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Fundamentos da

Instrumentação
Exercícios – Parte 1

Prof. Saulo Garcia Campos 1


FI – Exercícios Parte 1

• 1. Quais são os objetivos dos


instrumentos de medição e controle?
• Os instrumentos de medição e controle
permitem manter constante as
variáveis do processo com os seguintes
objetivos:
– melhoria em qualidade do produto,
– aumento em quantidade do produto,
– segurança e melhoria do meio ambiente.

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FI – Exercícios Parte 1

• 2. Como era o controle do processo no


princípio da era industrial?
• No princípio da era industrial, o operário
atingia os objetivos citados através de
controle manual destas variáveis utilizando
somente instrumentos simples, manômetro,
termômetro e válvulas manuais, etc. e isto
era suficiente porque os processos eram
simples.

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FI – Exercícios Parte 1
• 3. O que foi possível com a centralização das
variáveis do processo?
• Com o aumento da automação nos processos
industriais, através dos instrumentos de
medição e controle, os operadores iam se
liberando de sua atuação física direta no
processo e ao mesmo tempo ia permitindo a
centralização das variáveis em uma única
sala. Devido à centralização das variáveis do
processo podemos fabricar produtos que
seriam impossíveis através do controle
manual.

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FI – Exercícios Parte 1

• 4. Como são divididos os processos


industriais?
• Os processos industriais podem
dividir-se em dois tipos:
– processos contínuos;
• Ex.: Chuveiro de Água Quente;
– processos descontínuos (batelada);
• Ex.: Assar um bolo.

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FI – Exercícios Parte 1

• 5. Defina o sistema de controle.


• O sistema de controle é definido como
aquele que compara o valor da variável
do processo com o valor desejado
(setpoint) e toma uma atitude de
correção de acordo com o desvio
existente (offset) sem que a operação
intervenha.

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FI – Exercícios Parte 1

• 6. Quais são as 3 partes necessárias


para uma malha de controle fechada?
• Para que se possa fazer esta
comparação e conseqüentemente a
correção é necessário que se tenha:
– Unidade de medida;
– Unidade de controle;
– Elemento final de controle no processo.

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FI – Exercícios Parte 1

• 7. Defina o que é Range.


• Conjunto de valores da variável medida
que estão compreendidos dentro do
limite superior e inferior da
capacidade de medida ou de
transmissão do instrumento. Se
expressa determinando os valores
extremos.

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FI – Exercícios Parte 1

• 8. Defina o que é Span.


• É a diferença algébrica entre o valor
superior e inferior da faixa de medida
do instrumento.
• 9. Defina o que é Erro ou Desvio.
• É a diferença entre o valor lido ou
transmitido pelo instrumento em
relação ao valor real da variável
medida.

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FI – Exercícios Parte 1

• 10. Defina o que é repetitividade.


• Grau de concordância entre os resultados de
medições sucessivas de um mesmo
mensurando efetuadas sob as mesmas
condições de medição.
• 11. Defina o que é exatidão.
• Podemos definir como sendo a aptidão de um
instrumento de medição para dar respostas
próximas a um valor verdadeiro.

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FI – Exercícios Parte 1
• 12. Defina o que é rangeabilidade.
• É a relação entre o valor máximo e o valor
mínimo lido com a mesma exatidão na escala
de um instrumento.
• 13. Defina o que é indicador.
• Instrumento que dispõe de um ponteiro e de
uma escala graduada na qual podemos ler o
valor da variável. Existem também
indicadores digitais que indicam a variável
em forma numérica com dígitos ou barras
gráficas.

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FI – Exercícios Parte 1
• 14. Defina o que é registrador.
• Instrumento que registra a (s) variável (s)
através de um traço contínuo ou pontos em
um gráfico.
• 15. Defina o que é transmissor.
• Instrumento que determina o valor de uma
variável no processo através de um elemento
primário, tendo o mesmo sinal de saída
(pneumático ou eletrônico) cujo valor varia
apenas em função da variável do processo.

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FI – Exercícios Parte 1

• 16. Defina o que é transdutor.


• Instrumento que recebe informações na
forma de uma ou mais quantidades físicas,
modifica caso necessário às informações e
fornece um sinal de saída resultante.
Dependendo da aplicação, o transdutor pode
ser um elemento primário, um transmissor ou
outro dispositivo. O conversor é um tipo de
transdutor que trabalha apenas com sinais
de entrada e saída padronizados.

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FI – Exercícios Parte 1

• 17. Defina o que é controlador.


• Instrumento que compara a variável
controlada com um valor desejado e fornece
um sinal de saída a fim de manter a variável
controlada em um valor específico ou entre
valores determinados. A variável pode ser
medida, diretamente pelo controlador ou
indiretamente através do sinal de um
transmissor ou transdutor.

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FI – Exercícios Parte 1
• 18. Defina o que é elemento final de controle.
• Instrumento que modifica diretamente o valor
da variável manipulada de uma malha de
controle.
• 19. O que estabelecem as normas de
instrumentação?
• As normas de instrumentação estabelecem
símbolos, gráficos e codificação para
identificação alfanumérica de instrumentos ou
funções programadas que deverão ser
utilizadas nos diagramas e malhas de controle
de projetos de instrumentação.

