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UF5-TRABALHO EM EQUIPAS

MULTIDISCIPLINARES NA SAÚDE

Formador: Júlio Veloso


Formandos: Hugo Seixas
Soraia Santos
Sofia Couto
Cidálio Ribeiro
TAS 2015/2016
Explicar o papel do/a Técnico/a Auxiliar de
Saúde no funcionamento de uma equipa
multidisciplinar.

• Nunca deve exceder as suas


competências nem os limites
que lhe são estabelecidos
respeitando sempre o que lhe é
devido e requerido,
• O TAS, integra-se numa equipa
multidisciplinar de forma a
mostrar disponibilidade para
colaborar ativa e
dinamicamente com os seus
colegas e supervisores, em
tudo o que lhe for solicitado.
• E porque numa equipa multidisciplinar devemos ser
“Um por todos e todos por um”, em “equipa”, unidos pelo
mesmo objetivo e com espirito de entreajuda,
• Médicos, Enfermeiros, Auxiliares e todos os outros
profissionais da Saúde, devem trabalhar em função da
promoção de um bom ambiente de trabalho e sobretudo,
• Em função da otimização da saúde e bem estar dos
utentes, só assim poderão encaixar com êxito as
“peças” que formam o “puzzle” que faz funcionar
corretamente qualquer Serviço de Saúde.
Explicar que as tarefas que se
integram no âmbito de
intervenção do/a Técnico/a
Auxiliar de Saúde terão de ser
sempre executadas com
orientação e supervisão de um
profissional de saúde.
• As competências/tarefas/funções a desempenhar pelos
TAS variam sobretudo com o carácter assistencial das
unidades de “saúde” em que estão inseridos,

• Clínico e não clínico, intra e extra-hospitalar, e da


necessidade de apoio na satisfação das necessidades
humanas básicas/actividades de vida diária aos utentes.

• As funções do TAS possuem uma vertente bastante prática,


ativa e dinâmica e cada serviço da unidade de
saúde/assistencial tem as suas particularidades.
• As suas tarefas a realizar variam de local de trabalho para
local de trabalho dentro da unidade de saúde, conforme as
necessidades e especificidades funcionais de cada local.

• Contudo, existem muitas tarefas que se executam em qualquer


serviço e que estão a cargo dos TAS.

• Na generalidade, salvo raras exceções, as tarefas do TAS


passa, essencialmente pelo apoio na promoção das
necessidades humanas básicas do utente, tais como Higiene e
conforto, a segurança a alimentação.
PERFIL PROFISSIONAL SEGUNDO O IEFP :
“ O TAS é o profissional que, sob a orientação de profissionais de
saúde com formação superior, auxilia na prestação de
cuidados de saúde aos utentes, na recolha e transporte de
amostras biológicas, na limpeza, higienização e transporte de
roupas, materiais e equipamentos, na limpeza e higienização
dos espaços e no apoio logístico e administrativo das
diferentes unidades e serviços de saúde.”
Identificar as tarefas que têm de ser
executadas sob supervisão direta
do profissional de saúde e aquelas
que podem ser executadas
sozinho.
 Auxiliar nos cuidados Post -Mortem, de acordo com
orientações do profissional de saúde;

 Assegurar a limpeza, higienização e transporte de roupas,


espaços, materiais e equipamentos, sob a orientação de
profissional de saúde;

 Assegurar a recolha, transporte, triagem e acondicionamento


de roupa da unidade do utente, de acordo com normas e ou
procedimentos definidos;
 Efetuar a limpeza e higienização das instalações/superfícies
da unidade do utente, e de outros espaços específicos, de
acordo com normas e ou procedimentos definidos;
 Efetuar a lavagem e desinfeção de material hoteleiro, material
clínico e material de apoio clínico em local próprio, de acordo
com normas e ou procedimentos definidos.
 Auxiliar o profissional de saúde na recolha de amostras
biológicas e transporte para o serviço adequado, de acordo
com normas e ou procedimentos definidos.
 Auxiliar nas tarefas de alimentação e hidratação do utente,
nomeadamente na preparação de refeições ligeiras ou
suplementos alimentares e no acompanhamento durante as
refeições;

 Auxiliar nas tarefas que exijam uma intervenção imediata e


simultânea ao alerta do profissional de saúde;

 Auxiliar na transferência, posicionamento e transporte do


utente, que necessita de ajuda total ou parcial, de acordo com
orientações do profissional de saúde.
 Assegurar o armazenamento e conservação adequada de
material hoteleiro, material de apoio clínico de acordo com
normas e ou procedimentos definidos;

 Efetuar a lavagem (manual e mecânica) e desinfeção


química, em local apropriado, de equipamentos do serviço,
de acordo com normas e ou procedimentos definidos.
 Recolher, lavar e acondicionar os materiais e
equipamentos utilizados na lavagem e desinfeção, de
acordo com normas e ou procedimentos definidos, para
posterior recolha de serviço interna ou externa;

