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Seminário da Disciplina: Gestão de Obras

de Construção Civil
Aluna: Daniela Lima Machado da Silva
Professor: Eng. Dr. Milton Bezerra Chagas Filho

Campina Grande, Janeiro de


2016.
1. Licitações e Contratos
Administrativos
1.1. Licitações
1.1.1. Conceitos

O ato ou efeito de licitar, oferta de lances num leilão ou hasta


pública. Procedimento pelo qual a administração pública
seleciona a proposta mais vantajosa, quando compra bens ou
faz transações.
A palavra “licitação” está sempre ligada a ideia de oferecer,
arrematar, fazer preços sobre a coisa, disputar, concorrer,
ofertar.
O artigo 3º, seção I, Capítulo I da Lei nº 8.883/1993, preconiza
que licitação destina-se a garantir o princípio constitucional
da isonomia e selecionar a proposta mais vantajosa para a
Administração.
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1. Licitações e Contratos Administrativos
1.1. Licitações
1.1.1. Conceitos
Obras: Toda construção, reforma, fabricação, recuperação, realizada por
execução direta ou indireta.
Serviço: Toda atividade destinada a obter determinada utilidade de
interesse para a administração, tais como: demolição, conserto,
instalação, montagem, etc.
Execução direta: é realizada pelos órgãos e entidade da Administração,
através de meios próprios.
Execução indireta: é realizada por meio da contratação de terceiros
pelos órgãos e entidade da Administração.
Projeto Básico: conjunto de elementos suficientes para caracterizar a
obra ou o serviço, elaborado com estudos técnicos preliminares e que
possibilite a avaliação do custo da obra.

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1. Licitações e Contratos Administrativos
1.1. Licitações
1.1.1. Conceitos
O projeto básico deve conter os seguintes
elementos:
• Identificação de todos os elementos com clareza;
• Soluções técnicas e globais e localizadas, suficientemente
detalhadas;
• Identificação dos tipos de serviços, materiais e
• equipamentos;
Informações que subsidiem a escolha do método construtivo
e instalações provisórias;
• Subsídios para montagem do plano de licitação e gestão de
• obra;
Orçamento detalhado com o custo total da obra.
Em acordo com
as normas da
ABNT
Projeto Executivo: conjunto de elementos suficientes para a execução
completa da obra.

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1. Licitações e Contratos
Administrativos
1.1. Licitações
1.1.2. Princípios Licitatórios

Constituição Federal, art. 5º, inciso II


Legalidade


Constituição Federal, art. 37, caput

Impessoalidade ●
Constituição Federal, art. 37, caput

Moralidade e Probidade ●
Constituição Federal, art. 37, caput
Administrativa ●
Lei n.º 8.666/93

Igualdade ●
Constituição Federal, art. 5º, caput

Constituição Federal, art. 37, caput


Publicidade


Constituição Federal, art. 37, § 1º

Vinculação ao Instrumento
Convocatório

Lei n.º 8.666/93, art. 41

Julgamento Objetivo ●
Decorre do princípio da Legalidade

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1. Licitações e Contratos Administrativos
1.1. Licitações
1.1.3. Regimes de execução
Artigo 40

• Informação obrigatória que deve


constar no Edital;
Artigo 6
• O regime está vinculado à modalidade
escolhida de execução indireta.

As modalidade de Empreitada por preço


global;
execução Empreitada por preço
unitário;
Tarefa;
Empreitada integral.

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1. Licitações e Contratos
Administrativos
1.1. Licitações
1.1.4. Modalidades

A modalidade de licitação define a forma de conduzir o procedimento


licitatório a partir de critérios estabelecidos na Lei nº 8.883/93, estando
diretamente ligada ao valor orçado pela instituição.

Concorrência
Tomada de Lei nº Pregão
Lei nº preços
Convite 10.520/02
8.883/93 Concurso
Leilão

O critério da seleção das diversas modalidades é econômico, podendo variar em função


também da complexidade do objeto.

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1. Licitações e Contratos Administrativos
1.1. Licitações
1.1.4. Modalidades
1.1.4.1. Prazos Quadro 1 – Prazos para as modalidades de licitação.
Modalidade Tempo
Concorrência (Menor preço) 30 dias

Concorrência (Melhor técnica ou 45 dias


melhor técnica e preço)
Tomada de preços (Menor preço) 15 dias
Tomada de preços (Melhor Técnica ou 30 dias
Melhor técnica ou Preço)
Convite 5 dias
utéis
Pregão 8 dias
utéis
Leilão 15 dias
Concurso 45 dias

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1. Licitações e Contratos Administrativos
1.1. Licitações
1.1.4. Modalidades
1.1.4.2. Valores
Quadro 2 - Valores para obras/ serviços de Quadro 3 - Valores para compras e outros serviços.
engenharia
Convite Até R$ Convite Até R$
150.000,00 80.000,00
Tomada de Até R$ Tomada de Até R$
Preços 1.500.000,00 Preços 650.000,00
Concorrênci Até R$

ompras e outros serviços


Concorrênci Acima de R$
/ Serviços de Engenharia

odalidades de licitação
a 1.500.000,00 a 650.000,00
lidades de licitação

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1. Licitações e Contratos
Administrativos
1.1. Licitações
1.1.5. Fases da Licitação
Elaboração do Planejamento Processo administrativo da licitação
Interno pela Administração;

Definir se o objeto é de Divulgação


interesse público; Preparatóri Executória
Proposição
o ou interna ou externa
Comprovar a dotação
orçamentária; Habilitaçã
o
Julgament
Estimar quanto e quando se
o
quer licitar; Deliberaçã
o
Definir a modalidade de
licitação;
Fixar o período de contratação;

Estabelecer onde será a


licitação. 10
1. Licitações e Contratos Administrativos
1.1. Licitações
1.1.5. Fases da Licitação
Elementos essenciais para o processo
licitatório

• Publicações;
• Designação da Comissão;

Conceito

Ato convocatório • Documentação e Propostas;

Elementos • Relatórios/ atas/ mapas;

Preâmbulo • Pareceres jurídicos e Técnicos;
Edital, ●
Projeto Básico/ Executivo • Atos: Dispensa/ Inexibilidade/
Orçamento/ Planilhas
Convite e


Minuta do contrato • Publicações;
Especificações Técnicas/ • Adjudicação/ Homologações/
Anexos

Memorial Descrito Publicações;


Normas de execução] • Recursos Administrativos;


Publicidade (DOU – DOE –
SOM) • Termo de Contrato;
• Comprovante de Publicação do
Extrato.

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1. Licitações e Contratos Administrativos
1.1. Licitações
1.1.6. Tipos de Licitação
A de menor preço

Licitante cumprir as especificações do edital ou convite

Apresentar a proposta de menor preço

A de melhor técnica

Os tipos de melhor técnica e ou técnica e preço (art. 46) serão utilizados para
serviços de natureza predominantemente intelectual.

A de técnica e preço
Art. 37, XXI
1.1.7. Obrigatoriedade de licitar Constituição Federal

Demais entidades
A obrigatória para os contratos de obras, serviços e controladas direta
compras. ou indiretamente
Órgãos da Fundações públicas
Estão obrigados a pela União,
Administração
Estados, Distrito
licitar pública
Sociedades de Federal e
Autarquias economia mista Municípios.

