Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Conteúdo do Curso
1ª PARTE 2ª PARTE
Aula 01 Aula 07
Aula 02 Aula 08
Aula 03 Aula 09
Aula 04 Aula 10
Aula 05 Aula 11
Aula 06 Revisão Parte II
Revisão Parte I
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Apostila do Curso
Parte I
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Aula 01
Juros Simples
Aula 01 – Juros Simples
Introdução
Juros Simples:
• Rendimento sobre o principal (valor inicial) não cumulativo.
Ex.: 1% ao mês sobre R$ 10.000,00, durante 3 meses. O
rendimento mensal será de 0,01 * 10.000,00 = R$ 100,00. Em 3 meses,
o rendimento total será de 3 * 100,00 = R$ 300,00.
• Em resumo: J = P * i/100 * n
onde J = rendimento; P = principal (capital inicial); i = taxa de
juros ao período; e n = número de períodos (dias, meses, anos etc).
• Em resumo: S = P * (1 + i/100 * n)
onde S = montante final, P = principal (capital inicial); i = taxa
de juros ao período; e n = número de períodos (dias, meses, anos etc).
P = S / (1 + i/100 * n)
RESPOSTAS:
1) D1 = 48.433,33; D2 = 83.625,00; D3 = 124.880,00 2) D1 + D2 + D3 = 256.938,33
3) i1 = 2,43% a.m.; i2 = 2,69% a.m.; i3 = 3,03% a.m. 4) 2,85% a.m.
EXERCÍCIOS
Aula 01 – Juros Simples
Exercício 1
• Em resumo: S = P * (1 + i/100) n
onde: n = período acumulado (dia, mês, ano etc).
Ex.: 12% ao ano = (1+12/100) 1/12 = (1,12 1/12 -1) * 100 = 0,95% a.m.
12% ao ano = (1+12/100) 1/252 = (1,12 1/252 -1) * 100 = 0,045% a.d.
Aula 02 – Juros Compostos
Transformação de Períodos
Considere o símbolo Σ
• Em resumo: I acum = [ Σj (1+i/100) nj – 1 ] * 100 como “multiplicatório”
P = S / (1 + i/100) n
P = S / Σj (1+i/100) nj
Aula 02 – Juros Compostos
Exemplos Práticos
Exemplo 1: Uma LTN, que paga juros de 12,50% a.a., foi vendida a um
P.U. de 942,809042. Qual o seu prazo de vencimento?
R.: Tendo o valor presente (P.U. de emissão) e a taxa do título, basta
usar a fórmula S = P * (1 + i/100) n/252, onde “n” é o prazo em dias úteis.
Substituindo os dados, tem-se que: 1.000 = 942,809042 * 1,1250 n/252 ->
1,1250 n/252 = 1,060660 -> n/252 * LN (1,1250) = LN (1,060660). Ou seja:
n = 252 * LN (1,060660) / LN (1,1250) = 126 d.u. ou 126 / 21 = 6 meses.
Exemplo 2: Uma LTN, que vai vencer em 378 d.u., está sendo
negociada a 850,610411 no mercado secundário. Calcule a sua taxa
anual de retorno.
R.: Dados: P.U. = PV = 850,610411, S = 1.000 e n = 378 d.u. Se 252 d.u.
= 252/252 = 1 ano, então “n” d.u. = n/252 anos. -> S = P * (1 + i/100) n/252
-> 1.000 = 850,610411 * (1 + i/100) 378/252 -> i = 11,39% a.a.
Aula 02 – Juros Compostos
Mercado Financeiro em Foco
R.: Taxa da LTN no dia do leilão = 11,27 + 0,12 = 11,39%; n = 126 d.u.
P.U. = 1.000 / 1,1139 126/252 = 947,494937
Taxa da LTN após 1 dia = 11,22 + 0,10 = 11,32%; n = 125 d.u.
P.U. = 1.000 / 1,1132 125/252 = 948,196211
Lucro = (948,196211 - 947,494937) * 2.000 = R$ 1.402,55
Essas teclas são usadas tanto para impostar os dados quanto para
calcular o resultado da variável desejada.
Sempre ao fazer uma nova operação, devem-se apagar os registros
financeiros, teclando f FIN ou todos os registros, apertando f REG.
