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portaldoprofessor.mec.gov.br/fic
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a) O verbo deixar está empregado no presente do indicativo e o pronome sua marca a terceira
pessoa do singular.
b) O verbo deixar está empregado na terceira pessoa do imperativo negativo, o que justifica o
emprego do pronome possessivo sua também em terceira pessoa.
c) O verbo deixar está empregado na segunda pessoa do imperativo negativo, o que torna
equivocado o emprego do pronome possessivo sua em terceira pessoa.
d) O verbo deixar está empregado na terceira pessoa do presente do subjuntivo, o que justifica o
emprego do pronome possessivo sua também em terceira pessoa.
e) Como é um anúncio publicitário, o verbo deixar está empregado no subjuntivo e o pronome sua
em segunda pessoa para alertar a população sobre o perigo da dengue.
06. As palavras esverdear, o sufoco e enraivecer foram
formadas, respectivamente, pelos processos de:
a) sufixação - prefixação - parassíntese
b) sufixação - derivação regressiva - prefixação
c) composição por aglutinação - prefixação - sufixação
d) parassíntese - derivação regressiva - parassíntese
e) parassíntese - derivação imprópria – parassíntese
07. Assinale o item em que há erro de concordância segundo a
norma culta.
a) Diríamos que há importantes casos que precisam ser
revisados.
b) Haveremos de refletir sobre as relações de gênero na
sociedade.
c) Os professores já haviam encerrado a reunião naquele
momento.
d) Há vários estudos sobre a cultura popular na
contemporaneidade.
e) Devem haver benefícios de horas de trabalho para quem
deseja cursar uma pós-graduação stricto sensu.
08. Assinale a frase em que o acento indicador da crase foi
usado incorretamente, segundo a gramática normativa:
a) A juventude fez referência às novas regras de conduta
aprovadas pelo corpo docente da escola.
b) Sentavam-se nos bancos da praça central da cidade à
espera dos maridos.
c) Nos sonhos, porém, ele voltava àquele lugar de aventuras e
alegrias.
d) Depois de pensar bastante sobre o ocorrido, dirigi-me à
casa de meus amáveis pais.
e) Tenho certeza de que os textos não fazem referência à tudo
isso que estão dizendo.
09. No que se refere à acentuação gráfica, é correto
afirmar que:
a) mês, porá, e fará recebem acento gráfico por serem
palavras oxítonas, terminadas, respectivamente, em s e
a.
b) altruístico, sonâmbulo e egoísta seguem a mesma
regra de acentuação gráfica.
c) árvore e trânsito segue a regra de acentuação gráfica
das palavras trissílabas terminadas em O.
d) Quilômetro e recíproco seguem a mesma regra de
acentuação gráfica.
e) Troféu recebe acento gráfico porque é oxítona
termina em U.
Texto para a questão 10 (Casimiro de Abreu)
Meus oito anos
10. (Práticas de estudo/2018) De
Oh! que saudades que tenho acordo com a análise sintática
tradicional da Língua Portuguesa,
Da aurora da minha vida, as orações destacadas apresentam
Da minha infância querida a mesma classificação gramatical
Que os anos não trazem mais! em virtude da palavra que as
Que amor, que sonhos, que flores, introduz. Sabendo disso, marque a
alternativa que apresenta a
Naquelas tardes fagueiras denominação morfológica e a
À sombra das bananeiras, função sintática da palavra que,
Debaixo dos laranjais! nesse contexto frásico.
a) Pronome relativo, função
sintática de objeto direto
b) Conjunção integrante, função
sintática de sujeito
c) Pronome relativo, função
sintática de sujeito
11.(IBADE/RIO BRANCO/2017) “'Deve ser um guarda-roupa colossal!',
pensou Lúcia, avançando ainda mais”
A respeito do trecho acima, quanto aos aspectos gramatical, sintático e
semântico, analise as afirmativas a seguir.
I. Os verbos usados são de ligação.
II. De acordo com a nova ortografia, o hífen não é mais usado em
guarda-roupa.
III. A palavra COLOSSAL pode ser substituída por EXCEPCIONAL.
Está correto apenas o que se afirma em:
A) I.
B) II e III.
C) III.
D) I e II.
E) I e III.
12. (Práticas de Estudo/2018) Marque a alternativa que, no
contexto linguístico apresentado, possui erro de classificação
gramatical das palavras destacadas:
a) “Hoje o mundo, o Brasil e as pessoas são assoladas pelo medo
de assaltos, às vezes com morte, de balas perdidas e de
atentados terroristas” (medo, balas e atentados são substantivos,
enquanto assoladas, perdidas e terroristas são adjetivos).
b) “A competição deve ser distinguida da emulação. Emulação é
coisa boa, pois traz à tona o que temos de melhor dentro de nós”
(competição e emulação são substantivos; o é artigo; que
pronome relativo).
c) O uso da violência como forma de solucionar os problemas
entre países (uso é substantivo; entre é preposição; problemas é
substantivo).
d) Um mal de raiz, como a violência, não pode ser fonte de um
bem duradouro (mal e bem são substantivos; duradouro é
adjetivo).
