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TECNOLOGIA DE SOLDAGEM
SOLDAGEM
FILAQUA INDUSTRIAL
FILAQUA INDUSTRIAL
LTDA
LTDA
Canetti Engenharia
Canetti Engenharia de
de Soldagem
Soldagem SC
SC Ltda
Ltda
TECNOLOGIA DE SOLDAGEM
PROGRAMA
Aula Assunto
1ª Inspeção NII / Terminologia de Soldagem
2ª Terminologia de Descontinuidades / Simbologia de
Soldagem
3ª Simbologia de Soldagem e END - Exercícios
4ª Consumíveis Processos de Soldagem Smaw – Filme
5ª Processos de Soldagem Saw – Filme / Gtaw
6ª Processos de Soldagem Gtaw – Filme - Gmaw
7ª Processos de Soldagem Gmaw – Filme
8ª Processos de Soldagem ESW EGW OAW
9ª Processos de corte Oxicorte / Goivagem / Plasma - Filme
10ª Pré-aquecimento / Técnicas e equipamentos / Metalurgia
da Soldagem (Definição, Aspecto térmico)
11ª Metalurgia da Soldagem (Ciclo e Repartição térmicas)
PROGRAMAÇÃO DE TREINAMENTO
Aula Assunto
12ª Metalurgia da Soldagem (Zona fundida, solubilidade
Diluição, Solidificação, Pré e pós aquecimento)
13ª Metalurgia da Soldagem (Fissurações e Tensões)
e Tratamentos Térmicos
14ª Materiais de Base / Diagrama de Schaeffler
15ª Diagrama de Schaeffler
16ª 1ª Avaliação 07 / 5 / 2003
17ª Corrosão / Tensões e Deformações
18ª Dimensionamento de Soldas / Exercícios
19ª Ensaios Mecânicos
20ª Ensaios metalográficos / END Magnético / Pontos
21ª END Estanqueidade / Pressão / Capilaridade / US -
Filme
PROGRAMAÇÃO DE TREINAMENTO
Aula Assunto
22ª END Radiografia – Filme/ Líquido Penetrante
23ª END Visual – Partículas Magnéticas – Filme
24ª Qualificações de Procedimento e de Mão de Obra
25ª Instrumental e Técnicas de Medida / Documentos Técnicos
/ Normas Técnicas N 133 / ASTM A 370
26ª Custos (Cálculos e Exercícios)
27ª Custos / Produtividade (Cálculos e exercícios)
28ª Produtividade / Proteção / Segurança
29ª Revisão Geral
30ª 2ª Avaliação 11/6/2003
INSPETOR DE SOLDAGEM
MODALIDADES E NORMAS TÉCNICAS
Ângulo do chanfro
Ângulo do bisel
Abertura da raiz
TERMINOLOGIA DE SOLDAGEM
Ângulo de
deslocamento
Ângulo de
trabalho
TERMINOLOGIA DE SOLDAGEM
Camada de 3 passes
Camadas de 2 passes
Camadas de 1 passe
TERMINOLOGIA DE SOLDAGEM
Face do chanfro
Face da raiz
Penetração da junta =
garganta efetiva
TERMINOLOGIA DE SOLDAGEM
Garganta efetiva
Garganta teórica
Garganta real
TERMINOLOGIA DE SOLDAGEM
Passes de revenimento
Raiz da junta
Raiz da solda
TERMINOLOGIA DE SOLDAGEM
Penetração total –
Solda de topo
Penetração total –
Solda angular
TERMINOLOGIA DE SOLDAGEM
Penetração parcial –
Solda de topo
Penetração parcial –
Solda angular
TERMINOLOGIA DE SOLDAGEM
Aço ao carbono
SMAW AWS E 7018
Solda Homogênea
Aço ao carbono
GMAW AWS ER 309
Solda Heterogênea
TERMINOLOGIA DE SOLDAGEM
Zona
Zona de fundida Zona afetada
ligação pelo calor
Metal Base
TERMINOLOGIA DE
DESCONTINUIDADES
Excessivo ângulo de
reforço
Concavidade lateral na
raiz da solda
TERMINOLOGIA DE
DESCONTINUIDADES
Deposição
insuficiente
Falta de penetração
Mordedura
Sobreposição
Mordedura de raiz
TERMINOLOGIA DE
DESCONTINUIDADES
Transversais
Irradiante
Ramificadas
Longitudinais
Cratera
Sob cordão
Raiz
TERMINOLOGIA DE
DESCONTINUIDADES
Trinca de cratera
Causa : técnica imprópria de soldagem.
Trinca de raiz
Causa : falta de resistência mecânica do cordão.
Trinca na ZTA
Causas : introdução de H2, tensões e estrutura
metalúrgica de alta dureza.
TERMINOLOGIA DE
DESCONTINUIDADES
• Símbolo básico
• END utilizados
• Localização preferencial
• Combinações
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
Símbolo Básico
Representa as informações
possíveis de transmissão nos
desenhos, como geometria de um
chanfro, dimensões, tipo de solda,
local de execução, ensaios não
destrutivos, etc.
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
F
A
1 S (E) 2 L–P
T 4
5 2 3
N
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
T = Especificação de procedimento ou outra referência
1 = Cauda (pode ser omitida se dispensável)
S = Profundidade de preparação
E = Garganta efetiva
F = Tipo de acabamento
A = Ângulo do chanfro
2 = Símbolo básico da solda (topo ou filete)
L = Comprimento da solda
P = Espaçamento entre centros de soldas descontínuas
4 = Seta ligando à junta
5 = Dados constantes qualquer seja o sentido da cauda / seta
3 = Linha de referência
N = Nº total de soldas (ponto)
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
Lado da seta
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
ORIENTAÇÃO DE SÍMBOLOS
A parte perpendicular do símbolo é
SEMPRE desenhada do lado esquerdo.
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
SETA QUEBRADA
Mostra o lado preferencial de
uma junta que deve ser chanfrado.
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
MÚLTIPLAS SETAS
Podem ser usadas para um
MESMO DETALHE.
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
O CHANFRO EM “ K “ E NÃO
EM “ V “ DEVE SER
APLICADO À CADA JUNTA
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
LINHAS DE REFERÊNCIA
Uma junta pode ter mais de uma linha de
referência e a operação inicial é a mais
PRÓXIMA da seta.
1º Passo
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
ESPAÇADOR
SAE 1020
5 x 10 mm
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
BACK/BACKING
15
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
LOCALIZAÇÃO
Dados que definem onde soldar
(total contorno ou campo).
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
DADOS DA RAÍZ
Mostram se a solda da raiz tem
projeção ou mata-junta suporte.
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
PERFIL DA SOLDA
Especifica se plano, côncavo
ou convexo.
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
ACABAMENTO
Especifica o modo de efetuá-lo;
se usinado, martelado, esmerilhado
M – Machining = Usinado
G – Grinding = Esmerilhado
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
SIMBOLOGIA COMBINADA
Profundidade de preparação/penetração
10 (15)
200
10
15
50
10 50 - 200 10 50 - 200
5 30 - 100 10 50 - 200
200
30 100 50
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
1/2
1/2
3
(5)
3
SOLDAS TIPO PLUG (bujão)
3/4” 3/8” 6
60º
(7)
30º
1” 3/8”
3/4” = diâmetro do furo
3/8” = profundidade da solda
3/4”
6 = distância entre os centros
60º = ângulo do chanfro
(7) = quantidade de soldas
6
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
EXERCÍCIO
10 (15) 60º
3
Goivagem
12 (15)
40º
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
EXERCÍCIO
45º
20 (25) PT 100%
(*)
15 (20) UT 20%
20º
M
G
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
15 (20)
0
20 (25)
45º
50
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
20 25
15 20
Desenhe os chanfros que
atendam às especificações :
Chanfro I
28 (30)
2
Chanfro II
60º
2
Chanfro I
28 30
2
30
2
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
Opção = UT 100%
Qual dos símbolos descreve a
solda efetuada?
A B C
Qual dos símbolos descreve a
solda efetuada?
A B C D
Na simbologia a seguir, apontar
3/8 3 – 10
1/4 3 – 10
Comprimento da solda =
1/4 (3/8)
1/2 (9/16)
ou ou
Detalhe 1 Detalhe 2
DETALHE 1 DETALHE 2
Opção 2 Opção 2
Opção 1 Opção 1
SIMBOLOGIA DE SOLDAGEM
TÉCNICA DE CONSTRUÇÃO
• Linha de referência • Especificações das
• dimensões da solda
Traçagem da seta
• Especificação do
• Traçagem da cauda acabamento
• Símbolo da solda • Símbolos
• Dimensões da complementares
preparação do • Dados de
chanfro procedimentos
• Símbolos de END
LINHA DE REFERÊNCIA
SETA
CAUDA
SÍMBOLO DA SOLDA
DIMENSÕES DO CHANFRO
PREPARAÇÃO
10 0 45º
DIMENSÕES DA SOLDA
PENETRAÇÃO
10 (15) 0 45º
5 10 – 50
ACABAMENTO DA SOLDA
G
5
45º
10 (15) 0
5 10 - 50
G
SÍMBOLOS COMPLEMENTARES
Solda de campo e em todo o contorno
G
5
45º
10 (15) 0
5 10 - 50
G
DADOS COMPLEMENTARES
Procedimentos
G
5
45º
10 (15) 0
EPS 01
5 10 - 50
G
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
G
5
45º
UT 50%
10 (15) 0
EPS 01
5 10 - 50
G LP 100%
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
G
5
45º
EPS 01
UT 50% 10 (15) 0
LP 100% 5 10 - 50
G
SIGNIFICADO DA SIMBOLOGIA
DO SLIDE ANTERIOR
GASES DE PROTEÇÃO :
Inertes : Hélio, Argônio, Criptônio, Xenônio, Neônio
Ativos : Oxigênio, Nitrogênio e Dióxido de Carbono
CONSUMÍVEIS DE
AWS E
Eletrodo
xxx
SOLDAGEM
x
RT Mínima Posição
x
CC / CA
Revestimento
PROCESSO SMAW
Adição Limite Resistência mínimo em Ksi (1000Lb / pol 2)
E 60 xx 62 a 67
E 70 xx 70 a 72
E 80 xx 80
E 90 xx 90
E 100 xx 100
E 110 xx 110
E 120 xx 120
E 130 xx 130
CONSUMÍVEIS DE SOLDAGEM
Adição Posição de Soldagem
E xx 1x Todas
E xx 2x Horizontal (soldas em ângulo) e plana
E xx 31 Plana
E xx 41 Vertical Descendente, plana,
Horizontal e Sobrecabeça
0 2 3 8
Corrente CC+ CC- CA CC CA CC+ CA
Arco Forte Médio Leve Leve
Penetração Grande Média Fraca Média
H2 Alto Médio Médio Baixo
Revestimento Celulósico Rutílico Rutílico Básico
CONSUMÍVEIS DE SOLDAGEM
Composição química pelo sufixo da classificação AWS
Adição Mn Cr Ni Mo
E A1 - - - 0,5
E B1 - 0,5 - 0,5
E B2 - 1,25 - 0,5
E B3 - 2,25 - 1,0
E B4 L- 2,0 - 0,5
E C1 - - 2,5 -
E C2 - - 3,5 -
E C3 - - 1,0 -
E D1 1,5 - - 0,35
E D2 2,0 - - 0,35
EG x ou x ou x ou x
EM x e/ou x e/ou x e/ou x
L : Carbono máximo 0,03%
CONSUMÍVEIS DE SOLDAGEM
SMAW – ELETRODOS INOXIDÁVEIS
AWS E xxxxx - x x
Eletrodo Composição química Posições Corrente
Revestimento
AWS E 309.Mo16
Inoxidável de composição química básica Cr / Ni / Mo
Soldável em todas as posições, desde que a bitola não ultrapasse
4,0mm (somente plana e horizontal)
O número 6 indica que pode ser utilizado em CC+ / CA e seu
revestimento é do tipo rutílico.
