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Centro de Instrução Almirante Braz de


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Trabalho AUT - 12
Prof. Paulo Douglas

GRUPO 4 : Felipe Melo


Genilson Coelho
Ludy Moura
Sergio Pires
Wagner
Fabiano
Breno Oliveira
Cleilton Souza
Albuquerque Jr
Marcio Alexandre
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Tema aplicado

Instrumentação Industrial ( Diagrama P&I e


Norma ISA5.1), Elementos primários e
secundários de controle e Inversores de
Frequência
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A instrumentação industrial é a ciência


que estuda, desenvolve e aplica
instrumentos de medição e controle de
processos em todo tipo de indústria e
segmentos, no caso o nosso seria Naval e
Offshore.
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Controle de Processos

• Processo: parte que representa a equação


matemática, geralmente no domínio da
frequência, que relaciona a variável de saída
(PV) em função da variável de entrada ou
manipulada (MV).
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Diagrama de um Processo Industrial


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• Elemento primário de medição: sensor


responsável pela medição da variável
controlada (PV), transformando o sinal físico
de processo em sinal de pressão, elétrico ou
outro qualquer.
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• Transmissor: instrumento que recebe na


planta Industrial seja a Natureza que for
(Industrial, Naval, Offshore) o sinal do
elemento primário de medição e o transmite
para a sala de controle (distante ou não do
chão de fábrica) podendo ser controlado
remotamente. Ele também pode ter a função
de linearizar o sinal do sensor, filtrar e até
mesmo de controle.
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• Controlador: é neste instrumento que o sinal da PV


é comparado com o Set point (SP, valor desejado ou
referência) gerando um sinal de erro. Em função
deste erro o controlador, através do algoritmo de
controle PID (proporcional integral-derivativo),
determina o quanto de sinal a ser enviado para o
elemento final de controle para fazer com que a PV
retorne ao valor de SP. Na situação onde não há
erro, o controlador manter o último sinal na saída,
mantendo constante a variável manipulada (MV)
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• Elemento Final de Controle: Recebe o sinal de


saída do controlador e atua numa variável de
entrada (MV) do processo capaz de provocar
alterações na controlada (PV). Este dispositivo
pode ser uma válvula eletropneumática, um
banco de resistores, um inversor de
freqüência, etc.
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Instrumentos e suas classes

Podemos classificar os instrumentos e


dispositivos utilizados em instrumentação de
acordo com a função que o mesmo desempenha
no processo.
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• Indicador: Instrumento que dispõe de um


ponteiro e de uma escala graduada na qual
podemos ler o valor da variável. Existem
também indicadores digitais que indicam a
variável em forma numérica com dígitos ou
barras gráficas.

Ex: Manômetros, Termômetros.


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• Registrador: Instrumento que registra a(s)


variável(s) através de um traço contínuo ou
pontos em um gráfico.

EX: Oleômetros,
Fluxômetros.
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• Transmissor: Instrumento que determina o


valor de uma variável no processo através de
um elemento primário, tendo o mesmo sinal
de saída (pneumático ou eletrônico) cujo valor
varia apenas em função da variável do
processo.

Ex: Solenóides
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• Transdutor: Instrumento que recebe informações na


forma de uma ou mais quantidades físicas, modifica
caso necessário as informações e fornece um sinal de
saída resultante. Dependendo da aplicação, o
transdutor pode ser um elemento primário, um
transmissor ou outro dispositivo.

• Ex: Sensor Capacitivo, Indutivo.


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• Controlador: Instrumento que compara a variável


controlada com um valor desejado e fornece um
sinal de saída a fim de manter a variável controlada
em um valor específico ou entre valores
determinados. A variável pode ser medida,
diretamente pelo controlador ou indiretamente
através do sinal de um transmissor ou transdutor.

• Ex: Controlador de Processo.
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• Elemento Final de Controle: Instrumento que modifica


diretamente o valor da variável manipulada de uma malha de
controle.
• OBS.: Também são classificados em instrumentos de painel,
campo, à prova de explosão, poeira, líquido, etc. Combinações
dessas classificações são efetuadas formando instrumentos
conforme necessidades.