Aula 02 – Juros Compostos
Usando a HP 12C - Convenções
1) Ao registrar a taxa de juros “i”, basta digitar o valor sem dividir por
100. Por exemplo, para inserir 12%, digita-se “12” e aperta a tecla “I”;
Rendimento = FV – PV = R$ 754,71
Exemplo 6:. Sabendo que faltam 374 dias úteis para o vencimento de
uma LTN e que sua taxa é de 11,32% a.a., qual o seu P.U.?
R.: n = 252; PV = -1; FV = 1,1132; i = ? -> i = 0,042564 a.d.
n = 374; FV = 1.000; i = 0,042564; PV = ? -> PV = P.U. = 852,863367
OBS.: O P.U. é sempre positivo, por isso desconsidera-se o sinal.
Exemplo 8:. Uma LTN, que paga juros de 12,50% a.a., foi vendida a um
P.U. de 942,809042. Qual o seu prazo de vencimento?
R.: “i” deve estar em d.u., então:
n = 252; PV = -1; FV = 1,1250; i = ? -> i = 0,046750 a.d.
PV = -942,809042; I = 0,046750; FV = 1.000; n = ? -> n = 126 d.u.
Exemplo 11: Uma LTN a vencer em 378 d.u. está sendo negociada a
850,610411 no mercado secundário. Calcule sua taxa anual de retorno.
R.: PV = -850,610411; FV = 1.000; n = 378; i = ? -> i = 0,042814 a.d.
n = 252; PV = -1; i = 0,042814; FV = ? -> FV = 1,1139 = 1 +I/100
Daí: i = (1,1139 -1) * 100 = 11,39% a.a.
Aula 02 – Juros Compostos
Exemplos Usando a HP 12C
Exemplo 13: Calcule o capital que, aplicado à taxa de 12% a.a., rende
juros de R$ 200,00 em 105 d.u.
R.: n = 252; PV = -1; FV = 1,12; i = ? -> i = 0,044982 a.d.
n = 105; PV = -1; i = 0,044982; FV = ? -> FV = 1,048353 = 1 +I/100
Daí: i = (1,048353 -1) * 100 = 4,8353%
Como a HP calcula só PV e FV, o rendimento (J) pode ser obtido
pela fórmula tradicional: J = P * i acum
Teoria:
Se a x = b, então:
LN (a x) = LN (b)
x LN (a) = LN (b)
x = LN (b) / LN (a)
EXERCÍCIOS
Aula 02 – Juros Compostos
Exercícios
1) PV = -5.000,00
i = [(1,1125) 1/252 -1] * 100 = 0,042314% a.d.
n = 63
FV = 5.135,05
2) FV = 1.000,00
i = [(1,1245) 1/12 –1] * 100 = 0,982617% a.m.
n=2
PV = -980,633571
3) PV = -10.000,00
FV = 10.227,49
i = 0,05% a.d.
n = 45 dias
Parcelas de R$ 283,50
PV = 3.000,00; PMT = -283,50; i = 1,99; n = ? -> n = 12
Note que FV tem sinal negativo, pois é uma dívida. Como esse será o
novo valor financiado, torna-se um crédito ao mutuário, com valor
positivo. É o novo PV, a partir do qual se calculam as prestações.
Podemos aproveitar os dados do problema anterior sem usar a tecla
de limpar memória f REG. Basta aproveitar o cálculo de FV e dar o
comando CHS PV, digitar o novo valor de n = 12 e de FV = 0. A taxa de
juros é a mesma e já está na memória.
12 d.u. 1 mês 2 meses R.: Prazo mais curto -> faltam 9 d.u.:
1 + i = (11,75/100 + 1)9/252 = 1,003976
12 d.u. 9 d.u. 1 mês
Valor = 5.000 * 1,003976 = 5.019,88
a) Pela HP
I = 24% / 12 = 2% a.m.
Im = 2; n = 3 * 12 = 36 meses; PV = 20.000; FV = ? -> FV = -40.797,75
b) Pela fórmula
Usando a HP:
I = 0,75; n = 3; PV = -10.000; FV = ? -> FV = 10.226,69
R.: 40 d.u. iniciais -> i = 0,95 * 11,12 = 10,564% a.a. = [(1,10564)1/252 -1] *
100 = 0,039859% a.d.; PV = -3.000; n = 40 -> FV = 3.048,20
42 d.u. finais -> i = 0,95 * 10,12 = 9,614% a.a. = [(1,09614)1/252 -1] * 100 =
0,036433% a.d.; PV = -3.048,20; n = 42 -> FV = 3.095,20
Valor Resgatado
PV = -5.000; i = 0,049888; n = 252 -> FV = 5.669,63
Ou: FV = 5.000 * (1 + 0,50 / 100) 252/10 = 5.000 * 1,133926 = 5.669,63
Aula 03 – Pagamentos e Taxas de Juros
Taxa Aparente e Taxa Real
Op.2: PMT = -150; n = 4; PV = [(1 - 0,5) * 1.000 - 200] = 300 i = 34,9% a.m.