O número 5 indicaria que deve ser utilizado em CC+ e do tipo
básico.
CONSUMÍVEIS DE
SMAW – ELETRODOS INOXIDÁVEIS
AWS
SOLDAGEM
C máx Cr Ni Outros
308 0,08 20,0 10,0 -
308L 0,03 20,0 10,0 -
308Mo 0,08 20,0 10,0 Mo 2,5
309 0,12 24,0 13,0 -
310 0,15 27,0 21,5 -
312 0,15 30,0 9,0 -
16.8.2 0,10 16,0 8,0 Mo 2,0
316 0,08 19,0 13,0 Mo 2,5
317 0,08 19,5 14,0 Mo 3,5
318 0,08 19,0 12,5 Mo 2,5
Outros elementos = Nb + Ta mínimo 8 x % C Máximo 1,0%
320 0,07 20,0 34,0 Mo 2,5
321 0,08 19,5 10,0 Titânio
347 0,08 20,0 10,0 Nióbio
AÇOS INOXIDÁVEIS
INFLUÊNCIA DOS ELEMENTOS DE LIGA
CROMO : Elemento principal a partir de 11,0%. Aumenta a
% ferrita.
NÍQUEL : Elemento secundário, formador de austenita.
Aumenta resistência à corrosão sob tensão
MOLIBDÊNIO : Aumenta a formação de ferrita e a resistência
à fluência (resistência à quente) assim como a resistência à
corrosão intercristalina.
COBRE : aumenta a resistência à corrosão
MANGANÊS : pequena influência na resistência à corrosão,
deve ser limitado à 2,0% devido queda da dutilidade.
SILÍCIO : afeta a dutilidade se superior à 0,75%
FÓSFORO / ENXOFRE ; causadores de fissuração à quente
TITÃNIO / NIÓBIO : agentes estabilizantes evitando a
precipitação de carbonetos de cromo, fragilizando os grãos.
CONSUMÍVEIS DE SOLDAGEM
SAW – ARCO SUBMERSO
F x x x E xxx N
1 2 3 4 5 6 7
1 = Fluxo
2 = A (As-welded = sem PWHT) P (com PWHT)
3 = Limite de Resistência mínimo à tração do metal de solda
4 = Menor temperatura do ensaio de impacto para 27 J
5 = Eletrodo (arame)
6 = Composição química parcial do eletrodo / arame
7 = Aplicação nuclear
CONSUMÍVEIS DE SOLDAGEM
SAW – ARCO SUBMERSO
Classificação arame %C % Mn % Si
EL 8 0,10 0,45 0,05
EL 12 0,13 0,55 0,05
EM 12 / 13 K 0,13/15 1,25 0,30/55
EH 14 0,15 2,00 0,05
Solda Alma
Revestimento
Escória Atmosfera protetora
Gotículas de metal
Metal Base
SMAW – Esquema de montagem
Fonte de energia
Eletrodo revestido
Porta eletrodo
Cabo de ligação
Peça a Cabo terra
soldar
SMAW – Curva Estática da
Tensão
Fonte de Energia
80 V
A
50 V
B
25V
20V
Corrente
SMAW – Curva Estática da
Fonte de Energia
Curva A :
V 5 Volts (20 a 25V) = I muito pequena
Esta situação é adotada por soldadores menos
experientes.
Curva B :
V 5 Volts (20 a 25V) = I muito grande
O soldador pode variar a intensidade de corrente com
pequenas variações do comprimento de arco,
facilitando sobremaneira a soldagem na posição
sobrecabeça.
SMAW - Fabricação de
Eletrodos
PROCESSO SMAW
90%
10% 80%
65%
8%
50%
6%
4%
2%
2 4 6 8 10 12 Dias de exposição
SMAW – Tempo de Secagem
Gráfico válido para eletrodos básicos, higroscópicos.
4%
3%
2%
300ºC
350ºC
1%
400ºC
2 4 6 Horas
SMAW – Sopro magnético
Silo
Fluxo Fluxo
Escória Arco
Solda
Metal de Base
Bobina de arame
Sistema de Controle
Silo Fonte
de
Energia
Alimentador
Cabo terra
Metal de base
SAW – Arco Submerso
Tipos de Fontes de Energia
27 V 34 V 44 V
100 70 35
Soldagens
Soldagens de angulares e
união de topo revestimentos
2/3 x 1/3
1/3 x 2/3
Cordão sadio
a = b (aproximadamente)
SAW - Aspectos dos cordões
Os parâmetros operacionais I e V são incompatíveis entre si.
Por exemplo, 4,0mm 900 A 30 V
Trinca longitudinal
b >> a
SAW - Aspectos dos cordões
Os parâmetros operacionais I e V são incompatíveis entre si.
Por exemplo, 4,0mm 600 A 45 V
Trincas laterais
b
a >> b
SAW - Aspectos dos cordões
Posicionamento do arame de adição
Pernas iguais
45º
45º
Máxima penetração
30º
60º
SAW - CADÊNCIA
Alta cadência
Baixa cadência
SAW – DEPOSIÇÃO COM FITA
Fita Fluxo
Solda
Metal Base
Vareta de adição
Pistola
Eletrodo de tungstênio
Atmosfera gasosa protetora
Solda
Solda
Arco Poça de fusão
Metal de Base
GTAW – Esquema de Montagem
Pistola
Vareta
de adição Alimentação de gás
CC + CC - CA
Emissão eletrônica
GTAW – Características Gerais
Grande aplicação
Aplicação
de calor
de calor
Onda quadrada equilibrada Onda quadrada desequilibrada
GTAW – Onda Quadrada
Pistola
Arame de adição
Gotículas de metal
Atmosfera protetora
Solda
Metal de Base
GMAW – Esquema de Montagem
Cilindro de gás
Bobina de arame
Alimentador de arame
V Ponto de trabalho
A Intensidade de corrente
GMAW - Curva Estática da
Fonte de Energia
Tensão TENSÃO CONSTANTE
Grande variação
de corrente
Intensidade de corrente
A
GMAW - Fonte de Energia
CICLOS DE TRABALHO – NEMA
C1 = Ciclo de trabalho conhecido
C2 = Ciclo de trabalho a determinar
I1 = Intensidade de corrente conhecida
I2 = Intensidade de corrente a determinar
I1 2 x C 1 = I 2 2 x C 2
Resposta = 310 A
CO2
GMAW – Gases e aplicações
Proteção gasosa Comportamento Aplicações
Argônio Inerte Exceto aços
Hélio Inerte Alumínio e Cobre
Obs : Fornece arco mais quente e minimiza porosidades
Ar / He (20/80 e 50) Inerte Alumínio e Cobre
Obs : Todas as características acima e arco mais estável
N2 Redutor Cobre (Europa)
Ar + 25% N2 Redutor Cobre (Europa)
Obs : Proporciona arco mais estável que o N2 puro.
Ar + 2% O2 Oxidante Baixa liga e inox
Ar + 4% O2 Oxidante (*) Aços em geral
Ar + 20/30 CO2 Oxidante Aços em geral
Ar + 5%O2 + 15% CO2 Oxidante (*) Aços em geral
CO2 Oxidante (*) Aços C e baixa liga
(*) = requerem uso de arame desoxidado (Teor de Si > 0,25%)
GMAW - Tensão x Corrente
Tensão V
CO2
30
Misturas Ar / CO2
25
20
15
Ponto estável de operação
10 Ponto instável de operação
Corrente A
50 100 150 200 250 300
GMAW - Tensão x Corrente
Tensão V
CO2
Misturas Ar / CO2
25 Globular
Spray
20 Pulsante
15 Curto circuito
10
L1 L
L
V = 24 V V = 29 V V = 24 V
Puxando
+30º
Neutro
0º
Soldagem
Empurrando
-30º
GMAW – Influência da Técnica
SOLDAGEM DESCENDENTE
Pistola
Metal base
GMAW – Arame sólido sob
proteção gasosa – Spray
Intensidade de corrente > 240 A para gás com Ar > 75%
Pistola
Metal base
GMAW – Arame sólido sob
proteção gasosa – Globular
Intensidade de corrente > 240 A para gás CO2
Pistola
Gotículas
Metal base
GMAW – Arame sólido sob proteção
gasosa – Argônio + CO2
GLOBULAR
- Manter arco curto para evitar projeções
- Transferência em grossas gotas sem eixo principal
Corrente de fundo
Tempo
GMAW – Arame sólido sob
proteção gasosa – Pulsante
Estes equipamentos produzem ondas de formas e freqüências
cuidadosamente controladas que pulsam a corrente de
soldagem.
Elas fornecem dois níveis de corrente :
- um constante, baixo valor de fundo, que apenas
mantém o arco aberto e sem energia suficiente para provocar o
desprendimento de qualquer gota a partir do arame
- um superposto, de maior amplitude, superior àquela
da corrente de transição necessária para a transferência por
arco spray
Assim, uma ou mais gotas são formadas e transferidas ao metal
base
A freqüência e amplitude destes pulsos é que vai determinar a
energia do arco assim como a taxa de deposição.
Máquinas sinérgicas fornecem a combinação ideal de corrente
de fundo e de pulso para uma dada condição de alimentação de
arame de adição.
