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Extrativa
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Contabilidade na Indústria Extractiva
Tópicos
Contextualização
Indústria Extractiva – Conceito
Fases das Operações na Indústria Extractiva
Contabilidade na Industria Extractiva
A problemática das despesas de pesquisa e desenvolvimento na
Indústria Extractiva
Métodos de contabilização das despesas de pesquisa e
desenvolvimento
Normativos internacionais sobre a indústria extractiva
Caso do FASB
Caso do IASB
Caso australiano
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Contabilidade na Indústria Extractiva
Contextualização
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Fases das operações na industria extractiva
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Fases das operações na industria extractiva -
Exploração
5
Fases das operações na industria extractiva -
Avaliação
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Fases das operações na industria extractiva -
Desenvolvimento
7
Fases das operações na industria extractiva -
Construção
8
Fases das operações na industria extractiva -
Produção
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Fases das operações na industria extractiva (Cont)
Ao nível da Rentabilidade
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Ao nível dos resultados
As firmas que capitalizam despesase/ou custos
e os amortizam ao longo do tempo demonstram
um modelo que equilibra os seus resultados.
Entretanto, as firmas que efectuam um
“expense” das despesas incorridas reportam
uma grande variabilidade dos seus resultados,
como efeito da variação das suas despesas as
quais são transmitidas directamente para os
resultados. Esta variação declina a medida em
que a firma vai amadurecendo e é muito baixa
para as grandes empresas.
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Ao nível da Rendibilidade
Nos primeiros anos, um “Expensing” baixa a
rentabilidade, tanto em termos absolutos como em
termos relativos de um activo, vendas, etc. A
rentabilidade mantém-se baixa para firmas que fazem
um “Expensing”, uma vez que o nível de despesas
estiver crescendo. Contudo, pelo facto destas
reportarem activos muito baixos (e consequentemente
os fundos próprios), a medida da sua rentabilidade de
activos (ROA) e rentabilidade dos capitais próprios
(ROE) pode ser muito elevada para estas firmas do que
aquelas que capitalizam as despesas. Em geral, tanto o
ROA e o ROE serão mais elevados dependo da relação
entre a rentabilidade e o crescimento.
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Ao nível do Cash Flow operacional
Embora no “Net Cash flow” as alternativas contabilísticas
tenham um impacto nulo, a decisão de capitalização tem um
impacto significante nas componentes do Cash Flow, com
trade–off entre o Cash Flow das actividades operacionais e
das actividades de investimento. As despesas capitalizadas
são incluídas no Cash Flow de investimento (CFI), como
aquisição de activos e não no Cash Flow operacional.
Contudo, as firmas que efectuam um “Expense” dos seus
desembolsos incluem tais despesas no Cash flow operacional
(CFO). Assim, o CFO será mais elevado nas firmas que
efectuam a capitalização e a diferença cumulativa irá
aumentar durante o tempo enquanto a firma estiver em
crescimento.
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Ao nível dos rácios
As firmas que efectuam o “expensing” reportam saldos de
activos e capitais próprios muito baixos. Como resultado, os
rácios de solvência (Divida pelos capitais próprios e divida
por activos) irão aparentemente ser os priores para estas
firmas comparativamente com as que capitalizam as mesmas
despesas.
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A problemática das despesas de pesquisa e
desenvolvimento na Indústria Extractiva
Para Sá e Sá (343:2005), Pesquisa é um titulo de conta que indica
o investimento ou gasto feito para que se consiga conhecimento
para produzir algo novo, original, seguindo-se um plano.
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A problemática das despesas de pesquisa e
desenvolvimento na Indústria Extractiva (Cont.)
No glossário da lei de minas (14/2002 de 26 de Junho),
prospecção e pesquisa refere-se a um conjunto de
actividades visando a descoberta, identificação,
determinação das características e avaliação do valor
económico dos recursos minerais.
O Desenvolvimento, segundo esta lei, consiste no
estabelecimento de acessos a reservas de minerais e
outros trabalhos de preparação para uma produção
comercial.
Segundo a alínea h) do artigo 1 da lei 3/2001, Lei do
petróleo, desenvolvimento consiste na colocação e
construção de instalações para a produção e transporte
de petróleo incluindo a abertura de poços.