Ex: Válvulas de controle


direcionais, proporcionais.
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Diagramas P&I – Norma ISA 5.1


Introdução
• Um dos documentos mais importantes em um
sistema de processo é a sua representação gráfica.
• Este documento será o guia da produção,
instalação e manutenção do sistema.
• O uso correto da simbologia é fundamental para
uma apresentação correta de um diagrama de
processo e instrumentação (P&I).
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• A Norma ISA 5.1 estabelece uma padronização para


designar os instrumentos e sistemas de
instrumentação usados para medição e controle em
equipamentos e processos industriais;
• Para isso a norma define símbolos, elementos gráficos,
códigos de identificação alfa e numéricos, abreviaturas,
blocos de função e linhas de conexão.
• A norma é adequada para uso sempre que qualquer
referência a um instrumento ou a uma função de um
sistema de controle for necessária com o objetivo de
simbolização de identificação;
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Objetivo

• A norma destina-se a simplificar e globalizar


entendimento das informações a fim de permitir que
qualquer pessoa, ao revisar qualquer documento sobre
medição e controle de um processo industrial, possa
entender as maneiras de medir e controlar o processo;
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Diagramas P&I
• P&I ou P&ID conhecido também como
Diagrama de Processo e Instrumentação, o
diagrama P&I representa o fluxograma de
processo contendo a instrumentação com a
localização e identificação de todos os
instrumentos com simbologia própria.
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Fluxograma
• Os fluxogramas são desenhos básicos cujo objetivo é
mostrar um processo industrial, onde são indicados os
principais equipamentos que compõem este processo
e todas suas interligações e particularidades.
• São desenhos esquemáticos onde não é obedecido
nenhum rigor dimensional (sem escala) e tem por
objetivo visualizar o funcionamento seqüencial de um
processo industrial.
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Diagrama P&I de uma malha de Controle


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Instrumento e suas Definições


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Identificação Funcional - Nomenclatura de


instrumentos - TAG
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Identificação Funcional (TAG)


Cada instrumento será identificado por um conjunto
de letras (identificação funcional) e números
(identificação da malha de controle)

• 1. Conjunto de letras

a. 1ª letra: identifica a variável medida pelo


instrumento (variável de controle, distúrbio)

b. Letras subsequentes: funções do instrumento


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Identificação Funcional (TAG)


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Identificação Funcional (TAG)


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Identificação Funcional (TAG)


• O número de letras não deve ultrapassar
4 e devem ser maiúsculas . Se o
instrumento é registrador e indicador da
mesma variável.
• Em fluxogramas não é obrigatório
identificar todos os elementos de uma
malha. Ex.: uma placa de orifício, uma
válvula e elementos primários podem
ser omitidos para se representar
instrumentos mais importantes.
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Simbologia – NORMA ISA 5.1


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NORMA ISA 5.1


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Tipos de Conexão
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Símbolos de instrumentos/equipamentos
• Válvulas de Controle e instrumentos
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ELEMENTO PRIMÁRIO E SECUNDÁRIO DE CONTROLE


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Elementos Primário de Controle

• Elemento de temperatura
• Elemento de Pressão
• Transdutores
• Contatos Discretos( Swith)
• Termostato e Pressostato.
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Elementos Primário de Controle


• 1. Instrumentos de Medida de Temperatura:

• 1.1. Termômetro de Coluna Líquida: Esse tipo de termômetro utiliza como


princípio de funcionamento a variação de volume de líquidos submetidos à
variação de temperatura, os mais usados são o mercúrio e o álcool.
Apresenta um tubo capilar com bulbo contendo o líquido que, quando sofre a
dilatação, varia sua indicação na coluna graduada. Os termômetros a álcool
utilizam corantes para facilitar sua visualização, possuindo um custo mais
baixo do que o de mercúrio e, além disso, são menos prejudiciais à nossa
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Termômetro de Coluna Líquida


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Termômetro Bimetal: Esse tipo de termômetro é constituído por duas lâminas


de metais diferentes soldadas uma com a outra e que, quando aquecidas,
dilatam-se. Como os metais são diferentes, com a variação de temperatura,
um se dilata mais do que o outro, o que provoca um encurvamento da lâmina.
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Termopar: Esse tipo de SENSOR utiliza como princípio de funcionamento a


variação da tensão elétrica gerada entre dois metais diferentes soldados entre
si em uma extremidade quando esta junta está sujeita à variação de
temperatura. Os termopares são os sensores de temperatura mais comumente
usados porque eles são relativamente baratos, além de serem precisos e
podem operar sobre uma larga faixa de temperatura.
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• Termopar incluem B, E, J, K, N, R, S e T.
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Sensor Termo Resistivo (RTD): Este tipo de SENSOR utiliza como