GMAW - CADÊNCIA
Cadência depende de :
- Espessura a soldar
- Comprimento
ARCO INSTÁVEL
- Bico desgastado
- Impurezas do metal de base
- Mau contato entre o cabo terra e a peça
- Excessiva distância entre o bocal e a peça
GMAW - Descontinuidades - causas
MORDEDURAS
- Intensidade de corrente muito elevadas em relação à
tensão
- Tensão muito elevada em relação à intensidade de
corrente
- Oscilação inadequada da pistola
- Impurezas do metal de base
- Peça superaquecida
FALTA DE FUSÃO
- Impurezas do metal de base
- Ângulo inadequado de ataque da pistola
- Cordões iniciais muito abaulados
- Intensidade de corrente insuficiente
- Elevada tensão em relação à intensidade de corrente
- Excessiva velocidade de deslocamento
GMAW – Características principais
Espessura soldada : > 0,5 mm
Posição de soldagem : Todas
Tipos de juntas : Todas
Diluição : 20 a 30%
Faixa de corrente : 50A a 500 A
Consumíveis : Arame e gás
Equipamentos : Fonte, alimentador, pistola e cilindro
Vantagens : Alta produtividade e baixo teor de H2
Desvantagens : Alta produtividade só na posição plana
Taxa de deposição : 10 Kg / hora
Aplicações : Aços e não ferrosos
Segurança : Radiação de UV e projeções metálicas
ESW – Eletro-Escória
Eletrodo / arame consumível
Tubo-guia
Escória fundida
Arame fundido
Poça de fusão
Sentido da
soldagem Solda
ESW – Eletro-Escória
PRINCÍPIO :
Processo de soldagem onde o arco elétrico é aplicado
entre o eletrodo e a base da junta ; acrescenta-se o fluxo
granulado que, ao se fundir pelo arco, passa a ser uma
escória eletro-condutora e a corrente passa do eletrodo
através da escória por condução.
Painel de controle
Oscilador
Fonte de Energia
Solda
Sapata suporte
I II III IV
SOLDAS MONOPASSE
ESW – Características principais
Espessura soldada : > 20 mm
Posição de soldagem : Vertical ascendente
Tipos de juntas : Topo e ângulo
Diluição : 30 a 40%
Faixa de corrente : 450A a 1500 A
Consumíveis : Arame (s), fluxo , tubo guia
Equipamentos : Fonte, alimentador, oscilador, resfriador
Vantagens : Alta produtividade , dispensa preparação chanfros
Desvantagens : Posição vertical, estrutura de grãos grossos
Taxa de deposição : 30 kg / hora
Aplicações : Aços ao carbono e baixa liga
Segurança : Risco de derramamento líquido
EGW – ELETROGÁS
Arame de adição
Proteção gasosa
Contato elétrico
Sentido da
soldagem Arco elétrico
Poça de fusão
Solda
EGW – ELETROGÁS
PRINCÍPIO :
É o mesmo do processo Gmaw, apenas utilizando a
posição vertical ascendente e o aspecto mecânico idêntico ao
ESW.
O calor do arco funde as faces do chanfro e o eletrodo /
arame, alimentado continuamente.
I II III IV
Sapata fixa
Sapata móvel
EGW – JUNTAS
SOLDAS MULTIPASSES
Etapa I
Sapata móvel
Etapa II
Solda do 1º passe
EGW – JUNTAS
SOLDAS MULTIPASSES
Etapa II
EGW – DESCONTINUIDADES
Maçarico oxiacetilênico
Vareta de adição
Solda
Metal base
OAW –
PRINCÍPIO : Oxiacetilênica
- É o processo que utiliza um gás combustível
juntamente ao oxigênio para efetuar a fusão dos materiais.
A fonte de calor é menos possante que um arco elétrico e o
aquecimento da peça exige maior tempo, permanecendo assim
ela num maior período.
Soldas podem ou não ter adição.
GASES UTILIZADOS :
C2H2 : hidrocarboneto que possui a maior participação
de C em sua composição ; é incolor e mais leve que o ar.
FLUXO :
Pode ser requerido para efetuar a limpeza de
superfície a soldar em alguns materiais.
OXICORTE
PRINCÍPIO :
- A separação ou remoção de material é seguida de
reação química entre o O2 e o metal à elevada temperatura.
Os óxidos formados (FeO, Fe2O3 e Fe3O4) possuem ponto de
fusão inferior ao do metal e por isso fundem e escoam até
que nova quantidade de óxido seja formada.
CONSEQUÊNCIAS :
- Deformação : aquecimento localizado com restrições
provoca deformações.
Efetuar corte pela parte menos rígida de uma peça.
GASES COMBUSTÍVEIS :
- Acetileno, Propadieno, Gás natural, Propano e
Gasolina.
OXICORTE
TIPOS DE CORTE
Corte reto
1 2
2
OXICORTE – EXECUÇÃO
Economia x solda
OXICORTE – DEFEITOS TÍPICOS
NAS ARESTAS
da velocidade de avanço
OXICORTE – DEFEITOS TÍPICOS
NA FACE DE CORTE – Longitudinal
Porta eletrodo
Arco elétrico
Peça a cortar
APLICAÇÕES :
- Goivagem da raiz das soldas
- Remoção de defeitos
- Corte de materiais de médias espessuras
- Elaboração de chanfros
CORTE COM ELETRODO
DE GRAFITE
Características principais
- Pode ser aplicado para todos os materiais
- Profundidade de penetração facilmente controlável
- Menor custo do que o corte à gás
- Requer menor espaço para operar
- Não aplicável para grandes espessuras corte total
- Exige grandes volumes de ar comprimido
- Pode ocorrer absorção de carbono pelo material base
- Aços temperáveis e ferro fundido podem apresentar,
após o corte, elevação da sua dureza.
- Existem eletrodos de C puro ou revestidos com Cobre
CORTE COM ELETRODO
DE GRAFITE
Parâmetros principais
Faixa de corrente e Fonte de Energia para Goivagem Arc
Air
1/4” 3/8” 1/2”
Eletrodo CC - 200-400A 350-600A 600-1.000A
Eletrodo AC 200-300A 300-500A 400-600A
Eletrodo CC+ 200-250A 300-400A 400-500A
Suprimento de ar
- Faixa de operação : 80 – 100 psi
- Valor mínimo de operação : 40 psi (Garrafas)
- Valores > 100 psi não oferecem aumento de remoção
- O da linha deve ser > 1/4” e 1/2” se for pistola VC
VC = Torcha com controle de tensão
CORTE COM PLASMA
Eletrodo
Gás de proteção N2
Válvula de Gás de operação
constricção Ar + H2
Arco constrito
PRINCÍPIO :
- É um processo que utiliza o calor de um arco plasma de
15.000ºC para cortar qualquer material, ferroso ou não.
Separa os metais pela fusão localizada com um arco constrito e a
remoção é efetuada com aplicação de um jato de gás ionizado
quente saindo de um orifício.
APLICAÇÕES :
- Materiais que formam óxidos refratários como os
inoxidáveis e alumínio
- Todos os materiais em espessuras de fina para média
AQUECIMENTO POR INDUÇÃO
Cabos condutores
Isolamento
Bobinas indutoras
AQUECIMENTO POR INDUÇÃO
PRINCÍPIO :
- Aplicando-se uma tensão alternada no primário de um
transformador, induz-se um fluxo magnético no núcleo que vai
induzir uma tensão no secundário.
Núcleo
V1 V2
FREQUÊNCIA DE APLICAÇÃO :
- 60 Hz ou 400 Hz
A freqüência afeta a profundidade de penetração das correntes
induzidas mas como PWHT é demorado, a condução térmica é
maior.
AQUECIMENTO POR INDUÇÃO
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
- Altas velocidades de aquecimento
- Preciso controle das temperaturas
- Não produz aquecimento localizado
- Vida longa para as bobinas de indução
- Alto custo inicial dos equipamentos
- Fonte de energia de grandes dimensões
- Equipamento pouco portátil
- A soldagem não pode ser aplicada durante o
período de aquecimento
AQUECIMENTO POR
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
Conexão para o fio condutor
Isolamento Termopar
Arame suporte
Peça
Solda
Resistências elétricas
AQUECIMENTO POR
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
PRINCÍPIO :
- Utiliza o uso de fios que tenham resistência elétrica
alta, apoiados ou enrolados em volta da região a ser aquecida e
ligados à uma fonte de energia.
Este conjunto é isolado para reduzir a perda de calor por
radiação.
O aquecimento se faz pela condução do calor produzido pelo
fio resistor para a peça.
AQUECIMENTO POR
RESISTÊNCIA ELÉTRICA
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
- Aquecimento contínuo e uniforme
- Pode ser aplicado durante a soldagem
- Permite ajustes rápidos da temperatura
- Soldadores podem trabalhar confortavelmente
- Queima de elementos térmicos interrompe o
aquecimento / tratamento térmico
- Podem ocorrer aberturas de arco entre as
resistências e a peça.
AQUECIMENTO POR CHAMA
PRINCÍPIO :
- É o aquecimento por meio de uma ou mais chamas
utilizando-se gás combustível e um gás comburente.
CARACTERÍSTICAS :
- A quantidade e a concentração de calor transferido
dependem da quantidade de consumível gasto, eficiência da
combustão, ajuste da chama, distância entre as partes,
manipulação da chama e controle da perda para o ambiente.
AQUECIMENTO POR CHAMA
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
- Baixo custo
- Portátil
- Precisão e repetibilidade mínimas
- Distribuição não uniforme da temperatura
- Mão de obra habilitada é necessária
AQUECIMENTO POR MATERIAL
EXOTÉRMICO
PRINCÍPIO :
- É a aplicação de uma fonte de aquecimento consumível
que produz, por reação química controlada, calor conforme a
reação :
Fe2O3 + 2 Al 2 Fe + Al2O3 + CALOR
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS :
- Nenhum custo de equipamento
- Não requer operador durante a operação
- Portátil
- Não aplicável para qualquer material
- Ajuste só antes de iniciar
Metalurgia – Soldabilidade
É a facilidade com que os materiais de base aceitem um
processo de união por soldagem de modo a obter uma junta
sã que atenda aos requisitos de engenharia para os quais
foi projetada, ao MENOR CUSTO.
C 0,30 % P e S 0,025%
Média
Porque ?
Pelo desenvolvimento, no resfriamento após a soldagem, de
uma estrutura metalúrgica de alta dureza (função da %C) e
muito frágil, denominada MARTENSITA.
