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da Inovação
Esdras Eler
2022
SUMÁRIO
Capítulo 1. Fundamento de Gestão da Inovação ................................................ 4
Referências ......................................................................................................................... 37
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Capítulo 1. Fundamento de Gestão da Inovação
As organizações que apostam na inovação tecnológica como sua
principal estratégia têm apresentado melhores resultados que as demais em
vários indicadores econômicos. Este capítulo apresentará os principais
conceitos relacionados à inovação e ao empreendedorismo.
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1.2. Transformação Digital
A Transformação Digital está no âmbito da quarta revolução
industrial (Figura 1). Ela pode ser definida como um fenômeno que incorpora
o uso da tecnologia digital às soluções de problemas tradicionais, seja na
indústria ou em organizações de outros segmentos. Podemos considerar
que o principal fator promotor da transformação digital nas organizações é
a inovação. As organizações que adotam a inovação em seu mindset têm
conseguido apoiar-se em projetos de transformação digital de forma mais
eficiente e eficaz.
Fonte: https://blog.render.com.br/diversos/dia-internacional-da-educacao-e-quarta-
revolucao-industrial/
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1.3. O que é Inovação
O economista Josef Alois Schumpeter (1934), em seu livro Teoria do
desenvolvimento econômico, foi um dos primeiros autores a desenvolver o
conceito de inovação, que ele definiu de várias formas. É considerado o pai
dos estudos sobre inovação, que constituem uma área da teoria econômica.
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softwares incorporados, facilidade de uso ou outras características
funcionais.
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performance de um produto já existente. Ex.: Evolução do Iphone da
Apple (Iphone 3, 4, ... etc.)
1.4. Empreendedorismo
O conceito de empreendedorismo sempre vem alinhado aos
conceitos de inovação e competitividade. As pessoas criam novos
empreendimentos por razões diferentes e é essencial entender os
diferentes motivos e mecanismos do empreendedorismo:
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bem estar, meio ambiente e sustentabilidade, arte e cultura,
educação
e emprego), em vez de inovação comercial e valor financeiro. Isso
envolve organizações privadas, públicas e do terceiro setor.
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Figura 2 – Funil de Inovação.
Fonte: https://blog.aevo.com.br/funil-de-inovacao-como-inovar/
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precisará para implementar o negócio e onde poderá obtê-los. Com os
recursos em mãos, parte para a implementação e gestão do negócio.
Fonte: https://www.josedornelas.com.br/blog/como-criar-um-plano-de-negocios-sem-
misterios-parte-1
O Fato de uma ideia ser ou não única não importa. O que importa é
como o empreendedor as utiliza, sejam elas inéditas ou não, de forma a
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transformá-las em um produto ou serviço que faça sua empresa crescer. As
oportunidades é que geralmente são únicas.
Transmitir credibilidade;
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Descrição do Negócio: Este grupo compreende a descrição (a) da
empresa, (b) da equipe, (c) dos produtos ou serviços, e (d) do
mercado que se deseja explorar.
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oportunidades de financiamento são aplicadas em momentos distintos do
desenvolvimento do negócio.
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Figura 4 – Da ideia à bolsa de valores.
Fonte: https://www.slideshare.net/andreramosgo/workshop-de-design-de-produto
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as Fundações de Amparo a Pesquisas de cada estado, baseadas em
leis de incentivo à inovação com a lei 10.973 de 2004.
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negócio e menor vocação para a gestão, será surpreendido por um conjunto
de demandas que exigem a busca por conhecimento para que o negócio /
produto não seja impactado.
Fonte: https://marketingfuturo.com/ciclo-de-vida-do-produto-introducao-crescimento-
maturidade-declinio/
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Figura 6 – Matriz BCG.
Fonte: https://www.edm2.com.br/blog/o-que-e-e-como-fazer-uma-matriz-bcg/
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Figura 7 – OKR.
Fonte: https://www.sympla.com.br/7-okr-bootcamp---gestao-de-metas-com-objetivos-e-
resultados-chave__739315
1.9. KPI´s
KPI é uma métrica altamente relevante para a mensuração do
desempenho de uma estratégia e de processos de gestão. O Key
Performance Indicator também pode ser conhecido como Indicador-Chave
de Desempenho e Key Success Indicator. Os KPI´s podem (e devem) ser
utilizados como KR (Key Results) em um ciclo de OKR estudados na seção
1.8.
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Customer Lifetime Value (CLV) = 12 x Valor Mensal.
Fonte: https://rockcontent.com/br/blog/matriz-de-esforco-x-impacto/.