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1. Licitações e Contratos Administrativos
1.1. Licitações
1.1.8. Dispensa e Inexigibilidade A dispensa pode ocorrer nos seguintes
• A não-obrigatoriedade é tratada na casos:
Constituição (artigo 37, XXI) e
• Em razão do pequeno valor: para obras e
• A dispensa é tratada na Lei nº 8.666/93 serviços de engenharia até R$ 15.000,00 e
(artigo 17, incisos I e II e artigo 24). para compras e outros serviços R$
8.000,00;
• A inexigibilidade é tratada na Lei nº
8.666/93 (artigo 25). • Em razão de situações excepcionais:
revoluções, guerras, graves perturbações da
ordem, calamidades públicas;
Dispensa Inexigibilidade • Em razão do objeto: quando haver
ocorrência de licitação deserta ou
licitação fracassada;

• Em razão da pessoa: para aquisição, por


Só uma pessoa/objeto Não há
atende às necessidades pessoa jurídica, de direito público interno,
competição de bens produzidos ou serviços prestados
por órgão ou entidade que integre a
Administração Pública.
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1. Licitações e Contratos Administrativos
1.2. Contratos
1.2.1. Definições
Contrato: acordo, trato em que duas ou mais pessoas assumem certos
compromissos ou obrigações, ou asseguram entre si algum direito.

Contrato administrativo, de acordo com a Lei nº 8.666/1993, é todo e


qualquer ajuste celebrado entre órgãos ou entidades da Administração Pública
e particulares, por meio do qual se estabelece acordo de vontades, para
formação de vínculo e estipulação de obrigações recíprocas.

Qualquer contrato é,
basicamente, composto
dos seguintes itens:

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1. Licitações e Contratos Administrativos
1.2. Contratos
1.2.1. Definições
Com referência aos principais contratos celebrados pela
Administração Pública amparados pela Lei nº 8.666/1993, podem
ser citados aqueles cujo objeto refere-se:

Contratos de compra


aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou parceladamente.

Contratos de obras


construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação.

Contratos de serviços

demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação, adaptação,
manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais.

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1. Licitações e Contratos Administrativos
1.2. Contratos
1.2.2. Tipos de contrato
Por Por
Preço
administ empreita
-alvo
Misto
ração da
O engenheiro só


A responsabilidade O engenheiro fixa o valor
● fica num ponto

negociará a sua do engenheiro será máximo do custo da obra intermediário entre as


atividade (como em um contrato modalidades anteriores,
total sobre os isto é, serão estipuladas
profissional, não por empreitada),
custos envolvidos. entretanto fixa um condições em que o preço
assumindo global poderá ser
O profissional prêmio para o caso de
responsabilidade por conseguir atingir um
alterado: aumento ou
deverá entregar a diminuição do preço dos
quantidades e valor menor que o preço
preços de materiais
obra pronta, a troco materiais, criação de
preestabelecido (alvo). novas imposições legais
e mão de obra de uma importância Esse valor geralmente é que onerem o trabalho
empregados na total previamente definido como 50% da (aumento de salário-
construção. combinada. economia obtida. mínimo etc.).

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2. Planejamento e Programação da Construção

2.2. Planejamento na Construção Civil


O planejamento pode ser entendido como um processo hierárquico, desenvolvido
a partir de uma linha geral de objetivos. Pode ser desenvolvido em três principais
níveis:

Planejamento

Estraté Opera
Tático
gico cional
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2. Planejamento e Programação da Construção
2.4. Técnicas de Planejamento
2.4.1. Gráfico ou Diagrama de
Gantt
Consta de barras horizontais que representam as atividades marcadas em
uma escala de tempo em que são demarcados o início, a duração e
fim de cada atividade (Figura 7).

Figura 7 –Estrutura de um gráfico de gantt.

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2. Planejamento e Programação da Construção
2.4. Técnicas de Planejamento
2.4.2. Gráfico ou Diagrama de Gantt
2.4.1.1. Cronograma Físico de Atividades
Exemplo
Fonte: Adaptado de Coêlho (2006).
Item Descrição das Semanas
atividades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26
1 Fundações

2 Estrutura

3 Alvenaria

Figura 8 – Relatório físico de atividades.

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2. Planejamento e Programação da Construção
2.4. Técnicas de Planejamento
2.4.2. Gráfico ou Diagrama de Gantt
2.4.1.3. Cronograma Financeiro

Exemplo

Fonte: Adaptado de Coêlho (2006).


Item Descrição das Porcentagem Valor do Porcentage Valor do Porcentage Valor do Porcentage Valor do Porcentage Valor do Valor Total (R$) Peso (%)
atividades do serviço serviço m do serviço serviço m do serviço m do serviço m do serviço
(R$) (R$) serviço (R$) serviço (R$) serviço (R$)

1 Fundações 100% 120.000,00 120.000,00 13,64


2 Estrutura 25% 62.500,00 45% 112.500,00 30% 75.000,00 250.000,00 28,41
3 Alvenaria 20% 20.000,00 50% 50.000,00 30% 30.000,00 100.000,00 11,36
4 Instalações 10% 13.000,00 20% 26.000,00 40% 52.000,00 30% 39.000,00 130.000,00 14,77
5 Acabamentos 50% 140.000,00 50% 140.000,00 280.000,00 31,82
Total 20,74% 182.500,00 16,53% 145.500,00 17,16% 151.000,00 25,23% 222.000,00 20,34% 179.000,00 880.000,00 100,0
Total Acumulado 20,74% 62.500,00 37,27% 328.000,00 54,43% 479.000,00 79,66% 701.000,00 100,00% 880.000,00

Figura 9 – Relatório financeiro de atividades.

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2. Planejamento e Programação da Construção
2.4. Técnicas de Planejamento
2.4.2. Gráfico ou Diagrama de Gantt
2.4.1.4. Cronograma Físico-Financeiro

Exemplo
Fonte: Adaptado de Coêlho (2006).
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
Descrição da atividade Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Total
1000 1500
Estabilização 2500

2500 2500
Cobertura 5000

3000 3000
Instalações 6000

2500 2500 2500


Revestimento 7500

1600
Pintura 1600

Desembolso mensal 1000 4000 8000 5500 4100 22600


Desembolso acumulado 1000 5000 13000 18500 22600

Figura 10 – Relatório físico-financeiro de


atividades.

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2. Planejamento e Programação da Construção
2.4. Técnicas de Planejamento
2.4.2. Gráfico ou Diagrama de Gantt
2.4.1.5. Cronograma Físico de
Equipamentos
Exemplo
Fonte: Adaptado de Coêlho (2006).
Item Descrição dos Equipamentos Data Duração Mês
Início Fim (dias) abr/03 mai/03 jun/03 jul/03

1 Betoneira com motor elétrico 15/04/2003 28/07/2003 104

2 Serra circular 01/04/2003 15/07/2003 105


Desbobinadora elétrica para
3 22/04/2003 30/06/2003 69
cortar ferro

Figura 11 – Relatório físico de equipamentos.

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2. Planejamento e Programação da Construção
2.4. Técnicas de Planejamento
2.4.2. PERT/CPM
2.4.2.2. Bases de tempo
Na prática, a duração de cada atividade pode diferente da
prevista, devido a inúmeras causas. A forma como o PERT
enfrenta essa questão é tratando a duração de cada atividade
como uma variável aleatória com alguma distribuição de
probabilidade associada.
Tempo pessimista: tempo máximo para a realização de uma
atividade.
Tempo otimista: estimativa mínima para a concretização da
atividade.
Tempo mais provável: estimativa mais provável para a
concretização da atividade ou o tempo que se atribuiria na
hipótese de ter ocorrido uma única observação.