Perlita Grossa
Perlita Fina
Bainita
Mi
Martensita
Mf
3 2 1
Metalurgia – Estruturas
Metalográficas
Perlita Grossa
Perlita Fina
Bainita
Mi
Martensita
Mf
3 2 1
Metalurgia – Estruturas
Metalográficas
Curva 3 da 1ª ou da 2ª opção ?
Porque ?
Metalurgia – Soldabilidade
A VELOCIDADE DE RESFRIAMENTO É FUNÇÃO DE :
- Massa da peça (Espessura)
- Aporte de calor (Heat input introduzido na soldagem)
- Temperatura inicial da peça (Pré-aquecimento)
Cálculo
E = 0,8 x 28 x 500 x 60 / 30 = 22.400 J / cm
Metalurgia – Ciclo Térmico
TºC
Tm
T1
V1
Tp Tm1 Tempo
Metalurgia – Ciclo Térmico
INFORMAÇÕES A PARTIR DO CICLO TÉRMICO
Tm A
0 A B
Tm B
Tempo
Metalurgia – Repartição Térmica
TºC
Temperatura máxima
alcançada pela
solda
723ºC
Distância
ZTA ZTA
Metalurgia – Energia
Tempo de resfriamento
t2 E = Energia
E2 > E1
t1 E 1 > E0
t0 E0
e Espessura
Para espessura “ e ”, quanto maior “ E ”, maior o tempo “ t ”.
Metalurgia – Energia
CONCLUSÕES DOS GRÁFICOS ANTERIORES
Solução :
Diluição 20 % Diluição 80%
Carbono 0,06 + 0,08 = 0,14% 0,24 + 0,02 = 0,26%
Manganês 0,20 + 0,80 = 0,28% 0,80 + 0,20 = 1,00%
Silício 0,08 + 0,32 = 0,40% 0,32 + 0,08 = 0,40%
Cromo 20,00 % 5,00 %
Níquel 9,60 % 2,40 %
Metalurgia – Diluição - Exercício
Dado um aço, definir um procedimento de recuperação por
soldagem para :
- Não provocar trincas à quente
- Não provocar trincas à frio
- Ter a Resistência mínima do material de base
A especificação do Cliente exige END para detecção de
descontinuidades superficiais.
Indicar a técnica de soldagem mais adequada para este caso.
Especificar o processo de soldagem aplicável de melhor
solução técnico-econômica.
Especificar o PWHT a ser efetuado (se necessário) após a
soldagem ; peça foi revenida à 620ºC para RT 60 kg/mm2.
Calcular a composição química da solda com a diluição
proposta.
A composição química do material de base é :
0,45% C 0,35% Si 1,25% Mn 0,80% Cr
1,00% Ni 0,50% Mo 0,030% P 0,035% S
A resistência mecânica pode ser calculada pela fórmula :
RT = 63,5 x Cequiv + 31,5
C equiv = % C + % Mn / 5 + % Si / 7.
40mm
80mm 200mm
SOLUÇÃO :
Para se analisar a soldabilidade do material de base,
atentemos para a composição química :
- Teores de P e S elevados para técnica de alta diluição
CONCLUSÃO I : utilizar técnica de baixa diluição
1 4 3 5 2
TºC
< 620 º C – 2,5 horas
Tempo
PORQUE ?
Velocidade de aquecimento e de resfriamento
- Segundo o Código ASME VIII, essa velocidade não
deve ultrapassar 220ºC / espessura soldada em polegadas.
Supondo ter sido de 4 pol (100mm) a profundidade após a
total remoção dos defeitos, teríamos 220 / 4 = 55º C/hora
Material base
Baixa diluição
Alta diluição
Metalurgia – Diluição – Almofada
Quando se especifica soldas em chapas de grande espessura,
como por exemplo :
Utiliza-se o recurso da almofada :
100 mm
200 mm 15 mm
1 4 3 5 2
Metalurgia – Solidificação da
Zona Fundida
Metal fundido
Zona de ligação
Zona afetada pelo calor
Metalurgia – Solidificação da
Zona Fundida
EPITAXIA :
- Na solidificação, a granulação vai depender da
velocidade de resfriamento e da nucleação.
- Em soldagem, a estrutura de solidificação se desenvolve
como prolongamento dos grãos da zona de ligação.
Os grãos se solidificam na MESMA ORIENTAÇÃO
CRISTALINA e TAMANHO DOS GRÃOS NÃO FUNDIDOS.
Assim, o tamanho de grão da ZF depende diretamente da
granulação da ZTA, grosseira devido ao aquecimento da
soldagem.
Metalurgia – Solidificação da
Zona Fundida
CRESCIMENTO COMPETITIVO DOS GRÃOS
Maior
Médio
Menor
Metalurgia – Reações químicas
na Zona Fundida
VOLATILIZAÇÃO :
- Função da pressão de vapor do metal na T fusão
- Se T soldagem = T fusão do metal, perdas são
pequenas como Gtaw de Mg
- Função do tempo de permanência na T soldagem e
Gmaw spray provoca menores perdas que Smaw
REAÇÕES QUÍMICAS :
- Aços efervescentes podem formar porosidade
- Função do Mn e do Si como desoxidantes
- Reação H2S + H2O (corrosão sob tensão)
ABSORÇÃO DE GASES
- H2O = H 2 + ½ O2
Metalurgia – Solidificação da
Zona Fundida
VELOCIDADE DE SOLDAGEM x VELOCIDADE DE SOLIDIFICAÇÃO
Poça de fusão
H2 dissolvido
na solda
Austenita Ferrita
Ferrita
Tf Temperatura
Metalurgia – H2 dissolvido
CONCLUSÕES FUNDAMENTAIS
H2
+ Fe3C – Solda
L
H2 H2 H2
+ Fe3C – Z T A
H2
Metal de Base
Sentido da Soldagem
Metalurgia – Fissuração à frio
PRESENÇA DE H2
TENSÕES DE CONTRAÇÃO
MICROESTRUTURA FRÁGIL
( TEMPERATURA 200ºC )
Metalurgia – Fissuração à frio
TRANSGRANULAR
Metal fundido
Zona de ligação
Liga
Liquidus
Solidus
% Impurezas
Composição da região granular Composição da região intergranular
Metalurgia – Fissuração à quente
TENSÕES DE CONTRAÇÃO
Metalurgia – Fissuração à quente
INTERGRANULAR
A3 > 723ºC
593 – 650ºC
Resfriamento no Forno
200ºC
Resfriamento ao ar normal
TRATAMENTOS TÉRMICOS
ASME IX UCS 56
Temperatura em ºC Tempo / polegada
595 1 Hora
570 2 Horas
540 3 Horas
515 5 Horas
500 10 Horas
0,60
0,40
Pré-aquecimento
0,20
820 – 880ºC
A3 > 723ºC
Resfriamento no Forno
200ºC
Resfriamento ao ar normal
TRATAMENTOS TÉRMICOS
Normalização
820 – 900ºC
A3 > 723ºC
Resfriamento ao ar normal
TRATAMENTOS TÉRMICOS
Têmpera
820 – 880ºC
A3 > 723ºC
Têmpera
A3 > 723ºC
200 – 650ºC
Resfriamento ao ar normal
TRATAMENTOS TÉRMICOS
Revenido SAE 8640
Resistência ksi % Dureza HB
RT
250 Estricção %
70 600
LE
200 50 500
BHN
400
150 30
Óleo
Água
MATERIAL BASE – AÇOS
Definições
Aço = é uma liga Fe C onde este não ultrapassa 2% em peso.
Aço baixa liga = é o aço que possui, além dos elementos acima,
outros elementos como Cr, Ni, Mo, V, Nb, etc em total não
superior à 5%
RT 45 kg/mm2 RT 52 kg/mm2
OK
DIAGRAMA DE SCHAEFFLER
Ni equivalente 5% % de Ferrita
28
26
24
Austenita
22
20
18
16
14
12
10
Martensita
8
6 Ferrita
4
2
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 Cr equivalente
DIAGRAMA DE SCHAEFFLER
REGIÕES ESPECÍFICAS E PROBLEMAS OPERACIONAIS
Continua
DIAGRAMA DE SCHAEFFLER
Cr equiv AWS E 309.16 = 24,5 + 0 + 0,45 = 24,95
(Ponto B)
Ni equiv AWS E 309.16 = 12,8 + 2,4 + 0,5 = 15,7
11
A+F
NF
10
16 17 18 19 20 21 22 23 24
Cr Equiv
NF = Número de ferrita
Resistência à Altas Temperaturas
Composição Química x Temperatura
1
4
5
3
Eixo da junta
CORROSÃO INTERGRANULAR
Fase 1 = Repartição uniforme do teor de Cr na austenita
Fase 2 = Início da formação de carbonetos de Cr
Fase 3 = Desenvolvimento da formação dos carbonetos de Cr
Fase 4 = Equilíbrio entre a decromização x crescimento dos
carbonetos
Limite 5 = Teor mínimo de Cr que garante uma boa resistência
à corrosão
Soluções : - Projetar e utilizar materiais de base e de adição
com % carbono 0,03% ou
- Projetar e utilizar materiais de base e de adição
com elementos estabilizantes (Nb ou Ti)
- Reduzir o heat input da soldagem
- Efetuar PWHT de solubilização para dissolução
dos carbonetos precipitados, se viável tecnicamente
CORROSÃO INTERGRANULAR
Grãos se destacando
Precipitação de
carbonetos
Estrutura fragilizada
CORROSÃO POR PITTING
Também denominada perfurante ou por cratera.
É uma forma de corrosão insidiosa, limitada à uma
pequena área mas que progride muito rapidamente em
profundidade após a ruptura da camada apassivada.
É independente da natureza do aço e depende de :
- Geometria das peças (cantos vivos)
- Acabamento (rugosidade, entalhes, batidas, etc)
- Depósitos estranhos na peça (respingos de aço C)
- Inclusões de escória vindas da soldagem
É de origem eletroquímica devido à diferença de potencial
entre as duas partes da peça.
Destacamento granular
Trinca
perfurante
Estrutura fragilizada
CORROSÃO SOB TENSÃO
Também denominada corrosão por fadiga ou fissurante.
Manifesta-se em aços inoxidáveis pela presença de íons de cloro e
acelera-se enormemente quando o aço apresenta tensões internas
de tração elevadas devidas ao trabalho à frio, diferenças de
dilatação, tratamento térmico, seqüências incorretas de
soldagem, etc ; as de compressão podem ser benéficas.
Apresenta uma desagregação seguida de ruptura das junções dos
grãos e depois, ruptura através dos grãos.