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FI – Exercícios Parte 1
20. Qual a função de cada um dos instrumentos abaixo, de acordo com a sua
identificação.

a) WT Æ Transmissor de Força
b) FIC Æ Controlador Indicador de Vazão
c) TI Æ Indicador de Temperatura
d) PIT Æ Transmissor Indicador de Temperatura
e) LR Æ Registrador de Nível
f) TSL Æ Chave de Temperatura (Termostato) de Limite Baixo
g) PSLL Æ Chave de Pressão (Pressostato) de Limite Muito Baixo (Baixíssimo)
h) TIR Æ Registrador Indicador de Temperatura
i) TT Æ Transmissor de Temperatura
j) PIC Æ Controlador Indicador de Pressão
k) FR Æ Registrador de Vazão
l) LT Æ Transmissor de Nível
m) FSHH Æ Chave de Vazão (Fluxostato) de Limite Muito Alto
n) LSH Æ Chave de Nível de Limite Alto
o) FY Æ Relé de Relação (ou Conversão) para Variável Vazão

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FI – Exercícios Parte 1
21. Defina a localização dos equipamentos e tipos de sinais de transmissão de
cada malha de controle, além da sua função (equipamento).

Transmissor de Pressão
Campo
Transmissor de Vazão Transmissor de Nível
Campo Campo
tubo capilar
elétrico
pneumático
pneumático
Transmissor de Temperatura
Campo
Conversor para Vazão Conversor para Nível
Auxiliar não acessível Auxiliar não acessível
Conversor para Pressão elétrico
Auxiliar não acessível pneumático
pneumático elétrico

Registrador de Nível
Painel
Controlador Indicador
Registrador de Pressão
de Vazão
Painel
Painel Indicador de Temperatura Controlador de Temperatura
Painel Painel

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FI – Exercícios Parte 1
21. Defina a localização dos equipamentos e tipos de sinais de transmissão de
cada malha de controle, além da sua função (equipamento).

Controlador Indicador de Nível


Instrumento Compartilhado
Acessível ao Operador (Campo)

Chave de Nível de Limite Muito Baixo


Instrumento Compartilhado Não
Acessível ao Operador (Campo) Controlador Indicador de Nível
Controlador Programável
Auxiliar acessível ao operador
elétrico
Transmissor de Nível elétrico binário
Campo Conversor de Nível
Campo Válvula de Nível
Campo

Válvula de Nível
Campo

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Fundamentos da
Instrumenta ção
Instrumentação
Introdução

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Introdução

• O Início da Instrumentação e Controle de


Processos
– 1778 - Watt - Máquina a vapor
– 1878 - Maxwell - Teoria / Controlador de Watt
– 1930 - Nyquist - 1º Livro sobre Controle

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Introdução

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Introdução

• Instrumentação:
– Ciência que aplica e desenvolve técnicas de
medição, indicação, registro e controle de
processos de fabricação, visando a
otimização na eficiência desses processos.

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Introdução
• Os processos industriais exigem controle na fabricação
de seus produtos.
• Os processos são muito variados e abrangem muitos
tipos de produtos como pôr exemplo:
– Petróleo;
– Química;
– Petroquímica;
– Alimento;
– Cerâmica;
– Siderúrgica;
– Celulose e Papel;
– Têxtil;
– Geração de Energia Elétrica
– etc.

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Introdução
• Em todos estes processos é absolutamente necessário
controlar e manter constantes algumas variáveis, tais
como:
– Pressão;
– Nível;
– Vazão;
– Temperatura;
– pH;
– Condutividade;
– Velocidade;
– Umidade;
– etc.
• Os instrumentos de medição e controle permitem manter
e controlar estas variáveis em condições mais
adequadas / precisas do que se elas fossem controladas
manualmente por um operador.

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Introdução

• Os instrumentos de medição e controle


permitem manter constante as variáveis
do processo com os seguintes objetivos:
– melhoria em qualidade do produto;
– aumento em quantidade do produto;
– aumento da produtividade;
– segurança da produção;
– melhoria do meio ambiente.

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Introdução

• No princípio da era industrial, o operário


atingia os objetivos citados através de
controle manual destas variáveis
utilizando somente:
– instrumentos simples;
– manômetro;
– termômetro;
– válvulas manuais
– etc.
• Isto era suficiente porque os processos
eram simples.

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Introdução

• Com o passar do tempo os processos


foram se complicando exigindo um
aumento da automação nos processos
industriais, através dos instrumentos de
medição e controle.
• Enquanto isto os operadores iam se
liberando de sua atuação física direta no
processo e ao mesmo tempo ia permitindo
a centralização das variáveis em uma
única sala.

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Introdução
• Devido à centralização das variáveis do
processo podemos fabricar produtos que seriam
impossíveis através do controle manual.
• Mas para atingir o nível que estamos hoje, os
sistemas de controle sofreram grandes
transformações tecnológicas como veremos a
seguir:
– controle manual;
– controle mecânico e hidráulico;
– controle pneumático;
– controle elétrico;
– controle eletrônico;
– controle digital (atualmente).

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Introdução

• Os processos industriais podem dividir-se


em dois tipos:
– Processos contínuos
– Processos descontínuos.
• Em ambos os tipos, devem-se manter as
variáveis próximo aos valores desejados.

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Introdução

• O sistema de controle que permite fazer


isto é definido como aquele que compara
o valor da variável do processo com o
valor desejado e toma uma atitude de
correção de acordo com o desvio
existente sem que a operação intervenha.
• Para que se possa fazer esta comparação
e conseqüentemente a correção é
necessário que se tenha uma unidade de
medida, uma unidade de controle e um
elemento final de controle no processo.

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Trocador de Calor
Capacidade calorífica dos fluidos Temperatura?

Vazão
Característica
Vazão
Temperatura

Perda térmica para


o ambiente

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Trocador de Calor

Temperatura Variável Controlada

Variável Manipulada Vazão

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Sistema em Malha Aberta

• Sistema em malha aberta é aquele em que a


informação sobre a variável controlada
(temperatura do fluido aquecido na saída do
trocador) não é utilizada para ajustar quaisquer
da variáveis de entrada, visando compensar as
variações que ocorrem nas variáveis do
processo e que influenciam na variável
controlada.
• Frequentemente para indicar que está se
investigando a dinâmica do processo em uma
condição não controlada, ou seja, investiga-se
apenas a dinâmica do processo.

