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ATENÇÃO!
O PRESENTE MATERIAL, COM OS COMENTÁRIOS
DAS PROFESSORAS FABÍOLA RODRIGUES,
FERNANDA NASCIMENTO E GLAUCIA MAIA, É
PROTEGIDO PELA LEI DOS DIREITOS AUTORAIS.

 A SUA REPRODUÇÃO INTEIRA OU PARCIALÉ


PROIBIDA.
 É PROIBIDO COPIAR ESTE MATERIAL.
 AS ÚNICAS PESSOAS QUE PODEM VENDER
ESTE MATERIAL SÃO AS PRÓPRIAS AUTORAS.
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CP - Decreto Lei nº 2.848 de 07 de Dezembro de 1940
Art. 184. Violar direitos de autor e os que lhe são conexos:
(Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, ou multa
(Redação dada pela Lei nº 10.695, de 1º.7.2003)

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APRESENTAÇÃO
Professora Fabíola Rodrigues – Língua Portuguesa
Olá! Meu nome é Fabíola Rodrigues, sou formada em
Letras pela UFRJ e possuo Mestrado em Letras Neolatinas pela
mesma Universidade. Em 2014 concluí uma especialização em
Educação a Distância, pela UFF. Atuo com professora de
Língua Portuguesa há mais de 10 anos e, durante 3, atuei como
corretora de redação em concursos, inclusive em nível nacional. Sou
professora concursada de Língua Portuguesa do Município do Rio de Janeiro
(PEF-Língua Portuguesa 40h). No início de 2018 decidi sair das quatro paredes
da sala de aula e ajudar você a realizar o sonho de passar em um concurso
público também.

Professora Fernanda Nascimento – Conhecimentos Pedagógicos


Olá! Meu nome é Fernanda Nascimento. O meu Ensino
Médio foi em Formação de Professores. Em seguida, me formei
em Pedagogia pelo Centro Universitário Moacyr Sreder Bastos.
Possuo 3 especializações: Educação Infantil, pela PUC/RJ;
Gestão Educacional, pela UCB e Psicopedagogia Clínica pela
Faculdade São José. Atuo há 13 anos na área da Educação e há 4 em cursos
preparatórios para concursos na área de pedagogia. Sou professora
concursada do Município do Rio de Janeiro. Agora é a sua vez de conquistar a
tão sonhada matrícula pública!!!

Professora Glaucia Maia – Matemática


Olá, meu nome é Glaucia Maia. Sou formada em
Matemática, pela Universidade Federal Rural do Rio de
Janeiro, e especialista em Matemática pela mesma
universidade. Atuo há 10 anos como professora de
matemática e sou concursada da Prefeitura do Rio e do
Estado. Atualmente me dedico também a ajudar outras pessoas a
conquistarem a tão sonhada vaga em um concurso público.

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SELECON – LÍNGUA PORTUGUESA

As questões abaixo são do concurso para professor de Educação


Infantil / Ensino Fundamental, da Prefeitura de Cuiabá, 2018.

PARA VOCÊ ESTAR PASSANDO ADIANTE (POR RICARDO FREIRE)


Este artigo foi feito especialmente para que você possa estar recortando
e possa estar deixando discretamente sobre a mesa de alguém que não
consiga estar falando sem estar espalhando essa praga terrível da
comunicação moderna, o futuro do gerúndio.
Você pode também estar passando por fax, estar mandando pelo
correio ou estar enviando pela Internet. O importante é estar garantindo que a
pessoa em questão vá estar recebendo esta mensagem, de modo que ela
possa estar lendo e, quem sabe, consiga até mesmo estar se dando conta da
maneira como tudo o que ela costuma estar falando deve estar soando nos
ouvidos de quem precisa estar escutando.
Sinta-se livre para estar fazendo tantas cópias quantas você vá estar
achando necessárias, de modo a estar atingindo o maior número de pessoas
infectadas por esta epidemia de transmissão oral.
Mais do que estar repreendendo ou estar caçoando, o objetivo deste
movimento é estar fazendo com que esteja caindo a ficha nas pessoas que
costumam estar falando desse jeito sem estar percebendo.
Nós temos que estar nos unindo para estar mostrando a nossos
interlocutores que, sim!, pode estar existindo uma maneira de estar
aprendendo a estar parando de estar falando desse jeito. Até porque, caso
contrário, todos nós vamos estar sendo obrigados a estar emigrando para
algum lugar onde não vão estar nos obrigando a estar ouvindo frases assim o
dia inteirinho.

1- Para o autor, o uso indevido do que ele denomina “o futuro do gerúndio”,


propagou-se na comunicação moderna a ponto de se tornar uma:

a- maneira de estar aprendendo


b- garantia de enviar mensagens

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c- epidemia de transmissão oral


d- construção de linguagem erudita

GABARITO C
COMENTÁRIO
A alternativa correta é a letra C, o que pode ser comprovado no seguinte
trecho do texto: Sinta-se livre para estar fazendo tantas cópias quantas você vá
estar achando necessárias, de modo a estar atingindo o maior número de
pessoas infectadas por esta epidemia de transmissão oral.

2- A repetição do chamado “futuro do gerúndio” em todos os parágrafos


teve como objetivo dar ao texto um efeito:

a- resumido
b- adequado
c- técnico
d- irônico

GABARITO D
COMENTÁRIO
O autor usa do “futuro do gerúndio”, forma que ele é contra, de maneira
irônica, para chamar a atenção do leitor.

3- O trecho “Sinta-se livre para estar fazendo tantas cópias quantas você
estar achando necessárias...”pode ser reescrito , mantendo o sentido da
frase , da seguinte forma:

a- Sinta-se livre para fazer tantas cópias quantas você achar


necessárias...
b- Sinta-se livre para sair e fazer tantas cópias quantas forem
necessárias...
c- Sinta-se livre para conseguir fazer tantas cópias quantas você fizer
necessárias...

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d- Sinta-se livre para continuar a fazer tantas cópias quantas você


passar a achar necessárias...

GABARITO A
COMENTÁRIO
A alternativa correta é a letra A. Veja que, nas demais alternativas, o autor
acrescentou verbos que não fazer parte do trecho mencionado: sair (b),
conseguir (c) e continuar (d), o que já mostra que o sentido nessas alternativas
NÃO seria mantido.

4- “As expressões “estou dirigindo” e “estamos andando” apresentam os


verbos principais da ação no gerúndio e demonstram que esta ação
acontece , no momento da fala, de forma:
a- hipotética
b- continua
c- duvidosa
d- imperativa

GABARITO B
COMENTÁRIO
Sabe-se que o gerúndio é uma forma nominal do verbo que indica
continuidade, logo a alternativa correta é a opção B.

As questões abaixo são do concurso para professor de Ensino


Fundamental - Letras / Língua Portuguesa, da Prefeitura de Cuiabá, 2019.

A TABELA 'ANTINUTRICIONAL' DE LEGUMES E VERDURAS QUE VALE A


PENA CONHECER
Fazer bem as compras domésticas tem seus segredos, e entre os mais
importantes está o de saber ler o rótulo nutricional dos produtos. Quanta
gordura tem este queijo? Aquele tomate refogado leva muito açúcar? Quantas
vitaminas há nos iogurtes? Mas a maioria dos compostos químicos presentes
nos alimentos não aparece na lista, embora alguns influenciem diretamente a

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qualidade nutricional do que levamos para casa. Não há um “rótulo


antinutricional”, mas os antinutrientes existem, e esses compostos químicos
dificultam que o organismo assimile os nutrientes da dieta. Eles estão nas
frutas e hortaliças em geral, nos cereais de grão integral (os que são realmente
integrais), nos ovos, nas sementes, no cacau puro e até o chá preto – nos dois
últimos, na forma de taninos.
A maioria dos antinutrientes é o resultado de uma guerra silenciosa que
as plantas travam contra o mundo. São parte das dezenas de milhares de
compostos que esses seres vivos desenvolveram, aparentemente apenas para
se defenderem dos seus inimigos naturais, que só querem saber de comê-los.
“São fitoquímicos, substâncias que exercem funções de proteção da planta
contra fatores ambientais externos”, explica Iva Marques, professora da
Universidade de Zaragoza.
Nossa comida tem diversas formas de sabotar sua própria qualidade
nutricional. A avidina da clara do ovo e o niacina do milho se unem a outras
substâncias dos alimentos com um resultado indesejável: inativam as
vitaminas; os bociogênicos presentes em muitas frutas e hortaliças bloqueiam o
iodo, que faz parte da estrutura da tiroide; os ácidos oxálico e fítico, presentes
em alimentos como os espinafres, a beterraba e a acelgas, se juntam no
intestino a minerais como o ferro, o zinco e o cálcio e impedem sua absorção.
Também há antinutrientes que inibem as proteases e as amilases, que são
enzimas que catalisam as reações necessárias para digerir as proteínas e os
carboidratos. As enzimas aceleram processos bioquímicos necessários para a
digestão e, se desaparecessem, esse processos seriam tão lentos que se
tornariam ineficazes.
(Extraído e adaptado de: https://brasil.elpais.com/brasil/2019/
10/03/ciencia/1570102074_391394.html)

5- No segundo parágrafo, a primeira frase estabelece com a segunda uma


relação que pode ser sintetizada pelo seguinte par de palavras:
A) tese/antítese
B) generalização/explicação
C) particularização/indução
D) afirmação/correlação

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GABARITO B
COMENTÁRIO
A alternativa correta é a letra B, pois primeiro o autor generaliza (a maioria dos
antinutrientes) e , em seguida, faz uma explicação. Veja: A maioria dos
antinutrientes é o resultado de uma guerra silenciosa que as plantas travam
contra o mundo.

6- “Também há antinutrientes que inibem as proteases e as amilases, que são


enzimas que catalisam as reações necessárias para digerir as proteínas e os
carboidratos” (3º parágrafo). Considerando a estrutura do período, é possível
afirmar que o trecho destacado tem o papel de:
A) propor uma alternativa
B) especificar uma ideia
C) indicar uma consequência
D) apresentar uma comparação

GABARITO B
COMENTÁRIO
O trecho destacado tem o papel de explicar o a oração anterior, logo a
alternativa correta é a opção B.

7- O prefixo “anti-”, presente em “antinutricional”, reforça a existência de


elementos com a seguinte ação sobre o organismo:
A) bloquear a absorção de nutrientes
B) promover o ganho de peso desmedido
C) impedir o excesso de hidratação normal
D) fundamentar uma alimentação industrializada

GABARITO A
COMENTÁRIO
O prefixo anti- é de origem grega e significa uma oposição, uma ação contrária,
sendo sinônimo de contra, logo a alternativa correta é a letra A.

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8- No terceiro parágrafo, o emprego dos dois-pontos assume a função de:


A) retificar uma ideia proposta
B) indicar uma solução provisória
C) contrapor uma sugestão genérica
D) apresentar um processo anunciado

GABARITO D
COMENTÁRIO
Dois-pontos é um sinal de pontuação que anuncia uma citação, uma
enumeração, um esclarecimento, ou, ainda, uma síntese do que se acabou de
dizer, dentre outros. A alternativa correta é a letra D, pois os dois pontos, neste
caso, assumem a função de apresentar um processo anunciado. Veja: A
avidina da clara do ovo e o niacina do milho se unem a outras substâncias dos
alimentos com um resultado indesejável: inativam as vitaminas; os
bociogênicos presentes em muitas frutas e hortaliças bloqueiam o iodo, que faz
parte da estrutura da tiroide (...)