Antes da soldagem
- Projeto da peça, simetria, chanfros adequados,
processos de soldagem corretos e utilizando pré-deformações.
Durante a soldagem
- Seqüência de soldagem correta, parâmetros
adequados, martelamento entre passes e travamento, se viável.
Após a soldagem
- Calibragem para correção geométrica da peça
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
REPARTIÇÃO
Compressão
Tração
Compressão Tração
Tensões Tensões
Longitudinais Transversais
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
DILATAÇÃO LIVRE – CONTRAÇÃO LIVRE
Compressão Tração
Compressão Tração
Aquecimento da barra B
Tração
3
4
B
0
T1 T2 Temperatura
C
2 L
1
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
TENSÕES RESIDUAIS
Tração
T1
Temperatura
Compressão
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
TENSÕES RESIDUAIS
Tração
T1 T2
Temperatura
Continuando o
aquecimento, a tensão
segue 1-2 e a
1 2 plastificação impede que
haja tensões maiores do
Compressão que o LE
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
TENSÕES RESIDUAIS
Tração Ao se resfriar, a barra se
3 contrai tendendo à uma
dimensão menor que L
devido à plastificação
T1 T2
Temperatura
Compressão
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
TENSÕES RESIDUAIS
Tração
A partir do ponto 3, a
3 contração térmica é
absorvida pela
4
deformação plástica e
T1 T2 a tensão não
Temperatura ultrapassa o LE
Tração Concluindo o
3
resfriamento, as 3
barras ficam
submetidas a um
4
sistema de tensões
T1 T2 residuais e na barra
0
Temperatura B, a tensão, de
tração, é da ordem
de seu Limite de
Escoamento.
2
1
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
TENSÕES RESIDUAIS
Temperatura
T1
Zona plastificada
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
- A Repartição Térmica mostra que a zona aquecida acima de
T1 sofre deformações plásticas semelhantes à barra B,
gerando tensões residuais função das restrições impostas à
estrutura na direção considerada ; esta restrição é total nesta
direção.
- Não possuindo rigidez necessária, as peças se deformam e
aliviam essas tensões e essa deformação é proporcional à
extensão da zona plastificada.
Tensão
Limite de escoamento
Transversal Longitudinal
Distância
3L 3L
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
0 0
A-A
B-B
C-C
D-D
0
Temperaturas Tensões
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
DISTORÇÃO REDUZ – TENSÃO RESIDUAL AUMENTA
Assim, aumentamos os riscos de fissurações à frio e ou à quente.
Deformação configura redução máxima das tensões.
19mm
25,4mm
50,8mm
SEQÜÊNCIA DE SOLDAGEM
1º Conjunto : travado
2º Conjunto : travado
SEQÜÊNCIA DE SOLDAGEM
50,8mm
31,8mm
5mm
101,6mm
SEQÜÊNCIA DE SOLDAGEM
3 4
5
1 Raiz TIG
Execução de Almofada
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
Lim Escoamento Coef Dilatação Térm Mód Elasticidade
LE CDT ME
50 9 25
40 8 20
30 7 15
10
20 6
Metal ME LE CDT CT
Aço carbono 30 38 7 0,12
Aço inoxidável 29 45 10 0,04
Alumínio (ligas) 10 20 12 0,50
Cobre (ligas) 15 10 9 0,90
Energia da soldagem
Aquecimento heterogêneo
Grau de restrição do conjunto soldado
Tensões internas
CONTRAÇÃO LONGITUDINAL
CONTRAÇÃO TRANSVERSAL
Largura após contração
Largura original
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
Contração transversal :
- quanto maior zona plastificada, maior
- cada 1 pol2 de zona plastificada, contração de 1/4 pol
Principais fatores :
- grau de restrição / extensão da repartição térmica
- martelamento da solda / quantidade de passes
Efeito conjugado das variáveis :
- maior pré-aquecimento, maior zona plastificada e
maior a contração mas proporciona resfriamento uniforme
que reduz a deformação
- nº de passes aumenta deformação mas quanto mais
passes, provoca restrição que impede deformação
Contração transversal = 0,2 (A / t ) + 0,05 d onde :
A = Área da seção transversal da ZF em pol2
t = Espessura da chapa em pol
d = Abertura da raiz
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
Contração longitudinal : depende da relação entre a seção
plastificada e a seção restante da peça ; se inferior à 20, a relação
a seguir se aplica :
CL = 0,025 (As / Ap) onde :
- As = área da seção da ZF (pol2)
- Ap = Área da seção total (pol2)
Exagerado Adequado
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
PREVENÇÃO
Criatividade
Menor volume a depositar
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
PREVENÇÃO
Criatividade
Menor volume a depositar
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
PREVENÇÃO
Criatividade
Reduzir total de soldas
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
PREVENÇÃO
Criatividade
Facilidade de acesso
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
PREVENÇÃO
GRANDE
CONTRAÇÃO PEQUENA
CONTRAÇÃO
LONGITUDINAL LONGITUDINAL
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
PREVENÇÃO
Fácil especificar
Exagerado
Criatividade
Evitar excessos de soldas
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
PREVENÇÃO
5 4 3 2 1
Sentido da soldagem
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
PREVENÇÃO
3
2
2
3
1
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
PREVENÇÃO
Criatividade
Integração de operações
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
PREVENÇÃO
Peça fria
Aquecimento localizado
Tendência
REALIDADE
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
CALIBRAGEM EM “ V “ OU EM CUNHA
6 4 2 1 3 5 7
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
CALIBRAGEM EM LINHA RETA
5- Não martelar :
passe de raiz porque há risco de trincar
passes de acabamento por não apresentar
resultados práticos compatíveis
TENSÕES E DEFORMAÇÕES
HALF BEAD TECHNIQUE - TÉCNICA DA MEIA ALMOFADA
SEQÜÊNCIA
- Execução de almofada de um passe com 3,25mm
- Remoção de meia almofada por esmerilhamento
- Passe de recristalização (Temper bead)
- Enchimento com 4,0mm
Observação : sem tocar no material de base
CUIDADOS
- Eletrodo básico seco
- Pré-aquecimento 175ºC
- Temperatura interpasse 250ºC
- Pós-aquecimento à 230 / 290 ºC durante 4 horas
- Martelamento entre 150 e 250 ºC
- Martelete pontas arredondadas potência 0,62 Mpa
- Tempo de martelamento 12 a 20 seg / cm de solda
CONCEPÇÃO DE JUNTAS
A ESCOLHA DE UM CHANFRO OBEDECE À :
- Requisitos da Engenharia
- Processo de soldagem a ser aplicado
- Condições da soldagem (acesso, posição)
- Espessura da chapa
60º
30 mm
5mm
45º
3 mm
60º
1 3
2
4
SOLDAS - DIMENSIONAMENTO
SOLDAS DE PENETRAÇÃO TOTAL
O dimensionamento se faz quando há necessidade de
transmissão total dos esforços e trabalhos à fadiga, cíclicos.
50mm
250mm
A adm, padronizada para carga de tração é de 13.000 psi
porém o AWS permite até 30% da RT do metal depositado ;
para o caso, AWS E 70 xx e assim, adm = 21.000 psi.
Trabalho à Resistência
20mm
x menor espessura x 0,7 = 14 mm
ou perna 7 mm para cada lado.
Trabalho à Rigidez
x menor espessura x 0,4 = 8 mm
ou perna 4 mm para cada lado.
x x 50mm
O material de adição deve ter a
propriedade mecânica mínima do
material de menor valor.
x = perna do filete
SOLDAS - DIMENSIONAMENTO
SOLDAS TIPO FILETE ANGULAR
MÉTODO DA LINHA
b Torção
b
d Flexão ou d
Dobramento
TRAÇÃO ou COMPRESSÃO
f = P / Aw onde :
P = Carga aplicada
Aw = Perímetro do cordão de solda
f = Força resultante
SOLDAS - DIMENSIONAMENTO
V
CIZALHAMENTO VERTICAL
f = V / Aw onde :
V = Carga aplicada
Aw = Perímetro do cordão de solda
f = Força resultante
SOLDAS - DIMENSIONAMENTO
Mf
FLEXÃO / DOBRAMENTO
f = Mf / Sw onde :
Mf = Momento fletor
Sw = Módulo da seção
f = Força resultante
SOLDAS - DIMENSIONAMENTO
TORÇÃO
f = T C / Jw onde :
T = Carga aplicada
T
C = Distância ao centro
Jw = Momento Inércia Polar
SOLDAS - DIMENSIONAMENTO
MÉTODO DA LINHA
b
SOLDAS - DIMENSIONAMENTO
Sw = Módulo da seção Jw = Momento polar de inércia
Perfil da solda Dobramento Torção
Horizontal duplo Sw = bd Jw = 1/6 (b3+ 3bd2)
d
b
SOLDAS - DIMENSIONAMENTO
Sw = Módulo da Seção Jw = Momento Polar de Inércia
Perfil da solda Dobramento Torção
Em C Sw = 1/6 (bd + d2) Jw = 1/12(2b + d)3
y - b2 (b + d)2 / (2b + d)
N
y = b2 / (2b + d)
x–x d
–
b
y
b
Círculo Sw = 1/4 d2 Jw = 1/4 d3
d
SOLDAS - DIMENSIONAMENTO
Filete
Chanfro
Solução :
A carga aplicada vai
tender a provocar um
dobramento na peça e
assim a fórmula a ser
8” utilizada será “Círculo”
no croquis anterior.
5” Solução :
Método da linha
Perfil em C
10” CG Trabalho à torção
SMAW
14
12 FCAW
10
GMAW
8
6
SAW
4
Exemplo :
Uma solda projetada para o valor de 5 e sendo executada
com o valor 8, com aumento de 156% no volume depositado, vai
acarretar um aumento de R$ 12,00 / metro se executada pelo
processo Smaw – Eletrodos Revestidos para aços ao carbono.
Para aços inoxidáveis, esse acréscimo de custo será bem
superior devido ao custo do material de adição.
SOLDAS - DIMENSIONAMENTO
PERGUNTA : Como poderia acontecer de uma dimensão
calculada não poder ser aplicada em um componente ?
RESPOSTA : Basta que o valor calculado seja inferior àquele
mínimo determinado pela especificação AWS de acordo com a
tabela abaixo :
Chapa mais espessa (pol) Perna mínima do filete (pol)
Inferior à 1/2 3/16
1/2 – 3/4 1/4
3/4 – 1 1/4 5/16
1 1/4 – 2 3/8
2–6 1/2
Superior à 6 5/8
Estes valores da perna obedecem à critérios térmicos de energia
mínima para evitar problemas metalúrgicos na estrutura.