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2. Planejamento e Programação da Construção
2.4. Técnicas de Planejamento
2.4.2. PERT/CPM
2.4.2.3. Representação da rede

Fonte: Coêlho (2006).

Figura 12 – Representação da rede.

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2. Planejamento e Programação da Construção
2.4. Técnicas de Planejamento
2.4.2. PERT/CPM
2.4.2.3. Representação da rede
Fonte: Coêlho (2006).

Figura 13 – Percursos das atividades na rede.

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2. Planejamento e Programação da Construção
2.4. Técnicas de Planejamento
2.4.2. PERT/CPM
2.4.2.4. Programação Cedo Ou
Tarde
Em princípio, o tempo de início de uma atividade deveria ser igual ao tempo final
da atividade que lhe antecede. Porém, quando uma atividade tem duas ou mais
atividades que a precedem, é necessário que todas essas atividades sejam
realizadas para que a atividade em questão seja iniciada.

2.4.2.4.1. Cálculo do tempo Cedo

Tempo necessário para que o evento possa ser atingido, obviamente desde
que não ocorram atrasos nas atividades antecedentes.

A data “cedo” de um evento é dada pela duração de maior caminho, isto é,


maior duração entre o evento de origem e o evento considerado.

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2. Planejamento e Programação da Construção
2.4.2.4.1. Cálculo do tempo
Cedo
Para cálculo do Cedo de um evento,
devemos considerar todas as atividades
que para ele convergem, procedendo-se, Para o evento inicial, o
para cada atividade, ao cálculo da soma Cedo Origem é zero, ou
do seu Cedo Inicial e a sua duração. O seja:
Cedo Inicial corresponde ao valor máximo Corigem = 0
dentre as somas realizadas.

Exemplo: Para os demais:


Tc1 = 0+5 = 5 Cn= Cant + dur
Tc2 = 0+4 = 4
Onde n = número do evento;
Tc3 = 5+4 = 9 ou Tc3 = 6+4 Dur= Duração do evento;
= 10 C = data Cedo de um evento.
Tc4 = 10+5 = 15

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2. Planejamento e Programação da Construção
2.4. Técnicas de Planejamento
2.4.2. PERT/CPM
2.4.1.2.4. Programação Cedo Ou Tarde
2.4.2.4.2. Cálculo do tempo Tarde
É a data-limite para a realização de um evento sem que ocorra atrasos na
conclusão daquilo que fora planejado para a concretização de um projeto.

O cálculo é realizado partindo-se da direita para a esquerda, devendo ser


adotado o menor valor para vários caminhos.

Exemplo:
Tt3 = 15-5 = 10
Tt2 = 10-6 = 4 A folga entre dois eventos é dada pela
Tt1 = 10-4 = 6 diferença entre as datas mais tarde e mais
Tt0 = 6-5 = 1 cedo.

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2. Planejamento e Programação da Construção
2.4. Técnicas de Planejamento
2.4.2. PERT/CPM
2.4.2.5. Caminho Crítico
Caminho crítico: é o caminho de maior duração e, portanto, o mais longo de
um planejamento de atividades entre o evento inicial e o final da rede,
fazendo com que o cumprimento de todas as atividades possam ser
efetivadas.
! Todavia, é oportuno ressaltar que todos os eventos desse caminho
têm folgas nulas.

Na rede existem três possibilidade de


caminhos, que são:

A-B-C-D-K-L = 18
A-E-F-G-K-L = 30
A-B-H-I-J-L = 26
Figura 14 – Rede PERT.

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2. Planejamento e Programação da Construção
2.4. Técnicas de Planejamento
2.4.2. PERT/CPM
2.4.2.6. Método da Matriz
Consiste numa outra alternativa para se calcular os tempos Cedo e Tarde
através de um algoritmo, conforme ilustrado nas Figuras abaixo:

Figura 15 – Mecanismos do método da matriz.


30
2. Planejamento e Programação da Construção
2.4. Técnicas de Planejamento
2.4.2. PERT/CPM
2.4.2.7. Programação PERT/ Cálculo do Tempo Esperado
Tempo Esperado: é o tempo mais provável para a efetiva realização de uma
atividade programa.

Corresponde, em termos estatísticos, a uma probabilidade de 50% de


ultrapassa ou ser igual à duração real da atividade, sendo dado por:

  𝑜+4 𝑚+ 𝑝
𝑡 𝑒= (Equação 1)
6

Onde:
o: estimativa para um tempo otimista;
p: estimativa para um tempo pessimista;
m: estimativa para um tempo provável de duração.

31
2. Planejamento e Programação da Construção
2.4. Técnicas de Planejamento
2.4.2. PERT/CPM
2.4.2.8. Programação PERT/ Cálculo da Variância
Quantifica a incerteza de ocorrência do tempo esperado considerando os
valores limítrofes de tempo, ou seja, os tempos otimista e pessimista,
sendo dada pela seguinte relação:

2
 
𝜎 =¿ (Equação 2)

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2. Planejamento e Programação da Construção
2.4. Técnicas de Planejamento
2.4.2. PERT/CPM
2.4.2.8. Programação PERT/ Cálculo da Variância
Exemplo

Fonte: Adaptado de Coêlho (2006).

Atividade A Atividade B Atividade C Atividade D


Tempo otimista = 2 dias Tempo otimista = 5 dias Tempo otimista = 2 dias Tempo otimista = 1 dia
Tempo provável = 7 dias Tempo provável = 7 dias Tempo provável = 7 dias Tempo provável = 3 dias
Tempo pessimista = 8 dias Tempo pessimista = 8 dias Tempo pessimista = 8 dias Tempo pessimista = 5 dias

Figura 16 – Cálculo da variância.

33
2. Planejamento e Programação da Construção
2.4. Técnicas de Planejamento
2.4.2. PERT/CPM
2.4.2.8. Programação PERT/ Cálculo da Variância

Exemplo

Fonte: Adaptado de Coêlho (2006).


Estimativa de duração
Tempo
Atividade Tempo Tempo Tempo Variância
(mais
(otimista) (pessimista) (esperado)
provável)
A 2,00 7,00 8,00 6,33 1,00
B 5,00 6,00 8,00 6,17 0,25
C 2,00 7,00 9,00 6,50 1,36
D 1,00 3,00 5,00 3,00 0,44
Figura 17 – Cálculo da variância.

34
2. Planejamento e Programação da Construção
2.4. Técnicas de Planejamento
2.4.2. PERT/CPM
2.4.2.9. Considerações finais sobre o método PERT

Planejamento Controle
A administração de
um projeto

Gráfi
co de
Gantt

Rede
Redução Otimizaç PERT
Método
dos ão dos
PERT
prazos custos

Cronograma PERT/
CPM
35
3. Noções de Segurança no Canteiro
3.1. Preliminares
As normas para as instalações de segurança no trabalho são fixadas pela
NR-18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção e NR – 08 - Norma Regulamentadora para Edificações .
Segurança significa também limpeza no canteiro, pois em canteiros sem
limpeza podem passar despercebidas situações de risco para os
Limpeza
trabalhadores.

Conjunto
Segurançadedomedidas
Trabalho: que são
Conjunto de
adotadas medidas
visando que são
minimizar
osadotadas visando minimizar os
acidentes de trabalho,
acidentes de trabalho, doenças Segura
doenças ocupacionais,
ocupacionais, bem como, bem
nça

como proteger
proteger a integridade
a integridade ea
Produtividade
e capacidade
a capacidade de trabalho
de trabalho do e Qualidade

dotrabalhador.
trabalhador.