9- (SELECON – Prefeitura de Cuiabá – Professor de Língua Portuguesa 2019)


A palavra que tem uma das vogais em hiato acentuada é:
A) série
B) super-herói
C) juízes
D) difícil

GABARITO C
COMENTÁRIO
Hiato é o encontro vocálico entre duas vogais que pertencem a sílabas
diferentes. De acordo com as regras de acentuação, acentuam-se o "i" e "u"
tônicos quando formam hiato com a vogal anterior, estando eles sozinhos na
sílaba ou acompanhados apenas de "s", desde que não sejam seguidos por "-
nh", logo a alternativa correta é a letra C: ju-í-zes.

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10 - (SELECON – Prefeitura de Cuiabá – Professor de Língua Portuguesa


2019) “Bem, tanto faz a resposta dada” (3º parágrafo). Uma expressão que
possui valor equivalente à palavra destacada e que está corretamente
classificada é apresentada em:
A) ainda que / confirmação
B) visto que / conclusão
C) se bem que / retificação
D) na medida em que / consequência

GABARITO C
COMENTÁRIO
A alternativa correta é a letra C, pois o autor faz uma retificação. Veja: (...) Se
não me falha a memória, a aluna disse que a força estava na palavra. Bem,
tanto faz a resposta dada: quer tenha escolhido uma ou outra opção, na
realidade nada ainda terá sido dito que esclareça esse tipo de mistério.

11- (Banca RBO - Porto Ferreira / SP) Considere o trecho: “As mães aparecem
na primeira posição e tios e tias vêm logo em seguida.” O verbo “vêm” leva
acento circunflexo porque:
a) É um monossílabo átono.
b) É um trissílabo tônico.
c) Está na terceira pessoa do plural do presente do indicativo.
d) Está na terceira pessoa do singular do presente do indicativo.

GABARITO C
COMENTÁRIO
A forma VEM (sem acento) é a 3ª pessoa do singular do verbo VIR (presente
do indicativo). Veja o exemplo: “Ela já confirmou que VEM de metrô e vai
chegar mais tarde.” Já a forma VÊM, com acento circunflexo, também é do
verbo VIR, só que da 3ª pessoa do plural. O mesmo ocorre com TEM e TÊM,
portanto a alternativa correta é a letra C.

12 - (Banca RBO - Porto Ferreira / SP) Observe: “Mais da metade dos


entrevistados acredita que a criança deve ser estimulada a ler desde muito

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cedo porque isso ajuda no desenvolvimento cultural e intelectual. ” A respeito


do termo em destaque é correto afirmar que:
a) É um substantivo.
b) É um advérbio.
c) É um pronome interrogativo que pode ser substituído pela expressão “a fim
de que”.
d) É uma conjunção.

GABARITO D
COMENTÁRIO
PORQUE é uma conjunção explicativa ou causal. Serve para ligar orações
coordenadas ou orações subordinadas.

13 - (RBO – Prefeitura Municipal de Porto Ferreira – Professor de Língua


Portuguesa 2012) O processo utilizado por falantes de uma língua quando não
se quer repetir o mesmo termo ou palavra a todo o momento. Uma das
maneiras de sanarmos esse problema é com uso da:
a) Antonímia.
b) Homonímia.
c) Paronímia.
d) Sinonímia.

Para evitar a repetição de um mesmo termo ou palavra, procuramos usar


palavras sinônimas, ou seja, com sentidos semelhantes. Logo a alternativa
correta é a letra D. Gabarito D.
A antonímia é a relação que se estabelece entre palavras de sentidos opostos.
A homonímia é a relação de igualdade que se estabelece entre palavras com
sentidos diferentes. Por que igualdade? Porque elas apresentam a mesma
escrita e/ou a mesma grafia.
A paronímia é a relação de semelhança (não igualdade), na pronúncia e na
escrita, entre palavras que apresentam significados diferentes.
Sinonímia é a relação que se estabelece entre palavras de sentidos
semelhantes.

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14 – (Banca IBAM – Prefeitura de Paty do Alferes/RJ – Professor A – 2015) O


verbo "ter" na terceira pessoa do plural do presente do indicativo é acentuado.
Com o Acordo Ortográfico de 1990, houve supressão do acento circunflexo na
terceira pessoa do plural de alguns tempos verbais. São exemplos os seguintes

verbos:

a- Ler e conter
b- Convir e abster
c- Ver e vir
d- Dar e crer

GABARITO D
COMENTÁRIO
Com o novo acordo ortográfico, o verbo dar na terceira pessoa do plural do
subjuntivo (deem) deixou de ser acentuada. O mesmo aconteceu com a forma
verbal creem (verbo crer na terceira pessoa do indicativo). Logo a alternativa
correta é a letra D.

15- (Banca IBAM – Prefeitura de Paty do Alferes/RJ – Professor A – 2015) O


vocábulo "ai" que aparece em dois versos do poema de Drummond (3º e 7º), é
classificado, respectivamente, como:

a- interjeição – substantivo
b- conjunção – numeral
c- preposição – adjetivo
d- pronome – advérbio

GABARITO A
COMENTÁRIO
A alternativa correta é a letra A, pois o “ai” em Ai, antes fosse é uma interjeição;
já em Quantos ais! é um substantivo.

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16- (Banca IBAM – Prefeitura de Paty do Alferes/RJ – Professor A – 2015) O


verbo "amar", no texto acima, está conjugado no pretérito perfeito do indicativo.
No pretérito imperfeito do subjuntivo, ele apresenta a seguinte forma:

a- amaria
b- amava
c- amara
d- amasse

GABARITO D
COMENTÁRIO
A alternativa correta é a letra D, amasse.

17- (Banca IBAM – Prefeitura de Paty do Alferes/RJ – Professor A – 2015) Os


pronomes "sua", "nada", "ele" são classificados, respectivamente, como:

a- possessivo, relativo e pessoal oblíquo


b- demonstrativo, indefinido e pessoal reto
c- possessivo, indefinido e pessoal reto
d- demonstrativo, relativo e pessoal oblíquo

GABARITO C
COMENTÁRIO
A alternativa correta é a letra C. Sua (pronome possessivo), nada (pronome
indefinido) e ele (pronome pessoal reto).

18- (Banca IBAM – Prefeitura de Paty do Alferes/RJ – Professor A – 2015) A


conjunção "pois" mantém com a frase que a antecede a seguinte relação de
sentido:

a- explicação
b- conclusão
c- oposição
d- adição

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GABARITO A
COMENTÁRIO
A alternativa correta é a letra A. Outras conjunções que indicam explicação
são: porque, porquanto, que.

19 – (Banca AOCP – Prefeitura de Ibiporã / PR – Professor II – 2011) Ele usa


uma linguagem extremamente cuidadosa, porém é violento consigo mesmo,
pois cede seus direitos em prol do outro", diz Vera. ”As duas expressões
destacadas estabelecem, respectivamente, relações lógico semânticas de:
(A) contraste e adição.
(B) contraste e explicação.
(C) explicação e explicação.
(D) conclusão e conclusão.
(E) contraste e conclusão.

GABARITO B
COMENTÁRIO
A conjunção porém expressa ideia de contraste, oposição; enquanto a
conjunção pois, anteposta ao verbo, expressa ideia de explicação.
Lembre-se que a conjunção pois posposta ao verbo, expressa ideia de
conclusão. Exemplo: Ela estudava muito, desejava, pois, ser aprovada.

20- (Banca AOCP – Prefeitura de Ibiporã / PR – Professor II – 2011) “Por que


toleramos ou ficamos calados diante de algo que nos desagrada?”
Assinale a alternativa que justifica a grafia da expressão destacada acima.
(A) Trata-se de pergunta em período composto por coordenação.
(B) Trata-se de emprego substantivado da expressão por que.
(C) Trata-se de emprego de preposição por mais pronome relativo que.
(D) Trata-se de emprego interrogativo em início de frase.
(E) Trata-se de emprego da expressão com valor causal.

GABARITO D

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COMENTÁRIO
A alternativa correta é a letra D.
Uso dos “porquês”
 Por que: "Por que" separado e sem acento é usado no início das frases
interrogativas diretas ou no meio, no caso de frases interrogativas
indiretas.
Assim, utilizamos o "por que" em perguntas ou como pronome relativo, com o
sentido de "por qual e "pelo qual"; Quando usado no meio das frases, "por que"
tem a função de pronome relativo. Pode ser substituído por "por qual e "pelo
qual".
 Porque: utilizado em respostas. Exemplo: Porque agora não temos
tempo.
 Por quê: utilizado em perguntas no fim das frases. Exemplo: Você não
gosta dessa matéria, por quê?
 Porquê: possui o valor de substantivo e indica o motivo, a razão.
Exemplo: Gostaria de saber o porquê dele não falar mais comigo.

21 - (Banca AOCP – Prefeitura de Seropédica / RJ – Professor II – 2013) A


expressão “iminente” (4.§) significa:
(A) excelente.
(B) urgente.
(C) necessário.
(D) imprescindível.
(E) incontestável.

GABARITO B
COMENTÁRIO
Iminente: que ameaça se concretizar, que está a ponto de acontecer; próximo,
imediato. Pensando no significado da palavra e no contexto em que está
inserida, conclui-se que a alternativa correta é a letra B.

22- (ESAN) "Impossível dar cabo daquela praga. Estirou os olhos pela
campina, achou-se isolado. Sozinho num mundo coberto de penas, de aves

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que iam comê-lo. Pensou na mulher e suspirou. Coitada de Sinhá Vitória,


novamente nos descampados, transportando o baú de folha."
O narrador desse texto mistura-se de tal forma à personagem que dá a
impressão de que não há diferença entre eles. A personagem fala misturada à
narração. Esse discurso é chamado:

A) discurso indireto livre


B) discurso direto
C) discurso indireto
D) discurso implícito
E) discurso explícito

GABARITO A
COMENTÁRIO
O discurso direto é aquele em que o narrador de uma história apresenta a
fala entre os personagens fielmente. O discurso indireto é aquele em que o
narrador descreve o que as personagens falam, contando ao leitor o que
aconteceu. O discurso indireto livre é a junção dos dois tipos de discurso na
mesma sentença, de forma que o narrador apresenta fielmente o que foi dito
pelas personagens, mas fazendo uso de um discurso indireto em que ele
mesmo está contando o que foi dito, ou seja, não há separação das falas como
no discurso direto, mas são preservadas as pontuações, como interrogações,
exclamações. Discurso implícito e discurso explícito não existem. Portanto a
alternativa correta é a letra A, pois há uma junção do discurso direto e do
discurso indireto no mesmo trecho.

23 - (CEPERJ – PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL E 1º SEGMENTO


DO ENSINO FUNDAMENTAL – ITAOCARA – 2010) No segmento “seus olhos
brilharam de prazer”, a preposição estabelece relação de:
A) posse
B) tempo
C) causa
D) modo

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E) finalidade

GABARITO C
COMENTÁRIO
A alternativa correta é a letra C, pois “de prazer” foi a causa de seus olhos
terem brilhado. Um exemplo da preposição com sentido de:
Posse: O carro é de João.
Tempo: Eu viajei durante as férias.
Modo: Vamos escolher por sorteio.
Finalidade: Eu vim para ficar.

24- (PEF – Educação Física / 2016) “E, apesar deste cenário dramático,
olho em minha volta...”. Nesse contexto, o termo em destaque explicita a
seguinte relação de sentido:
(A) adição
(B) contraste
(C) condição
(D) explicação

GABARITO – B
COMENTÁRIO
O termo em destaque apresenta ideia de contraste, portanto a
alternativa correta é a letra B. Com todo o cenário dramático a sua volta, é
esperado que não se olhe para os lados, mas, apesar do cenário dramático,
sim, ele olha a sua volta.
Conjunções com ideia de adição: e, nem, também etc.
Conjunções com ideia de condição: se, caso etc.
Conjunções com ideia de explicação: porque, pois etc.