SOLDAS - DIMENSIONAMENTO
JUNTAS FILETES ANGULARES – SOLDAS INTERMITENTES
a = 21
2
6 Intermitente
SOLDAS - DIMENSIONAMENTO
EXERCÍCIO :
Para a viga abaixo, determinar a dimensão
da perna do filete sabendo-se que a carga aplicada
é de 189.000 lbs .
10”
2 3/4” Dado :
V = 189.000 lbs
½” 24 3/8” Cálculos :
I = 36.768 in4
46 a = 10 “ x 2 ¾ in = 27,5 in2
y = 24,375 in (24 3/8 in)
n = 2 (soldas)
51 ½”
SOLDAS - DIMENSIONAMENTO
Cizalhamento horizontal nas soldas
F=V.a.y/I.n
F = 189.000 . 27,5 . 24.375 / 36.768 . 2
F = 1.720 lbs/in
Dimensão da perna do filete
d = carga resultante aplicada / tensão admissível
d = 1.720 / 9.600 = 0,18”
Conforme AWS, para chapa de espessura 2 3/4”, a perna
mínima deve ser de 1/2”, para evitar problemas metalúrgicos.
Assim, soldas intermitentes poderão ser aplicadas neste caso,
sendo que a relação R seria de :
R = 0,18 (contínua) / 0,33 (intermitente) = 54%
O valor de 0,33” foi determinado baseando-se no fato da perna
não necessitar, em nenhuma hipótese, ser superior à este valor.
(2/3 máximo da espessura conforme slide 369) =(2/3 x 1/2)= 0,33
SOLDAS - DIMENSIONAMENTO
Pela tabela anterior, (slide 396) vemos que para 0,54 (ou 0,57)
a especificação é (4-7), ou seja, comprimento de 4 pol e espaço
entre centros de 7 pol conforme mostra a figura, desde que a
dimensão seja de 1/2” (12,7mm).
7”
4”
Usiminas
ASTM A 516:70
B 1.385 A 35.480
Fabricante
305mm
Material base
Número da Corrida
Número da Chapa
305mm
Usiminas
ASTM A 516:70
B 1.385 A 35.480
ENSAIOS MECÂNICOS
DIAGRAMA TENSÃO – DEFORMAÇÃO
II I = Região elástica
C II = Região plástica
I
D
OA = Comportamento elástico do
A B material (sem carga, retorna à O)
AB = Região de escoamento do material
A = Início da região plástica
BC = Região de encruamento uniforme
CD = Região da estricção do material
D = Local de ruptura do material
O
ENSAIOS MECÂNICOS
DIAGRAMA TENSÃO – DEFORMAÇÃO
1 1 = Limite de Escoamento
3= Limite de Ruptura
ENSAIOS MECÂNICOS
DETERMINAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS
Limite de Escoamento : é a relação entre a carga até o ponto 1 e
a área da seção inicial do corpo de prova.
Para materiais que o ponto 1 não é bem definido, costuma-se
estabelecer um valor n para a a deformação e anota-se o valor
do LE.
19,05mm
70mm 30mm
R
25,40mm
Ensaio válido
Ensaio inválido
Lateral
Espessuras 19,05mm
Tipo Face Tipo Raiz
ENSAIOS MECÂNICOS
IMPACTO
Energia
20
1
16
2
12 3
3 Direções de laminação
8 2
4 1
Entalhe
Cizalhamento
Clivagem (brilhante)
Aços ao níquel
ENSAIOS METALOGRÁFICOS
Macrografia : exame efetuado à olho nu, lupa ou com aumento de
até 10x para verificação de :
- origem do produto (fundido, forjado, laminado)
- homogeneidade do material
- verificar presença de descontinuidades/ heterogeneidades
- detectar a existência de soldas, tipos de chanfros, etc
- confirmar seqüência de passes em soldas
Preparo :
- Certificar-se da finalidade do exame
- Examinar visualmente para detectar soldas, calores, etc
- Definir corte á frio ou à quente
- Fotografar a peça antes de qualquer operação
Reativos :
HCl (ácido clorídrico 50ml + H2O 50ml)
Iodo (iodo sublimado 10g + iodeto de potássio 20g + H2O)
Nital (HNO3 5 ml + álcool etílico 95 ml)
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
INSPEÇÃO RECOMENDADA PARA OS TIPOS DE SOLDAS
Tipo de descontinuidade Filete Topo
Sub-dimensionamento VT VT
Porosidades superficiais VT VT
Porosidades internas FT RT
Mordeduras VT VT
Trincas MT PT MT PT
VT FT VT UT RT
Falta de penetração FT UT RT UT
Falta de fusão FT UT RT UT
Inclusão de escória FT UT RT UT
VT visual FT Fratura PT Penetrante
MT Partículas RT Radiografia UT Ultra-som
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
TESTE MAGNÉTICO
- Princípio : magnetismo dos materiais
- Aplicação : identificação e inspeção de recebimento
Manômetro
Solda a testar
Pressurizador
Válvulas Globo
Aplicação de
solução
formadora de
bolhas
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
ESTANQUEIDADE – Formação de bolhas com pressão negativa
Aplicação de solução formadora de bolhas com vácuo 2 psi <
Manômetro pressão absoluta externa à caixa.
Caixa de vácuo
Vidro transparente
Junta de vedação
Ar comprimido
Ejetor
Válvula
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
ULTRA-SOM
Falha
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
ULTRA-SOM
2 3
2 1 3
Descontinuidade Volumétrica
Furo
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
ULTRA-SOM
2 3
2 1 3
Descontinuidade Linear
Trinca
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
ULTRA-SOM
LOCALIZAÇÃO DE UMA DESCONTINUIDADE
d1
p1
t
p2 d3 d2
a e d1 = a determinar d3
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
ULTRA-SOM
LOCALIZAÇÃO DE UMA DESCONTINUIDADE
Sendo :
p1 + p2 = p
d1= t – d3 = t – (d2 – t)
d1 = t – (p. co-seno - t)
d2 = p. co-seno
Teremos :
a = (p1 + p2) . seno
a = p seno
d1 = t – d3
d1= t – (d2 – t)
d2 = t – (p cos - t)
d1 = 2t – p co-seno
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
ULTRA-SOM
LOCALIZAÇÃO GRÁFICA DE UMA DESCONTINUIDADE
P P1 + P2
P
P1
t
P2
L1
L2
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
ULTRA-SOM
LOCALIZAÇÃO GRÁFICA DE UMA DESCONTINUIDADE
d = 30mm s
P = 105mm
Comprimento de onda
O Transdutor ou Cabeçote é Normal ou Reto
Ondas transversais
Comprimento de onda
O Transdutor ou Cabeçote é Angular.
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
ULTRA-SOM – SOLDA DE PENETRAÇÃO PARCIAL
Cabeçote A 70º
Cabeçote
e = 10 a 50mm Normal
Cabeçotes A 45º
Cabeçote
Normal
e > 50mm
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
RADIOGRAFIA
IIW / IIS
0,4 Fe 0-1
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
RADIOGRAFIA
INDICADOR DE QUALIDADE DE IMAGEM RADIOGRÁFICA
1,60
1,25 2,00
1,00 0,63
0,80
Furo central = 5,00
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
RADIOGRAFIA
Fonte de
radiação
Peça
Vazio
Filme
Áreas escuras depois de processado o filme radiográfico
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
RADIOGRAFIA
Fonte de radiação
Filme processado
Absorção crescente
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
RADIOGRAFIA
Fonte de radiação
Aços Espessuras
Filme processado
Absorção crescente
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
Porosidades alinhadas
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
Inclusões de escória
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
Trinca
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
Falta de fusão
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
Falta de Penetração
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
LÍQUIDO PENETRANTE
PRINCÍPIO :
Os líquidos se acomodam na posição horizontal, no
mesmo nível, qualquer que seja a forma do recipiente que os
contenha.
A Capilaridade contraria esta teoria no seguinte aspecto :
1 2
x1 x2
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
LÍQUIDO PENETRANTE
DETECÇÃO DA DESCONTINUIDADE
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
LÍQUIDO PENETRANTE
ITEM ETAPA DO PROCEDIMENTO
01 Verificar Temperatura da peça a testar
Obs : 10ºC T 52ºC
02 Verificar a validade dos produtos a utilizar
03 Verificar o estado superficial do local a ensaiar
Obs : Atenção ao excesso de rugosidade (limpeza)
04 Aplicação do Líquido Penetrante
05 Tempo do Penetrante
Obs : 05 t 60 minutos
06 Limpeza com papel seco
07 Limpeza com papel umedecido
08 Tempo de secagem
Obs : Evaporação normal
09 Aplicação do revelador
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
LÍQUIDO PENETRANTE
Obs : camadas finas e homogêneas
10 Tempo do revelador
Obs : 07 t 30 minutos
11 Observação IMEDIATA dos resultados
Obs : Tipo de descontinuidade
12 Observação da profundidade da descontinuidade
13 Análise e laudo definitivo
N S
N S
Circuito Trinca
Circuito fechado
Circuito quase fechado porque
aberto que poderá não há Ver
Dois polos reter polaridade próxima
que atraem e partículas Magnetiza figura
repulsam o metálicas ção
prego
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
PARTÍCULAS MAGNÉTICAS
Corrente
Corrente
Trinca transversal : detecta
Radiação ultravioleta
.....
Descontinuidades .....
..... Partículas fluorescentes
Solda
Material Base
Descarte de 25mm
QUALIFICAÇÕES
ASME IX
Descarte
Dobramento lateral
Tração prismática
Dobramento lateral
Dobramento lateral
Tração prismática
Dobramento lateral
Descarte
Tração prismática
Descarte
1G Plana
2G Horizontal
3G Vertical 4G Sobrecabeça
QUALIFICAÇÕES
POSIÇÕES DE SOLDAGEM
2G – Tubo fixo
1G – Tubo girando
5G – Tubo fixo
1F plana
2F Horizontal
4F Sobrecabeça
3F Vertical Asc / Desc
QUALIFICAÇÕES
ENSAIOS PREVISTOS – PROCEDIMENTO
SOLDA DE UNIÃO DE TOPO
- END (UT/ RX) : detecção de eventuais descontinuidades
que possam mascarar os resultados
- Tração prismática transversal à junta : determinação
da resistência mecânica da junta
- Dobramento (lateral / face / raiz) : verificar a
compatibilidade mecânica entre os materiais base e depositado.
