetrante e/ou revelador residuais possam interferir com o processamento subseqüente
ou com as condições de serviço da peça, podendo ser empregadas técnicas tais como: lavagem com água, limpeza com
solvente, etc. Os produtos utilizados devem atender aos requisitos de 4.1, quando aplicável.

NOTA: O solvente utilizado deverá ser o citado na tabela II ou no par. 7.

14. SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO E RASTREABILIDADE

14.1 – Todas as descontinuidades não aceitáveis deverão ser circundadas com giz de cera, sobre a superfície da peça.
14.2 – Para peças de formatos variados as áreas examinadas serão identificadas por desenhos ou croquis que deverão
ser anexados ao relatório de ensaio. Tais desenhos ou croquis deverão ser identificados e serem mencionados
nos respectivos relatórios.
14.3 - Todas as descontinuidades reprovadas deverão ser numeradas e serem mencionadas pela mesma numeração no
relatório de inspeção apropriado.
14.4 A terminologia usada para as descontinuidades deve atender a N 1738.

15. QUALIFICAÇÃO DE PESSOAL


O ensaio deve ser executado por profissional qualificado nível 2 em LP pelo SNQC/END.

16 SEGURANÇA E AMBIENTE

a. Devem ser considerados os aspectos e impactos ambientais e os riscos causados pela atividade de inspeção em serviço.
b. Os locais onde o ensaio por Líquido Penetrante for realizado devem ser ventilados, evitando-se o acúmulo de gases
inflamáveis.
c. Os trapos, papéis, embalagens vazias e todo o tipo de lixo gerado durante o ensaio devem ser convenientemente
armazenados e descartados em local apropriado definido pela empresa onde o ensaio está sendo realizado.
d. As práticas de atos inseguros devem ser corrigidas ou reprimidas por qualquer pessoa a qualquer, independente do grau
de instrução ou nível hierárquico.
e. Antes do início dos trabalhos de inspeção dentro de outras instalações, o inspetor deverá verificar quais são os
requisitos de segurança para a execução dos trabalhos de inspeção.
f. É obrigatória a utilização de EPIs necessários para a execução dos serviços de inspeção, conforme a norma
regulamentadora nº6 (NR-6).
g. Verificar se os acessos, andaimes e iluminação são suficientes e adequados.
h. Verificar se os trabalhos de manutenção em paralelo não oferecem riscos à segurança.

17. FORMULÁRIOS PARA RELATÓRIO DE REGISTRO DE RESULTADOS

Os resultados dos ensaios deverão ser registrados em relatórios específicos, conforme modelo anexo 3. Outros
modelos poderão ser utilizados desde que, no mínimo, as informações contidas no modelo sejam mantidas. Quando os
serviços forem feitos para a Petrobrás e nas instalações for utilizada a sistemática de controle de inspeção “Controltub”, os
Relatórios poderão ser emitidos por meios eletrônicos utilizando o modelo aprovado pela Petrobrás. Todavia, quando a
junta apresentar descontinuidade que necessitem registro ou reparo, deverá ser emitido o relatório convencional.

18 CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO: ASME VIII DIV.1 AP 8- API 650


Serão consideradas descontinuidades relevantes (objeto de registro) aquelas com a maior dimensão maior que 1,5 mm.
Serão considerados defeitos as descontinuidades que excedam as seguintes dimensões:
- descontinuidades lineares com comprimento maior que 1,5 mm
- descontinuidades arredondadas com a maior dimensão maior que 5 mm
- 4 ou mais indicações arredondadas separadas entre elas (borda a borda) por menos que 1,5 mm
Descontinuidades lineares são aquelas cujo comprimento é maior que três vezes a sua largura.
Descontinuidades arredondadas são aquelas cujo comprimento é menor ou igual que três vezes a sua largura.
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19 CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO NORMA AWS D1.1