25- (PEF – Anos Iniciais / 2016) NÃO recebem acento gráfico em


obediência à mesma regra de acentuação as palavras agrupadas em:
(A) exuberância - espontâneo - notório

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(B) etimológico - autêntico - público


(C) camelô - impossível - genuíno
(D) até - está – ninguém

GABARITO – C
COMENTÁRIO
Nesta questão, em todas as alternativas, exceto uma, as palavras
recebem acento em obediência à mesma regra de acentuação. A única
alternativa em que as palavras recebem acento em obediência a regras
diferentes é a letra C, pois a palavra “camelô” recebe acento por ser oxítona
terminada em “O”; “impossível” recebe acento por ser uma paroxítona
terminada em “L”; e “genuíno” recebe acento devido à regra dos hiatos em “I” e
“U”: acentua-se o “I” ou “U” quando ele forma sílaba tônica sozinho, ou
acompanhado de “S”, nas palavras paroxítonas. Na alternativa A, todas as
palavras são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo oral;
na alternativa B, todas as palavras recebem acento por serem proparoxítonas
(TODAS as palavras proparoxítonas são acentuadas); e na alternativa D, as
palavras são acentuadas por serem oxítonas terminadas em “E”, “A” ou “M”.

26- (PEF- Anos Finais / 2016 )


No fragmento, “... o genuíno mesmo, esse que chegou ao extremo de
nascer no Rio...” é possível afirmar que o pronome demonstrativo destacado:
(A) marca um tempo atual ao ato da fala
(B) faz referência àquilo que já foi dito no discurso
(C) marca um tempo remotamente anterior ao ato da fala
(D) faz referência àquilo que vai ser dito posteriormente no discurso

GABARITO – B
COMENTÁRIO
A alternativa correta é a letra B, pois o pronome “esse” no texto, refere-
se a algo que já foi citado (durante a prova, é importante sempre dar uma
conferida no texto para ter certeza).
Já o pronome “este” faz referência a algo que ainda será dito.

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27. (PEF – Anos Iniciais / 2016) O sentido da oração “Este, ainda que o
prove com certidão de nascimento, não é carioca nem aqui nem na China.” é
alterado significativamente, caso seja reescrita da seguinte forma:
(A) Este, mesmo que o prove com certidão de nascimento, não é carioca
nem aqui nem na China.
(B) Este, posto que o prove com certidão de nascimento, não é carioca
nem aqui nem na China.
(C) Este, desde que o prove com certidão de nascimento, não é carioca
nem aqui nem na China.
(D) Este, embora o prove com certidão de nascimento, não é carioca
nem aqui nem na China.

GABARITO – C
COMENTÁRIO
A alternativa correta é a letra C. A conjunção “ainda que” tem ideia de
concessão, ou seja, ideia de contradição ou um fato inesperado. A ideia de
concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra da expectativa. As
conjunções “mesmo que”, “posto que” e “embora” também possuem ideia
de concessão. Já a conjunção “desde que” possui ideia de condição,
portanto a letra C é a alternativa em que o sentido é alterado
significativamente.

Leia o texto e responda às questões 28 e 29.

Milho de pipoca ou piruá (Rubem Alves)

Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para
sempre.
Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira. São
pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosas. Só que elas não

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percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de
repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca
imaginamos: a dor.
Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe,
perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo,
ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. Há sempre o
recurso do remédio: apagar o fogo! Sem fogo, o sofrimento diminui. Com isso,
a possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada
vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca
dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para
si.
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo
poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!
E ela aparece como outra coisa completamente diferente, algo que ela
mesma nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá que é o milho de
pipoca que se recusa a estourar.
São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se
recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do
que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que
não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida
inteira.
Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva.
Não vão dar alegria para ninguém.

28 – (Banca CEPUERJ - Pedagogo /2015 – Prefeitura Municipal de


Queimados.)
O modo de organização do discurso traduz a maneira como o texto está
apresentado. Neste caso, o modo predominante no texto é:
a) expositivo, já que sinaliza uma problemática que não está explícita,
dificultando a discussão

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21

b) argumentativo, pois o autor expõe suas ideias, apesar de não


apresentar um ponto de vista crítico em relação a elas
c) argumentativo, pois se observa, ao longo do texto, uma série de
argumentos que defendem a tese do autor, a qual se encontra no primeiro
parágrafo
d) expositivo, já que o autor traz à discussão elementos que comprovam
aquilo que diz e polemiza de forma a não, claramente, apresentar um foco já
nos primeiros parágrafos

GABARITO - C
COMENTÁRIO:
O texto expositivo apresenta informações sobre um objeto ou fato
específico, sua descrição e a enumeração de suas características. Esse deve
permitir que o leitor identifique, claramente, o tema central do texto. Já o Texto
argumentativo é aquele que tem como principais características defender uma
ideia, hipótese, teoria ou opinião e o objetivo de convencer o leitor para que
acredite nela. Tem uma estrutura bem definida: apresenta sua tese e depois a
defende. Portanto a alternativa correta é a letra C. Não poderia ser a A, pois o
texto expositivo não apresenta uma problemática a ser discutida; não poderia
ser a B, porque no texto argumentativo o autor SEMPRE apresenta um ponto
de vista crítico; e não poderia ser a D, pois no texto expositivo, o autor não
polemiza, não traz uma problemática, apenas apresenta informações sobre o
objeto ou fato.

29- (Banca CEPUERJ - Pedagogo /2015 – Prefeitura Municipal de


Queimados.) Considerando o tipo de linguagem predominante no texto, é
correto dizer que ele se apresenta de:
a) maneira formal, pois textos publicados em editoriais carregam
consigo tal exigência e usam termos e estruturas mais leves para facilitar o
entendimento do leitor
b) maneira híbrida, mesclando o formal e o informal, ainda que se utilize
de um vocabulário bastante rebuscado

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22

c) modo culto, pois como é um texto jornalístico obedece, portanto, ao


padrão formal da gramática normativa
d) modo informal, pois no texto há exemplos que deflagram, inclusive,
traço de oralidade

GABARITO - D
COMENTÁRIO
A linguagem formal, também chamada de "culta", está pautada no uso
correto das normas gramaticais bem como na boa pronúncia das palavras. Já a
linguagem informal ou coloquial representa a linguagem cotidiana, ou seja,
trata-se de uma linguagem espontânea, regionalista e despreocupada com as
normas gramaticais. Portanto a alternativa correta é a letra D, visto que o texto
é escrito de maneira informal, trazendo, inclusive, traços da oralidade como
pode ser observado com as expressões “aí” e “BUM!”.

30) - (Banca CEPUERJ - Pedagogo /2015 – Prefeitura Municipal de


Queimados.) Só NÃO há marca de coloquialidade em:
a) “Dei pra sonhar, fiz tantos desvarios”
b) “Me explica com que cara eu vou sair”
c) “Te dei meus olhos pra tomares conta”
d) “Já confundimos tanto as nossas pernas”

GABARITO - D
COMENTÁRIO
A linguagem coloquial, também chamada de informal ou popular,
encontra fluidez na oralidade e é utilizada pelos falantes cotidianamente. A
alternativa D é a única que NÃO possui marca da oralidade. La letra B, a
expressão “com que cara?” mostra essa marca usada, normalmente, na língua
falada. Nas alternativas A e C percebe-se a marca da oralidade por meio da
forma “pra”.
Para é a forma mais correta de escrita da preposição, estando o seu uso
sempre adequado. Deverá ser usada na linguagem escrita e na linguagem
formal.

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23

Pra é a forma mais informal da preposição, devendo apenas ser utilizada


na linguagem falada ou em textos informais e descontraídos.

31) (Banca CEPUERJ - Pedagogo /2015 – Prefeitura Municipal de


Queimados.) O uso do travessão em “– Psiu... Não acorde o menino.” tem
como função:
a) marcar a fala da mãe em um formato de discurso direto
b) identificar a voz da mãe em forma de discurso indireto livre
c) registrar a entonação da mãe na forma de discurso direto livre
d) definir a intervenção da mãe na estrutura de um discurso indireto

GABARITO - A
COMENTÁRIO
O travessão é um traço maior que o hífen e costuma ser
empregado no discurso direto, para indicar a fala da personagem ou a
mudança de interlocutor nos diálogos, para separar expressões ou
frases explicativas, intercaladas, para destacar algum elemento no
interior da frase, servindo muitas vezes para realçar o aposto, ou para
substituir o uso de parênteses, vírgulas e dois-pontos, em alguns casos.
Logo percebe-se que a alternativa correta é a letra A, pois o travessão,
nesse caso, marca a fala da mãe em um discurso direto.

ESTATUTO DO SERVIDOR E LEI ORGÂNICA

QUESTÃO 1

(BIORIO - Pref. São Gonçalo/RJ - Professor Doc. II – 2016) Em relação às


responsabilidades do servidor, não é correto afirmar que:

(A) O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício


irregular de suas atribuições.

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24

(B) A responsabilidade civil decorre de ato omissivo, desde que doloso, que
resulte em prejuízo do erário ou de terceiros.

(C) Tratando-se de danos causados a terceiros, responderá o servidor perante


a Fazenda Pública em ação regressiva proposta depois de transitar em julgado
a decisão que houver condenado a Fazenda a indenizar o terceiro prejudicado.

(D) A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles


será executada, até o limite do valor da herança recebida.

(E) A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções imputados ao


servidor nesta qualidade.

GABARITO – B

SEÇÃO III

DAS RESPONSABILIDADES

Art. 184 O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício


irregular de suas atribuições.

Art. 185 A responsabilidade civil decorre de ato omissivo, doloso ou culposo,


que resulte em prejuízo do erário ou de terceiros.

§ 1º Ressalvado o disposto no art. 50, a indenização de prejuízos dolosamente


causados ao erário somente será liquidada na forma prevista no artigo 49 na
falta de outros bens que assegurem a execução do débito pela via judicial.

§ 2º Tratando-se de danos causados a terceiros, responderá o servidor perante


a Fazenda Pública em ação regressiva proposta depois de transitar em julgado
a decisão que houver condenado a Fazenda a indenizar o terceiro prejudicado;

§ 3º A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra eles


será executada, até o limite do valor da herança recebida.

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25

Art. 186 A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções


imputados ao servidor nesta qualidade.

Fonte: Estatuto do Servidor Público de São Gonçalo

QUESTÃO 2

(BIORIO - Pref. São Gonçalo/RJ - Professor Doc. II – 2016) São deveres do


servidor, EXCETO:

(A) inassiduidade.

(B) pontualidade.

(C) urbanidade.

(D) discrição.

(E) boa conduta.

GABARITO – A

TÍTULO III
DO REGIME DISCIPLINAR

Capítulo I
DOS DEVERES

Art. 168 São deveres do servidor:

I - assiduidade;
II - pontualidade;
III - urbanidade;
IV - discrição;
V - boa conduta;
VI - lealdade e respeito às instituições constitucionais e administrativas a que
servir;
VII - observância das normas legais e regulamentares;
VIII - observância às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;
IX - levar ao conhecimento de autoridade superior irregularidade de que tiver
ciência em razão do cargo ou função;
X - zelar pela economia do material e conservação do patrimônio público;

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26

XI - providenciar para que esteja sempre em ordem, no assentamento


individual, sua declaração de família;
XII - atender prontamente às requisições para defesa da Fazenda Pública e à
expedição de certidões para defesa de direito;
XIII - guardar sigilo sobre a documentação e os assuntos de natureza
reservada de que tenha conhecimento em razão do cargo ou função;
XIV - submeter-se à inspeção médica determinada por autoridade competente,
salvo justa causa;
XV - frequência a cursos regularmente constituídos para aperfeiçoamento e
especialização.