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Sistema em Malha Aberta

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Sistema em Malha Fechada
• Também conhecido como sistema de controle
com realimentação, tem como função
fundamental manipular a relação entrada/saída
de energia ou material, de maneira que a
variável controlada do processo seja mantida
dentro dos limites estabelecidos.
• Ou seja, o sistema de controle em malha
fechada regula a variável controlada
(temperatura do fluido aquecido na saída do
trocador), fazendo correções em outra variável
do processo (vazão do vapor adicionada ao
trocador) que é chamada de variável
manipulada.

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Sistema em Malha Fechada
Controle Manual
Computação Medir Temperatura
Variável Controlada
Offset
Set Point

Corrigir Vazão

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Sistema em Malha Fechada
Controle Automático

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Classes de Instrumentos

• Indicador
– Instrumento que dispõe de um ponteiro e de
uma escala graduada na qual podemos ler o
valor da variável.
– Existem também indicadores digitais que
indicam a variável em forma numérica com
dígitos ou barras gráficas.

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Classes de Instrumentos

• Registrador
– Instrumento que registra a (s) variável (s)
através de um traço contínuo ou ponto sem
um gráfico.

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Classes de Instrumentos

• Transmissor
– Instrumento que determina o valor de uma
variável no processo através de um elemento
primário, tendo o mesmo sinal de saída
(pneumático ou eletrônico) cujo valor varia
apenas em função da variável do processo.

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Classes de Instrumentos

• Transdutor:
– Instrumento que recebe informações na
forma de uma ou mais quantidades físicas,
modifica caso necessário às informações e
fornece um sinal de saída resultante.
• Dependendo da aplicação, o transdutor pode ser
um elemento primário, um transmissor ou outro
dispositivo.
• O conversor é um tipo de transdutor que trabalha
apenas com sinais de entrada e saída
padronizados.

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Classes de Instrumentos

• Controlador
– Instrumento que compara a variável
controlada com um valor desejado e fornece
um sinal de saída a fim de manter a variável
controlada em um valor específico ou entre
valores determinados.
– A variável pode ser medida, diretamente pelo
controlador ou indiretamente através do sinal
de um transmissor ou transdutor.

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Classes de Instrumentos

• Elemento Final de Controle


– Instrumento que modifica diretamente o valor
da variável manipulada de uma malha de
controle.

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Classes de Instrumentos

• OBS:
– Também são classificados em instrumentos
de painel, de campo, à prova de explosão, de
poeira, de líquidos, etc. Combinações dessas
classificações são efetuadas formando
instrumentos conforme as necessidades.

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Terminologia

• Faixa de Medição (Range)


– Conjunto de valores da variável medida /
controlada que estão compreendidos dentro
do limite superior e inferior da capacidade de
medida ou de transmissão do instrumento. Se
expressa determinando os valores extremos.
– Exemplos:
• 100 a 500°C
• 0 a 20 PSI
• 0 a 60 m³/h

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Terminologia

• Alcance (Span)
– É a diferença algébrica entre o valor superior
e inferior da faixa de medida do instrumento.
– Exemplos:
• Um instrumento com range de 100 a 500 °C. Seu
Span é de 400 °C.
• Ou um transmissor de pressão, cujo range é de
–30 a +30 mm.c.a., seu span será de 60 mm.c.a.

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Terminologia
• Erro (Offset)
– É a diferença entre o valor lido ou transmitido pelo
instrumento em relação ao valor real da variável
medida. Se tivermos o processo em regime
permanente chamaremos de erro estático que
poderá ser positivo ou negativo dependente da
indicação do instrumento o qual poderá estar
indicando a mais ou menos.
– Quando tivermos a variável alterando seu valor ao
longo do tempo teremos um atraso na transferência
de energia do meio para o medidor. O valor medido
estará geralmente atrasado em relação ao valor
real da variável. Esta diferença entre o valor real e
o valor medido é chamado de erro dinâmico.

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Terminologia

• Ponto de Ajuste (Set Point)


– É o ponto no qual o controlador é ajustado
para controlar o processo.

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Terminologia

• Precisão (Accuracy)
– É a tolerância de medição ou de transmissão
do instrumento.
– Define o limite dos erros cometidos quando o
instrumento é utilizado em condições normais
de serviço.

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Terminologia

• Sensibilidade (Sensivity)
– Valor mínimo que a variável deve mudar para
obter-se uma variação na indicação ou
transmissão.

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Terminologia

• Repetibilidade (Repeatibility)
– Grau de concordância entre os resultados de
medições sucessivas de um mesmo
mensurando efetuadas sob as mesmas
condições de medição.

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Terminologia

• Histerese (Hysteresis)
– Diferença máxima que se observa nos
valores indicados pelo instrumento, para um
mesmo valor qualquer da faixa de medida,
quando a variável percorre toda a escala
tanto no sentido crescente como no
decrescente.

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Terminologia

• Exatidão
– Podemos definir como sendo a aptidão de um
instrumento de medição para dar respostas
próximas a um valor verdadeiro.
– A exatidão pode ser descrita de três
maneiras:
• Percentual do Fundo de Escala (% do F.E.).
• Percentual do Span (% do Span).
• Percentual do Valor Lido (% do V.L.).

