ARQUITETURA E

URBANISMO APLICADO PARA

PESSOAS EM SITUAÇÃO DE
RUA

L AIS IS ADO R A F R A N C ISC O G A M A

AL INE B R EN D A F ER R A Z B O EM E R
L UC AS L OP ES V I D A L D E M IR A N D A
 M INIST É RIO DO DES ENVOLVI MENTO
CONCEITO SO CIAL E C OMB ATE À F OM E

“Grupo populacional heterogêneo que possui em comum a

pobreza extrema, os vínculos familiares interrompidos ou
fragilizados e a inexistência de moradia convencional
regular, e que utiliza os logradouros públicos e as áreas
degradadas como espaço de moradia e de sustento, de
forma temporária ou permanente, bem como as unidades
de acolhimento para pernoite temporário ou como moradia
provisória" (Parágrafo único)

DEC RE TO Nº 7 . 0 5 3 , DE 2 3 DE DEZEMBR O DE
20 09
 HISTÓRICO

ATENAS IDADE SÉCULO SÉCULO

(V a.C) MÉDIA XX XXI

Filósofo Diógenes Próximos ao feudos e Êxodo rural, Revolução Números cada vez
cidades Industrial maiores
 L EI ORGÂNICA DA AS SI STÊ NCI A SOCI AL
LEGISLAÇÃO LE I 11. 258 DE 30 DE DEZ EMBR O DE 200 5

Lei que parte do principio de que deverão ser criados serviços sociais e programas
destinados especialmente às pessoas em situação de rua.

RESOL UÇÃO Nº 109, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009

Aprova a tipificação nacional dos Serviços Socioassistenciais, dentre os quais os serviços

destinados à população de rua.

DE CRE TO Nº 7053, DE 23 DE DE ZE M BR O DE 2 009

Institui o Comitê Intersetorial de Acompanhamento e tem como atribuições elaborar planos

de ação periódicos, acompanhar e desenvolvimento e gerar indicadores e gerar indicadores
para avaliação da Politica Nacional para a População em Situação de Rua.
QUE AUTORES TRATAM SOBRE O TEMA?

R A QU EL R O LN IK
“Quando nos referimos a rede de proteção capaz de acolher e apoiar os mais vulneráveis em momentos de
crise, estamos falando da enorme falta que faz uma política pública [...] ".

“As respostas que temos hoje: baseadas em ofertas de pacotes setoriais como são os abrigos ou a oferta de
moradia em parcerias público-privadas que nada têm a ver com a demanda ou condição das pessoas; ou as
políticas de saúde mental baseadas no internamento e reclusão já se mostraram ineficientes” .

A LEX AN D R EO u
" Ao tornar a cidade menos receptiva à estrutura humana, a tornamos menos acolhedora para todos os
humanos. Ao tornar nosso ambiente mais hostil, tornamo-nos mais hostis dentro dele".
 QUE AUTORES TRATAM SOBRE O TEMA?

PA U LA R O C H LIT Z quin tão

" É necessário caracterizar esta população para saber qual a realidade do cliente, como em qualquer outro
projeto de arquitetura. Isto é importante para se poder trabalhar com as necessidades reais do indivíduo, e
não com uma imagem do morador de rua que seja fruto de um imaginário do arquiteto. É isto que irá
banalizar os projetos" .

A N D RÉ T ER U YA E ICH EM BE R G

" Devemos ver a diferença da relação entre espaço público e privado, contribuindo desse modo, para a possibilidade de
criar um corpo teórico e prático para a formentação de idéias e debates para a importância do ato projetual nas cidades,
percorrendo novas questões relacionadas aos espaços existentes e potenciais dos centros urbanos e da arquitetura como um
todo".
ARQUITETURA/
URBANISMO
HOSTIL
“Arquitetura hostil” se refere a estratégias de design urbano
que utiliza elementos para restringir certos comportamentos
nos espaços públicos, dificultar o acesso e a presença de
pessoas, especialmente pessoas em situação de rua.
ARQUITETURA/
URBANISMO
HOSTIL Termo foi usado pela primeira vez, em junho de 2014, pelo
repórter Ben Quinn, no jornal The Guardian, na matéria Anti-
homeless spikes are part of a wider phenomenon of 'hostile
Architecture (As pontas de ferro anti-desabrigados são parte
de um fenômeno mais amplo conhecido como "arquitetura
hostil")
Fotografia: Mateus Pereira Archdail
y
Racismo Ambiental e Voz Populi Hochlander Davis Photography
TIPOLOGIAS
AL B ER GU E S
OFERECE PERNOITE, BANHO, JANTA E CAFÉ
DA MANHÃ A SEUS USUÁRIOS