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Capítulo 2. Business Model Canvas
As startups não são versões pequenas de uma grande empresa, uma
vez que estão inseridas em um ambiente de grande incerteza e que os
planos de negócios (ver seção 1.6) raramente sobrevivem ao primeiro
contato com os potenciais clientes. Tendo isso em mente, é necessário
atualizar o processo empreendedor apresentado na figura 3 para um modelo
que permita maior interação com o usuário final durante a fase de
desenvolvimento (ver figura 9), maior possibilidade de alcance do modelo de
negócios ideal pelos empreendedores através da validação de hipóteses e
um modelo de desenvolvimento contínuo baseado na metodologia construir
– medir – aprender.
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novo modelo é baseado na metodologia lean startup e no pensamento lean.
Temos registros de diversas aplicações de pensamento lean em outras
áreas, como na indústria (STP – Sistema Toyota de Produção), na gestão de
projetos (metodologias ágeis) e no desenvolvimento de startups (Lean
Startup).
2.1. BMC
O Canvas é uma ferramenta de planejamento estratégico que
permite desenvolver e esboçar modelos de negócio novos ou existentes. A
base do modelo de negócios é a proposta de valor que sua empresa vai
oferecer ao mercado, que realmente terá valor para os clientes.
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confiabilidade, são os atributos que compõem a proposta de valor. O grupo
é formado por apenas 1 bloco.
Figura 10 – BMC.
Fonte: https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/quadro-de-modelo-de-negocios-
para-criar-recriar-e-inovar,a6df0cc7f4217410VgnVCM2000003c74010aRCRD
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Mapeamento de Mercado é uma ferramenta chave que é a mais importante
deste grupo, para que você obtenha informações valiosas sobre o mercado
em que atua ou pretende atuar. Entender a necessidade do cliente é
fundamental para que você possa entregar a real perspectiva de valor
observada por ele em seu software.
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Qual o tamanho do mercado em R$, número de clientes e
competidores? Como será o mercado nos próximos anos?
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Do lado oposto, é necessário descobrir como e quanto ganhará para
entregar o valor proposto. Todo negócio precisa gerar dinheiro, caso
contrário não é um negócio, é uma fantasia. Você descobrirá que há várias
formas de cobrar pelo seu produto ou serviço, mas deverá pensar bastante
sobre quanto cobrar. O valor cobrado deve possuir uma relação muito forte
com a sua Proposta de Valor, e a forma de pagamento deve considerar se os
clientes estão dispostos a utilizar os recursos de pagamento que você
pretende estabelecer.
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2.2. Nubank
Figura 11 – Canvas Nnubank
2.3. Uber
Figura 12 – Canvas Uber
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Capítulo 3. Inovação Aberta
O desenvolvimento da inovação “fora da empresa” é conhecido como
“inovação aberta” (open innovation, em inglês). Parte do princípio de que a
inovação, atualmente, é gerada por meio da relação entre empresas. De
acordo com Chesbrough (2003), mesmo as organizações de P&D mais
capazes e sofisticadas precisam estar bem conectadas às fontes externas
de conhecimento. Essas fontes estendem-se além de universidades e
laboratórios nacionais, podendo envolver startups (empresas de base
tecnológica de fase inicial), pequenas empresas especializadas, inventores
individuais e até mesmo funcionários técnicos aposentados ou alunos de
pós-graduação. Neste capítulo, serão apresentados os principais conceitos
relacionados à inovação aberta e seu ecossistema.
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Fonte: https://insights.liga.ventures/inovacao/inovacao-aberta/
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Os ecossistemas de inovação são baseados em exemplos bem-
sucedidos de aglomeração, seja em termos geográficos, econômicos,
industriais ou empresariais. Estar próximo de organizações inovadoras pode
influenciar positivamente sua equipe com a implantação da transformação
digital. A internet oferece conexão com qualquer ecossistema de inovação
do mundo. Faz parte do ecossistema de inovação de uma determinada
região um conjunto de agentes, como as incubadoras, aceleradoras,
governo, universidades, empresas, startups, etc. Um exemplo de
ecossistema bem-sucedido é Vale do Silício, na Califórnia, EUA.
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investimento e aceleração, participação no negócio (cotas). Portanto, têm
como principal objetivo buscar maior aproximação da startup com o mercado
e busca de investidores. A primeira aceleradora surgiu nos USA em 2005 e
no Brasil por volta de 2010.
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Figura 14 – Aceleração Corporativa.
Fonte: https://distrito.me/inovacao-aberta-open-innovation/.
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Figura 15 – Etapas da Aceleração Corporativa.
Deve conter:
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é fundamental possuir uma equipe com competências e habilidades
reconhecidas para o desenvolvimento do projeto.
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Referências
BESSANT, John; TIDD, Joe. Inovação e Empreendedorismo. 3. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2019.
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SHUMPETER, Joseph Alois. Teoria do Desenvolvimento Econômico. São
Paulo: Abril Cultural, 1983.
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