Conexões não Conexões Conexões
TIPO DE DESCONTINUIDADE tubulares não tubulares tubulares
carregadas carregadas (todas as
estaticamente ciclicamente cargas)
Isento de trincas X X X
Isento de falta de fusão X X X
Mordeduras – para materiais com espessura menor que 25 mm a mordedura não X
deve exceder 1 mm, exceto que o maximo de 2 mm é aceito se o comprimento
acumulado for menor que 50 mm em qualquer 300 mm de comprimento de solda.
Para espessuras  25 mm a mordedura não deve exceder 2 mm para qualquer
comprimento de solda.
Para membros primários a mordedura não deve exceder 0,25 mm quando a solda X X
é perpendicular às tensões; para todos os outros casos não devem exceder 1 mm.
Porosidade – soldas em chanfro de penetração total transversais às tensões não X
devem apresentar porosidade. Para todas as outras soldas em chanfro ou angulo, a
soma dos poros com dimensão  1 mm não deve exceder 10 mm em qualquer 25
mm lineares de solda e não deve exceder 20 mm em qualquer 300 mm de solda.
A frequência de poros para soldas em angulo não deve exceder um em cada 100 X X
mm de solda e o diâmetro máximo não deve exceder 2,5 mm.
Exceção: para soldas em angulo que unem reforços à aba, a soma dos diâmetros
dos poros não deve exceder 10 mm em qualquer 25 mm lineares de solda e não
deve exceder 20 mm em qualquer 300 mm de solda.
Soldas em chanfro de penetração total transversais às tensões não devem X X
apresentar porosidade. Para todas as outras soldas em chanfro, a frequência de
poros não deve exceder um em cada 100 mm de solda e o diâmetro máximo não
deve exceder 2,5 mm.

O inspetor deve ser informado atraves de Ordem de Serviço, IEIS ou outro documento aplicável, qual o tipo de carregamento ao
qual a junta inspecionada está submetido

A letra X indica que a descontinuidade não é aceitavel.

20 CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO NORMA ASME 31.1

Serão consideradas descontinuidades relevantes (objeto de registro) aquelas com a maior dimensão maior que 2,0 mm.
As seguintes descontinuidades não são permitidas:

a) Trincas ou descontinuidades lineares


b) Indicações arredondadas com dimensão maior que 5,0 mm ou 4 ou mais separadas por 2,0 mm ou menos de canto a
canto
c) Dez ou mais indicações arredondadas em qualquer superficie de 3870 mm2 (6 pol2), com a maior dimensão da area
não excedendo 150 mm, considerada na orientação mais desfavoravel

Descontinuidades lineares são aquelas cujo comprimento é maior que três vezes a sua largura.
Descontinuidades arredondadas são aquelas cujo comprimento é menor ou igual que três vezes a sua largura.
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21 CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO NORMA ASME 31.3

Serão consideradas descontinuidades relevantes (objeto de registro) aquelas com a maior dimensão maior que 1,5 mm.
1. As seguintes descontinuidades não são permitidas:

a) Trincas e outras indicações lineares


b) Indicações arredondadas com dimensão maior que 5,0 mm ou 4 ou mais separadas por 2,0 mm ou menos de canto a
canto, exceto para altas pressões quando não são permitidas indicações arredondadas superficiais.
c) Falta de penetração em soldas longitudinais e em soldas circunferenciais, quando estas últimas são aplicadas em
tubulações que trabalham em condições cíclicas severas ou para alta pressão

Descontinuidades lineares são aquelas cujo comprimento é maior que três vezes a sua largura.
Descontinuidades arredondadas são aquelas cujo comprimento é menor ou igual que três vezes a sua largura.

Nota: a informação sobre o tipo de tubulação (normal, fluido D, alta pressão ou esforços cíclicos deve ser indicada no
desenho ou no Plano de Inspeção.

22 CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO NORMA 31.4, 31.8 e API 1104

- Classificação das descontinuidades


1) As indicações produzidas pelo ensaio de líquido penetrante não necessariamente são imperfeições. Marcas de
usinagem, riscos, e condições superficiais podem produzir indicações similares às indicações produzidas por
imperfeições, mas para efeito de aceitação elas não são relevantes. Os critérios dados nos parágrafos 2 e 3 abaixo são
aplicados quando as indicações são produzidas por imperfeições.
2) Qualquer indicação com uma dimensão máxima de 2 mm ou menor deve ser classificada como uma indicação não
relevante. Qualquer indicação maior acreditada como sendo não relevante deve ser considerada como relevante até que
um reexame por líquido penetrante ou outro método de ensaio não destrutivo determine se a indicação é proveniente de
uma imperfeição ou não. A superfície deve melhorada por uma técnica de desbaste ou outra forma de
condicionamento, antes do reexame. Depois que uma indicação é determinada como sendo não relevante, outras
indicações não relevantes do mesmo tipo não precisam ser reexaminadas.
3) Indicações relevantes são aquelas produzidas por imperfeições. Indicações lineares são aquelas na qual o comprimento
é maior que três vezes a largura. Indicações arredondadas são aquela na qual o comprimento é igual a três vezes a
largura ou menor.
- Padrões de aceitação
Indicações Relevantes devem ser consideradas como defeitos quando alguma das seguintes condições existir:
Indicações Lineares
(a). Indicações lineares avaliadas como trincas de cratera ou trincas estreladas e excedem 4 mm de comprimento.
(b). Indicações lineares avaliadas como trincas, excluindo trincas de cratera ou trincas estreladas.
(c). Indicações lineares classificadas como IF (falta de fusão na raiz ou no topo da junta) e excedendo a 25 mm de
comprimento total em 300 mm de comprimento total e contínuo da solda ou 8% do comprimento da solda.