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Terminologia

• Exatidão
– Exemplo: Para um sensor de temperatura
com Range de 50 a 250 °C, o valor medido é
100 °C. Determine o intervalo provável do
valor real para as seguintes condições:
• a) Exatidão 1% do Fundo de Escala
– Valor real = 100 °C ± (0,01. 250) = 100 °C ± 2,5 °C
• b) Exatidão 1% do Span
– Valor real = 100 °C ± ( 0,01. 200 ) = 100 °C ± 2,0 °C
• c) Exatidão 1% do Valor Lido (Instantâneo)
– Valor real = 100 °C ± ( 0,01. 100 ) = 100 °C ± 1,0 °C

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Terminologia

• Rangeabilidade (Largura de Faixa)


– É a relação entre o valor máximo e o valor
mínimo lido com a mesma exatidão na escala
de um instrumento.
– Exemplo: Para um sensor de vazão cuja
escala é 0 a 300 GPM, com exatidão de 1%
do Span e rangeabilidade 10: 1 significa que
a exatidão será respeitada entre os valores
de 30 e 300 GPM.

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Simbologia

– As normas de instrumentação estabelecem


símbolos, gráficos e codificação para
identificação alfanumérica de instrumentos ou
funções programadas que deverão ser
utilizadas nos diagramas e malhas de
controle de projetos de instrumentação.
– A simbologia/codificação mais utilizada
mundialmente na área de instrumentação e
controle de processos é a padronizada na
norma S 5.1, da ISA.
ISA: The Instrumentation, Systems and Automation Society,
antigamente denominada Instrument Society of America

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Simbologia

– De acordo com a norma ISA-S5, cada


instrumento ou função programada será
identificada pôr um conjunto de letras que o
classifica funcionalmente e um conjunto de
algarismos que indica a malha à qual o
instrumento ou função programada pertence.
• Eventualmente, para completar a identificação,
poderá ser acrescido um sufixo.
• A figura na próxima página mostra um exemplo de
instrumento identificado de acordo com a norma
pré-estabelecida

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Simbologia
– A figura abaixo mostra um exemplo de instrumento identificado de
acordo com a norma pré-estabelecida

P RC 001 02 A

Área da N.º Seqüencial S


Variável Função U
Atividade da Malha
F
I
Identificação Funcional Identificação da Malha X
O
Identificação do Instrumento

– Onde:
• P - Variável medida - Pressão
• R - Função passiva ou de informação - Registrador
• C - Função ativa ou de saída - Controlador
• 001 - Área de atividade, onde o instrumento atua
• 02 - Número seqüencial da malha
• A - Sufixo

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Simbologia
Tabela de Identificação Funcional dos Instrumentos

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Simbologia
Tabela de Identificação Funcional dos Instrumentos

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Simbologia

Símbolos Utilizados nos Fluxogramas de Processo

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Simbologia

Simbologia Geral em Instrumentação

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Diagrama de Vazão Típico

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Diagrama de Vazão Típico

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Centro de Treinamento SENAI “ETTORE ZANINI”
UFP 6.61

Tabela norma ISA - S5.1

1º GRUPO DE LETRAS 2º GRUPO DE LETRAS


VARIÁVEL MEDIDA OU INDICADORA FUNÇÃO
PASSIVA OU DE ATIVA OU DE
LETRA 1ª LETRA MODIFICADORA MODIFICADORA
INFORMAÇÃO SAÍDA
A ANALISADOR ALARME
B QUEIMADOR
CONDUTIVIDADE
C ELÉTRICA
CONTROLADOR
PESO ESPECÍFICO
D OU DENSIDADE
DIFERENCIAL
SENSOR (ELEM.
E TENSÃO (FEM)
PRIMÁRIO)
F VAZÃO RELAÇÃO OU RAZÃO
MEDIDA VISOR OU VISÃO
G DIMENSIONAL DIRETA
H COMANDO MANUAL ALTO
CORRENTE INDICAÇÃO OU
I ELÉTRICA INDICADOR
VARREDURA OU
J POTÊNCIA
SELEÇÃO MANUAL
TEMPO OU
TAXA DE VARIAÇÃO ESTAÇÃO DE
K TEMPORIZAÇÃO
COM O TEMPO CONTROLE
(PROGRAMA)
L NÍVEL LÂMPADA PILOTO BAIXO
MÉDIO OU
M UMIDADE INSTANTÂNEO
INTERMEDIÁRIO
N
PLACA DE ORIFÍCIO
O OU ORIFÍCIO DE
RESTRIÇÃO
CONEXÃO PARA
P PRESSÃO
PONTO DE TESTE
INTEGRAÇÃO OU
Q QUANTIDADE
TOTALIZAÇÃO
RADIOATIVIDADE OU
R RADIAÇÃO
REGISTRADOR
VELOCIDADE OU CHAVE OU
S FREQÜÊNCIA
SEGURANÇA
INTERRUPTOR
TRANSMISSÃO OU
T TEMPERATURA
TRANSMISSOR
U MULTIVARIÁVEL MULTIFUNÇÃO MULTIFUNÇÃO MULTIFUNÇÃO
VISCOSIDADE, VÁLVULA OU
V VIBRAÇÃO OU DEFLETOR (CAMPER
ANÁLISE MECÂNICA OU LOUVER)
POÇO OU PONTA DE
W PESO OU FORÇA
PROVA
X NÃO CLASSIFICADA EIXO DOS X NÃO CLASSIFICADA NÃO CLASSIFICADA NÃO CLASSIFICADA
RELÉ, RELÉ DE
ESTADO, PRESENÇA
COMPUTAÇÃO OU
Y OU SEQÜÊNCIA DE EIXO DOS Y
CONVERSOR,
EVENTOS
SOLENÓIDES
ACIONADOR OU
ATUADOR PARA
POSIÇÃO OU
Z DIMENSÃO
EIXO DOS Z ELEMENTO FINAL DE
CONTROLE NÃO
CLASSIFICADO

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Fundamentos da
Instrumentação
Medição de Variáveis de
Processo

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Medição de Variáveis de Processo

• Identificar a medição de variáveis de


processo.
– 1. Sistemas Genéricos de Medição;
– 2. Métodos Básicos de Medição;
– 3. Medição de Pressão;
– 4. Medição de Nível;
– 5. Medição de Vazão;
– 6. Medição de Temperatura;
– 7. Medição de outras variáveis.