A CO L HIM EN TOS
C E NT RO PO P
IN T ST ITU C IO N AIS
LOCAL DE REFERÊNCIA DIURNA, OFERECE
ATENDIMENTO INTEGRAL, COM ESTADIA E
ATENDIMENTO PSCICOSOCIAL,
ENDEREÇO, PODENDO SER ABRIGO, CASA
ALIMENTAÇÃO E HIGIENE
DE PASSAGEM OU REPÚBLICA
TIPOLOGIAS C A SA S D E PASSA G EM
ACOLHIMENTO EMERGENCIAL 24h POR DIA,
E ENCAMINHA PARA O APOIO ADEQUADO
APÓS RECEBIMENTO

R EPÚ BL I CA S
MORADIA SUSTENTADA POR SISTEMA DE
AUTOGESTÃO, PARA INVENTIVAR A
INDEPENDÊNCIA DOS MORADORES, PARA
ATÉ 10 PESSOAS DO MESMO SEXO
A B RIG O
MORADIA TEMPORÁRIA PARA ATÉ 50
PESSOAS DE AMBOS OS SEXOS POR
UNIDADE
 UNAF
UNIDADE DE ACOLHIMENTO PARA
FAMÍLIAS

PARA ACOL HE R AT É 1 55 PE SSOA S

• 66 vagas para homens adultos desacompanhados;
• 44 vagas para idosos e deficientes
desacompanhados;
• 8 vagas para famílias (cada vaga com número
aproximado de 6 componentes)
 UN AM
UNIDADE DE ACOLHIMENTO PARA
MULHERES

PARA ACOLHER ATÉ 3 5 MULHERES.

• Mulheres a partir de 18 anos, desacompanhadas e em
condições de exercer independentemente as
atividades básicas da vida diária ou que apresentem
dependência em grau 1.
• Possui 12 quartos
• Mulheres que estejam em situação de rua e/ou
desabrigo por abandono, violência, migração, em
trânsito no DF, ausência de residência ou sem
condições de auto sustento.
 COMO O TEMA VEM SENDO TRATADO
ATUALMENTE

Nesta pandemia diversos Governos Estatuais vem

adotando medidas de abrigos provisórios para essa
população.

O Plenário aprovou o projeto (PL 488/2021) que veda o

emprego de técnicas de “arquitetura hostil” nos espaços
públicos.
 COMO O TEMA VEM SENDO TRATADO
ATUALMENTE
Abrigo em cápsulas
P ROPOS TAS DE PROJE TOS DE ABRI GOS
Por causa do grande numero de pessoas que estão desabrigadas vivendo
na rua ao redor do mundo todo, arquitetos começaram a propor soluções para
essas cidades que não tem mais vagas de abrigos e pela falta de terrenos
disponiveis e de investimentos do governo para fazer mais locais de abrigo
para essas pessoas.

Abrigo Parasita Tiny Home Foundation

ARCHIDAILY
ARCHIDAILY

ARCHIDAILY ARCHIDAILY ARCHIDAILY ARCHIDAILY

 E S TUD OS DE C ASO
ABRIGOS PARA PESSOAS EM SITUAÇÃO DE
RUA
 LA CASA

C ASA AB R IG O I N TE G RA L
• STUDIO TWENTY SEVEN
ARCHITECTURE

• WASHINGTON, ESTADOS UNIDOS

• 2014

• 2.728m² (Sete pavimentos)