Indicações Arredondadas
As indicações arredondadas devem ser avaliadas de acordo com os critérios aplicáveis ao ensaio radiográfico para
porosidade conforme descrito em 1 e 2 abaixo, como aplicável. Para critério de avaliação, a máxima dimensão de uma
indicação arredondada deve ser considerada como sendo seu tamanho.
Quando existir dúvidas sobre o tipo de imperfeição que está por trás da indicação, uma verificação deve ser feita
utilizando-se outro método de ensaio não destrutivo.
1)Porosidade individual ou aleatória (P) deve ser inaceitável se alguma das seguintes condições existir:
(a). O tamanho de um poro individual exceder 3 mm
(b). O tamanho de um poro individual exceder a 25% da espessura nominal da parede mais fina da junta.
(c). A distribuição da porosidade exceder a concentração permitida pelas figuras 1 e 2 dos anexos 1 e 2.
2)Porosidades agrupada (CP – Cluster porosity) que ocorram no passe de acabamento devem ser inaceitáveis quando
qualquer das seguintes condições existir:
(a). O diâmetro do agrupamento exceder a 13 mm
(b). O comprimento agregado do CP em qualquer 300 mm contínuos de comprimento de solda exceder 13 mm.
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Anexo 1 Fig. 1

Indicações típicas permitidas para espessuras  12,7 mm


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Anexo 2 – Fig. 2

Indicações típicas permitidas para espessuras  12,7 mm


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Anexo 3

RELATÓRIO Nº.
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DE LIQUIDO
PENETRANTE
PÁGINA: 1 de 1

CLIENTE:
OBJETO:
REFERENCIA:
NORMA: CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO:
PROCEDIMENTO:
PRODUTO DE LIMPEZA:
PENETRANTE: MARCA: LOTE: VALIDADE:
REVELADOR: MARCA: LOTE: VALIDADE:
METODO: II A II C
TEMPO DE PENETRAÇÃO: min: TEMPERATURA DA PEÇA: C
TEMPERATURA AMBIENTE: C ILUMINAMENTO : LUX
OBS:

Material Ensaiado DESCONTINUIDADES OBSERVAÇÕES


Nº TIPO COTA COMPR. LAUDO

LAUDO FINAL: PENDENTE ( ) APROVADO ( ) REPROVADO ( ) - VIDE RNC Nº.:


OBSERVAÇÕES:

INSPETOR DE LP: COORDENADOR: CLIENTE:

DATA: / / DATA: / /
Nº: LP – 002/19
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Anexo 4 Exemplo de Relatório de Recebimento de Liquido Penetrante

RELATÓRIO Nº

RELATÓRIO DE INSPEÇÃO DE
LÍQUIDO PENETRANTE PÁGINA: 1 de 1
CLIENTE:
OBJETO: TESTE DE RECEBIMENTO BLOCO JIS XYZ 30 µm
NORMA: N 2370D CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO: sensibilidade 2
PROCEDIMENTO: LP-01 Rev. 0
PRODUTO DE LIMPEZA: XXX 01
PENETRANTE: MARCA: XXX 02 LOTE: XYUS VALIDADE: XX-XX
REVELADOR: MARCA: XXX 03 LOTE: XUVR VALIDADE: XX-XX
METODO: II A II C
TEMPO DE PENETRAÇÃO: min:
TEMPERATURA DA PEÇA: C
TEMPERATURA AMBIENTE: C
OBS:
RESULTADOS: A INSPEÇÃO FOI REALIZADA SOBRE A SUPERFICIE INDICADA

LAUDO : APROVADO: REPROVADO:

INSPETOR DE LP: COORDENADOR CLIENTE:

DATA: / / DATA: / / DATA: / /

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