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INTRODUÇÃO

O ciclo de exploração é uma peça fundamental no quebra-cabeça complexo da gestão


financeira empresarial, representando o intrincado tecido que entrelaça operações,
finanças e estratégias de negócios. Essa abordagem abrangente compreende a
interconexão dinâmica de processos que começa na aquisição de matéria-prima, tece-se
através da produção e venda de produtos e se completa no recebimento do tão esperado
pagamento.
A primeira etapa desse ciclo, conhecida como o "Ciclo Operacional", inicia-se com a
escolha criteriosa e estratégica de fornecedores, alicerçada na busca pela melhor
qualidade e custo-benefício de matéria-prima. A produção, nesse estágio, transforma
essa matéria-prima em produtos que atendem às demandas do mercado. A venda desses
produtos, por sua vez, é o ponto de transição para a segunda fase, marcando o início do
"Ciclo de Caixa".

No "Ciclo de Caixa", os desafios financeiros tornam-se mais evidentes, pois as contas a


pagar, incluindo o pagamento aos fornecedores, exigem uma gestão cuidadosa. Os
custos associados à produção e o tempo de estocagem são fatores cruciais nessa etapa,
influenciando diretamente a liquidez e a saúde financeira da empresa. O ciclo atinge sua
conclusão com o recebimento do pagamento dos clientes, trazendo consigo não apenas
o retorno financeiro, mas também a continuidade do ciclo operacional.
Além desses dois ciclos intrinsecamente relacionados, há o "Ciclo Econômico", que
representa a linha do tempo total do investimento em estoque até a conversão em
receitas. Esta dimensão do ciclo de exploração destaca a complexidade temporal dos
negócios, pois os gestores enfrentam o desafio de otimizar a eficiência operacional e, ao
mesmo tempo, gerenciar o tempo de conversão de investimentos em resultados
tangíveis.
Neste intricado emaranhado, a Taxa Interna de Retorno (TIR) emerge como uma
bússola, guiando as decisões financeiras. A TIR, ao analisar a rentabilidade de
investimentos, oferece insights valiosos sobre a viabilidade e atratividade de
empreendimentos. Uma TIR robusta, superando a taxa de desconto mínima aceitável,
sinaliza a promessa de retornos sólidos e sustentáveis.

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Ao explorar essas dimensões interligadas do ciclo de exploração, desvelamos não
apenas a mecânica intricada dos negócios, mas também a oportunidade estratégica de
otimizar cada etapa para alcançar eficiência financeira. Nesse contexto, a gestão
financeira transcende os números, transformando-se em uma dança sincronizada entre
operações e estratégias, na busca constante por uma harmonia que impulsione o sucesso
empresarial objectivo deste trabalho é dar a conhecer as principais noções concernentes
ao ciclo de exploração suas funções

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CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO SOBRE CICLO DE EXPLORAÇÃO

1.1. Noções Gerais de ciclo de exploração


O ciclo de exploração (ou ciclo operacional) é uma expressão que designa uma sucessão
de acontecimentos que se iniciam com a aquisição dos factores produtivos e termina
com o recebimento dos valores relativos à venda dos produtos ou à prestação dos
serviços. Pelo meio está a transformação das matérias primas em produto acabado e a
sua posterior venda aos clientes. Em termos práticos, é o ciclo de exploração que
determina a fronteira entre o curto e o longo prazo numa empresa: os períodos de tempo
inferiores ao ciclo de exploração correspondem ao curto-prazo, enquanto os períodos de
tempo superiores correspondem ao longo prazo. O esquema abaixo pretende ser uma
pequena simplificação do conceito de ciclo de exploração:

 Aquisição das matérias primas e outros factores de produção (ou das


mercadorias no caso de empresas comerciais)

 Transformação das matérias primas em produto acabado (numa empresa


comercial corresponde apenas à exposição ou apresentação das mercadorias)

 Venda do produto acabado / mercadorias

 Recebimento do pagamento do cliente

Uma questão importante é a da duração do ciclo de exploração, o qual varia fortemente


consoante as características da actividade. Numa empresa comercial o ciclo de
exploração é por princípio menor do que no caso de uma empresa industrial dado que
não existe a actividade de transformação. Mesmo tratando-se de duas empresas
industriais, podem existir grandes diferenças na duração do ciclo de exploração: numa
empresa de construção de edifícios, por exemplo, o ciclo de exploração é extremamente
longo dado o tempo passado na construção dos edifícios O ciclo de exploração é crucial
para diversos contextos, como negócios, pesquisa e desenvolvimento. Ele envolve a
identificação de oportunidades, a coleta de informações, a experimentação e a
adaptação. Esse processo contínuo permite a inovação, a melhoria e a tomada de

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decisões informadas. No âmbito empresarial, por exemplo, a exploração constante de
novas ideias e mercados é essencial para a sustentabilidade e o crescimento a longo
prazo. Em resumo, o ciclo de exploração é uma abordagem dinâmica e iterativa que
impulsiona a evolução e a eficácia em diversas áreas.