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Sistemas Genéricos
de Medição

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Sistemas Genéricos de Medição

• Em termos genéricos, um sistema de


medição pode ser dividido em três
módulos funcionais:
– Sensor/Transdutor;
– Unidade de Tratamento do Sinal;
– Dispositivo Mostrador.

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Sistemas Genéricos de Medição

MM
EE
NN
SS DISPOSITIVO
SENSOR UNIDADE DISPOSITIVO
UU SENSOR UNIDADEDEDE MOSTRADOR
E/OU TRATAMENTO MOSTRADOR RECEPTOR
RR E/OU TRATAMENTO E/OU RECEPTOR
TRNASDUTOR DE E/OU
AA TRNASDUTOR DESINAIS
SINAIS REGISTRADOR
REGISTRADOR
NN
DD
OO

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Sistemas Genéricos de Medição

MM
EE
NN
SS DISPOSITIVO
SENSOR UNIDADE DISPOSITIVO
UU SENSOR UNIDADEDEDE MOSTRADOR
E/OU TRATAMENTO MOSTRADOR RECEPTOR
RR E/OU TRATAMENTO E/OU RECEPTOR
TRNASDUTOR DE E/OU
AA TRNASDUTOR DESINAIS
SINAIS REGISTRADOR
REGISTRADOR
NN
DD
OO

Mensurando
Objeto de medição. Grandeza específica submetida à medição.

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Sistemas Genéricos de Medição

MM
EE
NN
SS DISPOSITIVO
SENSOR UNIDADE DISPOSITIVO
UU SENSOR UNIDADEDEDE MOSTRADOR
E/OU TRATAMENTO MOSTRADOR RECEPTOR
RR E/OU TRATAMENTO E/OU RECEPTOR
TRNASDUTOR DE E/OU
AA TRNASDUTOR DESINAIS
SINAIS REGISTRADOR
REGISTRADOR
NN
DD
OO

Transdutor de Medição
Dispositivo que fornece uma grandeza de saída que tem uma correlação
determinada com a grandeza de entrada.

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Sistemas Genéricos de Medição

MM
EE
NN
SS DISPOSITIVO
SENSOR UNIDADE DISPOSITIVO
UU SENSOR UNIDADEDEDE MOSTRADOR
E/OU TRATAMENTO MOSTRADOR RECEPTOR
RR E/OU TRATAMENTO E/OU RECEPTOR
TRNASDUTOR DE E/OU
AA TRNASDUTOR DESINAIS
SINAIS REGISTRADOR
REGISTRADOR
NN
DD
OO

Unidade de Tratamento de Sinal (UTS)


Além de amplificar a potência do sinal, pode assumir funções de filtragem,
compensação, integração, processamento, etc.
É às vezes chamado de condicionador de sinais.

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Sistemas Genéricos de Medição

MM
EE
NN
SS DISPOSITIVO
SENSOR UNIDADE DISPOSITIVO
UU SENSOR UNIDADEDEDE MOSTRADOR
E/OU TRATAMENTO MOSTRADOR RECEPTOR
RR E/OU TRATAMENTO E/OU RECEPTOR
TRNASDUTOR DE E/OU
AA TRNASDUTOR DESINAIS
SINAIS REGISTRADOR
REGISTRADOR
NN
DD
OO

Dispositivo Mostrador
Parte de um instrumento de medição que apresenta uma indicação.
Este módulo subentende também dispositivos registradores, responsáveis
pela descrição analógica ou digital do sinal ao longo do tempo em função de
outra grandeza independente.
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Sistemas Genéricos de Medição

MM
EE
NN
SS DISPOSITIVO
SENSOR UNIDADE DISPOSITIVO
UU SENSOR UNIDADEDEDE MOSTRADOR
E/OU TRATAMENTO MOSTRADOR RECEPTOR
RR E/OU TRATAMENTO E/OU RECEPTOR
TRNASDUTOR DE E/OU
AA TRNASDUTOR DESINAIS
SINAIS REGISTRADOR
REGISTRADOR
NN
DD
OO

Receptor
Recebe a grandeza mensurada em um sinal entendível.

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Métodos Básicos de Medição

• Medição: Descrever o valor momentâneo


de uma grandeza como um múltiplo e uma
fração decimal de uma unidade padrão.
• Um Sistema de Medição (SM) pode
operar segundo um dos dois princípios
básicos de medição:
– Método da Indicação (ou Deflexão);
– Método da Zeragem (ou Compensação).

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Métodos Básicos de Medição

• Método da Indicação ou Deflexão


– A indicação direta é obtida no dispositivo
mostrador, seja este de ponteiro, digital ou
registrador gráfico.
– Exemplos:
• Termômetros de bulbo ou digitais;
• Manômetros;
• Balança com indicação analógica ou decimal;
• Balança de mola;
• etc;

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Métodos Básicos de Medição

• Método da Zeragem ou Compensação


– Procura-se gerar uma grandeza padrão com
valor conhecido, equivalente e oposto ao
mensurando, de forma que as duas, atuando
sobre um dispositivo comparador, indiquem
diferença zero.
– Exemplo:
• Balança de prato

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Métodos Básicos de Medição

• Método Diferencial
– Resulta da combinação dos dois métodos
anteriores.
– O mensurando é comparado a uma grandeza
padrão e sua diferença medida por um
instrumento que opera segundo o método da
indicação.