QUESTÃO 3

(BIORIO - Pref. São Gonçalo/RJ - Professor Doc. II – 2016) São formas de


provimento em cargo público, entre outras, EXCETO:

(A) nomeação.

(B) promoção.

(C) readaptação.

(D) realocação.

(E) reversão.

GABARITO – D

Art. 10 São formas de provimento em cargo público:


I - nomeação;
II - promoção;
III - readaptação;
IV - reversão;
V - aproveitamento;
VI - reintegração;
VII - transferência.

QUESTÃO 4

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27

(BIORIO - Pref. São Gonçalo/RJ - Professor Doc. II – 2016) Em relação à


posse, NÃO é correto afirmar que:

(A) Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e responsabilidades


inerentes ao cargo público, com o compromisso de bem servir, formalizada
com a assinatura do termo pela autoridade competente e pelo empossado.

(B) A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação do ato


de provimento, prorrogável por mais 30 (trinta) dias, a requerimento do
interessado.

(C) Haverá posse nos casos de provimento por reintegração.

(D) Em se tratando de servidor em licença, ou afastado por qualquer outro


motivo legal, exceto no caso de licença para tratamento de interesses
particulares, o prazo será contado do término do impedimento.

(E) A posse poderá dar-se mediante procuração específica.

GABARITO - C

SEÇÃO IV
DA POSSE E DO EXERCÍCIO

Art. 16 Posse é a aceitação expressa das atribuições, deveres e


responsabilidades inerentes ao cargo público, com o compromisso de bem
servir, formalizada com a assinatura do termo pela autoridade competente e
pelo empossado.
§ 1º A posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias contados da publicação do
ato de provimento, prorrogável por mais 30 (trinta) dias, a requerimento do
interessado.
§ 2º Em se tratando de servidor em licença, ou afastado por qualquer outro
motivo legal, exceto no caso de licença para tratamento de interesses
particulares, o prazo será contado do término do impedimento.
§ 3º A posse poderá dar-se mediante procuração específica.
§ 4º Só haverá posse nos casos de provimento por nomeação.

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28

§ 5º No ato da posse o servidor apresentará obrigatoriamente declaração dos


bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração quanto ao exercício
ou não de outro cargo ou emprego ou função pública.
§ 6º Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer no
prazo previsto no § 1º deste artigo.

QUESTÃO 5

(BIORIO - Pref. São Gonçalo/RJ - Professor Doc. II – 2016) Avalie, com base
no Art.169, se ao servidor é proibido:

I. Referir-se de modo depreciativo, em informação, parecer ou despacho, às


autoridades e atos da administração pública.

II. Valer-se do cargo ou função para lograr proveito pessoal em detrimento da


dignidade da função pública.

III. Coagir ou aliciar subordinados com objetivo de natureza partidária.

IV. Revelar fato ou informação de natureza sigilosa de que tenha ciência em


razão do cargo ou função salvo quando se tratar de depoimento em processo
judicial, policial ou administrativo.

São de fato proibidas as ações:

(A) I e II, apenas.

(B) III e IV, apenas.

(C) I, II e III, apenas.

(D) II, III e IV, apenas.

(E) I, II, III e IV.

GABARITO - E

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29

Art. 169 Ao servidor é proibido:


I - referir-se de modo depreciativo, em informação, parecer ou despacho, às
autoridades e atos da administração pública, ou censurá-los, pela imprensa ou
qualquer outro órgão de divulgação pública, podendo, porém, em trabalho
assinado, criticá-los, do ponto de vista doutrinário ou da organização do
serviço;
II - retirar, modificar ou substituir livro ou qualquer documento, com o fim de
criar direito ou obrigação, ou de alterar a verdade dos fatos, bem como
apresentar documento falso com a mesma finalidade;
III - valer-se do cargo ou função para lograr proveito pessoal em detrimento da
dignidade da função pública;
IV - coagir ou aliciar subordinados com objetivo de natureza partidária;
V - participar de diretoria, gerência, administração, conselho técnico ou
administrativo de empresa ou sociedade:
a) contratante, permissionária ou concessionária de serviço público;
b) fornecedora de equipamento ou material de qualquer natureza ou espécie, a
qualquer órgão municipal;
c) de consultoria técnica que execute projetos e estudos, inclusive de
viabilidade, para órgãos públicos;
VI - praticar a usura, em qualquer de suas formas, no âmbito do serviço
público;
VII - pleitear, como procurador ou intermediário, junto aos órgãos municipais,
salvo quando se tratar de percepção de vencimento, remuneração, provento ou
vantagem de parente, consanguíneo ou afim, até o segundo grau;
VIII - exigir, solicitar ou receber propinas, comissões, presentes ou vantagens
de qualquer espécie em razão do cargo ou função, ou aceitar promessa de tais
vantagens;
IX - revelar fato ou informação de natureza sigilosa de que tenha ciência em
razão do cargo ou função salvo quando se tratar de depoimento em processo
judicial, policial, ou administrativo;
X - cometer a pessoa estranha ao serviço público municipal, salvo nos casos
previstos em lei, o desempenho de encargo que lhe competir, ou a seus
subordinados;
XI - dedicar-se, nos locais e horas de trabalho, a palestras, leituras ou

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30

quaisquer outras atividades estranhas ao serviço, inclusive ao trato de


interesse de natureza particular;
XII - deixar de comparecer ao trabalho sem causa justificada;
XIII - empregar material ou quaisquer bens do município em serviço particular;
XIV - retirar objetos de órgãos municipais, salvo quando autorizado por escrito
pela autoridade competente;
XV - fazer cobranças ou despesas em desacordo com o estabelecido na
legislação fiscal e financeira;
XVI - deixar de prestar declaração em processo administrativo disciplinar,
quando regularmente intimado;
XVII - exercer cargo ou função pública antes de atendidos os requisitos legais,
ou continuar a exercê-los sabendo-o indevidamente.

QUESTÃO 6
(UFF/COSEAC - Pref. São Gonçalo/RJ - Professor II - Educação Infantil -
Professor II - Educação Infantil) Os cidadãos, na forma prevista na Lei
Orgânica, têm competência para apresentar projetos de lei. A apresentação
poderá ser feita através de um:
A) cidadão natural do município, maior de 18 anos, alfabetizado e residente no
mesmo.

B) grupo de cidadãos representante de determinada categoria profissional.

C) líder partidário de reconhecida atuação em campanhas políticas.

D) manifesto popular assinado por eleitores com escolaridade correspondente


ao Ensino Médio.

E) abaixo-assinado subscrito por, no mínimo, 5% do eleitorado devidamente


qualificado no município.

GABARITO – E
Art. 31 A iniciativa das leis compete ao Prefeito, a qualquer Vereador, à
Comissão da Câmara Municipal e aos cidadãos, nos termos e na forma
prevista nesta Lei Orgânica.

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31

§ 1º A iniciativa popular de interesse municipal ou de bairros poderá ser


exercida pela apresentação de projetos de lei subscrito por, no mínimo, cinco
por cento do eleitorado devidamente qualificado no município.
§ 2º Os projetos de lei e emendas de iniciativa popular serão apreciados no
prazo de sessenta dias, a contar do seu recebimento, após o qual serão
colocados na ordem do dia da sessão imediata, sobrestadas às demais
proposições, ressalvadas as matérias referente à medida provisória.

QUESTÃO 7
(UFF/COSEAC - Pref. São Gonçalo/RJ - Professor II - Educação Infantil -
Professor II - Educação Infantil) O governo do município é exercido pelo
Prefeito e Câmara Municipal. Uma das atribuições do prefeito é:
A) sancionar, vetar, promulgar e fazer publicar as leis, expedir decretos e
regulamentos para sua fiel execução.

B) convocar os Secretários Municipais ou ocupantes de cargos equivalentes


para prestar informações sobre matéria de sua competência.

C) autorizar consulta plebiscitária, no âmbito da competência municipal, para


discussão de matéria controvertida.

D) elaborar o regimento interno da Câmara Municipal dispondo sobre sua


organização e funcionamento.

E) solicitar a intervenção Estadual para sustar os atos normativos do Poder


Legislativo.

GABARITO – A

SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO

Art. 56 Compete privativamente ao Prefeito:

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32

I - sancionar, vetar, promulgar e fazer publicar as leis. expedir decretos e


regulamentos para sua fiel execução;

Considere A Lei Orgânica do Município de São Gonçalo e responda às


questões de nº 8 a 10.

QUESTÃO 8
(CEPERJ - Pref. São Gonçalo/RJ - Professor Docente II – 2007) De acordo
com o artigo 17, compete privativamente à Câmara Municipal, dentre outras
atribuições:

A) fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo

B) sancionar, vetar e fazer publicar as leis

C) prover e extinguir os cargos públicos municipais

D) planejar e dirigir obras e serviços públicos locais

E) instituir servidões e estabelecer restrições administrativas

GABARITO – A

Art. 17 É da competência privativa da Câmara Municipal:

VIII - fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo, incluídos os da


administração indireta e fundacional;

QUESTÃO 9
(CEPERJ - Pref. São Gonçalo/RJ - Professor Docente II – 2007) O artigo 166
determina que o dever do Município com a educação será efetivado mediante,
dentre outras, a seguinte garantia:

A) atendimento pré-escolar às crianças de até dez anos de idade

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B) atuação prioritária nos ensinos fundamental e superior

C) oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando

D) oferta de merenda escolar em unidades que atendam à população de baixa


renda

E) destinação prioritária de recursos municipais ao ensino profissionalizante

GABARITO – C

Art. 166 O dever do Município com a educação será efetivado mediante a


garantia de:
V - oferta de ensino noturno regular, adequado às condições do educando;

QUESTÃO 10

(UNIVERSO - EDURSAN - Pref. São Gonçalo/RJ - Agente Administrativo –


2009) O controle dos atos públicos será exercido pelos Poderes Municipais,
pela sociedade, pela própria Administração e, no que couber, pelo Ministério
Público, pelo Tribunal de Contas e pelo Conselho Estadual de Contas do
Município. De acordo com o artigo 67, o controle popular será exercido através,
dentre outras, da seguinte modalidade:
A) instituição de servidões

B) tomada de contas do Prefeito

C) promulgação de projetos de lei

D) audiências públicas

E) veto de despesas orçamentárias

GABARITO – D

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34

Art. 67 O controle dos atos públicos será exercido pelos Poderes Municipais,
pela sociedade, pela própria Administração e, no que couber, pelo Ministério
Público, Tribunal de Contas e pelo Conselho Estadual de Contas dos
Municípios.
Parágrafo Único - O controle popular será exercido na forma da lei, através,
entre outras, das seguintes modalidades:

a) audiências públicas;
b) fiscalização da execução orçamentária por entidades comunitárias,
profissionais e sindicais;
c) recursos administrativos coletivos;
d) participação no planejamento de entidades interessadas nos atos
específicos.