1.2. Etapas do Ciclo de Exploração

O ciclo de exploração pode ser classificado em várias etapas, incluindo:

 Exploração ,Identificação e avaliação de recursos, sejam naturais, tecnológicos


ou humanos.

 Descoberta: Inicia-se com a pesquisa para identificar oportunidades. Isso pode


envolver estudos geológicos, levantamentos mercado

 Desenvolvimento: Caso a viabilidade seja confirmada, a fase de


desenvolvimento inicia-se. Isso pode envolver a construção de infraestrutura,
instalações e a implementação de tecnologias necessárias..

 Produção: A produção começa quando os recursos são extraídos ou colhidos.


Isso pode abranger a extração de minerais, exploração de petróleo, agricultura,
entre outros.

 Consumo: Utilização final dos produtos resultantes, seja por indivíduos ou


indústrias.

 Avaliação: Após descobrir potenciais recursos, é essencial avaliar sua


viabilidade econômica, técnica e ambiental para determinar se a exploração é
viável.

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 Comercialização: Os produtos ou recursos explorados são comercializados no
mercado. Isso envolve estratégias de vendas, distribuição e estabelecimento de
parcerias.

 Monitoramento e Melhoria Contínua: É essencial monitorar o desempenho,


avaliar impactos ambientais e buscar constantemente maneiras de melhorar
eficiência e sustentabilidade.

 Fim de Vida Útil e Reabilitação: Quando os recursos se esgotam, a fase de


encerramento envolve a reabilitação da área explorada, visando minimizar os
impactos ambientais e devolver a área à sua condição original, sempre que
possível.

Essas etapas podem variar dependendo do setor específico, como exploração mineral,
exploração de energia, agronegócios, entre outros. Cada fase exige considerações éticas,
ambientais e regulatórias para garantir práticas sustentáveis e responsáveis.

1.3. Importância do ciclo de exploração

O ciclo de exploração é importante pois ele tem um impacto significativo em diversos


setores. Ele impulsiona a inovação, a descoberta e o avanço em ciência, tecnologia e
negócios. Ao seguir esse ciclo, organizações podem identificar oportunidades, planejar
estrategicamente, implementar ações e, por meio da análise, melhorar continuamente.
Isso contribui para o desenvolvimento de novas tecnologias, a expansão do
conhecimento científico e a otimização de processos, impactando positivamente o
progresso global em várias áreas.
O ciclo de exploração, muitas vezes referido como o ciclo de vida de um produto ou
serviço, tem um impacto significativo nas empresas. O sucesso de uma empresa
depende da gestão eficaz em cada fase, adaptando-se às mudanças no mercado e
inovando para manter a relevância. Empresas que compreendem e respondem
adequadamente ao ciclo de exploração estão mais bem posicionadas para alcançar o
sucesso a longo prazo.

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1.4. Vantagens do ciclo de exploração

O ciclo de exploração possui diversas vantagens, como a descoberta de novos recursos


naturais, o impulso ao desenvolvimento econômico, a criação de empregos e a
promoção da inovação tecnológica. No entanto, é crucial equilibrar esses benefícios
com práticas sustentáveis para minimizar impactos ambientais negativos e garantir a
preservação a longo prazo
Além disso, o ciclo de exploração pode estimular o crescimento de setores relacionados,
como a indústria de tecnologia, fornecendo materiais essenciais para a produção de
dispositivos eletrônicos e avanços científicos. A exploração também pode fortalecer a
segurança energética de um país ao diversificar suas fontes de energia. Contudo, é
fundamental considerar cuidadosamente os aspectos éticos e ambientais para garantir
que a exploração seja conduzida de maneira responsável e sustentável.

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CAPÍTULO II - ANÁLISE DA TIR (TAXA INTERNA DE RETORNO)

Taxa Interna de Retorno (TIR) é uma taxa de desconto hipotética, calculada a partir de
uma projeção de fluxo de caixa (previsão de receitas geradas por um investimento ao
longo de determinado período) quando consideramos que seu Valor Presente Líquido
(VPL) é igual a zero. Na prática, ela é usada por investidores para indicar se um projeto
é viável ou não. TIR é calculada para um VPL que seja igual a zero, onde a análise do
investimento para valores atuais não apresenta lucro nem prejuízo.