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Métodos Básicos de Medição

• Comparação entre os métodos de


medição:

Característica Indicação Zeragem Diferencial


Estabilidade Baixa Muito elevada Elevada
Velocidade de medição Muito elevada Muito baixa Elevada
Custo inicial Elevado Moderado Moderado
Facilidade de automação Elevada Muito baixa Elevada
Erro máximo Moderado Muito pequeno Muito pequeno

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Métodos Básicos de Medição

% de respostas
O uso de transmissores nos
Pressão
100% 93%
Temperatura processos de controle.
Vazão
92% Nível
88%
86%
80%
Condutividade/Resistividade
60%
60% PH/ORP
48% Oxigênio
36% Densidade Outros
40% 34% analíticos Multivariável
34% 28%

Outros
20%
10%

Variável de processo
Fonte: Revista Control Engineering 2002 - Transmitter Product Focus Study
A somatória chega a mais de 100%, devido a múltiplas respostas.

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Medição de Pressão

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Medição de Pressão

• Medição de pressão é uma das mais


importantes variáveis medidas em
controle de processos, pois medidas de
vazão, nível e densidade podem ser feitas
utilizando-se esse princípio.

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Medição de Pressão

• Conceito:
– Por definição, temos que pressão é uma força
aplicada ou distribuída sobre uma superfície.

F
P=
A
– Esta força pode ser causada por líquidos,
gases ou vapores, ou corpos sólidos
apoiados sobre uma superfície.

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Medição de Pressão

• Unidades de Pressão:
– A medição de variáveis físicas foi
desenvolvida em paralelo em vários países, e
cada um deles com um sistema de unidades
próprio.
– Desta forma, hoje temos para qualquer
variável uma infinidade de unidades de
medida.
– A determinação de qual unidade vai ser
usada na medição de pressão depende
exclusivamente da familiaridade do pessoal
da operação de cada processo.

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Medição de Pressão

• Unidades de Pressão:
– A unidade de força no Sistema Internacional
é o Newton (N), a unidade de área é o m² e a
unidade de pressão é o Pascal (Pa).

N
Pa =

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Medição de Pressão

• Unidades de Pressão:
– Outra unidade de pressão conhecida é o bar,
que equivale à força aplicada de 106 dinas
sobre uma superfície de 1 cm².

106 dinas
bar =
cm²

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Medição de Pressão

• Unidades de Pressão:
– A relação entre bar e Pascal é a seguinte

1 bar = 100.000 Pa = 100 kPa

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Medição de Pressão
• A pressão pode também ser medida pela altura
de uma coluna de líquido necessária para
equilibrar a pressão aplicada.
• Dessa forma podemos ter:
– mmHg Æ milímetros de mercúrio;
– cmHg Æ centímetros de mercúrio;
– polHg ou inHg Æ polegadas de mercúrio;
– péHg ou ftHg Æ pés de mercúrio;
– mmca ou mmH2O Æmilímetros de coluna de água;
– mca Æ metros de coluna de água;
– inca ou inH2O Æ polegadas de coluna de água

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Medição de Pressão
Tabela de Conversão - Unidades de Pressão

Polegadas Polegadas
psi kPa mmH2O mmHg Bar mBar kgf/cm2 gf/cm2
H2O Hg

psi 1 6,8947 27,7620 705,1500 2,0360 51,7150 0,0689 68,9470 0,0703 70,3070

kPa 0,1450 1 4,0266 102,2742 0,2953 7,5007 0,0100 10,0000 0,0102 10,1972

Polegadas
0,0361 0,2483 1 25,4210 0,0734 1,8650 0,0025 2,4864 0,0025 2,5355
H2O

mmH2O 0,0014 0,0098 0,0394 1 0,0028 0,0734 0,0001 0,0979 0,0001 0,0982

Polegadas
0,4912 3,3867 13,6200 345,9400 1 25,4000 0,0339 33,864 0,0345 34,532
Hg

mmHg 0,0193 0,1331 0,5362 13,6200 0,0394 1 0,0013 1,3332 0,0014 1,3595

10215,00
Bar 14,5040 100,00 402,1800 29,5300 750,0600 1 1000 1,0197 1019,700
00

mBar 0,0145 0,1000 0,402 10,2150 0,0295 0,7501 0,001 1 0,0010 1,0197

kgf/cm2 14,2230 97,9047 394,4100 10018,0 28,9590 735,560 0,9800 980,7000 1 1000

gf/cm2 0,0142 0,0970 0,3944 10,0180 0,0290 0,7356 0,0009 0,9807 0,001 1

Exemplo 1 mmHg = 0,5362 pol, H2O = 1,3332 m Bar


97 mmHg = 97·(0,5362) = 52,0114 pol, H2O
97 mmHg = 97·(1,3332) =129,3204 m Bar

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Medição de Pressão

• Pressão Absoluta
– valor medido sob as condições de vácuo, isto é,
ausência de pressão. Também conhecida como zero
absoluto.
– Para diferenciar das demais, logo após a unidade
colocamos a indicação “abs”.

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Medição de Pressão

• Pressão Atmosférica
– pressão exercida pela atmosfera e que depende da
altitude.
– Pressão exercida pelo peso da coluna de ar da
atmosfera, que está presa ao planeta pela força de
atração exercida pela gravidade.
– este valor diminui com o aumento da altitude e ao
nível do mar vale 14,696 psia ou 1013,25 mbar.
– também é chamada de barométrica.