Fonte

Estatuto do Servidor Público de São Gonçalo

Lei Orgânica de São Gonçalo

HISTÓRIA E GEOGRAFIA DE SÃO GONÇALO

QUESTÃO 1

(UFF/COSEAC - Pref. São Gonçalo/RJ - Professor II - Educação Infantil -


Professor II - Educação Infantil) Leia o texto: No começo do Século XVI os
jesuítas instalaram-se na região que hoje corresponde ao município de São
Gonçalo. Construíram a sede de sua fazenda às margens por onde hoje passa
a RJ 104, rodovia em que se podia ir de Tribobó a Alcântara. A fazenda, com a
capela nela existente, constitui um dos marcos da colonização portuguesa em
São Gonçalo. O texto se refere à fazenda:

A) Colubandê.

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35

B) Quintanilha.

C) Engenho Novo.

D) Paraíso.

E) Jacaré.

GABARITO – A

São Gonçalo foi fundado em 6 de abril de 1579 pelo colonizador Gonçalo


Gonçalves. Seu desmembramento, iniciado no final do século XVI, foi efetuado
pelos jesuítas, que instalaram uma fazenda na zona conhecida como
Colubandê no começo do século XVII, às margens da atual rodovia RJ-104.

QUESTÃO 2
(CEPERJ - Pref. São Gonçalo/RJ - Professor Docente II – 2007) À época de
sua fundação, no século XVI, São Gonçalo era habitada pelos índios:
A) Xavantes
B) Aimorés
C) Tupinambás
D) Caiapós
E) Tamoios

GABARITO – E

A região onde está situado o município era primitivamente habitada por índios
tamoios que foram surpreendidos pelos primeiros conquistadores, portugueses
e franceses.

QUESTÃO 3

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Segundo registros de 1644, a sede da atual cidade de São Gonçalo ocupava


uma área de 52 km2, com aproximadamente 6000 habitantes, por essa razão
foi elevada a categoria de:

A) Vila

B) Cidade

C) Freguesia

D) Distrito

E) Município

GABARITO - C

Em 1646, foi alçada à categoria de paróquia, já que, segundo registros da


época, a localidade-sede ocupava uma área de 52 km², com cerca de seis mil
habitantes, sendo transformada em freguesia.

QUESTÃO 4
(CEPERJ - Pref. São Gonçalo/RJ - Professor Docente II – 2007) “Nasceu no
bairro das Neves, em São Gonçalo. Dedicou-se desde cedo ao futebol e, aos
dezesseis anos, já atuava no time principal do Clube Carioca, disputando o
Campeonato Niteroiense. Na cidade do Rio de Janeiro, foi atleta do Bangu e do
Flamengo. Destacando-se como craque, chegou à Seleção Brasileira, pela qual
participou, dentre outros torneios, do Campeonato Sul-Americano de 1945 e da
Copa do Mundo de 1950.” (adaptado de BRAGA, O Município de São Gonçalo
e sua história) Essas informações permitem identificar um “filho ilustre” de São
Gonçalo, conhecido mundialmente como:
A) Castilho
B) Bauer
C) Zizinho
D) Zagalo
E) Clodoaldo

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GABARITO – C

Na década de 30, outras duas equipes de Niterói também fizeram fama. O


Barreto, grande rival do Byron, na Zona Norte, e o Ypiranga, de São Lourenço,
disputaram duas edições do Torneio da Liga Carioca de Footbal nos anos de
1935 e 1936, junto com Fluminense, América, Flamengo, Bangu, América e
outras equipes de diferentes pontos da Região Metropolitana. O filho mais
“ilustre” que o Byron produziu foi o meia Zizinho, considerado o primeiro grande
craque da história do futebol brasileiro em âmbito mundial. Nascido em São
Gonçalo, no dia 14 de setembro de 1921, ele daria seus primeiros chutes nos
campos de terra batida da cidade.

QUESTÃO 5
(CEPERJ - Pref. São Gonçalo/RJ - Professor Docente II – 2007) Segundo
Braga, em O Município de São Gonçalo e sua história, até quase o final do
século XX, São Gonçalo teve grande destaque nas indústrias do pescado,
comercializando seu produto por todo o Brasil. Atualmente, o setor pesqueiro
da região sofre os efeitos da poluição da baía de Guanabara. Como três
indústrias de conserva de peixes que ocuparam lugar de destaque na história
da atividade pesqueira gonçalense podem se citar:
A) Itália, União e Andorinha
B) Rubi, Netuno e Coqueiro
C) Ondina, Cataguases e Arraial
D) Tamoio, Pescado e Oliveira
E) Oceano, Neves e Piracema

GABARITO – B
A venda do pescado encontrado no litoral gonçalense contribuiu amplamente
para produção de divisas para a cidade. O sucesso do setor pesqueiro foi
tamanho que motivou a construção, em 1916, do Mercado Público Cônego
Goulart, ao lado da Estrada de Ferro Maricá, em Neves. O mercado era local
de compra e venda dos mais diversos produtos, porém, acabou ficando

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conhecido como pela venda do peixe por ser o produto mais vendido em suas
“barracas”. Mesmo com sua transferência para a Avenida Presidente Kennedy,
o mercado permaneceu como “Mercado de Peixe” (atual Centro Popular de
São Gonçalo)
Foram muitas as indústrias de conserva de peixes instaladas em nossa cidade,
das quais destacaram-se: Rubi, Piracema, União, Galo, Pescado, Netuno,
Ondina, Orleans (situadas nos bairros Gradim e Neves), e a Coqueiro (situada
no bairro Porto Velho). Esta última foi a que mais se destacou, tendo seus
produtos comercializados em diversos estados do Brasil. Foi vendida na
década de 1990 para a Indústria Quaker, mantendo as atividades bem
sucedidas da tradicional Coqueiro.

QUESTÃO 6
(CEPERJ - Pref. São Gonçalo/RJ - Professor Docente II – 2007) (CEPERJ -
Pref. São Gonçalo/RJ - Professor II - Séries Iniciais – 2011) Em 1943, São
Gonçalo perdeu um de seus distritos para o Município de Niterói. Trata-se do
distrito de:
A) Neves
B) Camboinhas
C) Porto Velho
D) Jurujuba
E) Itaipu

GABARITO – E
No quadro Fixado, pelo Decreto-Lei Estadual n.º 641, de 15 de dezembro de
1938, para vigorar em 1939-1943, o Município de São Gonçalo se compõem de
6 distritos: São Gonçalo, Itaipu, José Mariano (ex-Cordeiros), Monjolo, Neves e
Sete Pontes, e é termo judiciário da comarca de São Gonçalo, formada pelos
termos de São Gonçalo, Itaboraí e Maricá. Pelo citado decreto, o distrito da
sede perdeu parte do território para os novos distritos de Monjolo e Sete
Pontes do mesmo município de São Gonçalo.
Pelo Decreto-lei Estadual n.º 1.055, de 31-12-1943, é transferido o distrito de
Itaipu do município de São Gonçalo para o de Niterói.

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QUESTÃO 7
(CEPERJ - Pref. São Gonçalo/RJ - Professor Docente II – 2007 - atualizada)
De acordo com dados do Censo Demográfico IBGE 2010, o número de
habitantes no Município de São Gonçalo é de:
A) 82.828
B) 889.828
C) 594.828
D) 999.728
E) 1.796.828

GABARITO – D

QUESTÃO 8
(CEPERJ - Pref. São Gonçalo/RJ - Professor Docente II – 2007) Dentre as
principais atrações turísticas do Município de São Gonçalo, pode-se citar:
A) o Anfiteatro Vitória Régia
B) a Fazenda Itaitindiba
C) o Engenho de Santa Rita do Rio Negro
D) o Museu Ferroviário

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E) a Praia de Tambaba

GABARITO – B
– Principais atrações turísticas da região :
* Fazenda Itaitindiba- construída em 1687.
* Alto do Guaiá -(Pedra do Guaiá)
* Praia da Luz
* Praia da Beira
* Praia de São João
* Ilha de Jaturnaiba
* Ilha de Itaoca
* Ilha do Tavares (conhecidamente popularmente como ilha do Pontal)
* Fazenda do Columbandê- construída em 1620.
* Capela de Nossa Senhora da Luz – construída no século 17.
* Gruta Azul
* APA de Guapimirim
* Serra de Itaúna
* Piscinão de São Gonçalo.
* Praça Esthefânia de Carvalho (conhecida popularmente como Praça do Zé
Garoto).

QUESTÃO 9
(UFF/COSEAC - Pref. São Gonçalo/RJ – Auxiliar de creche - 2012) Identifique
os três bairros de São Gonçalo que fazem fronteira com a baía de Guanabara.
A) Porto da Pedra, Porto Novo e Gradim.

B) Monjolo, Marambaia e Largo da Ideia.

C) Tenente Jardim, Morro do Castro e Engenho Pequeno.

D) Itaúna, Lagoinha e Barracão.

E) Bairro das Palmeiras, Rocha e Santa Luzia.

GABARITO – A

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Fonte: https://www.saogoncalo.rj.gov.br/wp-content/uploads/2019/11/mb.gif

QUESTÃO 10
(UNIVERSO - EDURSAN - Pref. São Gonçalo/RJ - Agente Administrativo –
2009 - atualizada) Com a segunda maior população do estado e localizada na
região metropolitana do Rio de Janeiro, São Gonçalo possui uma área de:
A) 521 quilômetros quadrados
B) 251 quilômetros quadrados
C) 125 quilômetros quadrados
D) 248 quilômetros quadrados
E) 215 quilômetros quadrados

GABARITO – D

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Fonte: IBGE

Outras fontes: Site da Prefeitura de São Gonçalo.

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CONHECIMENTOS PEDAGÓGICOS
PROFESSORA: FERNANDA NASCIMENTO

TODAS AS QUESTÕES ABAIXO SÃO DA BANCA SELECON DO


CONCURSO DO ANO DE 2018 CARGOS DE PROFESSOR E PEDAGOGO

1. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino


Fundamental, os três anos iniciais do ensino fundamental devem assegurar:
A) a alfabetização e o letramento, o desenvolvimento das diversas formas de
expressão, a continuidade da aprendizagem
B) uma única abordagem integradora, uniformidade de sequências e
conteúdos, fronteiras fortemente demarcadas entre as disciplinas
C) a minimização dos efeitos da sociedade multicultural, o ensino ministrado
somente em Língua Portuguesa para as comunidades indígenas
D) a aprendizagem de cálculos complexos, participação seletiva de alunos
com habilidades especiais, carga horária mínima de 60% de trabalho anual
por meio de projetos

COMENTÁRIOS – LETRA A

Os três anos iniciais do Ensino Fundamental devem assegurar:


a) a alfabetização e o letramento;
b) o desenvolvimento das diversas formas de expressão, incluindo o
aprendizado da Língua Portuguesa, a Literatura, a Música e demais artes, a
Educação Física, assim como o aprendizado da Matemática, de Ciências, de
História e de Geografia; 123
c) a continuidade da aprendizagem, tendo em conta a complexidade do
processo de alfabetização e os prejuízos que a repetência pode causar no
Ensino Fundamental como um todo, e, particularmente, na passagem do
primeiro para o segundo ano de escolaridade e deste para o terceiro.

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FONTE: DIRETRIZ CURRICULAR NACIONAL DO ENSINO FUNDAMENTAL


DE NOVE ANOS

2. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, os


curso de Educação de Jovens e Adultos (EJA), nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, serão:
A) a distância
B) em horário diurno
C) isentos de avaliação
D) presenciais

COMENTÁRIO: LETRA D

A oferta de cursos de Educação de Jovens e Adultos, nos anos iniciais do


Ensino Fundamental, será presencial e a sua duração ficará a critério de cada
sistema de ensino, nos termos do Parecer CNE/CEB nº 29/2006, tal como
remete o Parecer CNE/CEB nº 6/2010 e a Resolução CNE/CEB nº 3/2010.
Nos anos finais, ou seja, do 6º ano ao 9º ano, os cursos poderão ser
presenciais ou a distância, devidamente credenciados, e terão 1.600 (mil e
seiscentas) horas de duração.

3. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, e de


acordo com as Diretrizes Operacionais para o Atendimento
Educacional Especializado na Educação Básica, na modalidade
Educação Especial (Resolução 4 de 02/10/09), a Educação Especial se
realiza:
A) somente na Educação Infantil
B) somente do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental
C) até o 9º ano do Ensino Fundamental
D) em todos os níveis de ensino

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COMENTÁRIO LETRA D
A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os
níveis, etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional
especializado, disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua
utilização no processo de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do
ensino regular

4. Segundo Luckesi (2006), o erro do aluno deve ser utilizado como fonte de
crescimento e para tal é necessária uma efetiva verificação, para ver se
estamos diante dele ou da valorização preconceituosa de um fato. Também
é necessário um esforço para avaliar o erro quanto a:
A) sua constituição e origem, pois assim se pode superá-lo com benefícios
para o crescimento cognitivo do aluno
B) padrões de conduta práticos já estabelecidos pela ciência, para
enquadramento estatístico do aluno
C) decisões sobre castigos e recompensas a aplicar para que o aluno estude
mais
D) divulgação da mensuração da aprendizagem para estimular a competição
na turma

COMENTÁRIO LETRA A
A prática avaliativa classificatória, frequentemente adotada pelas escolas,
valoriza o sucesso e o acerto, na medida em que condena o fracasso,
remetendo à reflexão acerca do significado do erro nas situações avaliativas
(PERRENOUD, 1999; ESTEBAN, 2001; HADJI, 2001; LUCKESI, 2011). Faz-
se urgente e necessário, ao professor, perceber o erro como elemento
altamente revelador dos meandros por meio dos quais a aprendizagem vai se
consolidando, até porque, muitas vezes, ele constitui origem e parte da
caminhada na construção do conhecimento. Os erros existem e não podem
ser ignorados. De fato, o desejável é sua utilização na análise crítica do ensino
de determinado conteúdo para, em consequência, o professor desencadear
intervenções destinadas a contribuírem na superação dos problemas.

5. João, aluno do 2º ano, aprendeu com a professora, no primeiro bimestre, o

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conceito da soma. No terceiro mês do ano, mostrou à professora que já sabia


fazer contas de multiplicação. Esta lhe perguntou como ele tinha aprendido e
ele respondeu: “Com os colegas do meu prédio que já estão no 4º ano.”
Este episódio demonstra um conceito fundamental de Vygotsky, segundo o
qual funções ainda não amadurecidas, mas já em processo de maturação,
podem nascer com a ajuda de um professor ou de colegas mais capazes. A
este fato Vygotsky (1989) chamou de:

A) tendência infantil para a generalização abstrata


B) função planejadora da fala simbólica
C) zona de desenvolvimento proximal
D) desenvolvimento de capacidades cognitivas isoladas

COMENTÁRIO LETRA C
Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP) é um conceito elaborado por
Vygotsky, e define a distância entre o nível de desenvolvimento
real, determinado pela capacidade de resolver um problema sem ajuda e o
Nível de desenvolvimento potencial determinado através de resolução de um
problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração com outro
companheiro (uma criança mais velha). É a série de informações que a
pessoa tem a potencialidade de aprender mas ainda não completou o
processo, conhecimentos fora de seu alcance atual, mas potencialmente
atingíveis. A Zona de Desenvolvimento Proximal define aquelas funções que
ainda não amadureceram, mas que estão em processo de maturação, funções
que amadurecerão, mas que estão, presentemente, em estado embrionário.

6. O Artigo 13 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional — LDB, no


Título IV — Da Organização da Educação Nacional, trata das incumbências
dos docentes. Dentre estas, estão:
A) colaborar com as atividades de articulação da escola com a Secretaria de
ensino fundamental do MEC,baixar normas complementares para o seu
sistema de ensino
B) zelar pela conservação do patrimônio público e conscientizar a

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comunidade¡ administrar recursos materiais e financeiros do seu


município
C) elaborar e executar políticas e planos educacionais nacionais, coletar e
analisar informações sobre educação superior
D) participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino, zelar pela aprendizagem dos alunos

COMENTÁRIO LETRA D

Art. 13. Os docentes incumbir-se-ão de:


I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino;
II - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica
do estabelecimento de ensino;
III - zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV - estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor
rendimento;
V - ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar
integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao
desenvolvimento profissional;
VI - colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias
e a comunidade.

7. Para Luckesi, a avaliação educacional, no contexto de uma pedagogia


transformadora, deve resgatar sua essência constitutiva, ou seja, sua função:
A) classificatória
B) punitiva
C) somativa
D) diagnóstica

COMENTÁRIO LETRA D

A avaliação diagnóstica é parte de um conjunto de avaliações no processo de


ensino-aprendizagem e possui uma importância vital para sua qualidade,

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permite que todos (docente, discente e sistema de ensino) possam se auto


compreender, diagnosticando deficiências e capacidades e direcionando ações
corretivas.

8.Kilpatrick estruturou e difundiu o método de projetos, inicialmente testado


por Dewey ainda no século XIX (ZABALA, 1998). O ponto de partida do
método de projetos é:
A) a explicitação dos problemas vitais dos alunos, compartilhados com o
grupo e trabalhados coletivamente
B) o interesse e o esforço dos alunos, os quais o professor terá que aproveitar,
canalizar e integrar para um objetivo concreto
C) a escolha de um tema pelo professor, a partir de um núcleo temático
motivador para o aluno
D) a observação de coisas, seres e fatos científicos, na sequência do método
científico problema/hipótese/ experimentação

COMENTÁRIO LETRA B

A avaliação diagnóstica é parte de um conjunto de avaliações no processo de


ensino-aprendizagem e possui uma importância vital para sua qualidade,
permite que todos (docente, discente e sistema de ensino) possam se auto
compreender, diagnosticando deficiências e capacidades e direcionando ações
corretivas.

9.A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) define que a


“educação, dever da família e do Estado, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação
para o trabalho”. No artigo 3º, tem-se os princípios que basearão o ensino. O
princípio do artigo 3º que se refere ao aspecto “ideais da solidariedade
humana” é:

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A) condições de permanência na escola


B) respeito à liberdade e apreço à tolerância
C) garantia de padrão de qualidade
D) valorização da experiência extraescolar

COMENTÁRIO B

Art. 3º O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:


I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o
pensamento, a arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V - coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII - valorização do profissional da educação escolar;
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da
legislação dos sistemas de ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extra-escolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
XII - consideração com a diversidade étnico-racial. (Incluído pela
Lei nº 12.796, de 2013)
XIII - garantia do direito à educação e à aprendizagem ao longo da vida.

10.O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) considera como aprendiz


aquele que aprende uma profissão, dentro das normas da legislação
sobre educação. No Capítulo V — Do Direito à Profissionalização e à
Proteção no Trabalho — define-se o que é considerado como
aprendizagem, da seguinte forma:
A) Ao adolescente aprendiz, maior de quatorze anos, são assegurados os
diretos trabalhistas e previdenciários.

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B) Ao adolescente portador de deficiência é assegurado trabalho protegido.


C) Considera-se aprendizagem a formação técnico- profissional ministrada
segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor.
D) É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos, salvo na
condição de aprendiz.

COMENTÁRIO LETRA D

Art. 60. É proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de


idade, salvo na condição de aprendiz. (Vide Constituição Federal)
Art. 61. A proteção ao trabalho dos adolescentes é regulada por
legislação especial, sem prejuízo do disposto nesta Lei.
Art. 62. Considera-se aprendizagem a formação técnico-profissional
ministrada segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor.

11.Segundo Saviani em Escola e Democracia, asteorias nao criticas entendiam a


educasâo como um instrumento de equalizagâo social e mantinham a crensa no
poder da escola e a esperanga de que se pudesse corrigir a distorsâo expressa no
fenomeno da marginalidade. Houve um amplo movimento de reforma, cuja
expressao mais tipica ficou conhecida sob o nome de escolanovismo e cuja
implantasao no Brasil deu-se por meio de um documento intitulado:
A) A Escola Alegre
B) O Contrato Social
C) Manifesto dos Pioneiros da Educaçâo Nova
D) A ReproduSao: elementos para uma teoria do sistema de ensino

COMENTÁRIO LETRA C
O "Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova" consolidava a visão de um
segmento da elite intelectual que, embora com diferentes posições ideológicas,
vislumbrava a possibilidade de interferir na organização da sociedade brasileira
do ponto de vista da educação. Redigido por Fernando de Azevedo, o texto foi
assinado por 26 intelectuais, entre os quais Anísio Teixeira, Afrânio

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51

Peixoto, Lourenço Filho, Roquette Pinto, Delgado de Carvalho, Hermes Lima


e Cecília Meireles. Além de constatar a desorganização do aparelho escolar,
propunha que o Estado organizasse um plano geral de educação e defendia a
bandeira de uma escola única, pública, laica, obrigatória e gratuita. O
movimento reformador foi alvo da crítica forte e continuada da Igreja Católica,
que naquela conjuntura era forte concorrente do Estado na expectativa de
educar a população, e tinha sob seu controle a propriedade e a orientação de
parcela expressiva das escolas da rede privada.
A escola integral e única proposta pelo manifesto era definida em oposição à
escola existente, chamada de "tradicional". Assim conceituava o manifesto a
"escola ou educação nova": "A educação nova, alargando sua finalidade para
além dos limites das classes, assume, com uma feição mais humana, a sua
verdadeira função social, preparando-se para formar ‘a hierarquia democrática’
pela ‘hierarquia das capacidades’, recrutadas em todos os grupos sociais, a
que se abrem as mesmas oportunidades de educação. Ela tem, por objeto,
organizar e desenvolver os meios de ação durável com o fim de ‘dirigir o
desenvolvimento natural e integral do ser humano em cada uma das etapas de
seu crescimento’, de acordo com uma certa concepção de mundo."
Coerentemente com essa definição da "educação nova", os educadores
propunham um programa de política educacional amplo e integrador, assim
registrado no manifesto:
"A seleção dos alunos nas suas aptidões naturais, a supressão de instituições
criadoras de diferenças sobre base econômica, a incorporação dos estudos do
magistério à universidade, a equiparação dos mestres e professores em
remuneração e trabalho, a correlação e a continuidade do ensino em todos os
graus e a reação contra tudo que lhe quebra a coerência interna e a unidade
vital, constituem o programa de uma política educacional, fundada sobre a
aplicação do princípio unificador que modifica profundamente a estrutura íntima
e a organização dos elementos constitutivos do ensino e dos sistemas
escolares."

12.Segundo Zabala (1998), para o construtivismo, os esquemas de conhecimento


de um aluno dependem:
A) do papel dominante do professor e de modelos interpretativos

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complexos
B) do seu nível de desenvolvimento e dos conhecimentos prévios que pode
construir
C) de um escasso numero de relações e da memória devidamente treinada
D) das tipologias procedimentais dos conteúdos curriculares do saber fazer

COMENTÁRIO LETRA B

Zabala (1998), apoiando-se na contribuição de diversos autores, considera que


nossa estrutura cognitiva está configurada por uma rede de esquemas de
conhecimento. Desta perspectiva, ele afirma: “A natureza dos esquemas de
conhecimento de um aluno depende de seu nível de desenvolvimento e dos
conhecimentos prévios que pôde construir; a situação de aprendizagem pode
ser concebida como um processo de comparação, de revisão e de construção
de esquemas de conhecimento sobre os conteúdos escolares.”