36
3. Noções de Segurança no Canteiro
3.1. NR - 08
3.1.1. Definição da NR - 08

Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece requisitos técnicos mínimos que


devem ser observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos
que nelas trabalhem.

37
3. Noções de Segurança no Canteiro
3.2. NR - 18
3.2.1. Definições
Esta Norma Regulamentadora estabelece diretrizes de ordem administrativa, de
planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de
controle e sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio
ambiente de trabalho na Indústria da Construção.

38
3. Noções de Segurança no Canteiro
3.2. NR - 18
3.2.2. Comunicação Prévia
Informações que devem
ser comunicadas à
Delegacia Regional do
Trabalho, antes do
início das atividades

Número máximo
previsto de
trabalhadores na
obra

Datas previstas do
Endereço correto
início e conclusão
da obra
da obra

Endereço correto e
qualificação (CEI,CGC
Tipo de obra ou CPF) do contratante,
empregador ou
condomínio;

39
3. Noções de Segurança no Canteiro
3.2. NR - 18
3.2.3. Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria d
Construção - PCMAT
São obrigatórios a elaboração e o cumprimento do PCMAT nos estabelecimentos
com 20 trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos da NR-18 e outros
dispositivos complementares de segurança.

3.2. NR - 18 Instalações sanitárias;

3.2.4. Áreas de vivência Vestiário;

Alojamento;
Os canteiros de
Local de refeições;
obras devem
dispor de: Cozinha, quando houver preparo de
refeições;

Lavanderia;

Área de lazer;

Ambulatório, quando se tratar de frentes de

40
trabalho com 50 ou mais trabalhadores.
3. Noções de Segurança no Canteiro
3.2. NR - 18
3.2.7. Medidas de Proteção contra Quedas de Altura

Figura 22 – Proteção coletiva


Figura 23 – Guarda-corpo Figura 24 – Rede contra
em áreas de risco.
fixo. queda de operários.

41
3. Noções de Segurança no Canteiro
3.2. NR - 18
3.2.7. Medidas de Proteção contra Quedas de Altura

Figura 25– Plataforma Figura 26 – Plataforma


principal do edifício. secundárias.

42
3. Noções de Segurança no Canteiro
3.2. NR - 18
3.2.8. Andaimes

Figura 27– Andaime metálico.


43
4. Mecanismos de Acompanhamento da Obra

4.2. Ferramentas de Acompanhamento de Obras


Existem diversos métodos para concretização do controle da obra e,
consequentemente, permitem uma gerenciamento da construção
eficiente.
Curva ABC
Curva Sino
Curva S
Curva Banana
Fluxo de Caixa
44
4. Mecanismos de Acompanhamento da Obra

4.2. Ferramentas de Acompanhamento de Obras


4.2.1. Curva ABC de insumos e serviços

Para a curva ABC ser representada é necessário, primeiramente, o


preenchimento do Quadro 4:

Quadro 4 – Planilha com dados para a curva ABC de insumos.


ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE QUANT. CUSTO CUSTO LEIS CUSTO PARCIAL BDI (R$) CUSTO TOTAL (R$) (%)
ITEM DISCRIMINAÇÃO UNIDADE QUANT. CUSTO
UNITÁRIO CUSTO
PARCIAL LEIS
SOCIAIS CUSTO PARCIAL
(R$) BDI (R$) CUSTO TOTAL (R$) (%)
UNITÁRIO
(R$) PARCIAL
(R$) SOCIAIS
(R$) (R$)
(R$) (R$) (R$)

1 Servente h 787,59 R$ 3,41 2.685,67 3.925,65 6.611,32 2.282,23 8.893,55 13,90


1 Servente h 787,59 R$ 3,41 2.685,67 3.925,65 6.611,32 2.282,23 8.893,55 13,90
2 Armador h 185,96 R$ 4,59 853,57 1.247,67 2.101,24 725,35 2.826,59 4,42
2 Armador h 185,96 R$ 4,59 853,57 1.247,67 2.101,24 725,35 2.826,59 4,42
3 Areia lavada tipo média m³ 21,73 R$ 45,00 977,78 977,78 337,53 1.315,31 2,06
3 Are ia la vada tipo média m³ 21,73 R$ 45,00 977,78 977,78 337,53 1.315,31 2,06
4 Carpinteiro h 470,77 R$ 4,59 2.160,84 3.158,50 5.319,35 1.836,24 7.155,59 11,19
4 Carpinte iro h 470,77 R$ 4,59 2.160,84 3.158,50 5.319,35 1.836,24 7.155,59 11,19
5 Pedreiro h 69,30 R$ 4,59 318,09 464,95 783,03 270,30 1.053,34 1,65
5 Pedreiro h 69,30 R$ 4,59 318,09 464,95 783,03 270,30 1.053,34 1,65
6 Pedra britada 1 m³ 21,23 R$ 98,36 2.088,34 2.088,34 720,90 2.809,24 4,39
6 Pedra britada 1 m³ 21,23 R$ 98,36 2.088,34 2.088,34 720,90 2.809,24 4,39
7 Pedra britada 2 m³ 21,65 R$ 95,00 2.057,13 2.057,13 710,12 2.767,25 4,33
7 Pedra britada 2 m³ 21,65 R$ 95,00 2.057,13 2.057,13 710,12 2.767,25 4,33
8 Cimento Portland CP II -E-32 kg 10.713,60 R$ 0,46 4.928,26 4.928,26 1.701,23 6.629,49 10,36
8 Cime nto Portland CP II -E-32 kg 10.713,60 R$ 0,46 4.928,26 4.928,26 1.701,23 6.629,49 10,36
9 Energia Elétrica kW 26,13 R$ 0,40 10,45 10,45 3,61 14,06 0,02
9 Energia Elétrica kW 26,13 R$ 0,40 10,45 10,45 3,61 14,06 0,02
10 Depreciação de equipa mento (betoneira) 0,00 R$ 3.200,00 1,62 1,62 0,56 2,19 0,00
10 Deprec iação de equipamento (betoneira) 0,00 R$ 3.200,00 1,62 1,62 0,56 2,19 0,00

11 Juros do capital de equipamento (betoneira) 0,00 R$ 3.200,00 1,63 1,63 0,56 2,19 0,00
11 Juros do capita l de equipa me nto (betoneira) 0,00 R$ 3.200,00 1,63 1,63 0,56 2,19 0,00

12 Manute nção de equipa me nto (betoneira) 0,00 R$ 3.200,00 3,81 3,81 1,31 5,12 0,01
12 Manutenção de equipamento (betoneira) 0,00 R$ 3.200,00 3,81 3,81 1,31 5,12 0,01

13 Espaçador circ ular de plástico - cob rimento unid 34.907,73 R$ 0,03 1.047,23 1.047,23 361,50 1.408,74 2,20
13 Espaçador
30 mm c ircula r de plástico - cobrimento unid 34.907,73 R$ 0,03 1.047,23 1.047,23 361,50 1.408,74 2,20
30 mm