A primeira é a mais vantajosa, pois embute uma taxa menor que a segunda.
LTN -> Letra do Tesouro Nacional. Papel prefixado que não paga juros
intermediários (“cupons”). Possui o seguinte fluxo de caixa:
FV = 1.000 PU ou PV = FV / (1 + i) n/p, p = per. de ref.
PV
FLUXO:
PMT
PV
FLUXO:
PMT
PV
FLUXO: A série virou postecipada com
PMT um período a menos e PV menor.
PV FV
PV FV
PV
PMT -> i = ?
Uma série variável é aquela cujos fluxos não são uniformes. Nesse
caso, utilizaremos as teclas de fluxo de caixa da HP 12-C, que são:
Note que CF0 é lançado à parte, pois já está em valor presente, por ser
o desembolso feito na data zero.
Aula 06 – TIR, Séries Mistas e Variáveis
Séries Variáveis
Fluxos de Caixa:
Fluxos de Caixa:
Fluxos de Caixa:
i) Taxa de mercado de 3%
Como a TIR é de 3,60% a.a., temos que TIR > taxa de mercado ->
investimento é lucrativo -> NPV > 0
Calculando NPV: CF0 = -20.000.000; CF1 = -2.000.000; CF2 = 3.000.000;
N2 = 9; i = 3 -> NPV = 736.240 > 0
Conceito: Sempre que NPV > 0, diz se que um projeto é viável, pois ele
estará criando valor para a empresa.
Neste caso, o projeto irá remunerar o investidor a uma taxa (TIR)
superior à Taxa Mínima de Atratividade (TMA), que é a taxa de
desconto do projeto. A idéia é que TMA é o percentual mínimo exigido
pelo investidor para que o projeto seja rentável. Caso contrário, valerá
mais a pena aplicar no mercado financeiro do que na firma.
CONCLUSÃO: Sempre que NPV > 0 TIR > TMA
OBSERVAÇÕES:
1) Sempre que algum fluxo tiver mais de uma inversão de sinal (-CF1;
+CF2; -CF3), a TIR vai gerar mais de um resultado. Portanto, será mais
confiável usar o critério do VPL ou NPV.
2) O VPL deve ser SEMPRE confrontado com o Investimento Inicial (II).
Se VPL > 0, mas só pouco acima do II, o risco pode não compensar.
EXERCÍCIOS
Aula 06 – TIR, Séries Mistas e Variáveis
Exercícios
Exercício 4: Uma LTN rende uma taxa de 12,25% a.a. Calcule o seu
P.U., sabendo que falta 1 trimestre para o seu vencimento. Calcule,
também, qual será o P.U. no dia seguinte, caso a taxa não mude.
Revisão – Parte I
Exercícios
Exercício 11: Uma firma usa seu limite de R$ 5 mil da conta garantida
por 15 dias úteis. Se o CET cobrado pelo banco é de 160% a.a., qual o
lucro do banco, e quanto a empresa devolveu?
Exercício 11: O CET (Custo Efetivo Total) é uma taxa anual, em juros
compostos, de todos os encargos cobrados pelo banco. Já a conta
garantida é um “cheque especial” concedido à empresa.
Como NPV > 0 e TIR > 12% (TMA = taxa de mercado), o projeto é viável.
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Apostila do Curso
Parte II
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Aula 07
Capitalização Contínua e Planos de
Amortização
Aula 07 – Capitalização Contínua e Planos de Amortização
Tabelas Financeiras
• São 5 as tabelas:
• tendo PV, calcula-se PMT ou FV;
• tendo PMT, calcula-se PV ou FV;
• tendo FV, calcula-se PV.