princípio de funcionamento a variação de uma resistência elétrica
em função da variação de temperatura. Entre os elementos
tipicamente usados nos RTDs estão o níquel (Ni) e cobre (Cu), mas
a platina (Pt) é de longe o mais comum, devido à sua ampla faixa
de temperatura, exatidão e estabilidade
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PT 100 a PT 1000
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Tipos de Conexões
. Conexão de RTD’s com 2 , 3 e 4 fios: Os sensores Termo Resistivos necessitam de
uma fonte de alimentação externa (V+ e V-) e de um sistema de leitura e conversão de
sinal de corrente em temperatura (IEX+ e IEX-), como nos nossos supervisórios. Em
termos práticos, os de 2 fios tem menor precisão, os de 3 fios são mais precisos e mais
usados na construção naval e os de 4 fios possuem uma alta precisão e são usados
para medidas especiais de temperatura ou como medida padrão.
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Comparação entre PT-100 e Termopar:


Vantagens do PT-100 sobre os termopares

Possui maior precisão dentro da faixa de utilização do que outros tipos de sensores.

 Tem características de estabilidade e repetibilidade melhores do que os termopares.

 Com ligação adequada, não existe limitação para distância de operação.

 Dispensa o uso de fios e cabos de extensão e compensação para ligação, sendo


necessários somente fios de cobre comuns.

.  Curva de Resistência x Temperatura mais linear.

 Menos influenciada por ruídos elétricos.


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Desvantagens do PT-100 em relação aos


termopares:
•  São mais caras do que os sensores utilizados nesta mesma faixa.

•  Range de temperatura menor do que os termopares.

•  Deterioram-se com mais facilidade, caso se ultrapasse a temperatura máxima de utilização.  É necessário que todo o corpo do bulbo esteja com a temperatura estabilizada para a correta indicação.

•  Possui um tempo de resposta mais alto que os termopares.

•  Mais frágil mecanicamente.

•  Apresenta auto aquecimento͟, exigindo instrumentação sofisticada.

•  Em locais com muita vibração a sua instalação pode ser um grande problema.

•  Para usar em aplicações onde a temperatura de trabalho ultrapasse valores de 500°C, a prática não recomenda o seu uso, a não ser que seja incontornável esta situação.

•  Sensores PT-100 quando utilizados acima de 300°C deve se tomar alguns cuidados a fim de especificá-lo, de modo a melhorar a sua vida útil.
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. Termistor:
FUNCIONAMENTO

Este tipo de SENSOR, da mesma forma que o RTD, é um semicondutor


termicamente sensível, cuja resistência varia com a temperatura. Os termistores
são fabricados com material semicondutor de óxido metálico encapsulado em uma
base de vidro ou epóxi e, além disso, têm valores nominais de resistência muito
maiores que os RTDs (algo entre 2000 Ω a 10.000 e podem ser usados em
correntes mais baixas.
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Termostato Eletromecânico

Este tipo de instrumento é uma chave interruptor ou suíte que abre


e fecha um contato elétrico em função de um sinal Termomecânico
ou outra combinação de sinal qualquer de temperatura combinação
qualquer de sinal de temperatura. O termostato serve para abrir ou
fechar um ou mais contatos a uma temperatura pré-ajustada.
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Termostato com Par Bimetálico


O acionamento do suíte se dá pela pelo acionamento do suíte
que se da pela deformação do espiral bimetálico exposto a
temperatura . Este tipo de termostato é bem robusto, mas não
é muito preciso, principalmente na zona morta (diferencial), que
é muito grande. É usado em fornos, ferro de passar roupa etc.
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• Instrumentos de Medida de Pressão:


• Manômetro de Coluna Líquida: É um instrumento de medição e indicação local
de pressão baseado na equação manométrica (P2-P1=ΔhͿ. Basicamente é
constituído por tubo de vidro com área seccional uniforme, uma escala graduada,
um líquido de enchimento e suportados por uma estrutura de sustentação. . Os
mais usados são o tubo U e o tubo Reto e o tubo Enclinado
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Manômetros Mecânicos
• O funcionamento deste tipo de manômetro é baseado na alteração da
curvatura originada num tubo de secção elíptica pela pressão exercida no
seu interior. A secção elíptica tende para uma secção circular com o
aumento da pressão no interior do tubo levando a que o tubo se
desenrole.
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Diafragma:
Os diafragmas são elementos flexíveis que devido à diferença de pressão se
deformam, movendo um sistema mecânico que indica a pressão. Os diafragmas
são usados para as medições de pressão relativamente baixas.
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. Pressão Diferencial
Para medir a diferença entre duas pressões, é preciso de um manômetro com duas
câmaras de pressão separadas por um elemento sensível, que pode ser um diafragma,
uma mola tubular ou um bourdon. O movimiento do elemento sensível será proporcional à
diferença entre as pressões exercidas em cada câmara segundo à fórmula ΔP=ΔPϭ- P2.
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Transdutor Potenciométrico
É um instrumento simples que opera conforme o princípio da resistência
elétrica variável por um acionamento mecânico. Um fole ou tubo de Bourdon
varia um potenciômetro que converte os valores de pressão em valores de
resistência elétrica. São de baixo custo, podem operar em diversas
condições e o sinal pode ter intensidade boa, dispensando amplificações
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Transdutor Capacitivo
Nos transdutores capacitivos o diafragma funciona como uma armadura móvel do
capacitor. O deslocamento do diafragma devido à variação de pressão resulta
em aumento ou diminuição da capacitância, um circuito oscilador pode detectar
essa variação. Usados para pressões desde vácuo até cerca de 700 bar.
Precisão de até 0,01 % do fundo de escala. Boa estabilidade térmica.
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• Transdutor Indutivo: É um instrumento de medida de pressão em que o


núcleo de um transformador se move de acordo com a variação de
pressão sobre o diafragma. O desequilíbrio provocado pelo movimento do
diafragma e do núcleo aumenta a tensão em um secundário e diminui no
outro e o circuito transforma isso em sinal correspondente à pressão. A
estabilidade térmica é boa, mas são sensíveis a campos magnéticos e a
vibrações. Usados para pressões entre 2 a 700 bar.
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Principio de Funcionamento
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Sistema de Gerenciamento Eletrônico


O Sistema ACON da é um sistema automático e integrado de controle, alarme e
monitoramento de máquinas e equipamentos marítimos. Imagens gráficas feitas
em uma HMI (Monitor) baseada no Windows exibem as informações
necessárias para facilitar a operação do sistema. Dependendo dos requisitos
operacionais de bordo, um exemplo disso pode ser o Sistema Rolls-Royce,
pode conter um ou mais dos seguintes sistemas:
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Sistema supervisório de controle


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• Estrutura do Sistema: O sistema está estruturado em Estações de Serviço


(OS), Redes LAN, Cabines Principais, Redes CAN, Cabines Secundárias,
Sinais I/O, “Sensores de Campo” e alimentação elétrica de 220 VAC e 24 VDC.
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• Componentes do Sistema Hardware.


• Estação de Operador ( OS)
• Marine Controller
• Ethernet Switch
• Módulo de Diodos
• Fontes de Alimentação
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Módulos I/O
Módulos I/O são usados como interface e conversão de sinais elétricos analógicos e
digitais dos sensores e instrumentos de medição externos e o Marine Controller. Os
sinais são enviados pelos Módulos I/O através redes CAN. Os Módulos I/O podem
ser montados tanto nas cabines de controle quanto nas sub cabines menores mais
próximas aos sensores na praça de máquinas
 Sinais Digitais: Entradas, saídas e saídas livres de relés

 Sinais Analógicos: 4-20 mA, 0-20 mA, 0-10 V, +/- 10 V, PT-100, PT1000, Termopar e outros
sinais resistivos
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Painéis de Alarme: Dependendo da configuração de cada sistema, os Painéis de


Alarme podem estar localizados na CCM, no passadiço, em alguns camarotes, nos salões
e refeitório. Os Painéis são ligados ao sistema por redes LAN. Cada painel consiste em um
a tela colorida sensível ao toque de 6,4 polegadas, contendo, entre outras informações, o
display de alarmes, Oficial de Serviço, responsabilidade (CCM/Passadiço), chamada de
Oficiais de Máquinas, situação do ͞Dead Man System e reconhecimento de alarmes.O
Software de cada painel define a funcionalidade e as limitações, dependendo das
configurações.
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Cabine de Alarmes I/O