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Métodos contabilização das despesas de
pesquisa e desenvolvimento na indústria
extractiva
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Métodos contabilização das despesas de pesquisa e
desenvolvimento na indústria extractiva (Cont.)
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Métodos contabilização das despesas de pesquisa e
desenvolvimento na indústria extractiva (Cont.)
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Métodos contabilização das despesas de pesquisa e
desenvolvimento na indústria extractiva (Cont.)
Para Cortese e Irvine (2006:p3) embora este método seja consistente com o
principio contabilístico do balanceamento entre os custos e proveitos e do
conservatismo, devido a incerteza inerente as actividade de exploração mineira isto
significa que o resultado e os saldos devedores (saldos dos activos) no reporte de
uma entidade podem flutuar significativamente. Por isso, o Successful Efforts method
é tipicamente evitado por pequenas empresas e pelo contrário adoptado por grandes
entidades que podem absorver as perdas resultantes do insucesso dos esforços de
pré – produção.
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Métodos contabilização das despesas de pesquisa e
desenvolvimento na indústria extractiva (Cont.)
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Métodos contabilização das despesas de pesquisa e
desenvolvimento na indústria extractiva (Cont.)
Expense Methods
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Métodos contabilização das despesas de pesquisa e
desenvolvimento na indústria extractiva (Cont.)
Area of interest methods
Na perspectiva deste método as despesas de pré-produção só podem ser
capitalizadas para áreas com uma probabilidade razoável de sucesso
(Peter G. Gerhardy, 1998: p.5).
No caso de não houver uma probabilidade razoável para estas áreas tais
gastos devem ser apropriados como custos do exercício. Para Cotrell e
Webster (1999), a diferença entre este método e o Sucessfull Efforts
methods reside no facto de que o Area of interest methods capitaliza todos
as despesas referentes a uma determinada área de interesse, isto é utilizar
a abordagem do Full Costs methods para uma determinada área em
detrimento de outras enquanto que o Successful Efforts methods,
capitaliza apenas aquelas despesas que estão directamente relacionadas
com a obtenção do recursos mineral e considera como custos do exercício
todos gastos com áreas em que não houve sucesso ou incorridos antes da
descoberta do minério.
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Métodos contabilização das despesas de pesquisa e
desenvolvimento na indústria extractiva (Cont.)
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Caso práticos internacionais
Abordagem do IASB (International Accounting Standard Board)
IFRS 6 - Exploração e avaliação de recursos
minerais
Activos de exploração e avaliação – qualquer custo e/ou despesa
incorrido e relacionado com exploração e avaliação antes de:
A viabilidade comercial e de extracção do recurso esteja comprovada
Exclui os custos e/ou despesas incorridas antes que a exploração e avaliação
tenham inicio como por exemplo os custos incorridos antes de entidade obter
direitos legais de explorar uma determinada área.
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Caso práticos internacionais
Abordagem do FASB (Financial Accounting Standard Board)
SFAS 19 – “Financial Accounting and Reporting by Oil and Gas
Producing Companies”
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Caso práticos internacionais
Abordagem do FASB (Financial Accounting Standard Board)
Contabilização no momento em que os custos são incorridos
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Caso práticos internacionais
Abordagem do FASB (Financial Accounting Standard Board)
Caso se prove que tais recursos permitem uma extracção com viabilidade
comercial, os custos de exploração anteriormente capitalizados juntamente
com estes custos devem continuar a ser capitalizados.
No entanto se tal extracção não pode ser feita com viabilidade comercial
tais custos são imputados aos resultados no momento que se torne
evidente este facto.
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Caso práticos internacionais
Abordagem do FASB (Financial Accounting Standard Board)
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Caso práticos internacionais
Abordagem Australiana
Australian Accounting Standard 7 (AAS 7) – Accounting for the
extractives industries
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Conclusão
A actividade da Indústria Extractiva compreende a obtenção de
recursos minerais a partir do subsolo. A extração desses
recursos exige grande investimento e alto grau de risco, visto
que na fase de Pesquisa pode-se alcançar resultados, tais
como: obtenção ou não do recurso.