Po = K * (1 – e – δ * m) / (δ * m)
Utilizando a HP:
Mês 1: 1 f AMORT Juros / x~y Amortização / RCL PV Saldo Devedor
Mês 2: 1 f AMORT Juros / x~y Amortização / RCL PV Saldo Devedor
Acumulado nos meses 3 e 4:
2 f AMORT Juros / x~y Amortização / RCL PV Saldo Devedor
Tabela PRICE:
- Prestações constantes;
- Juros decrescentes, acompanham redução do SD;
- Amortizações crescentes.
Tabela SAC:
- Amortizações constantes;
- Juros decrescentes, acompanham redução do SD;
- Prestações também decrescentes (= Amortizações + Juros).
Tabela SACRE:
- Mistura de Price com SAC -> prestações iniciais são maiores que Tabela
Price, porém as finais são menores.
Sistema Americano:
- Concentra mais risco, pois principal só é pago no vencimento.
EXERCÍCIOS
Aula 07 – Capitalização Contínua e Planos de Amortização
Exercícios
Aula 07 – Capitalização Contínua e Planos de Amortização
Exercícios
(Continuação)
Aula 07 – Capitalização Contínua e Planos de Amortização
Exercícios
n 1% 2% 3%
2 -0,507512 -0,515050 -0,522611
3 -0,340022 -0,346755 -0,353530
4 -0,256281 -0,262624 -0,269027
5 -0,206040 -0,212158 -0,218355
6 -0,172548 -0,178526 -0,184598
7 -0,148628 -0,154512 -0,160506
Aula 07 – Capitalização Contínua e Planos de Amortização
Exercícios
3)
Aula 07 – Capitalização Contínua e Planos de Amortização
Respostas
Po = K * (1 – e – δ * m) / (δ * m)
= 100.000.000 * (1 – e – 0,113329 * 30) / (0,113329 * 30)
Po = 28.431.157,40
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Aula 08
Cálculo Financeiro em Ambiente
Inflacionário
Aula 08 – Cálculo Financeiro em Ambiente Inflacionário
Introdução
(1 + i) = (1 + r) * (1 + Π)
r = 100 * [ (1 + i) / (1 + Π) – 1 ]
Aula 08 – Cálculo Financeiro em Ambiente Inflacionário
Taxa para Operações em Moeda Estrangeira
Observe que:
• Se dólar sobe 1% VC = 0,01;
• Se dólar cai 1% VC = -0,01.
Aula 08 – Cálculo Financeiro em Ambiente Inflacionário
Exemplos de Inflação, Taxa Real e Aparente
r = 5,5083% a.a.
Aula 08 – Cálculo Financeiro em Ambiente Inflacionário
Exemplos de Inflação, Taxa Real e Aparente
TIR val. correntes: -100.000 CFo / 50.000 CF1 / 60.000 CF2 -> IRR = 6,394%
TIR val. constantes: -115.500 CFo / 55.000 CF1 / 60.000 CF2 -> IRR = -0,285%
Aula 08 – Cálculo Financeiro em Ambiente Inflacionário
Exemplos de VC e Op. Moeda Estrangeira
7) No Brasil, a Caderneta de Poupança rende um juro fixo de 0,50% a.m. mais TR.
Um poupador coloca R$ 3.000,00 por 4 meses. Se a TR no mês 1 foi de 0,1485%;
no mês 2, de 0,1294%; no mês 3, de 0,1050%; e no mês 4, de 0,0901%, calcule o
valor resgatado.
8)
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Aula 09
Métodos de Avaliação de
Investimentos
Aula 09 – Métodos de Avaliação de Investimentos
Introdução
VPL
• Traz a Valor Presente os fluxos de caixa futuros ao longo da vida útil
do projeto;
• Maximiza o valor da empresa, pois é medido em valores absolutos
(unidades monetárias);
• Critério de Decisão: Se VPL > 0, o projeto é aceito.
TIR
• Calcula a rentabilidade do projeto de investimento;
• Pela sua fórmula, a TIR é a taxa que torna o VPL nulo, ou seja, que
iguala as receitas líquidas ao investimento;
• Decisão: Se TIR > custo de capital -> projeto economicamente viável;
• Custo de capital: quanto os investidores cobram para financiar a empresa;
• Regra Geral: Sempre que VPL > 0 TIR > Custo de Capital.
Aula 09 – Métodos de Avaliação de Investimentos
Payback e Payback descontado
Payback
• Mede o tempo de recuperação do investimento;
• Quantos anos levarão para os fluxos de caixa previstos igualarem o
investimento inicial.