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Inversores de Frequênica
Resumo
• Os conversores de frequência, também conhecidos por inversores de
frequência, são dispositivos eletrônicos que convertem a tensão de uma rede
alternada senoidal, em tensão contínua e finalmente convertem esta última, em
uma tensão de amplitude e frequência variáveis.
• Eles são usados em motores elétricos de indução trifásicos para substituir os
rústicos e pesados sistemas de variação de velocidades mecânicos, tais como
polias,inversores de velocidade e variadores hidráulicos, bem como os custosos
motores de corrente contínua e que exigem manutenção periodica (seja preventiva
ou preditiva, com elevado grau de controle) pelo conjunto motor assíncrono e
inversor, mais barato, de manutenção mais simples e reposição profusa.
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Inversores de Frequência
• Os conversores costumam ser dimensionados normalmente, pela corrente
do motor. O dimensionamento pela potência do motor também pode ser
feita, no entanto, a corrente é a principal grandeza elétrica limitante no
dimensionamento. Importante também notar outros aspectos da aplicação,
durante o dimensionamento, como por exemplo, demanda de torque
(constante ou quadrático), precisão de controle, a necessidade de partidas e
frenagens bruscas ou em intervalos curtos ou muito longos, regime de
trabalho, e outros aspectos particulares pertinentes de cada aplicação a
que o sistema está destinado. Quando o acionamento elétrico não exige
variação da velocidade do motor, querendo-se apenas uma partida mais
suave, de forma que limite-se a corrente de partida evitando assim quedas
de tensão da rede de alimentação, costuma-se utilizar soft-starters.
• Os conversores de frequência de última geração, não somente controlam a
velocidade do eixo de motores elétricos trifásicos de corrente alternada,
como também, controlam outros parâmetros inerentes ao motor elétrico,
sendo que um deles, é o controle de Torque.
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Inversores de Frequência
• Os benefícios são diversos, como redução no custo de
desenvolvimento, custo dos sistemas de acionamento, custo de
manutenção. E nos casos da operação maritima, o elevado grau de
autonomia e simplicidade no monitoramento, o que constitui uma
grande vantagem devido ao reduzido número de operadores a
bordo, isoladamente o inversor de frequência contribui muito para
que se cheguemos à praça de maquinas desguarnecida.
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Inversores de Frequência
• É interessante ressaltar em nosso estudo que os conversores de freqüência são
equipamentos que possuem duas unidades distintas: uma parte retificadora e
outra inversora, ligadas entre si por um elo de tensão ou corrente contínua
chamado “Elo CC” (do termo em inglês Link DC). E é exatamente por uma das
partes desse tipo de acionamento ser um inversor, que ao passar dos anos,
Inversor de Freqüência acabou sendo o nome pelo qual se chamava esse tipo
de acionamento. Portanto a terminologia do equipamento relatada nesse
trabalho será a de Inversor de Freqüência, e lembrando que ao se falar do
inversor (contido dentro do próprio acionamento de freqüência ajustável), este
estará descrito como “estágio inversor”.
• O inversor de freqüência, em curtas palavras, é um equipamento capaz, por
exemplo, de variar a velocidade de um motor podendo também ser usados para
suavizar a partida de motores elétricos.
• Neste caso podem-se substituir sistemas de partidas como reostato líquido, soft-
starters, chaves estrela-triângulo e compensadoras, porém esses tipos de
acionamento só proporcionam um controle de corrente na partida, e não durante
todo o funcionamento do motor, fato que, em geral, justifica o uso de um
acionador de freqüência ajustável
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Posicionamento do inversor no
sistema de acionamento

A localização do Inversor de freqüência no circuito fica entre a rede elétrica


de entrada, que possui tensão e freqüência fixas, e o motor que aciona o
equipamento. Este receberá do inversor uma tensão e uma freqüência que
poderão ser ajustáveis, proporcionando assim o controle de sua
velocidade.
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Funcionamento básico de um
inversor de freqüência

Basicamente os inversores consistem de três estágios: um retificador de entrada


para converter a tensão de corrente alternada (CA) em corrente contínua (CC), um
Elo CC para armazenar e filtrar o nível de tensão ou corrente contínua retificada, e
um inversor na saída para converter a forma de onda contínua em alternada
novamente, porém com níveis de tensão e freqüência ajustáveis.
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Elementos constituintes de um
acionamento
• Retificador de entrada
A tensão de entrada pode ser fornecida como uma tensão de corrente alternada (CA)
trifásica ou monofásica, que podem ser ilustradas como: a) Tensão CA monofásica; b)
Tensão CA trifásica.