13.Segundo Zabala (1998), as disciplinas podem ser organizadoras dos


conteúdos com diferentes graus de relação, os quais podem ser:
A) multidisciplinares, interdisciplinares e transdisciplinares
B) métodos de projeto e centros de interesse
C) métodos do estudo do meio e projetos de trabalhos globais
D) sequências didáticas, unidades didáticas e conteúdos atitudinais

COMENTÁRIO LETRA A
A organização dos conteúdos na escola deu lugar a diversas formas de
relação e colaboração entre as diferentes disciplinas. Ao fazer uma síntese
integradora e ao mesmo tempo esquemática, estabelecemos três graus de
relações disciplinares:
o A multidisciplinaridade é a organização de conteúdos mais
tradicional. Os conteúdos escolares são apresentados por
matérias independentes umas das outras.
o Interdisciplinaridade é a interação entre duas ou mais disciplinas,
que pode ir desde a simples comunicação de idéias até a

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53

integração recíproca dos conceitos fundamentais e da teoria do


conhecimento.
o A transdisciplinaridade é o grau máximo de relações entre as
disciplinas, supondo uma integração global dentro de um
sistema totalizador.

14. Segundo Libâneo, Oliveira e Toschi (2005), além da responsabilidade de


dirigir uma classe, há outra tarefa para os professores, quando o planejamento é
participativo, que consiste em:
A) dedicar-se á pesquisa acadêmica mais do que a sala de aula
B) participar de forma consciente e eficaz nas práticas de organizaçâo e de
gestão da escola
C) acatar, sem analisar, as decisões emanadas das secretarias estaduais
de educação
D) avaliar anualmente o que pensam os pais de alunos a respeito da qualidade
do ensino

COMENTÁRIO LETRA B
A escola que organiza a sua atividade como uma totalidade integrada, a
participação de todos torna as qualidades individuais explícitas e
dimensionadas na perspectiva do todo organizacional. Quando todo o grupo
escolar trabalha para a aprendizagem do aluno, a responsabilidade com a
educação é constante na participação ativa na escola.
Conforme Libâneo (2001, p. 25):
Uma das funções profissionais básicas do professor é
participar ativamente na gestão e organização da escola
contribuindo nas decisões de cunho organizativo,
administrativo e pedagógico – didático. Para isso, ele
precisa conhecer bem os objetivos e o funcionamento de
uma escola, dominar e exercer competentemente sua
profissão de professor, trabalhar em equipe e cooperar
com os outros profissionais.

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54

A participação nos processos de gestão da escola moderna não é apenas de


domínio geral do diretor, e sim, todos devem contribuir para que a escola seja
administrada de forma humana, que interage em si e sobre si, operando
através de processos organizativos próprios, construindo-se pela participação
do todo, sendo interligada em forma de rede que possui dimensões interligadas
com todos os seus setores, nunca agindo de forma unilateral. O todo
participante do meio escolar que constrói práticas não autoritárias, desenvolve
melhores formas de organização, pois cada um consegue coletivizar suas
melhores habilidades que resultam na ação conjunta da Gestão Escolar.

15.De acordo com o inciso I II do Artigo 40 da Lei n° 11.494/2007, a Lei


do FUNDEB, os Estados, o Distrito Federal e os Municipios deverão implantar
planos de carreira e remuneração dos profissionais da educação básica, de
modo a assegurar a:
A) transferência de alunos entre Estados e Municipios
B) impIantaçâo da proposta pedagõgica das escolas
C) melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem
D) formação continuada de professores quilombolas

COMENTÁRIO LETRA C
Art. 40. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão implantar
Planos de Carreira e remuneração dos profissionais da educação básica, de
modo a assegurar:
I - a remuneração condigna dos profissionais na educação básica da rede
pública;
II - integração entre o trabalho individual e a proposta pedagógica da
escola;
III - a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem.

16.De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educaçâo de


Jovens e Adultos (2013), e conforme a Resolução CNE/CEB n° 3/2010, a
idade mínima para ingresso nos cursos de EJA (Educação de Jovens e
Adultos) sera de:

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55

A) 18 (dezoito) anos completos


B) 15 (quinze) anos completos
C) 14 (quatorze) anos e 10 (dez) meses
D) 12 (doze) anos completos
COMENTÁRIO LETRA B
A LDB diminui significativamente a idade legal para a prestação destes
exames, segundo art. 38, § 1, I e II : maiores de quinze anos para o ensino
fundamental, e maiores de 18 anos para o ensino

17.De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial


(2013), o atendimento educacional especializado é parte integrante do processo
educacional e, na organizasâo dessa modalidade, os sistemas de ensino
devem observar, dentre outras, a seguinte orientaçâo fundamental:
A) formação para o trabalho
B) prioridade a alunos com altas habilidades e superdotação
C) exclusividade de atendimento para comunidades indígenas
D) articulação das políticas públicas intersetoriais

COMENTÁRIO LETRA D
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva tem como objetivo o acesso, a participação e a aprendizagem dos
estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação nas escolas regulares, orientando os sistemas de
ensino para promover respostas às necessidades educacionais, garantindo:
 Transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a
educação superior;
 Atendimento educacional especializado;
 Continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino;
 Formação de professores para o atendimento educacional especializado e
demais profissionais da educação para a inclusão escolar;
 Participação da família e da comunidade;
 Acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos
transportes, na comunicação e informação; e

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56

 Articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.

18. Segundo Aranha (2007), um dos grandes pedagogos brasileiros foi Paulo
Freire, para quem a educação autêntica supera a relação vertical entre
educador e educando e instaura a:
A) educação bancária
B) fala exclusiva do professor
C) relação dialógica
D) prática tecnicista

COMENTÁRIO LETRA C
O professor não pode contribuir com a educação bancária, tem que ser aquele
que leva o aluno a uma consciência crítica. “ninguém educa ninguém, ninguém
educa a si mesmo, os homens se educam entre si mediatizados pelo mundo”
(FREIRE, 1987, p. 35). Esse é um processo de cooperação, contribuição, pois
rompe-se com a verticalidade e o aluno passa a ser ouvido e passa também a
poder se manifestar e a troca de informações é maior o professor não apenas
informa ao aluno, mas comunica de uma forma diferente, o processo passa a
ser mais participativo e mais democrático e um aprende com o outro, essa é a
ideia de Paulo Freire, uma relação dialógica.

19.Segundo Oliveira (2006), o trabalho com a metodologia de projetos é


baseado na problematização e o aluno:
A) acumula saberes para obter uma boa avaliação nas provas e não transfere
o que aprendeu para a vida
B) depende da aula formadora e modeladora que o professor exerce
autoritariamente a partir do exterior
C) é aquele que ignora o saber enquanto que o professor é o transmissor dos
saberes exatos e necessários
D) investiga, registra dados, formula hipóteses e torna decisões, tomando-
se sujeito de seu próprio conhecimento

COMENTÁRIO: D

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57

O trabalho com a Metodologia de Projetos é baseado na problematização. O


aluno deve ser envolvido no problema, ele tem que investigar, registrar dados,
formular hipóteses, tomar decisões, resolver o problema, tornando-se sujeito
de seu próprio conhecimento. O professor deixa de ser o único responsável
pela aprendizagem do aluno e torna-se um pesquisador, o orientador do
interesse de seus alunos. Levanta questões e se torna um parceiro na procura
de soluções dos problemas, gerencia todo o processo de desenvolvimento do
projeto, coordena os conhecimentos específicos de sua área de formação com
as necessidades dos alunos de construir conhecimentos específicos.

20.Segundo Libâneo (2015), a escola que consegue elaborar e executar seu


projeto pedagógico num trabalho cooperativo dá mostras de:
A) hierarquização acentuada pela direção da escola e dificuldade de os
professores se autogovernarem
B) submissão as ordens emanadas dos órgãos superiores e obediência passiva
a direção da escola
C) determinação dos objetivos, estratégias e formas de avaliação conforme uma
sequência rígida, previamente definida
D) maturidade de sua equipe e de bom nível de desenvolvimento
profissional de seus professores

COMENTÁRIO D
O projeto político-pedagógico é um processo de discussão e reflexão
permanente da escola – lugar de concepção, realização e avaliação. Segundo
Libâneo,
A escola que consegue elaborar e executar, num trabalho cooperativo,
seu projeto político-pedagógico dá mostras de maturidade de sua equipe, de
bom desenvolvimento profissional de seus professores, da capacidade de
liderança da direção e de envolvimento de toda comunidade escolar (p. 152-
153).

21.Conversa entre professoras do 5° ano, a respeito da passagem dos alunos


para uma nova etapa da Educação Básica:

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58

- Joana: “Estou louca para que chegue o dia da prova final, vou ter condições de
classificar os alunos que podem ser aprovados e os que devem ser
reprovados.”
- Sonia: “Vou observar os alunos que nâo foram bem- sucedidos e procurar
entender a constituição e a origem dos erros para lhes dar subsidios, de
modo que possam superar os erros.”
- Vera: “Nao tenho tempo para isso e preciso cumprir o programa todo para
que os alunos estejam preparados para o 6° ano.”
- Liana: “Vou castigar os alunos indisciplinados na prova final ; elaborei uma
prova dificílima para eles se arrebentarem.”
Considerando a concepgâo expressa por Luckesi (2006), a professora que
demonstra uma atitude pedagogicamente correta, com relação aos erros dos
alunos é:
A) Joana, que se preocupa apenas com os dados de verificação da
aprendizagem para fins classificatórios
B) Sonia, que usa os erros para fomentar o crescimento cognitivo e promover a
aprendizagem de seus alunos
C) Vera, que não se arrisca a promover para o 6° ano os alunos que não tiverem
aulas sobre todos os conteúdos do programa
D) Liana, que concebe a avaliação como uma oportunidade de punir os
alunos indisciplinados

GABARITO: LETRA B
Uma avaliação que valorize não apenas os acertos, mas que seja capaz de
enxergar os erros como espaço de aprendizagem. Uma avaliação na qual
professor e aluno sejam sujeitos da sua aprendizagem percebendo os erros
como espaço de construção do conhecimento e momento de reflexão acerca
da sua própria postura diante do ensinar/aprender.

22.Segundo Piaget (1971), o conhecimento humano ocorre em quatro fases ou


estágios: o sensório-motor, o pré-operatório, o operatório concreto e o operatório
formal. Uma criança de 7 a 8 anos de idade, capaz de operações enquanto
transformações reversíveis que modificam certas variáveis e conservam outras a
título de invariantes, encontra-se no estágio:

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59

A) sensório-motor
B) operatório concreto
C) pré-operatório
D) operatório formal

GABARITO: LETRA B
Para Piaget, esse estágio é um grande ponto de virada no desenvolvimento
cognitivo da criança, pois marca o início do pensamento lógico ou operacional.
Isso significa que a criança pode resolver as coisas internamente em sua
cabeça, em vez de apenas fisicamente.