I = Σ CF
Payback descontado
• Mede o tempo de recuperação do investimento a valor presente;
• Quantos anos levarão para o valor presente dos fluxos de caixa
previstos igualar o investimento inicial;
• É mais eficaz, pois leva em conta o custo de capital.
I = Σ CF / (1 + i) n
Aula 09 – Métodos de Avaliação de Investimentos
Comparação entre Métodos
OBS.: Nas próximas aulas, veremos que o IR traz um benefício fiscal ao custo de capital
e a depreciação não constitui saída financeira, devendo ser reincorporada aos fluxos.
Aula 09 – Métodos de Avaliação de Investimentos
Exemplo – Resposta
VPL: -120.000 CFo / -6.500 CFj / 37.000 CFj / 91.700 CFj / 121.300 CFj / 15,12 i
f <NPV> 31.443,57. VPL > 0 -> projeto é viável.
IRR: f <IRR> 23,4442%. TIR > Custo de Capital -> projeto é viável.
Payback: Investimento Payback descontado: Investimento retorna
retorna em 3 anos. em 4 anos.
ANO FLUXO Acumulado ANO FLUXO Fator Desc. Fluxo desc. Acumulado
0 -120.000 -120.000 0 -120.000 1,0000 -120.000 -120.000
1 -6.500 -126.500 1 -6.500 1,1512 -5.646 -125.646
2 37.000 -89.500 2 37.000 1,3253 27.919 -97.727
3 91.700 2.200 3 91.700 1,5256 60.106 -37.621
4 121.300 123.500 4 121.300 1,7563 69.065 31.444
Aula 09 – Métodos de Avaliação de Investimentos
VPL – Algumas Considerações
VPL: -200.000 CFo / 23.500 CFj / 95.000 CFj / 112.300 CFj / 130.500 CFj / 15,12 i
f <NPV> 40.009,03. VPL Proj 2 > VPL Proj 1 -> Proj 2 é escolhido.
IRR: f <IRR> 22,8366%. TIR Proj 2 < TIR Proj 1 -> desconsidera critério.
VPL: -80.000 CFo / 30.000 CFj / 58.000 CFj / 20.600 CFj / 9.200 CFj / 15,12 i
f <NPV> 8.565,47 > 0. IRR: f <IRR> 21,2553% > 15,12%. Proj 2 é preferível a Proj 1.
Aula 09 – Métodos de Avaliação de Investimentos
Diferenças entre VPL e TIR
O projeto “B” tem VPL maior que o “A’, porém a TIR é menor.
Como o VPL maximiza a riqueza ou valor da empresa, este será o
critério adotado. Assim, escolhe-se o projeto “B”.
Aula 09 – Métodos de Avaliação de Investimentos
Respostas
4)
MATEMÁTICA FINANCEIRA
Aula 10
Leasing, CDC e WACC
Aula 10 – Leasing, CDC e WACC
Leasing
Caso queira trocar por um ativo novo, o valor residual será abatido do
total devido, e será firmado um novo contrato de leasing.
Exemplo: Uma empresa adquire uma máquina de R$ 100 mil por meio
de leasing. 10% do valor será pago junto com a última prestação, caso
haja interesse em ficar com a máquina ou dar entrada para adquirir
uma nova. Sabendo que a taxa de juros é de 0,99% a.m. e o prazo da
operação é de 36 meses, calcule as prestações e monte seu fluxo.
R.: 10% será pago no último mês, corrigido pelos juros:
PV = 10.000; n = 36; i = 0,99 -> FV = -14.256,78 (valor residual)
Definido o valor residual, montamos a operação:
PV = 100.000; n = 36; i = 0,99; FV = -14.256,78 -> PMT = -2.984,13
O leasing terá o fluxo abaixo:
100.000
1 2 36
(...)
-2.984,13 -14.256,78
Aula 10 – Leasing, CDC e WACC
Leasing - Exemplo
1 2 36
(...)
-2.857,10 -13.649,90
Aula 10 – Leasing, CDC e WACC
CDC ou Finame
Todos os projetos são descontados pelo seu custo de capital, que deve
espelhar a média ponderada de todos os custos da empresa, ou seja:
• Capital de terceiros (empréstimos bancários); e
• Capital próprio (recursos dos acionistas).