14 Barra aço CA-60 (bitola 5,00mm) kg 860,31 R$ 4,55 3.914,41 3.914,41 1.351,25 5.265,67 8,23
14 Barra aço CA-60 (bitola 5,00mm) kg 860,31 R$ 4,55 3.914,41 3.914,41 1.351,25 5.265,67 8,23
15 Arame recoz ido 18 BWG kg 51,11 R$ 9,00 460,01 460,01 158,80 618,81 0,97
15 Ara me recozido 18 BWG kg 51,11 R$ 9,00 460,01 460,01 158,80 618,81 0,97
16 Barra aço CA-50 (bitola 10,00mm) kg 1.027,91 R$ 3,99 4.101,35 4.101,35 1.415,79 5.517,14 8,62
16 Barra aço CA-50 (bitola 10,00mm) kg 1.027,91 R$ 3,99 4.101,35 4.101,35 1.415,79 5.517,14 8,62
17 Barra aço CA-50 (bitola 20,00mm) kg 586,54 R$ 3,82 2.240,59 2.240,59 773,45 3.014,04 4,71
17 Barra aço CA-50 (bitola 20,00mm) kg 586,54 R$ 3,82 2.240,59 2.240,59 773,45 3.014,04 4,71
18 Prego 17 x 21 kg 3,02 R$ 7,66 23,16 23,16 8,00 31,16 0,05
18 Prego 17 x 21 kg 3,02 R$ 7,66 23,16 23,16 8,00 31,16 0,05
19 Sarra fo 1" x 3" m 449,69 R$ 1,51 679,03 679,03 234,40 913,43 1,43
19 Sarra fo 1" x 3" m 449,69 R$ 1,51 679,03 679,03 234,40 913,43 1,43
20 Tábua 1" x 12" m² 21,82 R$ 32,07 699,87 699,87 241,60 941,47 1,47
20 Tábua 1" x 12" m² 21,82 R$ 32,07 699,87 699,87 241,60 941,47 1,47
21 Desmoldante de fôrmas l 14,40 R$ 10,59 152,50 152,50 52,64 205,14 0,32
21 Desmolda nte de fôrmas l 14,40 R$ 10,59 152,50 152,50 52,64 205,14 0,32

45
4. Mecanismos de Acompanhamento da Obra
4.2. Ferramentas de Acompanhamento de Obras
4.2.1. Curva ABC de insumos e serviços
Baseando-se nos dados do Quadro 1, obtém-se a curva ABC de insumos (Figura 26).

A B C

Figura 28 – Curva ABC de insumos.


46
4. Mecanismos de Acompanhamento da Obra
4.2. Ferramentas de Acompanhamento de Obras
4.2.2. Curva”S”
As Curvas “S” servem para mostrar a variação da distribuição de cada um dos
insumos ao longo do tempo de execução da obra.

Essa curva apresenta comportamento ascensional, mostrando que o total


acumulado cresce ao longo do tempo.
Na Figura tem o consumo de cimento ao longo dos dias, através da curva S:

Figura 30 – Representação gráfica da curva “S”.

47
4. Mecanismos de Acompanhamento da Obra
4.2. Ferramentas de Acompanhamento de Obras
4.2.3. Curva Banana

Dia

Figura 33 – Curva Banana.

48
4. Mecanismos de Acompanhamento da Obra
4.2. Ferramentas de Acompanhamento de Obras
4.2.4. Curva Sino
Obras, quando bem planejadas e executadas, originam
desembolsos que tendem a se aproximar da curva de Gauss.

Na Figura 34, ilustra-se um exemplo de Curva Sino.

Figura 34 – Curva Sino.

49
5. Apropriação e controle da obra
5.1. Apropriação de custos

Dentre as principais importâncias da apropriação de custos,


têm-se:
Comparar os Determinar os
valores entre os motivos de
custos orçados e diferenças e
os apropriados; corrigi-los;

Avaliar as possíveis
alterações no
andamento da
obra;

Comparar com Prever despesas


serviços iguais para futuras
50
5. Apropriação e controle da obra
5.2. O controle
5.2.1. Definições
O controle inclui inspeção, manutenção (custo-padrão), controle do progresso,
controle do processo e controle de estoques. O controle focado no processo exige
que este seja claro e dominado por todos, operários e gerentes. Está relacionado
também com a sequência crítica de trabalho e de recursos.
Os tipos de controle
são:

Controle

Operacional Gerencial

51
5. Apropriação e controle da obra
5.2. O controle
5.2.3. Etapas do Controle

As principais atividades de controle são as enumeradas a


seguir:
O principal motivo para
se realizar o controle é
a prevenção de que os
Conjunto das erros se propagem
etapas
Acompanha
pelas várias etapas,
mento possibilitando a
Monitoração,
fiscalização ou
Avaliação correção do
dos dados
exame Análise das
planejamento a tempo
minucioso, que informações de serem recuperados
obedece a
determinadas
resultantes os prazos para atingir
expectativas os objetivos.
52
5. Apropriação e controle da obra
5.2. O controle
5.2.3. Etapas do Controle
Durante a execução, o controle deve seguir as seguintes
etapas:

comparaçã reprogram preenchim


expedição
exame do exame dos o com os ação de ento de
comparaçã de ordens
relatório tempos tempos subsistema ficha de
o com o de serviço
do período das reais s que controle no
previsto; para o
(semanal); atividades; programad sofreram fim do
período;
os; alterações; período.

53
5. Apropriação e controle da obra
5.2. O controle
5.2.3. Etapas do Controle
Os problemas podem
ser advindos de
ações:

Temporais;
Dimensionais;
Ambientais;
Quantitativas;

Enquanto o planejamento define o que, como, por quem, quando


e onde as ações serão realizadas, o controle investiga e avalia os
resultados das ações, procurando a correção das falhas e a não
reincidência destas.
54
5. Apropriação e controle da obra
5.2. O controle
5.2.5. Tipos de controles
5.2.5.3. Controle de Recursos
5.2.5.3.1. Controle de Materiais
Exemplo da a situação da mão-de-obra de colocação de azulejo,
conforme o Quadro 6 adiante:

Quadro 6 – Quadro comparativo de materiais.

Fonte: Goldman, 2004.

55
5. Apropriação e controle da obra
5.2. O controle
5.2.5. Tipos de controles
5.2.5.3. Controle de Recursos
5.2.5.3.2. Controle de Mão-de-Obra
Exemplo da a situação da mão-de-obra de colocação de azulejo, conforme o
Quadro 7 adiante:
Quadro 7 – Quadro comparativo de mão-de-obra.

Fonte: Goldman, 2004.


56
5. Apropriação e controle da obra
5.2. O controle
5.2.5. Informações controladas
Para determinar o que deve ser controlado pode-se utilizar o princípio de Pareto.
A classificação ABC (Figura 35) é baseada neste princípio. Ela controla os
estoques nos processos de produção.
Os itens devem ser ordenados por sua importância relativa, determinando-se o
peso do valor de cada um em relação ao valor do conjunto, calculando-se em
seguida os valores acumulados desses pesos.

Figura 35 – Classificação ABC.

57
5. Apropriação e controle da obra
5.2. O controle
5.2.5. Informações controladas
O controle pode abranger aspectos econômicos ou operacionais. Tudo depende de seu
objetivo. Na curva ABC é possível controlar a intensidade dos custos dos itens. O controle
de um projeto resulta da integração dos controles de prazos, de recursos e de custos,
comparando-se o que foi realizado com o planejado (Figura 36).

Figura 36 – Comparativo entre o planejado e o executado.