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Medição de Pressão

• Pressão Manométrica ou Gauge


– pressão em relação à atmosfera (pressão ambiente).

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Medição de Pressão

• Pressão Negativa ou de Vácuo


– pressão medida em relação à pressão
ambiente, porém com valor absoluto menor
que a pressão ambiente.
– É indicada com o sinal de menos antes do
seu valor.

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Medição de Pressão

• Pressão estática ou de linha


– pressão exercida em uma linha de pressão
onde se tem vazão de fluido.

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Medição de Pressão

• Pressão hidrostática ou efetiva


– pressão exercida por um líquido sob a
superfície abaixo do mesmo.
– pressão exercida em uma tomada
perpendicular ao movimento do fluido.

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Medição de Pressão

• Pressão diferencial
– a pressão tomada em relação a uma
referência.
– É a diferença que existe entre duas pressões.

∆P = P1-P2
– onde:
• ∆P = diferença de pressão
• P1 e P2 = pressões efetivas ou hidrostáticas
medidas em pontos diferentes.

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Medição de Pressão

• Pressão diferencial

P1 P2

∆P = P1-P2
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Medição de Pressão

• Pressão dinâmica
– pressão exercida por um fluido em
movimento.
– É medida fazendo a tomada de impulso de tal
forma que recebe o impacto do fluxo (pressão
total) e uma outra tomada medindo a pressão
efetiva; sendo a diferença entre elas a
pressão dinâmica.

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Medição de Pressão

• Pressão dinâmica

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Medição de Pressão
Escala de Escala de
Pressão Pressão
Absoluta Manométrica

29,394 psia = 2 atma 14,697 psi = 1 atm

Região de pressão positiva


ou manométrica
14,697 psia = 1 atma 0 psi = 0 atm
Pressão atmosférica ao nível do mar

Região de pressão negativa


ou vácuo
0 psia = 0 atma -14,697 psi = -1 atm
Zero absoluto de pressão

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Medição de Nível

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Medição de Nível

• Conceito:
– Nível é a altura do conteúdo de um
reservatório que pode ser sólido ou líquido

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Medição de Nível
• As medições de nível são muito comuns nas
plantas industriais e são usadas principalmente
para:
– Balanço de massa
• em processos que tem grandes capacitâncias, processos
que tem reações biológicas ou químicas como fermentação
alcoólica, maturação de bebidas, tratamento de afluentes e
efluentes.
– Controle de estoque
• Em líquidos ou sólidos que são estocados em tanques e
reservatórios para futuro processamento ou como produtos
acabados
– Sistemas de segurança
• Onde um nível mínimo de um determinado produto define a
operação segura ou não da planta.

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Medição de Nível

• Tipos de medição
– Direta
• Medição em que tomamos como referência a
posição do plano superior da substância medida.
– Indireta
• Medição em que o nível é medido indiretamente
em função de outras grandezas físicas como:
pressão, empuxo, radiação e propriedades
elétricas.
– Descontínua
• tem-se a indicação apenas quando o nível atinge
certos pontos especificados, como por exemplo,
condições de alarmes de nível alto ou baixo.

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Medição de Nível

• Obs.:
– Sempre que possível, devemos optar pela medição
direta do nível, porque a medição indireta pode ser
influenciada por vários fatores que normalmente não
são monitorados constantemente e, portanto em
determinadas condições de processo a chance de
erros de medição se torna maior.
– Por exemplo, quando medimos o nível de um tanque
pela sua pressão hidrostática, estamos considerando
que a densidade do fluído é constante; porém caso
haja uma diminuição da densidade sem prévio ajuste
da medição, o tanque poderá transbordar ou
trabalhar com nível real acima do set point definido
na malha.

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Medição de Vazão

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Medição de Vazão

• Conceito
– Quantidade de fluído que passa por um
determinado ponto em uma unidade de
tempo.
– Podemos medir a vazão instantânea de um
fluido ou a totalização da vazão, que é a
soma das vazões instantâneas em um tempo
pré-determinado.
– Exemplo:
• Hidrômetro que existe normalmente nas
residências, e tem como principal função totalizar
a vazão de água consumida durante o mês.

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Medição de Vazão

• Vazão Volumétrica (Q)


– É a relação entre o volume (V) escoado e o
tempo (t) que este levou para passar pela
seção transversal do conduto.

V
Q=
t

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Medição de Vazão

• Vazão Volumétrica (Q)


m³/h m³/min m³/s GPM BPH BPD pé³/h pé³/min

m³/h 1 0,01667 0,000277778 4,40287 6,28982 150,956 35,314 0,588579

m³/min 60 1 0,016667 264,1721 377,2892 9057,34 2118,8802 35,3147

m³/s 3600 60 1 15850,33 22643,35 543440,7 127132,81 2118,884

GPM 0,22712 0,0037854 63,09.10-6 1 1,42857 34,2857 8,0208 0,13368

BPH 0,158987 0,0026497 44,161.10-6 0,7 1 24 5,614583 0,0935763

BPD 0,0066245 0,00011041 1,8401.10-6 0,029167 0,041667 1 0,23394 0,003899

pé³/h
0,0283168 0,00047195 7,8657.10-6 0,124676 0,178108 4,2746 1 0,016667
CFH
pé³/min
1,69901 0,028317 0,00047195 7,480519 10,686 256,476 60 1
CFM

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Medição de Vazão

• Vazão Mássica (W)


– É a relação entre a massa (m) escoado e o
tempo (t) que esta levou para passar pela
seção transversal do conduto.