13. (Instituto Acesso) Todos os verbos estão no
pretérito, exceto:
a) “... um cosmonauta que passou por lá declarou não
ter lido uma única página do livro que levara na
bagagem”(...)
b) “... mas aquele talvez fosse um dos poucos
momentos em que eu teria a oportunidade de ver um
mar tão turquesa, uma areia tão rosada.”
c) “... porque se deu conta de que aproveitaria melhor
o seu tempo livre se simplesmente olhasse pela
janela.”
d) “Seja como for, tenho achado cada vez mais difícil
ler.”
e) “Neste ano li menos livros do que no ano
passado”(...)
14.(CESP/UNB) No trecho “Acontece que nós,
seres humanos, sofremos de uma “anomalia”: não
conseguimos viver no mundo da verdade, no
mundo como ele é.” (linhas 21 e 22), os dois
pontos foram empregados para
(A) introduzir uma explicação.
(B) introduzir um discurso de forma direta.
(C) destacar trechos considerados importantes.
(D) introduzir um discurso de forma indireta.
(E) dar ênfase a uma expressão em linguagem
figurada
SOBRE A PROVA DISCURSIVA
• 8.2.2 A Prova Escrita Discursiva para os cargos
de Professor 20 horas e Professor 40 horas
será constituída por uma questão que aborde
o cotidiano escolar, com base no conteúdo
programático de Conhecimentos Pedagógicos,
constante do Anexo III deste edital.
Escrever?
Conhecimentos Pedagógicos
Fundamentos da Educação; Concepções e tendências pedagógicas
contemporâneas; Relações socioeconômicas e político-culturais da educação;
Processo ensino-aprendizagem: papel do educador, do educando, da
sociedade. Avaliação. Educação inclusiva. Educação e Direitos Humanos,
Democracia e Cidadania; A função social da escola; Inclusão educacional e
respeito à diversidade; Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica;
Didática e organização do 132 ensino; Saberes Escolares, processos
metodológicos e avaliação da aprendizagem; Novas tecnologias da informação
e comunicação e sua contribuição com a prática pedagógica; Currículo:
planejamento, seleção e organização dos conteúdos. Planejamento: a realidade
escolar; o planejamento e o projeto pedagógico da escola; Lei nº 9.394/96 – Lei
de Diretrizes e Base da Educação Nacional; Lei nº 8.069/90 - Estatuto da
Criança e do Adolescente; Lei nº 10.639/03 – História e Cultura Afro Brasileira e
Africana; Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos - 2007.
PROVA DISCURSIVA
• 8.2.7 A Prova Escrita Discursiva valerá 100
(cem) pontos.
• 8.2.8 A Prova Escrita Discursiva deverá ser feita
pelo próprio candidato, à mão, em letra legível,
com caneta esferográfica de tinta preta ou azul,
não sendo permitida a interferência e/ou a
participação de outras pessoas, salvo em caso
de candidato que tenha solicitado atendimento
diferenciado para a realização das provas.
ATENÇÃO
• 8.2.9 A Prova Escrita Discursiva deverá ser respondida em, no
mínimo, 20 (vinte) linhas e, no máximo, 30 (trinta) linhas.
• 8.2.10 A Folha de Texto Definitivo da Prova Escrita Discursiva será
o único documento válido para a avaliação da Prova Escrita
Discursiva. A folha para rascunho é de preenchimento facultativo
e não valerá para tal finalidade.
• 8.2.11 A Folha de Texto Definitivo não será substituída por erro
de preenchimento do candidato.
• 8.2.12 Será desconsiderado, para efeito de avaliação, qualquer
fragmento de texto que for escrito fora do local apropriado e/ou
que ultrapassar a extensão máxima de linhas estabelecidas na
Folha de Texto Definitivo.
NOTA ZERO E ELIMINAÇÃO
• 8.2.13 O candidato que não devolver sua Folha de Textos Definitivos
será eliminado do Concurso Público.
• 8.2.14 Receberá nota 0 (zero) na Prova Escrita Discursiva o
candidato que:
• a) preencher a folha de texto definitivo em parte ou em sua
totalidade a lápis;
• b) preencher a folha de texto definitivo com letra ilegível e/ou
incompreensível;
• c) entregar em branco a folha de texto definitivo;
• d) colocar na folha de texto definitivo qualquer palavra e/ou marca
que, de alguma forma, possibilite a identificação do candidato;
• e) redigir sua resposta na folha de texto definitivo não se
enquadrando nas quantidades mínima e máxima estabelecidas no
subitem 8.2.9 deste edital.
Critérios de correção
Evitar desvios é importante!!!
MUITA ATENÇÃO!