23.Segundo Kramer (2006), uma boa proposta curricular deve expressar sempre os
valores que a constituem e, portanto, no planejamento, na seleção e na
organização dos conteúdos deve:
A) estar intimamente ligada a realidade a que se dirige: construir um currículo
que leve em conta a heterogeneidade
B) incluir temas transversais independentes dos conteúdos escolares; ignorar
as diversidades regionais
C) enfatizar os conteúdos de memorização dos temas; valer-se do currículo
como instrumento de dominação
D) ater-se aos conteúdos mínimos expressos nos Parâmetros Curriculares
Nacionais; estimular a competição entre as diferentes disciplinas

GABARITO LETRA A
Sonia Kramer também traz a questão da heterogeneidade para a reflexão
quando pergunta: “Mas como construir um currículo que leve em conta a
heterogeneidade e que atue na direção de uma sociedade mais justa”?
Embora a colocação da autora se desse ao considerar as propostas
pedagógicas em contexto macro, também é questão presente nas discussões
das práticas pedagógicas, Kramer responde que será: Privilegiando fatores
sociais e culturais, entendendo-os como sendo os mais relevantes para o
processo educativo, porque implica também a conquista da autonomia e da
cooperação, princípios básicos da cidadania, garantindo, ainda, o
enfrentamento e a solução de problemas, a responsabilidade, a criatividade, a

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60

formação de autoconceito, a vivência da linguagem nos seus vários modos de


expressão. Ora, o desenvolvimento pleno e a construção/aquisição de
conhecimentos acontecem simultaneamente à conquista da autonomia, à
cooperação e à inserção crítica da criança na sociedade. (KRAMER, 1997,
p.22)

24.Segundo Libaneo (2015), o projeto pedagogico é a concretização do processo


de planejamento em que se considera o que já esta instituido e também o
instituinte. A característica de instituinte significa que o projeto, institui:
A) determinadas atividades e tarefas a serem desenvolvidas em
compatibilização com os recursos financeiros
B) a obediência a Legislação, aos currículos, conteúdos e métodos e
estabelece as formas organizativas da escola
C) o estabelecimento e a criação de objetivos, procedimentos,
instrumentos, modos de agir, estruturas, hábitos e valores
D) certas restrições, dando preferência ao momento da elaboração e
dependendo dos gestores da escola para a tomada de decisões

GABARITO LETRA B
A Proposta Pedagógica representa o plano global da nossa Unidade Escolar, a
sistematização não definitiva, do processo de planejamento
coletivo/participativo, que será aperfeiçoado e concretizado em nossa
caminhada e definirá claramente as ações educativas que queremos realizar.
O Projeto Educativo é, claramente, um documento de Planificação escolar que
poderíamos caracterizar do seguinte modo: de longo prazo quanto à sua
duração; integral quanto à sua amplitude, na medida em que abarco todos os
aspectos da realidade escolar, flexível e aberto; democrático porque elaborado
de forma participativa e resultado de consensos. (DIOGO, 1998:17) É um
documento que detalha objetivos, diretrizes e ações do processo educativo a
ser desenvolvido na escola, expressando as exigências legais do sistema
educacional, bem como as necessidades, propósitos e expectativas da
comunidade escolar. Nisso residem duas características fundamentais,
definidas por Libâneo (2004, p. 152): considerar o que já está instituído
(legislação, currículos, métodos, conteúdos, clima organizacional, etc); e, ao

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mesmo tempo, instituir, estabelecer e criar objetivos, procedimentos,


instrumentos, modos de agir, estruturas, hábitos e valores, ressignificando a
própria cultura escolar. Daí o fato de ser considerado como instrumento e
processo de organização da escola e, por isso, mesmo, algo que não se
constitui simplesmente num produto que cumpre uma exigência legal.

25.De acordo com o texto “Práticas Cotidianas na Educação Infantil" (2009),


os primeiros anos de escolarização são momentos de intensas e rápidas
aprendizagens para as crianças e o objetivo da educação infantil, do ponto de
vista do conhecimento e da aprendizagem, é o de favorecer as crianças
experiências que:
A) não incluam as lógicas infantis, atendo-se as lógicas educativas e as dos
programas curriculares do Ministério da Educação
B) se restrinjam a ludicidade e a brincadeira, uma vez que a criança só é
capaz de aprender brincando
C) antecipem os conteúdos dos primeiros anos do Ensino Fundamental, para
que as crianças cheguem alfabetizadas a essa etapa da Educação
Básica
D) promovam as práticas sociais de sua cultura e das linguagens que essa
cultura produz, para construir, expressar e comunicar significados e
sentidos

GABARITO LETRA D
O objetivo da educação infantil, do ponto de vista do conhecimento e da
aprendizagem, é o de favorecer experiências que permitam às crianças a
apropriação e a imersão em sua sociedade, 47 através das práticas sociais de
sua cultura, das linguagens que essa cultura produz, e produziu, para
construir, expressar e comunicar significados e sentidos.

26. Segundo Libâneo (1994), ha três modalidades de planejamento


articuladas entre si: o plano da escola (ou projeto politico-pedagógico), o
plano de ensino (ou de unidades) e o plano de aulas, sendo que:

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A) os planos não são sempre necessários, podendo a escola ficar entregue


aos rumos estabelecidos pelos interesses de momento e os dominantes na
sociedade
B) os planejamentos são suficientes para assegurar o andamento do
processo de ensino, desde que sejam inflexíveis e não se dê importância a
objetividade
C) o planejamento não assegura, por si só, o andamento do processo de ensino
porque é preciso que os planos estejam continuamente ligados a prática, de
modo que sejam sempre revistos e refeitos
D) os planos são elaborados pelos professores, que devem se ater a sua
experiência e prática pedagógica, sobrepondo-a a conhecimentos referentes
ao processo didático e a metodologias das disciplinas

COMENTÁRIO LETRA C
O planejamento não assegura, por si só, o andamento do processo de ensino,
mesmo porque, a sua elaboração está em função da direção, organização e
coordenação do ensino. É preciso, pois, que os planos estejam continuamente
ligados à prática, de modo que sejam sempre revistos e refeitos. A ação
docente vai ganhando eficácia na medida em que o professor vai acumulando
e enriquecendo experiências ao lidar com as situações concretas de ensino
(LIBÂNEO, 1994).

27. De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino


Fundamental (2013), os conhecimentos escolares podem ser compreendidos
como o conjunto de conhecimentos que a escola seleciona e transforma, no
sentido de torná-los passíveis de serem ensinados. Esse processo tem sido
chamado de:
A) transmissão da ciência
B) transposição didática
C) integração curricular
D) seleção de conteúdos
COMENTÁRIO: LETRA B

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Os conhecimentos escolares podem ser compreendidos como o


conjunto de conhecimentos que a escola seleciona e transforma, no sentido de
torná-los passíveis de serem ensinados, ao mesmo tempo em que servem de
elementos para a formação ética, estética e política do aluno. As instâncias
que mantêm, organizam, orientam e oferecem recursos à escola, como o
próprio Ministério da Educação, as Secretarias de Educação, os Conselhos de
Educação, assim como os autores de materiais e livros didáticos, transformam
o conhecimento acadêmico, segmentando-o de acordo com os anos de
escolaridade, ordenando-o em unidades e tópicos e buscam ainda ilustrá-lo e
formulá-lo em questões para muitas das quais já se têm respostas. Esse
processo em que o conhecimento de diferentes áreas sofre mudanças,
transformando-se em conhecimento escolar, tem sido chamado de
transposição didática.

28. Segundo Perrenoud (1999), o medo de alguns educadores de que


desenvolver competências na escola levaria a renunciar às disciplinas é
infundado porque:
A) só se deve confiar em competências transversais e em uma formação
pluridisciplinar
B) o ensino por competências leva o desenvolvimento de capacidades
intelectuais muito gerais
C) basta propor tarefas compostas de exercícios clássicos de consolidação
das aprendizagens
D) as competências mobilizam conhecimentos dos quais grande parte é de
ordem disciplinar
COMENTÁRIO: LETRA D
Perrenoud (1999), ao defender um ensino voltado para a construção de
competências, questiona se não estaria no momento de substituir a reflexão
especulativa e idealista que preside a elaboração dos currículos escolares por
uma transposição didática apoiada em uma análise prospectiva e realista das
situações da vida. "A escola só pode preparar para a diversidade do mundo
trabalhando-a explicitamente, aliando conhecimentos e savoir-faire a propósito
de múltiplas situações da vida de todos os dias" (p. 75).

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Dessa forma, as propostas curriculares pautadas em tal visão não poderiam se


limitar a ensinar conhecimentos inúteis à ação. A construção de competências
na escola levaria a uma reavaliação da quantidade e da qualidade dos saberes
transmitidos, pois só seriam considerados válidos aqueles que pudessem ser
mobilizados em determinadas situações. Os currículos por competências, na
visão de Perrenoud (1999), devem construir uma relação com o saber menos
pautada em uma hierarquia baseada no saber erudito descontextualizado, visto
que os conhecimentos sempre se ancoram, em última análise, na ação.

29. Segundo Goulart (2011), os conceitos de assimilação e acomodação,


tomados da Biologia por Jean Piaget, podem tornar mais clara a compreensão
do caráter dialético da construção do conhecimento pelos seres humanos. De
acordo com essa teoria, a assimilação seria a:
A) modificações de esquemas adquiridos anteriormente, na tentativa de
adaptar-se a uma nova situação
B) adaptação ao mundo e uma consequente organização mental que se
designa como equilibração das estruturas mentais
C) incorporação de um novo objeto ou ideia ao que já é conhecido, ou seja, ao
esquema que a criança já possui
D) capacidade de realizar operações infralógicas derivadas de esquemas
complexos e abstratos

COMNETÁRIO: LETRA C
“acomodação é a modificação de esquemas como resultado de novas
experiências e assimilação é a incorporação de novos objetos e experiências a
esquemas existentes”. Goulart 2011.

30. Segundo Fernandes e Freitas (2008), nos processos de avaliação é


necessário adotar alguns critérios e princípios porque avaliar é uma atividade
que envolve legitimidade técnica e política. Tais critérios e princípios devem ser
refletidos coletivamente e estar referenciados:
A) no projeto político-pedagógico, na proposta curricular e nas convicções
sobre o papel social da educação escolar

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B) na ideia de que avaliar é medir e na classificação hierárquica de fracassados


e bem-sucedidos e no direcionamento para o mercado
C) no aspecto da seleção dos mais capazes, no alcance da equidade formal e
na obediência a um currículo conservador e imobilista
D) no ato de avaliar como o principal objetivo do saber, na definição de um
aluno modelo e na estrita obediência a normas técnicas

COMENTÁRIOS: LETRA A

Mesmo nos processos de avaliação mais simples, sabemos que para tomar
determinadas decisões faz-se necessário que alguns critérios e princípios
sejam considerados seriamente. Não é o mesmo avaliar a roupa que iremos
usar por conta do clima, se compararmos com a avaliação que fazemos sobre
os rumos de nosso projeto de vida. As implicações são bem diferentes. Pois
bem, o mesmo acontece na escola. No entanto, no espaço escolar, nem
sempre as decisões estão nas mãos dos mesmos sujeitos: estudantes,
professores, diretores, coordenadores, pais, responsáveis. Na maioria das
vezes, a tomada de decisão fica sob a responsabilidade dos professores e/ou
do conselho de classe. Isso faz com que o peso da avaliação fique redobrado e
coloca o professor no lugar daquele que deve realizar tal tarefa a partir de
critérios previamente estabelecidos, de preferência, coletivamente. A avaliação
é, portanto, uma atividade que envolve legitimidade técnica e legitimidade
política na sua realização. Ou seja, quem avalia, o avaliador, seja ele o
professor, o coordenador, o diretor etc., deve realizar a tarefa com a
legitimidade técnica que sua formação profissional lhe confere. Entretanto, o
professor deve estabelecer e respeitar princípios e critérios refletidos
coletivamente, referenciados no projeto político pedagógico, na proposta
curricular e em suas convicções acerca do papel social que desempenha a
educação escolar. Este é o lado da legitimação política do processo de
avaliação e que envolve também o coletivo da escola.

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