Conforme se pode ver na figura, a tensão está constantemente mudando de sentido,


oscilando senoidalmente entre valores positivos e negativos durante um determinado
intervalo de tempo.
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Elementos constituintes de um
Aguiar

acionamento
• Retificador não controlado a diodo
• Diodos são componentes que permitem o fluxo de corrente em apenas um sentido: do seu
anodo (A) para seu catodo (K): Modo de operação de um diodo

Após a onda passar pelo diodo, a tensão CA (corrente alternada) é retificada e passa a
ser uma tensão CC (corrente contínua) pulsante, como mostra a figura 1.4, portanto
os pulsos da tensão retificada terão a mesma forma de onda da tensão de entrada,
porém apenas com a parte positiva.
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Elementos constituintes de um

acionamento
Retificador controlado
• Nos retificadores controlados os tiristores são usados no lugar dos diodos, e
possuem características semelhantes, pois também só permitem o fluxo de corrente
em um sentido (anodo para catodo).

• Modo de operação do tiristor: Como se pode ver na figura, o sinal recebido pelo
Gate é o sinal de controle α que é graduado em graus. O valor de α indica o atraso
entre a passagem da onda de tensão pelo zero e o começo da condução do tiristor.
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Elementos constituintes de um
acionamento
• Elo CC
• O Elo CC, também chamado de circuito intermediário, pode ser comparado a um
armazenador, pois é dele que o motor, através do estágio inversor, retira a energia
necessária para seu funcionamento.

Elo CC de corrente contínua ajustável


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Elementos constituintes de um
acionamento
• Elo CC de tensão contínua
• A sua função é a mesma, suavizar a pulsação da tensão CC (UZ1) que vem do
retificador
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Elementos constituintes de um
acionamento
• Inversor
• É o ultimo estágio em um Inversor de Freqüência, onde ocorre a elaboração através
de chaveamentos dos semicondutores da tensão de saída para o acionamento do
motor. Como visto anteriormente, o inversor pode receber do circuito intermediário
uma corrente contínua, uma tensão CC ajustável, ou uma tensão CC constante.

Bloco inversor básico (monofásico): Nesta figura é


mostrada a saída de uma das fases do estágio inversor
de dois níveis, onde o diodo em anti-paralelo com o
semicondutor é usado para permitir que a corrente possa
fluir no sentido contrário (quando necessário), já que os
semicondutores usados não permitem uma corrente
reversa.
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Motores elétricos
• O Motor elétrico vem a ser uma máquina que converte a energia elétrica e energia
mecânica (movimento rotativo). A finalidade básica dos motores é o acionamento de
máquinas, equipamentos mecânicos, eletrodomésticos, entre outros, não menos
importantes.
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Motores elétricos
• Motores de Corrente Contínua
• São motores de custo mais elevado e, além disso, precisam de uma fonte de
corrente contínua, ou de um dispositivo que converta a corrente alternada comum
em contínua.
• Podem funcionar com velocidade ajustável entre amplos limites e se prestam a
controles de grande flexibilidade e precisão.
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Motores elétricos
• Motores de Corrente Alternada
• São os mais utilizados, porque a distribuição de energia elétrica é feita normalmente
em corrente alternada. Os principais tipos são:

1.Motor síncrono: Funciona com velocidade fixa, utilizado somente para grandes
potências (devido ao seu alto custo em tamanhos menores) ou quando se necessita
de velocidade invariável.
2. Motor de indução: Funciona normalmente com velocidade constante, que varia
ligeiramente com a carga mecânica aplicada ao eixo. Devido a sua grande
simplicidade, robustez e baixo custo é o motor mais utilizado de todos, sendo
adequado para quase todos os tipos de máquinas acionadas, encontradas na
prática.
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Classificação quanto aos Métodos


de Partida
• Os motores são comandados através de chaves de partida, sendo que as mais
empregadas são:
• Partida Direta/ Reversora: Acionamento de pequenos motores;

• Partida Estrela Triângulo: Acionamento de grandes motores sem carga;