 Assegurar a recolha, triagem, transporte e


acondicionamento de resíduos hospitalares, garantindo o
manuseamento e transporte adequado dos mesmos de
acordo com procedimentos definidos.
 Assegurar atividades de apoio ao funcionamento das diferentes
unidades e serviços de saúde;

 Efetuar a manutenção preventiva e reposição de material e


equipamentos;

 Efetuar o transporte de informação entre as diferentes unidades e


serviços de prestação de cuidados de saúde;

 Encaminhar os contactos telefónicos de acordo com normas e ou


procedimentos definidos;

 Encaminhar o utente, familiar ou cuidador, de acordo com normas


e ou procedimentos definidos.
Tarefas que estão impedidos de
desenvolver.
OS TAS estão impedidos de executar ou desenvolver todas e
quaisquer tarefas que sejam da competência dos Técnicos
Superiores de Saúde, tais como:
♣ Aplicar injeções;
♣ Fazer pensos ou tratamentos complexos;
♣ Instalar Soros;
♣ Colocar sondas;
♣ Resumindo, todo e qualquer procedimento invasivo não
podemos executar.
♣ Prestar informações a familiares ou outros, sobre o estado
clinico do doente.
O PROFISSIONAL DEVE :
• Ter conhecimento do seu Código de Ética.
• Ter conhecimento das leis nacionais.
• Conhecimento das regras e regulamentos da instituição.
• A discussão com outros profissionais é fundamental em
caso de dúvida, no entanto, O PROFISSIONAL É
SEMPRE O RESPONSÁVEL PELA SUA ACTUAÇÃO,
tendo a obrigação moral de se manter informado sobre
questões relacionadas com o cumprimento de deveres
inerentes à sua profissão.
Refletir sobre o papel social, as
atitudes e comportamentos no
âmbito do trabalho em equipa
Apesar dos benefícios apontados, algumas dificuldades
e problemas têm sido identificadas no seio de equipas
multiprofissionais, nomeadamente:

 Intensa divisão social e técnica do trabalho na área da


saúde;
 Processo de alta especialização e compartimentação do
saber na formação académica dos profissionais;
 A crença de que competência de cada profissional
isoladamente será suficiente para a complexidade do
atendimento das necessidades de saúde do doente e da
comunidade;
 Visão reducionista e fragmentada do ser humano;

 Ausência de comunicação entre os elementos


integrantes da equipa;

 Alta rotatividade dos profissionais de saúde;

 Falta de supervisão, acompanhamento e formação;

 Hierarquia entre profissões e competição no mercado


de trabalho.
Na maioria das equipas multidisciplinares na área da
saúde, não se configuram apenas trabalhos tecnicamente
diferentes, mas também desiguais quanto à sua
valorização social.
As diferenças técnicas dizem respeito às especializações
dos saberes e das intervenções, entre as variadas áreas
profissionais.
As desigualdades referem-se à existência de valores e
normas sociais, hierarquizando e disciplinando as
diferenças técnicas entre as profissões.
Referem que, no seio destas equipas, são frequentes
relações de poder hierarquizado, estabelecidas entre
profissionais, fortalecendo a situação de status de algumas
profissões sobre outras e garantindo posições de liderança
na equipa. Impera, pois, redefinir o quotidiano, assim com
responsabilidades e competências dos elementos integrantes
na equipa de saúde.
Por outro lado, devido à variedade de competências
e backgrounds profissionais, a diversidade de pontos de vista
e diferenças de opinião são também inevitáveis podendo
dificultar a compreensão mútua e a possibilidade de uma
tarefa uniforme, tanto em nível do conhecimento em si, como
da própria tarefa.
É comum ocorrerem conflitos em equipas compostas por
profissionais com distintas funções, sendo que o potencial
conflito torna-se aumentado se não houver compreensão das
capacidades dos membros, se o profissional visualizar a
tarefa como invasão de terreno dos outros profissionais, se
assumir um comportamento defensivo em prol das
prerrogativas profissionais e se acreditar na falha de
utilização plena das qualificações dos outros membros.
É importante reconhecer que o conflito é necessário e
desejável, a fim de proporcionar o crescimento e
desenvolvimento da equipa, desde que sejam
respeitados os valores anteriormente descritos.

Na verdade, um certo grau de conflito encoraja a


inovação e a solução de problemas de forma criativa e o
êxito obtido na confrontação e resolução das diferenças,
promovendo nestes casos o aumento da confiança e
compreensão entre os membros da equipa.
Web grafia

http://tecnicoauxiliarsaudecearte.blogspot.pt/201
5/03/formacao-tecnologica-ufcd-6561-
trabalho_18.html
http://pt.slideshare.net/ibrazslideshare/tarefas-e-
funes-do-tcnico-auxiliar-de-sade-no-bloco-
operatrio-e-no-servio-de-cirurgia
http://pt.slideshare.net/fabioaugustosimoes/equi
pa-multidisciplinar?from_action=save
Bibliografia

Diário da República, 1.ª série — N.º 195 — 7


de Outubro de 2010.

Formadora Maria Dulce Ferreira; Manual do


Módulo UFCD 6558 (UF2): Atividade
Profissional do/a Técnico/a Auxiliar de
Saúde.

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