Sobre a abordagem do tema e conteúdo
• Leia com atenção a orientação dada pela proposta;
• Lembre-se de trazer seus conhecimentos
pedagógicos e, por isso, apresentar um texto de
ordem técnica;
• Seja claro, objetivo, direto- evite circularidades e
repetições de ideias.
• Faça um esquema de ideias a serem escritas e
tenha certeza de que essas ideias são progressivas.
A progressão textual e a coerência
• a continuidade de sentido, caracterizada pela manutenção do assunto
central e pelo desenvolvimento desse assunto de modo progressivo e claro;
• a sequência lógica das ideias: das mais gerais às mais específicas ou o
inverso;
• a manutenção da mesma pessoa verbal ao longo do texto;
• a adequação da variante linguística utilizada ao contexto da comunicação e
ao gênero textual escolhido;
• a descrição espacial ordenada: dos dados mais próximos aos mais distantes
ou o contrário;
• as indicações temporais, situando o assunto em relação a fatos anteriores ou
posteriores;
• a adequação do título ao texto e as suas marcas linguísticas dadas pelo
gênero.
Sobre os conectores
O afeto autoritário
Tenho defendido as novelas. Contra a opinião de muitos colegas da Universidade, sustento que
elas têm papel positivo na transmissão de certos ideais, em especial o da igualdade da mulher em relação
ao homem e o da condenação do preconceito de raça.
É claro que a TV é menos profunda ou pioneira que os grupos feministas ou de consciência
indígena ou negra – mas só ela pode levar uma ideia, um nome de livro, um comportamento a 50 ou 60
milhões de pessoas.
Mas, justamente porque defendo o que é positivo nas novelas, devo criticar o afeto autoritário
que nelas se vê. Penso no despotismo do patrão sobre os empregados, e da patroa sobre a doméstica
negra. Um personagem como Pedro (José Mayer) em Laços de família não respeita as pessoas – e no
entanto é, globalmente falando, mais simpático que antipático. A TV ainda tolera condutas que
socialmente se tornaram inaceitáveis.
Uma novela precisa ter personagens de várias classes sociais. Se não tiver pobres, classe média e
ricos, não atingirá todos os públicos. E a comunicação entre essas classes se dá sobretudo pelo amor.
Isso faz parte das regras do gênero e não vou contestá-las aqui.
O problema, porém, é que no contato entre os ricos e os pobres desponta um autoritarismo que
acabamos aceitando, os espectadores, graças a um enredo que faz das personagens despóticas figuras
agradáveis, humanas, quase positivas.
Por que essa simpatia, ou tolerância, com os minidéspotas do dia a dia? Nossa sociedade nunca
liquidou seu legado autoritário. Quando se aboliu a escravidão, não houve um projeto de cidadania para
os negros. Ao contrário, tudo servia de pretexto para reprimi-los – por exemplo, a capoeira, os cultos
afro-brasileiros, que eram caso de polícia.
Nosso knowhow de relações sociais ainda tem um quê da escravatura. Aceitamos muitas vezes
que o elemento descontraído, simpático, afetuoso venha junto com uma centelha de autoritarismo.
Lembremos como Lima Duarte se especializou em fazer clones de Sinhozinho Malta – o fazendeiro
de Roque Santeiro(1985-86), que simbolizava todo o entulho da ditadura militar sobrevivendo no regime
civil.
Mesmo quando a TV valoriza a mulher perante o homem, seu limite de atuação é a sociedade
de consumo. Nossa televisão é muito mais consumista que as europeias. Quem tem vale mais do que
aquele que não tem. E por isso o patrão muitas vezes trata mal o empregado.
Isso é tão comum que às vezes nem se percebe. Sugestão: prestem atenção no modo como as
pessoas são servidas à mesa, nas novelas. Verifiquem se agradecem à empregada, se dizem por favor. É
mais provável que lhe dirijam alguma palavra atravessada – e que isso acabe passando, não digo como
bom, mas como natural ou comum.
O Brasil vai melhorar do autoritarismo quando esse tipo de conduta não for mais aceito,
quando não suscitar mais sorriso, sequer amarelo, mas causar repulsa ou pelo menos estranheza.
Quando não nos reconhecermos mais, ou não reconhecermos mais nosso país, no recorte que trata os
mais pobres como desprovidos de direitos, e até mesmo do direito elementar de ouvir, sempre, por favor e
obrigado.
Isso é pouco? Não acho. Há vários modos de ajustar contas com um passado detestável. Um
deles é mexer nos pequenos gestos, percebendo que nossos valores não são coisa muito abstrata, mas se
exprimem em nosso modo de guiar o carro ou de tratar a pessoa do lado. O mesmo vale para a TV – e,
quando ela não agir bem, devemos cobrar isso dela. Melhorar o país dá trabalho. Isso inclui reclamar pelo
que achamos justo.
Renato Janine, 17 de dezembro de 2000.
Sobre a precisão vocabular e vocabulário
adequado ao texto escrito