58
6. Equipamentos na obra
6.1. Introdução e classificação
A escolha pela mecanização do canteiro está associada ao tipo e ao
porte da obra, ao custo, ao processo construtivo, à qualidade, ao prazo
de execução ou a todos esses requisitos, em proporções variadas.
Podem ser classificados os equipamentos da construção civil de acordo
com a sua finalidade:

6.2. Equipamentos de Transporte Horizontal

• Trator de pneus com


carreta
• Dumper
• Carro de mão
59
6. Equipamentos na obra
6.2.1. Trator de Pneus

Especificações:
Os tratores de pneus
podem ter tração
somente no eixo
traseiro (4x2), ou
também no eixo
dianteiro (4x4),
chamados tratores
traçados. A
potência ds tratores
de pneus varia de 75
CV a 450 CV,
60
6. Equipamentos na obra
6.2.2. Carreta de Pneus

Especificações:
A carreta de pneus,
também chamada de
carreta agrícola, se trata
de uma boa alternativa
quando necessário o
transporte horizontal de
materiais.
No mercado, são
encontradas com um ou
dois eixos, fixas,
basculantes hidráulicas,
com carroceria de 61
6. Equipamentos na obra
6.2.2.3. Dumper

Especificações:
Geralmente
transportam 850 a 1000
litros, correspondentes
a uma carga de 2300
kg.
Podem ser fornecidos
com tração simples, ou
4x4, bem como com
motor a gasolina ou
diesel.
Alguns modelos podem 62
6. Equipamentos na obra
6.2.2.3. Dumper

63
6. Equipamentos na obra
6.3. Equipamentos de Transporte Vertical

Equipamentos utilizados
para transporte vertical

Grua, utilizado também para transportes verticais

Guincho

Guincho de Coluna

Guinchos Hidraúlicos

Guincho Sobre Rodas

Elevador de Obra

Plataforma Elevatória Articulada

Plataforma Elevatória Tipo Tesoura Autopropulsionada

Balança ou Balancim Individual

Balança Leve ou Balancim, para duas pessoas

Andaime Pesado (Balança Elétrica)

Guindaste Mecânico, Autopropelido Sobre Pneus

64
6. Equipamentos na obra
6.3.1. Gruas
a) Definição: equipamentos com capacidade de transportar vertical e
horizontalmente todos os materiais de construção.

b) Vantagens e Recursos:

Recebimento de materiais condicionados sob forma de paletes;

Realização da descarga dos caminhões durante a obra e a carga na desmobilização do canteiro;

Auxílio na montagem e desmontagem de formas e escoramentos;

Transporte de elementos pré-moldados;

Durante a realização de concretagem com bombeamento, pode sustentar o mangote de saída do concreto;

Transporte de armaduras;

Auxílio na montagem de elevadores de carga;

Transporte de argamassa e revestimentos até as balanças ou plataformas suspensas;

Proporciona da redução na mão-de-obra, assim como dos prazos e do custo do empreendimento.

65
6. Equipamentos na obra
6.3.1. Gruas
d) Tipos de gruas e suas características: Em geral, as gruas podem ser
classificadas em:

• Móvel
• Fixa
• Ascencional
• Automontant
e

i) Grua móvel: caracterizada por ser de menor porte, montada sobre rodas.
Tem a vantagem de possuir altura e lança fixas, não podendo aumentar a sua
distância de alcance nem a sua altura.

ii) Grua fixa: possui tamanho inferior que o da anterior. Deve ser montada na
área externa da obra e ser fixada sobre uma fundação de concreto, sapata ou
estacas. A altura pode ser acrescida com o andamento da obra, em trechos de
3,0 e 6,0 m.
66
6. Equipamentos na obra
6.3.1. Gruas

Figura 41 – Grua do tipo móvel. Figura 42 – Grua do tipo fixa.

67
6. Equipamentos na obra
6.3.1. Gruas
iii) Grua ascensional: possui o comprimento da torre fixo e, geralmente, igual a
18 m. Recomendado para ser utilizada em edifícios com lajes maciças, devendo
ser considerada a carga desse equipamento no projeto estrutural. Na sua
instalação, se faz necessário realizar um orifício que percorre todos os níveis, por
onde a grua se deslocará com a verticalização do prédio. A transferência da carga
para os níveis mais altos é chamada de telescopagem.

Figura 43 – Grua do tipo móvel. 68


6. Equipamentos na obra
6.3.1. Gruas
iv) Grua automontante: Montada sobre um chassi, podendo ser rebocada
facilmente. Possui quatro patas que permitem trabalhar como grua fixa sobre
base de concreto. Sua torre é projetada com elementos telescópicos de 6 m,
podendo chegar a 80 m de altura. O comprimento máximo da lança é 35 m e a
carga máxima na ponta é de 1000 kg.

Figura 44 – Grua do tipo automontante. 69


6. Equipamentos na obra
6.3.1. Gruas
e) Critério utilizados para a escolha da grua:

Máximo peso a ser


Comprimento da
Grua fixa ou içado na
lança e altura da Porte da grua
móvel extremidade da
torre
lança

A planta do
canteiro onde a A geometria das O plano de
grua será edificações, O método investimento
instalada, bem dimensões e construtivo plurianual da
como o número de alturas empresa
blocos

Com essas informações, pode-se também escolher os


motores, instrumentos e acessórios que caracterizam o
equipamento.

70
6. Equipamentos na obra
6.3.1. Gruas
f) Formas de adquirir a grua

Existem duas formas de adquirir a


grua

Locação
Aquisição

Se a empresa está convencida de Não há um horizonte largo de


que irá desfrutar desse mercado atuação desse mercado, mas
durante um grande espaço de apenas um oportunidade de
tempo, há um cenário favorável e negócio de média ou curta
os estudos econômico-financeiros duração. Poderá também optar
quanto ao capital imobilizado e o por uma grua usada, mas que
retorno correspondente apontam esteja num bom estado de
favoravelmente. conservação.
71
6. Equipamentos na obra
6.3.1. Gruas Aspectos a serem levados em
f) Formas de adquirir a grua consideração na locação

dos
al
sos
grua,
smador
Atestado médico
Visita ao local do pátio da
comprovando
empresa acuidade
e observação quanto à
organização empresarial em
visual e capacidade
geral, oficina e almoxarifado
auditiva

ef Na
ê nego
ciaç
ci ão,
deve
s rão
e ser
obse
rvad
ai os
os
com
a pone
ntes
do
s cust
o
r com
a
fi loca
i ção
men
n sal,
s mon
tage
ci m
a inici
al,
asce
u nsõe
se
n anco
rage
ns,
des
mon
r tage
a me
outr
ã as
desp
esas
e com
equi
pam
al ento
auxil
iar.

72
6. Equipamentos na obra
6.3.1. Gruas Aspectos a serem levados em
f) Formas de adquirir a grua consideração na aquisição

Listagem dos
fabricantes e seus
Lista dos Em caso de
principais clientes
respectivos
tipos/modelos de grua por fabricante
gruas usadas,
sem
identificação do
Instalações Preço, condições fabricante ou
fabris de cada de pagamento e mais de 20 anos
fornecedor financiamento de uso, e
obrigatória a
Facilidade de Contratação dos apresentação
reposição de peças,
no caso de
serviços profissionais
de um engenheiro
de laudo
equipamentos mecânica para estrutural e
importados montagem da grua
operacional
quanto à
Contratação e integridade
qualificação de
operador, sinaleiro e estrutural e
amarrador de cargas
eletromecânica.
73
6. Equipamentos na obra
6.3.1. Gruas
g) Providências necessárias à instalação da grua

Executar a fundação da grua de acordo com a orientação


do fabricante
Executar ensaio para determinar a estratificação do solo
para definir a capacidade de carga
Projetar e executar o sistema de aterramento da grua, em
acordo com as normas NBR 5410 e NBR 5419
Providenciar curso de qualificação para o sinaleiro e
armador, aparelhos de comunicação, cintas estrôpos,
caçambas e outros
Cientificar o engenheiro projetista da estrutura sobre
a grua a ser instalada e seus respectivos detalhes de
apoio.
74
6. Equipamentos na obra
6.3.2. Guinchos
6.3.2.1. Tipos de
guinchos Guinchos

Por transmissão Automático De coluna Hidráulicos Sobre chassi

75
6. Equipamentos na obra
6.3.2. Guinchos
6.3.2.1. Tipos de Inserir figuras de guinchos LTM GRM FERRARI RODOMUNCK
guinchos

Figura 44 – Guincho de Figura 45 – Guincho automático GW .


transmissão GCMF – Hércules.