• Partida Compensadora: Acionamento de grandes motores com carga;

• Partida com Soft-Starter: Acionamento de grandes motores com carga;

• Partida com Inversor de Freqüência: Acionamento de pequenos e grandes


motores;
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Tipos de Circuitos
•Todas as chaves de partida mencionadas anteriormente possuem um circuito
principal e um circuito de comando.
•O circuito principal ou de força com também é conhecido, é o responsável
pela alimentação do motor, ou seja, ele é o responsável pela conexão dos
terminas/fios do motor a rede elétrica.
•O circuito de comando, como o próprio nome diz é responsável por comandar
o circuito de força, determinando quando o motor será ligado ou desligado.
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Componentes das chaves de partida


As chaves de partida são compostas pelos seguintes dispositivos:

• Dispositivos de Proteção: Fusível, Rele Térmico, Disjuntor Motor.

• Dispositivos de Comando: Botão, Contator, Temporizador.

• Dispositivos de Sinalização: Sinaleiro, Voltímetro, Amperímetro


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Dispositivos de proteção:
•O curto-circuito é o contato direto acidental entre os condutores de uma rede.
Pode ser entre fases ou entre fase e neutro. Pode ocorrer devido a algum problema
na própria rede ou no interior de alguma máquina ou equipamento. A corrente atinge
valores elevados, limitados apenas pela resistência ôhmica dos condutores ou
capacidade da fonte geradora. Sem uma proteção adequada, danos graves ocorrerão
e o risco de incêndio é grande.
•Os dispositivos de proteção se destinam a proteger o motor elétrico de avarias,
eles, normalmente se dividem em dois grupos bem distintos: os fusíveis e os relés
bimetálicos de sobrecarga.
• São estes apresentados a seguir:
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Dispositivos de proteção:
Fusíveis
•Os fusíveis são dispositivos que protegem os circuitos elétricos contra danos
causados por sobrecargas de corrente, que podem provocar até incêndios, explosões
e eletrocutamentos.
•Nada mais é que um pequeno trecho condutor de um material de baixo ponto de
fusão. O aquecimento provocado por uma corrente elevada funde o elemento, abrindo
o circuito.
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Dispositivos de proteção:
Relé bimetálico de
sobrecarga
•São dispositivos baseados no princípio da dilatação de partes
termoelétricas (bimetálicos). Seu princípio de funcionamento é baseado num
dispositivo bimetálico, onde duas lâminas de metais de coeficientes de
dilatação diferentes são afixadas geralmente por um processo de soldagem.
Essas são isoladas e por sobre as mesmas montado um resistor que aquece
ao ser percorrido pela corrente elétrica, que é a mesma que aciona o motor.
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Diferença entre soft starter e


Inversor de frequência
• soft starter é um dispositivo que serve para suavizar a partida do motor por meio do
circuito de potência, entretanto não controla a velocidade do motor. A principal
vantagem de utilizar o soft starter é ter controle da tensão na aceleração e
desaceleração. Também não provoca arco elétrico como outras chaves de partidas
mecânicas.

• Inversor é um dispositivo de partida eletrônica que controla a velocidade do motor,


também é utilizado para partida suave. Os inversores proporcionam rendimento de
90% em toda velocidade, suprimem correntes de partidas elevadas, viabilizando a
partida em rampa, evitam aquecimentos anormais, entre outros.

SOFT STARTER INVERSOR DE FREQUÊNCIA


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Funcionamento de um Inversor de
frequência
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBI, I. Teoria fundamental do motor de indução. Editora UFSC: Florianópolis-SC, 1985
.
DIAS, L. P. C e LOBOSCO, O. S. Motores elétricos: Seleção e aplicação vol. 1,McGraw-Hill, 1998.

CREDER, Helio. Instalações elétricas. 15ª edição. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

MANOEL F, João. Instalações Elétricas Industriais. 7ª Edição. Rio de Janeiro: LTC,2007.

CASTRUCCI, Plínio; Moraes, Cícero Couto de. Engenharia de automação Industrial. 2ª Edição. Rio de Janeiro: LTC,
2007.

Manual do inversor de freqüência série: CFW-09-Software: versão 3.7X0899. WEG 0899.4781 P/7, 2004

Sites:
www.ead.sp.senai.br - Acessado 11 de fevereiro de 2011.

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