Esse custo denomina-se WACC (Weighted Average Cost of Capital) ou
CMPC (Custo Médio Ponderado de Capital) e é obtido pela seguinte
fórmula:
Cp = Rf + β * (Rm – Rf)
Onde: Rf = taxa livre de risco ou “risk-free” (por ex, taxa básica, TJLP ou
poupança);
Rm = risco de mercado (por ex, retorno do Ibovespa).
Aula 10 – Leasing, CDC e WACC
Custo do Capital Próprio - Exemplo
VARIAÇÃO DO CCL
= CCL FINAL
(–) CCL INICIAL
Aula 11 – Análise de Investimentos
Fluxos de Caixa
O capital de terceiros pode ser composto de: i) títulos que não pagam
juros e o montante é todo resgatado no vencimento, como vimos na
aula 10; ou ii) títulos que pagam juros intermediários, como no
exemplo atual. Esses títulos normalmente são debêntures, com valor
no vencimento (FV) de 10.000,00 (muitas firmas emitem com FV = 1.000,
mas aqui padronizaremos FV = 10.000). Vejamos os 2 casos na HP:
Capital de terceiros:
• Custo (Ct): PV = 9.717.488849; FV = -10.000; PMT = -1.150; n = 10
i = 12% a.a.
• Montante (Kt) = 8.300 * 9.717.488849 = R$ 80.655.157,45
• Benefício fiscal = 1 - % IR = 1 - 0,275 = 0,725
Capital próprio:
Fórmula: Cp = Rf + β * (Rm – Rf)
Rf = 9,50%; β = 0,90; Rm = 17%
Despesas financeiras:
• Quantidade de debêntures: 8.300
• Cada uma paga R$ 1.150,00 de juros anuais
• Total de juros pagos = 8.300 * 1.150,00 = R$ 9.545.000,00
Receitas financeiras:
• 0,05 * 150.000.000 * 9% = R$ 675.000,00
Receitas operacionais líquidas:
• 2º ano: R$ 50.000.000,00
• 3º ano: R$ 75.000.000,00
• Para simplificar, desconsideraram-se impostos (IPI, ICMS) e o CMV
Despesas variáveis e fixas:
• Dadas no exemplo
Aula 11 – Análise de Investimentos
Resposta (cont.)
DESPESAS DE CAPITAL:
Maquinário se deprecia R$ 5.000.000 por ano, a partir do 2º ano:
ATIVO IMOBILIZADO
Perpetuidade:
Perp 3 = FCL 3 * (1 + g) / (id – g)
= 37.889.250 * 1,02 / (0,121904 – 0,02) = 379.249.440,65
Fluxos:
-150.000.000 CFo
-56.985.750 CFj
27.014.250 CFj
37.889.250 + 379.249.440,65 = 417.138.690,65 CFj
12,1904 i
f NPV = 116.070.743,46
Aula 11 – Análise de Investimentos
Observação – Maquinário x depreciação
Quando uma empresa adquire uma nova máquina (em 31/12), este
equipamento começará o seu processo de depreciação apenas no ano
posterior. Esta regra sempre é válida. Contudo, o maquinário antigo
continua se depreciando normalmente.
3. Despesas Operacionais
NÃO CIRCULANTE
Máq. e equipamentos 100.000 180.000 160.000 140.000 120.000 100.000
PASSIVO
CIRCULANTE
Contas a pagar (fornecedores) 200.000 220.000 260.000 305.000 350.000 400.000
Títulos a pagar 150.000 160.000 170.000 175.000 180.000 180.000
NÃO CIRCULANTE
Dívidas de LP 378.000 378.000 378.000 378.000 378.000 378.000
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Ações ordinárias e ágio emissão 300.000 300.000 300.000 300.000 300.000 300.000
Lucros retidos 122.000 148.400 174.700 195.700 217.100 236.000
Aula 11 – Análise de Investimentos
Resposta
1ª Passo: Cálculo do WACC
Capital de terceiros:
• Custo (Ct): PV = 9.450; FV = -10.000; PMT = -1.200; n = 10
i = 13,0142% a.a.
• Montante (Kt) = 40 * 9.450 = R$ 378.000,00
• Benefício fiscal = 1 - % IR = 1 - 0,30 = 0,70
Capital próprio:
Fórmula: Cp = Rf + β * (Rm – Rf), onde: Rf = 9,25%; β = 0,92; Rm = 18%
Capital total:
Ktotal = 378.000,00 + 300.000,00 = 678.000,00
Aula 11 – Análise de Investimentos
Resposta (cont.)