76
6. Equipamentos na obra
6.3.2. Guinchos
6.3.2.1. Tipos de
guinchos

Figura 46 – Guincho de coluna com Figura 47 – Guincho hidráulico da marca Ferrari.


capacidade de carga de 200 kg..

77
6. Equipamentos na obra
6.3.3. Elevadores de obras
6.3.3.1. Torre
Torres são estruturas verticais metálicas ou de madeira,
destinadas a sustentar a cabina, o cabo de tração dos elevadores
de obra de servir de guia para seu deslocamento vertical.

As torres não devem ultrapassar a altura de 6,00 m, medida a partir da


última laje

Na última parada, a distância máxima entre a viga da cabina e a viga


superior, deve ser de 4,00 m

Figura 48 – Torre do elevador de obra..


78
6. Equipamentos na obra
6.3.3. Elevadores de obras
6.3.3.2. Cabina

As cabinas semifechadas são usadas


exclusivamente para transporte de
cargas Figura 50 – Cabina do tipo fechada.


Devem possuir cobertura para proteger operários

Os elevadores de materiais devem dispor de trava de segurança, freio
do motor, interruptor de corrente, sistema de frenagem automática

As cabinas fechadas são usadas para


o transporte de pessoas e também de
materiais
Figura 51 – Cabina do tipo semi-fechad
79
6. Equipamentos na obra
6.3.3. Elevadores de obras
6.3.3.3. Elevadores de caçamba

Embora não seja muito comum, os elevadores de caçamba


basculante são utilizados para o transporte a granel,
principalmente de concreto e argamassa.

Figura 52 – Elevador do tipo caçamba. 80


6. Equipamentos na obra
6.3.4. Plataformas elevatórias articuladas e de tesoura

As plataformas elevatórias articuladas, assim como as do tipo


“tesoura”, são úteis em trabalhos de manutenção de redes elétricas e
nos serviços de instalações elétricas e de iluminação em galpões
industriais de grande altura, onde o uso do andaime fachadeiro se
mostra inadequado.

Figura 54 – Plataforma Nifty 90, articulada e rebocável.


81
6. Equipamentos na obra
6.3.5. Andaimes suspensos

Cadeirinha
Utilizado em serviços de pintura, limpeza e
reparos confinados

Figura 56 – Cadeirinha manual rápido.

Andaime suspenso tradicional


O andaime tradicional com catraca é equipado
com guinchos e com sistema de travamento
automático duplo

Figura 57 – Andaime suspenso com


catraca.
82
6. Equipamentos na obra
6.3.5. Andaimes suspensos

Balança leve
Ideal para serviços que precisam de
agilidade, mas não exigem elevada
capacidade de carga

Figura 58 – Balancim da Amba Andaimes.

Andaime pesado
Indicado para serviços de revestimento
externo, emboços, assentamento de
pastilhas, mármores, cerâmicas e
serviços de pedreiros com alta
produtividade

Figura 59 – Andaime pesado elétrico rápido.

83
6. Equipamentos na obra
6.3.7. Andaimes fachadeiros

Desenvolvido para uso predial e industrial, para os mais diversos


serviços em fachadas, permitindo a circulação dos operários em
vários níveis com livre acesso à área de trabalho.

Figura 61 – Andaime fachadeiro da Mecan. 84


6. Equipamentos na obra
6.3.9. Andaime industrial

É caracterizado pela
sua robustez, sendo
composto por
painéis com 1,50 m
de base por 1,50 m
de altura, ligados
por travamento em
“X” e também por
um travamento
interno em diagonal
que garantem boa
estabilidade.
Figura 64 – Peças detalhadas
do andaime.
Figura 63 – Andaime industrial da Mecan.
85
6. Equipamentos na obra
6.3.10. Tubo equipado ou tubo braçadeira

São constituídos por tubos de aço ou alumínio, geralmente


confeccionados com diâmetro externo de 48,3 mm, espessura da
parede de tubo de 3,0 m para os tubos em aço e 3,7 mm para os
tubos em alumínio. Tem grande aplicação nos cimbramentos de
grandes estruturas como pontes e viadutos.

Figura 66 – Braçadeiras fixa e móvel para montagem do


sistema.
Figura 65 – Tubo equipado da Metax.
86
6. Equipamentos na obra
6.3.12. Equipamentos para escoramento e fôrma

Com a eliminação de toras e aparas de madeira, os canteiros


passaram a apresentar um melhor aspecto quanto à limpeza.

A introdução de
escoras
metálicas na
construção civil
teve papel de
fomentar a
industrialização
do processo
Figura 69 – Escoramento com fôrmas metálicas.
construtivo.
87
6. Equipamentos na obra
6.3.12. Equipamentos para escoramento e fôrma

Figura 71 – Sistema concreform para pilares


Figura 70 – Sistema topec para lajes
e paredes.
maciças fabricado pela SH

Dimensões básicas do painel das paredes:


As cubas apoiam-se diretamente no
50 x 270 cm.
assoalho e permite a retirada dos
Para pilares, podem ser adotadas, medidas
painéis em cerca de 3 dias.
que vão de 20 a 60 cm.

88
6. Equipamentos na obra
6.3.13. Misturadores

As betoneiras são classificadas pelo volume que processam e pela


condição de carga.

Pode ser encontrada com as seguintes


capacidades: 120 l, 130 l, 145 l, 400 l e
600l.
Figura 74 – Betoneira de fabricação CSM.

89
7. Sustentabilidade e Certificação de Obras
7.1. Introdução
O desafio da sustentabilidade assumiu, há alguns anos, um papel de destaque na
agenda da Indústria da Construção no Brasil. O setor está
cada vez mais consciente sobre a relevância do seu papel no contexto da
mitigação e adaptação dos efeitos das mudanças climáticas e da necessidade
de melhoria das condições de vida no planeta.

Figura 75 – Objetivo da sustentabilidade no ciclo das edificações.


90
7. Sustentabilidade e Certificação de Obras
7.1. Sustentabilidade das Edificações

Estes passos são utilizados em diretrizes dos principais certificadores


mundiais dos chamados selos verdes e imprescindíveis para se
alcançar o objetivo final de uma edificação sustentável e saudável
para atendimento das necessidades humanas.

