Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumo
A inovação pode ser uma ideia prática, um programa, uma técnica, uma atividade
ou um objeto percebível como novo por uma instituição (ROTHMAN et al.,1976;
ROGERS, 1995). O termo eco-inovação (inovação ambiental, inovação verde ou
inovação sustentável) é frequentemente usado para identificar as inovações que
contribuem para um ambiente sustentável através do desenvolvimento de melhorias
ecológicas. Apoio ao desenvolvimento de produtos ecologicamente mais aptos,
processos e modelos organizacionais pode levar a melhorias nas condições de vida
das gerações presentes e futuras (RUNDQUIST; HALILA, 2011). Para enfrentar esses
desafios ambientais, a inovação é um fator fundamental para transformar o conceito
de crescimento verde em realidade por meio do desenvolvimento de tecnologias amigas
do ambiente e de produção sustentável (NEGNY et al., 2012). Uma empresa sustentável
é aquela que contribui com o desenvolvimento sustentável, gerando, simultaneamente,
benefícios econômicos, sociais e ambientais – conhecidos como os três pilares da
sustentabilidade (HART; MILSTEIN, 2004). Organizações que contribuem para o
desenvolvimento sustentável por meio da geração de benefícios econômicos, sociais e
ambientais, se tornam empresas sustentáveis, enquadrando-se no modelo proposto
por Hart e Milstein (2004), onde a chave para o crescimento da organização depende
da orientação ao desenvolvimento de novas tecnologias e produtos.
Palavras-chave: Desenvolvimento, Eco-inovação, Estratégia, Inovação, Sustentabilidade.
1. Introdução
A inovação pode ser uma ideia prática, um programa, uma técnica, uma
atividade ou um objeto percebível como novo por uma instituição
(ROTHMAN et al.,1976; ROGERS, 1995). Drucker (2002), relata que a inovação
pode ser um instrumento específico para que os empreendedores explorem a
mudança como uma oportunidade para um negócio diferente.
– 310 –
Anais - 4o Simpósio de Tecnologia em Meio Ambiente e Recursos Hídricos – FATEC - Jahu
2. Material e Método
2.1 Inovação
Praticamente todas as empresas falam sobre inovação, e da importância
de “fazer” a inovação, muitos realmente tentam “fazer”, e poucos realmente
conseguem fazê-lo. A realidade é que a inovação, para a maior parte das
organizações assusta porque é inevitavelmente ligada ao risco. Embora a
inovação não possa ser tocada, ouvida, provada ou vista, ela pode ser sentida. É
provavelmente melhor descrita como uma atitude generalizada que permite
negócio para além do presente e cria o futuro. Em suma, a inovação é o motor
da mudança e na mudança de hoje em um ambiente ferozmente competitivo
resistir é perigoso. As empresas não podem se proteger de mudança,
independentemente da sua excelência ou da vastidão da sua gama de
– 311 –
Anais - 4o Simpósio de Tecnologia em Meio Ambiente e Recursos Hídricos – FATEC - Jahu
– 312 –
Anais - 4o Simpósio de Tecnologia em Meio Ambiente e Recursos Hídricos – FATEC - Jahu
– 313 –
Anais - 4o Simpósio de Tecnologia em Meio Ambiente e Recursos Hídricos – FATEC - Jahu
– 314 –
Anais - 4o Simpósio de Tecnologia em Meio Ambiente e Recursos Hídricos – FATEC - Jahu
– 315 –
Anais - 4o Simpósio de Tecnologia em Meio Ambiente e Recursos Hídricos – FATEC - Jahu
– 316 –
Anais - 4o Simpósio de Tecnologia em Meio Ambiente e Recursos Hídricos – FATEC - Jahu
3. Conclusões
Por meio da revisão da literatura foram identificados os seguintes tipos
de inovação: empresarial, de processos, de produtos, de mercado e
organizacional.
Quanto às inovações verdes, estas se tornaram uma importante
ferramenta estratégica para alcançar o desenvolvimento sustentável nas
organizações, desde que estejam mais propensas a investir em eco-inovações,
– 317 –
Anais - 4o Simpósio de Tecnologia em Meio Ambiente e Recursos Hídricos – FATEC - Jahu
4. Referências
AHMED, P. K. Culture and climate for innovation. European Journal of Innovation
Management, v.1, n.1, p.30-43, 1998.
AMMENBERG, J.; SUNDINB, E. Products in environmental management systems: drivers,
barriers and experiences. Journal of Cleaner Production, v. 13, n. 4, p. 405–415, 2005.
ANGEL, L.R.; LORENTE, M.; DEWHURST, F.; DALE, B. G. TQM and business innovation.
European Journal of Innovation Management, v.2, n.1, p.12-19, 1999.
CHEN, C.J.; HUANG, J.W. Strategic human resource practices and innovation - the mediating
role of knowledge management capacity. Journal of Business Research , v. 62, n.1, p.104-14,
2009.
CHENG, C.C; SHIU, E.C. Validation of a proposed instrument for measuring eco-innovation:
An implementation perspective. Technovation, v.32, n. 6, p. 329-344, 2012.
CUMMING, B.S. Innovation overview and future challenges. European Journal of Innovation
Management, v. 1, n.1, p.21-9, 1998.
DRUCKER, P. F. O melhor de Peter Drucker: a administração. São Paulo: Nobel, 2002.
FUSSLER, C., JAMES, P. Driving Eco-innovation: A Breakthrough Discipline for Innovation
and Sustainability. London: Pitman Publishing, 1996.
FERRER, J.B; NEGNY, S; ROBLES, G.C; LE LANN, J. M. Eco-innovative design method for
process engineering. Computers & Chemical Engineering, v.45, p. 137-151, 2012.
GIGLIO, G.; WECHSLER, S. M.; BRAGOTTO, D. Da criatividade a inovação. Campinas:
Papirus, 2009.
HART, S. New Product Development, London: Dryden Press, 1996.
HART, S.; MILSTEIN, M. Creating Sustainable Value. Academy of Management Executive,
v. 17, n. 2, p. 56-69, 2003.
HORBACH, J; RAMMER, C; RENNINGS, K. Determinants of eco-innovations by type of
environmental impact – The role of regulatory push/pull, technology push and market pull.
Ecological Economics, v.78, p. 112-122, 2012.
JANSSON, J.; MARELL, A.; NORDLUND, A. Green consumer behavior: determinants of
curtailment and eco-innovation adoption. Journal of Consumer Marketing, v. 27, n.4, p.358-
370, 2010.
JOHNE, A. Successful market innovation. European Journal of Innovation Management, v.
2, n.1, p.6-11, 1999.
– 318 –
Anais - 4o Simpósio de Tecnologia em Meio Ambiente e Recursos Hídricos – FATEC - Jahu
– 319 –