- Macrografia : verificação da distribuição dos cordões
- Dureza : verificação da existência de pontos duros na
estrutura
- Impacto : determinar a tenacidade dos materiais em
temperaturas extremas, especialmente baixas.
- Análise química : verificar elementos químicos do
depósito de solda.
QUALIFICAÇÕES
ENSAIOS PREVISTOS – PROCEDIMENTO
QW 406 PRÉ-AQUECIMENTO
A nº C Cr Mo Ni Mn Si
1 0,20 - - - 1,60 1,00
2 0,15 0,50 0,65 - 1,60 1,00
3 0,15 2,00 0,65 - 1,60 1,00
4 0,15 2,00 – 6,00 1,50 - 1,60 2,00
5 0,15 6,00 – 10,0 1,50 - 1,20 2,00
6 0,15 11,0 – 15,0 0,70 - 2,00 1,00
7 0,15 11,0 – 30,0 1,00 - 1,00 3,00
8 0,15 14,4 – 30,0 4,00 7,5 – 15,0 2,50 1,00
9 0,30 19,0 – 30,0 6,00 15,0 – 37,0 2,50 1,00
10 0,15 - 0,55 0,80 – 4,00 1,70 1,00
11 0,17 - 0,75 0,85 2,25 1,00
12 0,15 1,50 0,80 1,25 – 2,80 2,25 1,00
QUALIFICAÇÕES
FAIXA DE ESPESSURAS E DE QUALIFICAÇÕES
QW 402 – JUNTAS
- 402.4 : A remoção de mata juntas em soldas de um só
lado ; soldas de ambos os lados são consideradas com mata
juntas.
Tubo chanfro 1G 1G 1G
Idem 2G 1G2G 1G2G
Idem 5G 1G3G4G 1G3G4G
Idem 6G Todas Todas
39mm
SOLUÇÃO :
1- Processo de soldagem :
2- Materiais de base :
3- Material de adição :
4- Gás de proteção :
5- Modo de transferência :
6- Posições de soldagem :
7- Tipo de soldagem :
8- Pré-aquecimento mínimo :
9- Expiração da validade :
10- Como revalidar :
11- Quando revalidar :
CUSTOS
INFLUÊNCIA DO TIPO DE SOLDA
$$
15,0
SAW
10,0
GMAW - FCAW
5,0
SMAW
1,0
50 A Intensidade de corrente 2.000A
CUSTOS
EXERCÍCIO
Solução :
Cálculo da taxa ideal : 350 A deposita em média 4,95
kg/Hh (dado médio para 1,20mm da tabela página 177)
Cálculo do metal depositado : 250 x 0,95 = 237,5 kg
Cálculo da taxa real = 237,5 / 100 = 2,4 kg/Hh
CÁLCULO DA CADÊNCIA
C = 2,4 / 4,95 = 48,5%
Período de Tempo
CADÊNCIA – Exercício
É possível a cadência crescer e a taxa horária diminuir ?
Resposta 1 : Não
Resposta 3 : Sim
Quando as condições operacionais melhoram,
a cadência aumenta e se a bitola do material de adição e/ou
os parâmetros de soldagem são reduzidos, a taxa de
deposição horária vai diminuir.
CADÊNCIA – Exercício
É possível a cadência diminuir e a taxa horária crescer ?
Resposta 1 : Não
Soldagem SMAW
posição vertical
PRODUTIVIDADE
PROPOSTA SUGERIDA E ACEITA
Coluna de Soldagem
3ª camada = 5% Ferro
2ª camada = 8% Ferro
1ª camada = 12% Ferro
Bobina de
f ita ao Ni
Sentido da soldagem
PROPOSTA SUGERIDA
Aço ASTM A 240 TP 321 Adição (*)
(*) = Para espessuras 30 mm – AWS E 347.16
Para espessuras > 30 mm - AWS 16.8.2 .
AWS E 347.16
AWS E 347.16
AWS E 16.8.2
AWS E 347.16
Y
PRODUTIVIDADE
Remoção de trincas
PROPOSTA SUGERIDA E ACEITA
0,7 X
0,8 Y
H2O
Rechupe
Raios ultravioletas
Raios ultravioletas
invisíveis e perigosos
não perigosos
Raios luminosos
visíveis de intensidade
reduzida
Raios infravermelhos
não perigosos
Raios infravermelhos
invisíveis e perigosos
PROTEÇÃO NO TRABALHO
Componentes gasosos gerados durante a soldagem :
1 Passe e 1 camada
I corrente
QUESTÕES EM AULA
Sendo o gás de proteção C20, nota-se que o ponto de trabalho
(bola marron) está localizada em ponto foram do campo da
mistura.
Assim há que se alterar. Alterar para onde ?
Não é possível aumentar a energia imposta à peça e por isso a
solução de aumentar a corrente (bola vermelha) não pode ser
aplicada.
Só resta a solução de reduzir a tensão (bola verde) que
mantém o nível energético máximo tolerável (quadrado
branco).
76- No gráfico anterior, para u’a mesma tensão V, qual a
situação (arame + proteção gasosa) deverá apresentar maior
taxa de deposição. Se existir uma, explique o porque.
Para mesma tensão, temos as bolas marron e vermelha e
olhando-se a corrente, vemos que a vermelha, por ter maior
valor terá também maior taxa de deposição.
QUESTÕES EM AULA
77- Na auto-regulagem do processo Gmaw, porque o arco se
mantém constante quando o soldador varia a sua altura ?
Porque o valor do arco obedece ao valor da tensão que não foi
alterado no retificador.
78- Na soldagem vertical com o processo Gmaw, a falta de
parada nas laterais da borda do chanfro poderá ocasionar qual
tipo de descontinuidade ?
Falta de fusão nas bordas do chanfro.
79- A condição necessária e suficiente para que se obtenha
transferência por curto circuito no processo Gmaw é que o gás
seja do tipo .....
Qualquer (o gás não tem relação com esta transferência)
80- Uma vantagem importante da transferência por curto
circuito é ........
Soldagem em todas as posições
QUESTÕES EM AULA
81- A transferência por spray acontece quando .....
Se utiliza proteção gasosa com mínimo 75% de argônio e
intensidade de corrente superior à 250 A.
82- A transferência por arco pulsante é ótima solução quando ...
Se deseja soldar chapas finas com energia mínima.
83- O que você sugere fazer para reduzir a quantidade de
porosidades em uma solda ?
Pré-aquecer, verificar acessórios, equipamento, composições
químicas de material base e adição, gás de proteção.
84- A má qualidade do material base, impurezas, pode ser
apontada como relacionada à quais defeitos em soldagem ?
Porosidade e fissuração à quente.
85- A principal característica dos processos ESW / EGW é a
soldagem em todas as posições.
Errado ; somente são aplicados na vertical ascendente.
QUESTÕES EM AULA
86- O processo EGW pode ser efetuado em soldas multipasses.
Certo
87- Cite 2 aplicações para o eletrodo de grafite (carvão).
Remover defeitos e chanfrar.
88- No aquecimento por resistência elétrica, é imperioso que os
fios tenham alta resistência elétrica para gerarem calor que
será repassado à peça por radiação.
- Certo - Errado - Depende (explicar)
Certo
89- No aquecimento por meio de uma chama, uma vantagem
é .... e uma desvantagem é ....
Versatilidade e falta de precisão.
90- O Plasma é um processo de corte aplicável para os
materiais que tenham ponto de fusão inferior ao de seus óxidos.
- Certo - Errado - Depende (explicar)
Certo : se superior, pode ser oxicortado.
QUESTÕES EM AULA
91- Um aço de alto teor de C necessita ser pré-aquecido para a
soldagem ?
Depende de sua espessura.
92- Compatibilidade metalúrgica significa dizer que dois
materiais são ......
Soldáveis entre si.
93- A influência dos elementos de liga na soldabilidade de um
aço se reflete no ...
Carbono equivalente
94- Na tabela a seguir, completar :
Item 1 Item 2 Direta Inversa
Temperat máxima Energia imposta x
Temperat máxima Dist Centro da solda x
Velocidade resfriamento Espessura da peça x
Velocidade resfriamento Energia imposta x
Velocidade resfriamento Temperatura inicial x
QUESTÕES EM AULA
95- A técnica de almofada deve ser utilizada quando .....
Soldar materiais de qualidade duvidosa e/ou grandes espessuras
solicitadas à tração.
96- Quanto maior o LE de um material, mais tensões ele pode
absorver e mais fácil será evitar trincas por excesso de tensões.
- Certo - Errado - Nem sempre (explicar)
Certo até capacidade de absorver tensões e errado após, porque
quanto mais tensões, maior será a sua probabilidade de trincar.
97- Que fatores devem ser considerados na especificação de um
processo de soldagem ?
Taxa de deposição, custo, disponibilidade de adição,
qualificações de procedimento e de soldador.
98- O tamanho de grão da ZF vai depender diretamente do
tamanho de grão da ZTA.
Certo.
QUESTÕES EM AULA
99- Crescimento competitivo dos grãos significa ....
Crescimento em função da posição em relação às isotermas.
100- Cite uma reação química que ocorre na da poça de fusão.
FeO + CO = Fe + CO2 H2O = H2 + 1/2 O2 etc...
101- Qual tipo de soldagem (rápida ou lenta) teria maior
probabilidade de ocorrência de porosidade ?
A soldagem rápida por não permitir a liberação dos gases
formados durante as reações químicas na poça de fusão.
102- A difusibilidade do H2 numa solda já solidificada é menor
do que aquela na poça de fusão e isso pode acarretar o que ?
Se associado à presença de estrutura frágil, fissuração à frio.
103- O gás H2 “prefere “ permanecer na fase porque ?
Porque essa estrutura possui maior capacidade de solubilização.
104- O fator comum favorecendo o aparecimento de fissurações
é....
Nível de tensões elevado.
QUESTÕES EM AULA
105- As impurezas de uma poça de solda são compostos de baixo
ponto de fusão que fundem primeiro, solidificam por último e
assim encaminham-se para o interior dos grãos solidificados.
- Certo - Errado - Nem sempre (explicar)
Errado porque encaminham-se para o exterior dos grãos.
106- Qual a primeira providência a tomar ao ser informado a
respeito de uma trinca ?
Obter informações para determinar o seu tipo / origem.
107- A principal diferença entre PWHT de alívio de tensões e o
recozimento pleno reside na ......
Diferença na temperatura máxima alcançada, sendo inferior à
723º para o alívio e superior para o recozimento.
108- PWHT de têmpera é aquele que ....
Provoca o aparecimento de pelo menos 75% martensita em um
meio de resfriamento adequado.
