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O doping na Grécia Antiga

• Desde a antiguidade, o homem busca por maneiras de vencer seus


adversários, principalmente no esporte, e para isso utiliza substâncias
que potencializem sua força e desempenho nas atividades esportivas.
O doping na Grécia Antiga
Histórico
Nos Jogos Olímpicos antigos (de 776 a.C. a 393 d.C.), o atleta podia
usar qualquer método para se dopar, pois sua saúde era menos
importante que sua vitória (cogumelos e chás).
Na Grécia Antiga (800 a.C.), os atletas olímpicos utilizavam substância
alucinógenas, chás de ervas e semente de gergelim.
Histórico (continuação)
Na Roma Antiga, os gladiadores usavam estimulantes associados ao
álcool para enfrentar a dor e o cansaço.
Na América, os incas usavam folhas de coca (cocaína) com cafeína para
conseguirem percorrer a pé uma distância de 1.750 km em 5 dias.
Histórico (continuação)
Há 300 anos antes de Cristo, os egípcios iam à guerra sob o efeito da
papoula, os vikings aumentavam sua força com a droga bufoteína2. Em
2700 anos antes de Cristo, na China, o imperador da dinastia Cheng,
escreveu sobre uma planta local que causava efeito estimulante – tinha
efedrina, a Machuang, sendo muito utilizada para aumentar a
disposição dos guerreiros no combate, aplicada para aumentar a
produtividade do trabalho e recomendada para melhorar a
performance dos esportistas chineses3,4.
Em busca do corpo perfeito
Outro tipo de doping
Antes do uso alargado do doping e de outros métodos menos
saudáveis, os atletas gregos já tinham na manga alguns truques para
maximizar as possibilidades de vitória.
Já na 18 a. Olimpíada antiga, em 708 a.C., os atletas usavam pesos de
pedra ou chumbo nas mãos na prova de salto em comprimento. Se os
pesos eram balançados corretamente e exatamente na hora certa
durante o salto, os vulgarmente conhecidos como halteres poderiam
acrescentar pelo menos 17 centímetros num salto de três metros. Estes
cálculos foram feitos pela Universidade Metropolitana de Manchester,
na Inglaterra.
De acordo com os relatos do escritor Philostratus, os atletas recorriam
a outros recursos que extrapolavam as habilidades do competidor.
Segundo o seu texto, produzido aproximadamente em 776 a.C., os
atletas gregos ingeriam chás compostos por diversas ervas e comiam
cogumelos para que atingissem melhores marcas durante as
competições.

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