Uso de produtos e
tecnologias
Planejamento Gestão dos resíduos na ambientalmente
Sustentável da obra Eficiência energética edificação Conforto termo-acústico amigáveis

91
7. Sustentabilidade e Certificação de Obras
7.1. Sustentabilidade das Edificações

Planejamento sustentável

Análise Aplicaçã Gestão da


Estudo de Ciclo o de
obra Atendime
(compras, nto à
de de Vida Critérios mão-de- Gestão Logísti
Execuç legislação
impact enfocan de obra,
ambiental dos ca dos
do a Sustent
ão fornecedore
pertinent
o s, cuidado resídu materi
obra e abilidad Limpa; com a e
ambie saúde dos (307/Con os na ais.
materiai ea
ntal; s; Projetos;
colaborador
es, etc.);
ama); obra;

92
7. Sustentabilidade e Certificação de Obras
7.2. Certificação
7.2.1. Introdução

Selos verdes ou certificados ambientais são atestados de


cumprimento de pré-requisito a fim de garantir o menor impacto
ambiental e o menor consumo de energia para, reformas,
operacionalização e construção de novos edifícios.

202
7. Sustentabilidade e Certificação de Obras
7.2. Certificação
7.2.1. Introdução

Sociais
Econômicos Melhora na segurança e
Diminuição dos custos priorização da saúde dos
operacionais trabalhadores e ocupantes
Algumas das Diminuição dos riscos Inclusão social e aumento do
regulatórios senso de comunidade
vantagens da
Valorização do imóvel para Capacitação profissional
certificação revenda ou arrendamento Conscientização de
Aumento na velocidade de trabalhadores e usuários
ocupação Incentivo a fornecedores com
Aumento da retenção maiores responsabilidades
Modernização e menor socioambientais
Aumento da satisfação e bem
obsolescência da edificação
estar dos usuários

94
7. Sustentabilidade e Certificação de Obras
7.2. Certificação
7.2.2. Green Building Council Brasil - Leadership in Energy and Environme
Design (LEED)

Segundo o check list apresentado


pelo GBCB, as novas edificações
são avaliadas conforme A Figura
80, acrescidos de Inovação e
processo do projeto e créditos
regionais.

Figura 80 – Requisitos da certificação LEED.

95
Fonte - World Green Building Council Brasil.
7. Sustentabilidade e Certificação de Obras
7.2. Certificação
7.2.3. Certificação Alta Qualidade Ambiental (AQUA)

Sítio e Categoria n°1: Relação do edifício com o

Confo

seu entorno

Categoria n°8: Conforto

Categoria n°2: Escolha integrada de higrotérmico
Construçã produtos, sistemas e processos ●
Categoria n°9: Conforto acústico

rto
construtivos ●
Categoria n°10: Conforto visual

o

Categoria n°3: Canteiro de obras com ●
Categoria n°11: Conforto olfativo
baixo impacto ambiental


Categoria n°12: Qualidade

Categoria n°4: Gestão da energia sanitária dos ambientes

Saúde
Categoria n°5: Gestão da água

Gestão
Categoria n°13: Qualidade


Categoria n°6: Gestão dos resíduos de sanitária do ar
uso e operação do edifício ●
Categoria n°14: Qualidade

Categoria n°7: Manutenção -
sanitária da água
Permanência do desempenho ambiental

96
7. Sustentabilidade e Certificação de Obras
7.2. Certificação
7.2.4. Certificação INMETRO PROCEL

Con
O sistema consiste no fornecimento de uma classificação de
edifícios através da determinação da eficiência de três sistemas:
dicio
Env Ilum
nam
oltó inaç
ento
ria ão de
ar
Os três itens, mais bonificações, são reunidos em uma equação
geral de
classificação do nível de eficiência do edifício.
97
7. Sustentabilidade e Certificação de Obras
7.2. Certificação
7.2.4. Certificação INMETRO PROCEL

Ao final da análise o
edifício recebe uma
etiquetagem
conforme a Figura 81:

Figura 81 – Modelo de etiqueta dada para a edificação


segundo a certificação INMETRO PROCEL.

98
7. Sustentabilidade e Certificação de Obras
7.2. Certificação
7.2.5. Método IPT

A sistemática do IPT enfatiza os aspectos ambientais tradicionais,


tais como características do terreno, de água, energia,
materiais, resíduos e conforto ambiental.

Considera também aspectos mais abrangentes como de


acessibilidade e relação do edifício com o meio urbano. Sua
grande diferença está na importância dada a cada aspecto e
na inserção de preocupações relativas à realidade brasileira

99
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
• AZEVEDO, M.L.M.. Apropriação de custos na construção civil. Disponível
em:<http://www.ecivilnet.com/artigos/apropriacao_de_custos.htm>, acesso em: janeiro
de 2016.
• BORGES, A. C. , Prática das Pequenas Construções Vol. II, 8ª edição, Editora Edgard
Blücher ltda, São Paulo, 2004.
• CARDOSO, Roberto Sales. Orçamento de obras em foco: um novo olhar sobre a
engenharia de custos. Pini, 2009.
• CHAGAS FILHO, M. B. das. Notas de Aula da Disciplina Construções de Edifício.
UFCG/ CTRN / DEC . Campina Grande, 2016.
• COÊLHO, R. S. A.. Planejamento e controle de custos na construção. UEMA, 2006.
• FOLGIARINI, J. J. Planejamento e controle de obras: implementação nas obras de
ampliação e reforma do hospital de caridade de Ijuí. 2003. Trabalho de Conclusão
de Curso. Universidade Regional Do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul.

100
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
• GOLDMAN, P. Introdução ao planejamento e controle de custos na construção civil
brasileira: a estrutura de um setor de planejamento técnico. 3ª ed. São Paulo: Ed. Pini
Ltda, 1997. 180p.
• LIMMER, Carl Vicente. Planejamento, orçamentação e controle de projetos e obras.
Livros Tecnicos e Cientificos, 1997.
• MATTOS, Aldo Dórea. Planejamento e controle de obras. Pini, 2010
• NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR - 8 - Norma
Regulamentadora 8. 2001
• NR, Norma Regulamentadora Ministério do Trabalho e Emprego. NR-18 - Condições e
Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. 2009.
• QUEIROZ, M. N. de. Programação e Controle De Obras. UFJF/ FE / DCC. Juiz de Fora, 2016.
• SANTOS, D. de G. Aula: Planejamento, programação, acompanhamento econtrole de
obras.. UFS/ CCET/ DEC. São Cristóvão, 2016.

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6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
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processos de produção e de gestão. Recife: SENAI/ SEBRAE/ GTZ, 2004.
• GEHBAUER, F. Planejamento e gestão de obras: um resultado prático da
cooperação técnica Brasil - Argentina. Curitiba: CEFET-PR, 2002.
• INSTITUTO DE PESQUISA TECNOLÓGICA. Divisão de Edificações. Tecnologia das
Edificações. 5. ed. São Paulo: PINI, 1988.
• AGOPYAN, V.; JOHN, V. M. O desafio da Sustentabilidade na construção civil.
1. ed. São Paulo: Edgard Blucher, v. 5, 2011.
• CHAGAS, L. R. B. Engenharia da Construção – obras de grande porte. São
Paulo: PINI & Odebrecht, 2008.
• RICARDO, H. de S.; CATALANI, G. Manual prático de escavações:
terraplanagem e escavação em rocha. 3. ed. São Paulo: PINI, 2007.

102
6. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS
• SACOMANO, J. B.; GUERRINI, F. M. Sistemas de Administração da Produção e a
Construção civil. In: Gerenciamento na construção civil. Escrivão Filho,
Edmundo (Org.). São Carlos: EESC/USP, 1998.
• TEIXEIRA, P. L. L. Segurança do trabalho na construção civil. 1. ed. São Paulo:
Navegar, 2010.

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