• LEED Gold Hochlander Davis Photography

 LA CASA

CASA DE APOIO
P ER M A N EN TE

• SUPORTE PARA ATÉ 40 ADULTOS

• QUARTOS INDIVIDUAIS

• QUALIDADE DOS AMBIENTES

• APOIO 24h POR DIA Hochlander Davis Photography

• REINTEGRAÇÃO NO MERCADO
 LA CASA

Terreo Primeiro Piso Terceiro piso em diante

 HIDDEN
HOMELESS

A LB E RG U E
• MORRIS+COMPANY
• YORK ROAD TUBE STATION,
LONDRES

• 2019

ARCHIDAIL
• 2.016m² (Três pavimentos)
Y
 HIDDEN
HOMELESS

A LB E R G U E

• PARA JOVENS

• QUARTOS COLETIVOS E
APARTAMENTOS INDIVIDUAIS
• QUALIDADE DOS AMBIENTES

• APOIO 24h POR DIA ARCHIDAIL

Y

• USO MISTO DO EDÍFICIO

 HIDDEN
HOMELESS

ARCHIDAIL ARCHIDAIL ARCHIDAIL

Y Y Y
 HIDDEN
HOMELESS
 BUD CLARK
COMMONS

C ENTRO D E
AC OLHIM E N TO
• HOLST ARCHITECTURE

• ESTADOS UNIDOS

• 106000 m²

• 2.016m² (Três pavimentos)

ARCHIDAIL
Y
 BUD CLARK
COMMONS

Habitação

Day Center

Abrigos Temporário

CORT
TÉRREO 5 - 8 PISO
2 PISO E
ARCHIDAILY ARCHIDAILY ARCHIDAILY
 BUD CLARK
COMMONS

ARCHIDAILY

ARCHIDAILY
 BUD CLARK
COMMONS

ARCHIDAILY

ARCHIDAILY
CONCLUSÕES
FINAIS
 BIBLIOGRAFIA

NIALL, PATRICK WALSH. PROPOSTA DE MORRIS + COMPANY REAPROVEITA ESTAÇÃO DE METRÔ DE LONDRES COMO ALBERGUE PARA SEM-TETOS. ARCHDAILY, 11 JAN. 2019. DISPONÍVEL EM:

https://www.archdaily.com.br/br/909329/proposta-de-morris-plus-company-reaproveita-estacao-de-metro-de-londres-como-albergue-para-sem-tetos. Acesso em: 1 abr. 2021.

BUD CLARK COMMONS / HOLST ARCHITECTURE. ARCHDAILY, 7 DEZ. 2011. DISPONÍVEL EM: https://www.archdaily.com.br/br/909329/proposta-de-morris-plus-company-reaproveita-estacao-de-metro-de-londres-

como-albergue-para-sem-tetos. Acesso em: 30 mar. 2021.

LA CASA PERMANENT SUPPORTIVE HOUSING. [S. L.], 2015. DISPONÍVEL EM: https://www.studio27arch.com/casestudy/fragment-07-la-casa-permanent-supportive-housing/. Acesso em: 4 jun. 2021.

BRASIL. DECRETO PRESIDENCIAL N° 7.053 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009. INSTITUI A POLITICA NACIONAL PARA A POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA E SEU COMITÊ INTERSETORIAL DE

ACAMPANAMENTO E MONITORAMENTO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO. BRASÍLIA.DF. SEÇÃO 1. 24 DEZ . 2009.

JULIANA, SAYURI. O QUE É ARQUITETURA HOSTIL. E QUAIS SUAS IMPLICAÇÕES NO BRASIL. [S. L.], 3 FEV. 2021. DISPONÍVEL EM: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2021/02/03/O-que-%C3%A9-

arquitetura-hostil.-E-quais-suas-implica%C3%A7%C3%B5es-no-Brasil. Acesso em: 26 mar. 2021.

MESQUITA MENTZ, Letícia. Abrigo para Adultos em Situação de Rua. 2013. TCC (Bacharel) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, [ S. l.], 2013. Disponível em:

lume.ufrgs.br/handle/10183/26418/browse?value=Mentz%2C+Let%C3%ADcia+de+Mesquita&type=author. Acesso em: 24 mar. 2021.