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Perfilagem

Geofísica de
Poços

Prospecção Geológica e
Geofísica
Perfilagem geofísica de poço - Introdução
A perfilagem geofísica de poços
(diagrafia de furos) refere-se às medições
contínuas realizadas num poço por meio
de uma sonda capaz de responder às
variações das propriedades físicas das
rochas em volta do poço.
Cont.
• Usada para se obter informações adicionais sobre a
sequência de rochas cortada por um poço.
• Definir a profundidade de interfaces geológicas e de
camadas que tenham uma asssinatura geofísica
característica, fornecendo um meio de correlacionar
as informações geológicas entre poços e de se obter
informações sobre as propriedades da rocha in situ.
• Os métodos geofísicos mais usados são: resistividade
eléctrica, indução electromagnética, potencial
espontâneo, radioactividade natural ou induzida,
sísmica e temperatura.
Perfil Parâmetro medido Propriedade derivada
Parâmetros
Potencial medidos
Potencial e suas
eléctrico natural gerado propriedades derivadas
Salinidade das águas da formação / litologia /
espontâneo dentro dos poços argilosidade / permeabilidade
Raios gama Conteúdo total de U, Th e K das Litologia / argilosidade / geração de
convecionais formações hidrocarbonetos
Conteúdo parcial e total de U, Th e K
Raios gama
das formações Litologia / argilosidade
naturais

Eléctrico de Resistividade das regiões mais


Resistividade de grandes volumes de rocha
indução afastadas das paredes do poço
Resistividade das regiões mais
Resistividade de pequenos volumes de rocha
Microresistividade próximas das paredes do poço

Quantidade de electron por unidade


Densidade Porosidade / densidade das rochas
de volume da rocha
Litodensidade Efeito fotoeléctrico das rochas Litologia / porosidade
Tempo que uma onda elástica leva
Porosidade / velocidade / constants elásticas das
Sónico para percorrer 1 pé de parede do
rochas
poço
Quantidade do elemento hidrogénio Porosidade / presença de hidrocarbonetos leves
Neutrónico
por unidade de volume de rocha nas rochas
Caliper Diámetro do poço Resistência das rochas
Resistividade em vários pontos
Mergulho e direção das camadas / estratigrafia e
Dipmeter localizados em um plano horizontal
estruturação das camadas
da ferramenta
Áreas de aplicação
• Determinação da profundidade dos limites litológicos;
• Identificação das litologias;
• Determinação da qualidade dos minerais;
• Correlação entre furos;
• Mapeamento de estruturas;
• Determinação do grau de inclinação do furo;
• Determinação da dureza da rocha;
• Orientação das forças de tensão (do stress) da rocha in situ;
• Determinação da frequência de fracturação;
• Determinação da porosidade das rochas;
• Determinação da salinidade do fluído presente;
• Etc..
Esquema do material de medição
Unidade
Fonte de de registo
alimentação

Guincho e Sonda e
sistema de Sistema de
controle de interface de
profundidade profundidade Janela de
visualização

Guincho, aneis
deslizantes e
rolo do cabo
Computador Teclado

Cabo de alimentação e
sistema de ligação
com a sonda
Impressora Unidade de
armazenamento
de dados
Ferramenta de
medição (sonda)
Resistividade aparente na perfilagem de resistividade
Cabo multinúcleo

Região
efectivamente
energizada

Perfil normal
Forma geral do arranjo de eléctrodos na
perfilagem de resistividade
Exemplo: Perfís normais de resistividade

Shale (argila)

Arenito
Comparação de perfis normais
curtos e longos de uma
sequência de arenito e argila.

Os perfis normais são


comparados com gráficos de
correcção padrão para a
remoção do efeito do fluído
de perfuração.
Perfil lateral de resistividade
Perfil lateral comparado com perfis normais e de potencial
espontâneo.

Camadas finas produzem falsos


picos abaixo delas. Contudo, o perfil
lateral da’ uma clara indicação do
limite inferior de uma formação.

Shale (argila)

≈  6 𝑚
Arenito

Linha de areia Linha de argila (shale)


Perfilagem sônica ou acústica (perfilagem de velocidade contínua)
𝑣  2
𝑣  1
Velocidade da formação

 = velocidade dos fluidos nos poros

= velocidade da matriz
= velocidade de formação

O perfil sónico compensado


minimiza o problema de
Perfil sônico simples Perfil sonico de poço diferenças de comprimento
compensado
da trajectória de ondas
 
Separação de receptors
causada pela sonda quando
Fonte acústica a do receptor mais
próximo, gerando pulsos ultrassônicos ela se inclina ou quando o
de . diâmetro do furo variar.
Perfil de velocidade contínua
Perfilagem sônica ou acústica (perfilagem de velocidade contínua)
𝑣  2
𝑣  1

Velocidade da formação

Profundidade ()
 
Perfil sônico simples Perfil sônico de poço
compensado
 
Separação de receptors
Fonte acústica a do receptor mais
próximo, gerando pulsos ultrassônicos
de .
  Intervalo de velocidade ()
Equipamento de medição em uma unidade móvel
Exercicio 1.

A figura mostra os perfis de SP, normal curta


(incluindo uma versão parcial em escala
expandida), normal longa e lateral de
resistividade de um poço penetrando uma
sequência sedimentar.

- Interprete os perfis da forma mais completa


possível.
Exercicio 2.

A figura mostra os perfis de SP, de


indução, resistividade, sônico,
“caliper” e gama de um poço
numa sequência de folhelho
(shale) e arenito.

- Interprete os perfis da forma


mais completa possível.

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