Perpetuidade:
Perp 2016 = FCL 2017 / (id – g) = FCL 2016 * (1 + g) / (id – g)
= 54.900 * 1,0330 / (0,127339 – 0,0330) = 601.147,99
Exercício 9: O Pré Sal tem uma vida útil de 30 anos, ao longo da qual
gerará um lucro operacional de R$ 2 bilhões. Calcule o valor atual
deste lucro, considerando um fluxo uniforme de receitas e uma taxa
contínua equivalente à taxa efetiva discreta de 6,25% a.a.
Revisão – Parte II
Respostas
Exercício 2:
S = P * e δ * m = 12.000 * e 0,0335 * 60 = 89.559,81
Taxa discreta: i = e 0,0335 – 1 = 0,034067 = 3,4067% a.m.
Exercício 3:
Taxa nominal: PV = 5.000; PMT = -892,63; n = 6 -> i = 2% a.m.
Nominal anualizada = (1,0212 – 1) * 100 = 26,8242% a.a.
Real anualizada = [(1 + 0,02)12 / (1 + 0,70/100)12 - 1] * 100 = 16,6402% a.a.
Exercício 4:
Rendimento: PV = 150.000; n = 8; i = 0,50 -> FV = -156.106,06
Valor resgatado = 156.106,06 * 1,85 / 2,00 = R$ 144.398,10
Revisão – Parte II
Respostas
Exercício 5:
Projeto “A”: -200.000 CFo / -100.000 CFj / 80.000 CFj 5 Nj / 4 i
f <NPV> 46.294,03 e f <IRR> 8,3298%
• VPL > 0 , economia em expansão e relação VPL / Inv.Inicial = 23,15%
Projeto “A” é aceito.
Restrição: “B” seria escolhido, pois VPL (B) > VPL (A).
Revisão – Parte II
Respostas
Fluxo Incremental:
CFo CFj CFj 5 Nj 0 CFo / -100.000 CFj / 30.000 CFj 5 Nj
Projeto B -200.000,00 -200.000,00 110.000,00
Projeto A -200.000,00 -100.000,00 80.000,00 4i f <NPV> 32.264,11
B-A 0,00 -100.000,00 30.000,00
Como VPL > 0, o projeto “B” gera renda adicional, então é preferível ao “A”.
ANO FLUXO Fator Desc. Fluxo Desc. Acumulado Acum. Desc.
0 -200.000 1,0000 -200.000 -200.000 -200.000
1 -100.000 1,0400 -96.154 -300.000 -296.154 Projeto A
2 80.000 1,0816 73.964 -220.000 -222.189
3 80.000 1,1249 71.120 -140.000 -151.070
4 80.000 1,1699 68.384 -60.000 -82.685
5 80.000 1,2167 65.754 20.000 -16.931 Payback
6 80.000 1,2653 63.225 100.000 46.294 Payb. Descontado
Exercício 6:
PV = 150.000 - 15.000 = 135.000
Valor Residual = 0,14 * 135.000 = 18.900,00
PV = 18.900; n = 36; i = 1,50 -> FV = -32.302,74
Leasing:
PV = 135.000; FV = -32.302,74; n = 36; i = 1,50 -> PMT = -4.197,29
Exercício 7:
WACC = 0,40 * 12% * 0,66 + 0,60 * 15% = 12,168% a.a. VIÁVEL: NPV>0 e IL=1,26
Exercício 8:
Ano 1: (1,0045 * 1,0065 – 1) * 100 = 1,102925
PV = 10.000; n = 1; i = 1,102925 -> FV = -10.110,29
Ano 2: (1,0128 * 1,0065 – 1) * 100 = 1,938320
PV = 10.110,29; n = 1; i = 1,938320 -> FV = -10.306,26
Exercício 9:
K = 2.000.000.000 e δ = ln (1 + 0,0625) = 0,060625
Utilizando a fórmula do Valor Presente:
Po = K * (1 – e – δ * m) / (δ * m)
= 2.000.000.000 * (1 – e -0,060625 * 30) / (0,060625 * 30)
Po = 1.675.543.180,00 / 1,818750 = 921.260.855,20