QUESTÕES EM AULA
109- Os elementos químicos C Mn e Cr são influentes no
aumento da resistência sendo que o mais atuante é o ....
Carbono.
110- Informar se o conjunto a seguir deve ser embarcado
montado / soldado ou como está desenhado.
Deve ser embarcado como está porque a simbologia especifica
que a união entre os componentes será efetuada no canteiro de
obras (através da bandeirinha).
QUESTÕES EM AULA
111- Complete a simbologia para o detalhe abaixo :
2 mm
Esta solda, tendo projeção de 2mm, será de penetração total e
o chanfro só pode ser do tipo V ou U, com solda de um só lado.
Assim, a simbologia fica sendo conforme acima à direita.
112- Daquelas relacionadas a seguir, quais as descontinuidades
que você considera que o soldador possa ter influência direta ?
- Porosidade - Mordedura - Trincas - Inclusão de
escória - Falta de fusão - Falta de
penetração
Todas
QUESTÕES EM AULA
113- No processo Gtaw, em qual polaridade há a necessidade de
maior bitola do eletrodo de tungstênio para u’a mesma
intensidade de corrente ? Porque ?
Na polaridade CC+ porque o eletrodo será bombardeado pela
emissão eletrônica e, se não tiver resistência mecânica suficiente
em função de seu diâmetro, aquecer-se-á e poderá fundir,
provocando inclusões de tungstênio na solda.
114- O resultado metalúrgico do aquecimento de um aço ao
carbono até 650ºC seguido de um resfriamento rápido em água
é denominado de .....
Nada ; não tendo havido a formação de estrutura austenita,
também não haverá transformação ou alteração de qualquer
das estruturas originais.
Isto é resultado metalúrgico ; o resultado mecânico dessa
atitude provocará tensões e prováveis trincas no material.
QUESTÕES EM AULA
115- A soldagem de um aço com 0,45%C 1,25%Mn 1,00%Cr
0,5%Mo utilizando o material de adição AWS ER 80 S B2 é :
- Autógena - Homogênea - Heterogênea - NDA
Homogênea (mesma composição química)
116- A solda final a seguir está aprovada, reprovada ou faltam
informações ? Se faltam, quais seriam ?
Informe que END deveria ser efetuado para liberá-la.
FIM
QUESTÕES - Folha 01/12
1- Desenhe uma junta cujos ângulos de chanfro e bisel sejam
iguais.
2- Desenhe uma junta com 3 (três) passes oscilados e diga
quantas camadas tem.
3- É possível obter maior resistência na solda de filete sendo
mantido constante o valor da garganta teórica ?
4- Na simbologia a seguir, informe se existe irregularidade na
junta soldada. 2
15 (25)
25mm 15mm
2mm
Em não havendo, informe o que pode ter acontecido.
QUESTÕES - Folha 02/12
I
QUESTÕES - Folha 05/12
20- Qual modo de transferência no processo de soldagem Gmaw
permite aplicá-lo em todas as posições ? Com qual gás ?
21- As diferenças entre os modos de transferência globular e
spray residem apenas no tipo de gás utilizado e na intensidade
de corrente aplicada na soldagem.
- Certo - Errado - Nem sempre -NDA
22- Um gás de proteção “A” que custe a metade do “B” e que
tenha 1/4 da densidade, seria o mais econômico ?
23- Quando o soldador, durante a soldagem, levanta a torcha,
diga porque o arco tende a manter o mesmo comprimento
inicial.
24- Os parâmetros de soldagem no processo Gmaw podem ser
considerados interdependentes, isto é, se alterar um deles, o
outro também vai se modificar na mesma intensidade ?
25- Esta característica de interdependência acontece em algum
processo de soldagem que você conhece ?
QUESTÕES - Folha 06/12
26- No gráfico abaixo, a soldagem está no limite energético
máximo para a peça ; informe se continua, se efetua nova
regulagem e para onde vai o novo ponto de trabalho ; a proteção
gasosa é CO2. . CO Mistura
2
150ºC
Forno
Ar Ar
QUESTÕES - Folha 08/12
C equivalente = % C + % Mn / 5 + % Si / 7.
Ni equivalente 5% % de Ferrita
28
26
24
Austenita
22
20
18
16
14
12
10
Martensita
8
6 Ferrita
4
2
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 Cr equivalente
REGIÕES ESPECÍFICAS E 13/19
PROBLEMAS OPERACIONAIS
A região com traços brancos é o objetivo desejado (do
cordão final) porque representa ausência dos problemas
ilustrados nas quatro regiões do Diagrama de Schaeffler.
A + 5% F
1
15/19
O material de base, bola branca, está no
campo de estrutura martensita.
A solda com adição B, bola preta, está no campo A + 5% F.
A + 15% F
2
17/19
O material de base, bola branca, está no
campo de estrutura martensita.
A solda com adição C, bola amarela,
também está no mesmo campo anterior variando apenas a
participação da ferrita, que passa a ser cerca de 15%.
40% F
60% F
3
19/19
O material de base, bola branca, está no
campo de estrutura martensita.
A solda com adição C, bola verde,
também se apresenta no mesmo campo mas com estrutura
composta de A + 50% F.
Contínua
Intermitente
0,5m
1,0m
7- Custo
Quantidade metal depositado : 3,93 kg
Eficiência consumível : 95%
Quantidade de consumível : 4,13 kg
Parâmetros operacionais : 250A 28V 30 cm/minuto
Taxa deposição ideal : 5,0 kg/hora
Cadência operacional : 50%
Taxa deposição real : 2,50 kg/Hh
Tempo real de soldagem : 1,65 horas
SOLUÇÃO DO TRABALHO FINAL DE CURSO - 1º TIPO
10” f1 = Mf / Sw
Sw = 1/3 (bd + d2)
Sw = 1/3 (20 x 3 + 32)
Sw = 1/3 (60 + 9) = 23 pol2
SOLUÇÃO DO TRABALHO FINAL DE CURSO - 2º TIPO
Mf = 10.000 x 10 = 100.000 lb.pol
f1 = 100.000 / 23 = 4.348 lb/pol
f2 = V / Aw =10.000 / 46 = 218 lb/pol
f = f1 + f2 (vetorial) = 4.353 lb/pol
Dimensão da solda = 4.353 / 9.600 = 0, 45 pol (12,0mm de perna)
2- O tipo de junta : angular sem chanfro e sem abertura
3- Qualificação da mão de obra de soldagem
Deverá ser qualificada em chapa de 3/8” posição horizontal 2F
4- Qualificação de procedimento : chapa de 3/8”, material base
P1 e testes de Macrografia e Líquido Penetrante.
Para soldador, testes de Fratura e Macrográfico.
5- Processo de soldagem : Fcaw (Arame tubular sob gás)
Procedimento de soldagem : AWS ER 70 T1 1,20mm, 120ºC
pré-aquecimento.
6- END : Líquido penetrante 100% (limpeza, aplicação do
penetrante, limpeza, revelador e análise das indicações).
SOLUÇÃO DO TRABALHO FINAL DE CURSO - 2º TIPO
7- Custo
Quantidade metal depositado : 1,70 kg
Eficiência consumível : 85%
Quantidade de consumível : 2,00 kg
Parâmetros operacionais : 350A 30V 40 cm/minuto
Taxa deposição ideal : 8,0 kg/hora
Cadência operacional : 60%
Taxa deposição real : 4,80 kg/Hh
Tempo real de soldagem : 0, 40 hora
Custo horário da MOD : R$ 25,00
Custo total da MOD : R$ 10,00
Custo / kg consumível : R$ 15,00
Custo total consumível : R$ 30,00
Consumo de gás : 15L/min = 0,9m3/H 0,36 m3
Gás de proteção : R$ 4,00 / m3
Custo do gás : R$ 1,44
SOLUÇÃO DO TRABALHO FINAL DE CURSO - 2º TIPO
30 “
f = adm x t x L x fator
50.000 lb
SOLUÇÃO DO TRABALHO FINAL DE CURSO - 2º TIPO
Dados do problema :
adm = 9.600 psi ou até 30% da RT do material
depositado
adm = 0,3 x 70.000 psi = 21.000 psi
t = garganta da solda (perna x cos 45)
L = 30”
Fator de segurança = 0,75 (sem grandes riscos de fratura)
Solução : ( adm = 9.600 psi)
50.000 = (9.600) x (t x 0,707) x (30) x (0,75)
t = 0,33 pol de perna = 8,3mm perna = 6,0 mm garganta
1ª 15 0 100
2ª 15 0 100
3ª 14 01 93
4ª/5ª/6ª/7ª 11 04 73
8ª 13 02 86
9ª 12 03 80
10ª 09 06 60
11ª 12 03 80
12ª 10 05 67
13ª 11 04 73
14ª/15ª /16ª 08 07 53
17ª 09 06 60
TREINAMENTO EM TECNOLOGIA DE SOLDAGEM
GRÁFICO DE PRESENÇA
Participação Objetivo 70%
Média = 73,3 %
100%
50%
25%
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
PARTICIPAÇÕES INDIVIDUAIS AO TREINAMENTO
Identificação Faltas Participação
Kátia Rejane B Ferreira zero 100%
Alessandro Amorim Pereira zero 100%
Benedito Silas de Souza zero 100%
Luis Roberto Moura Valle 01 94 %
Carlos Augusto da Silva 01 94 %
José Sávio Jardim 01 94%
Maury Rodrigues Ferreira 02 88 %
Roberson Salvador 02 88 %
Evandro Sampaio Ferreira 02 88 %
Roger Nascimento 03 82 %
Leoni Soares Neto 04 77 %
Alexandre Marques de Sá 09 47 %
Evaldo Pereira de Paula 10 41%
Luis Henrique Dias Alves 10 41 %
Luis Flávio dos Santos 13 23 %
RESULTADOS DA 1ª AVALIAÇÃO – SOLDAGEM
Nome do Aluno Nota Avaliação
Luis Roberto Moura Valle 9,70 Ótimo
Evandro Sampaio Ferreira 9,60 Ótimo
Kátia Rejane B Ferreira 9,50 Ótimo
Maury Rodrigues Ferreira 9,50 Ótimo
Alexandre Marques de Sá 9,30 Ótimo
Leoni Soares Neto 9,10 Ótimo
Alessandro Amorim Pereira 6,80 Aceitável
Roger Nascimento 6,60 Aceitável
Carlos Augusto da Silva 6,40 Aceitável
José Sávio Jardim 6,40 Aceitável
Benedito Silas de Souza 5,20 Regular
Roberson Salvador 5,10 Regular