O cálculo é feito somando cada entrada do fluxo de caixa menos o investimento inicial,
igualando a fórmula a zero. A TIR é representada como uma incógnita na fórmula:

 FCi = fluxos de caixa do período

 i = período de cada investimento

 N = período final do investimento

Com esta fórmula obtemos cada um dos fluxos de caixa atualizado, para todos os
períodos, com o investimento inicial e saídas de dinheiro a valores negativos.

Exemplo

Como exemplo simples, considere um valor investido hoje de R$ 200,00 com um


retorno após o período de 1 ano no valor de R$ 250,00.

Resolvendo essa equação para encontrar a TIR, você terá a taxa de retorno interna do
investimento.

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2.1. Valor Presente Líquido (VPL)

Valor presente líquido (VPL) é um método usado para avaliar se um projeto ou


investimento é viável economicamente a partir do fluxo de caixa descontado, isto é,
trazendo para o presente as entradas futuras. A lógica é simples: se, em vez de investir
em determinado projeto ou ativo, o dinheiro fosse aplicado em um investimento seguro,
de baixo risco, o que aconteceria?

Se a rentabilidade projetada do investimento seguro for superior ao rendimento que está


sendo avaliado, o resultado do VPL será menor que zero, caso em que não é
recomendado seguir com o plano inicial. VPL igual a zero ,Projeção de fluxo de caixa,
não tem como entender o que significa a TIR sem compreender bem esses dois
elementos

Por exemplo: se a companhia quer construir uma nova fábrica, deve considerar o
investimento para a sua construção como uma saída de caixa e, depois, estimar as
receitas provenientes do aumento na produção e considerá-las como entradas de caixa.

 VPL – Soma dos fluxos de caixa estimados da empresa. O seu resultado


determinará a viabilidade do investimento
 TMA – Taxa mínima de atratividade. É uma taxa percentual de variabilidade dos
valores
 FC 0 – Fluxo de caixa no início da operarão (período zero)
 Fcn: valor do fluxo de caixa do último período, podendo ser meses ou anos.

A consolidação das saídas e entradas ao longo dos anos é o fluxo de caixa projetado,
que servirá como base tanto para calcular o VPL quanto a TIR.

Período Fluxo de caixa

0 – R$ 20.000

1 R$ 4.400

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2 R$ 6.700

3 R$ 7.800

4 R$ 8.200

5 R$ 9.900

Note que o primeiro valor, no período 0, é negativo. Isso porque ele se refere ao
investimento sobre o qual queremos calcular, adiante, a Taxa Interna de Retorno. Os
valores dos períodos seguintes são as entradas que o investimento gerou. Se o
investimento em questão for a compra de ações de determinada empresa, o valor da
operação vai no período zero, os pagamentos de dividendos constam como entradas no
fluxo de caixa e a valorização da ação entra no período final.

A TIR é valiosa porque oferece uma visão clara da rentabilidade de um investimento,


considerando o valor do dinheiro ao longo do tempo. Ao comparar a TIR com a taxa
mínima de atratividade (TMA) ou custo de capital, é possível determinar se o
investimento é vantajoso. Uma TIR maior que a TMA sugere viabilidade, enquanto uma
TIR menor indica riscos. É uma ferramenta essencial para gestores financeiros na
avaliação de projetos e na alocação eficiente
Além disso, a TIR é valiosa para a tomada de decisões ao permitir que investidores e
empresas comparem diferentes projetos de investimento. Quanto maior a TIR, maior o
potencial retorno. No entanto, é importante considerar que a TIR não fornece
informações sobre o tamanho absoluto do investimento ou seus benefícios totais, sendo
muitas vezes usada em conjunto com outras métricas financeiras para uma análise mais
abrangente. Em resumo, a TIR desempenha um papel crucial na avaliação e seleção de
projetos, contribuindo para a eficácia das decisões financeiras.

CONCLUSÃO

Desta feita, concluímos que a investigação aprofundada no ciclo de exploração não


apenas enriqueceu nossa compreensão de [tema], mas também abriu novas perspectivas
para [aplicações/práticas]. As descobertas destacam a complexidade e a interconexão

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das fases do ciclo, ressaltando a importância de abordagens holísticas em futuras
pesquisas. No entanto, é essencial reconhecer as limitações deste estudo e incentivar
investigações subsequentes para aprimorar ainda mais nosso conhecimento nesse
domínio dinâmico. Este trabalho contribui para o corpo de conhecimento em [área de
estudo] e oferece uma base sólida para avanços futuros no entendimento do ciclo de
exploração.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

JOHN MAYNARD KEYNES CITADO EM M. KEYNES INTERNACIONAL RATE


OF RETURN
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HARVARD BUSINESS REVIEW E O MIT SLOAN MANAGEMENT REVIEW
WARREN MAGAZINE

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