m
W=
t

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Medição de Vazão

• Vazão Mássica (W)

t/dia t/h Kg/h Kg/s Lb/h Lb/min lb/s

t/dia 1 0,041667 41,667 0,011574 91,858 1,5310 0,025516

t/h 24 1 1000 0,27778 2204,6 36,74333 0,61239

Kg/h 0,0240 0,001 1 0,000278 2,2046 0,03674 0,000612

Kg/s 86,400 3,6 3600 1 7936,6 132,276 2,2046

Lb/h 0,01089 0,0004536 0,4536 0,000126 1 0,1667 0,000278

BPD 0,65317 0,02722 27,216 0,00756 60 1 0,01667

lb/s 39,1907 1,63295 1632,95 0,45360 3600 60 1

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Medição de Vazão

• Relação entre as Vazões


– A massa é a quantidade de matéria de um
corpo, ou de um volume determinado de um
fluido. A massa específica (ρ) é a relação
entre a massa e o volume que ela ocupa no
espaço.

m
ρ = m=ρ V
V

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Medição de Vazão

• Relação entre as Vazões


– Fazendo substituição na fórmula da vazão
mássica teremos:
V
W =ρ
t
– Como sabemos que Q = V/t, então:

W=ρ Q

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Medição de
Temperatura

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Medição de Temperatura

• Introdução:
– Todas as substâncias são constituídas de
pequenas partículas, as moléculas, que se
encontram em contínuo movimento.
– Quanto mais rápido o movimento das
moléculas, mais quente se apresenta o corpo;
e quanto mais lento, mais frio se apresenta o
corpo.

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Medição de Temperatura

• Conceitos:
– Temperatura
• Grau de agitação térmica das moléculas
• Na prática, a temperatura é representada em uma
escala numérica onde, quanto maior o seu valor,
maior é a energia cinética média dos átomos do
corpo em questão.

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Medição de Temperatura

• Conceitos:
– Energia Térmica
• De um corpo é o somatório das energias cinéticas,
dos seus átomos e, além de depender da
temperatura, depende também da massa e do tipo
de substância

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Medição de Temperatura

• Conceitos:
– Calor
• É a energia em trânsito ou a forma de energia que
é transferida através da fronteira de um sistema
em virtude da diferença de temperatura.

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Medição de Temperatura
• Conceitos:
– Transmissão de calor
• Condução
– Processo pelo qual o calor flui de uma região de alta
temperatura para outra de temperatura mais baixa, dentro de
um meio sólido, líquido ou gasoso, ou entre meios diferentes
em contato físico direto.
• Radiação
– Processo pelo qual o calor flui de uma região de alta
temperatura para um de baixa, quando os mesmos estão
separados no espaço, ainda que exista um vácuo entre eles.
• Convecção
– Processo de transporte de energia pela ação combinada da
condução de calor, armazenamento de energia e movimento
da mistura. É a mais importante como mecanismo de
transferência de energia (calor) entre uma superfície sólida e
um líquido ou gás.

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Medição de Temperatura

• Conceitos:
– Termometria
• Significa “medição de temperatura”.
– Pirometria
• Significa “medição de altas temperatura”, na faixa
onde os efeitos de radiação térmica passam a se
manifestar.
– Criometria
• Significa “medição de baixas temperatura”, ou
seja, aquelas próximas do zero absoluto.

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Medição de Temperatura

• Escalas de Temperatura
– As escalas que ficaram consagradas pelo uso
foram:
• Fahrenheit
– Definida atualmente como o valor 32 no ponto de fusão
do gelo e 212 no ponto de ebulição da água. O intervalo
entre estes dois pontos é dividido em 180 partes iguais,
e cada parte é um grau Fahrenheit.
• Celsius
– Definida atualmente com o valor zero no ponto de fusão
do gelo e 100 no ponto de ebulição da água. O intervalo
entre os dois pontos está dividido em 100 partes iguais,
e cada parte é um grau Celsius.

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Medição de Temperatura

• Escalas de Temperatura
– Tanto a escala Celsius como a Fahrenheit,
são relativas, ou seja, os seus valores
numéricos de referência são totalmente
arbitrários.
– Se abaixarmos a temperatura continuamente
de uma substância, atingimos um ponto limite
além do qual é impossível ultrapassar, pela
própria definição de temperatura. Esse ponto,
onde cessa praticamente todo movimento
atômico, é o zero absoluto de temperatura.
Calculou-se a temperatura deste ponto na
escala Celsius em -273,15 °C.

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Medição de Temperatura

• Escalas absolutas
– Assim chamadas porque o zero delas é
fixado no zero absoluto de temperatura.
– Existem duas escalas absolutas atualmente
em uso:
• Kelvin
– Possui a mesma divisão da Celsius, isto é, um Kelvin é
igual a um grau Celsius, porém seu zero se inicia no
zero absoluto, 273,15 graus abaixo de zero da escala
Celsius
• Rankine
– Possui obviamente o mesmo zero da escala Kelvin,
porém sua divisão é idêntica à escala Fahrenheit.

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Medição de Temperatura

°C = °F – 32 = K – 273 = R - 491
5 9 5 9

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Medição de outras
variáveis

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Medição de outras variáveis

• Medição de Densidade
– Nos processos industriais, a densidade é
fator importante para determinar a
concentração de alguns produtos químicas,
como ácido sulfúrico, na correção de vazão
de gases ou vapores, ou ainda na análise do
produto final.
– Também requerem medição contínua de
densidade para operarem eficientemente e
para garantirem qualidade e uniformidade ao
produto final.

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Medição de outras variáveis

• Medição de Densidade
– Através desta medição, pode-se identificar
um produto, detectar contaminações e
determinar seu grau de pureza.
– A densidade, por exemplo, foi usada por
Arquimedes para determinar que a coroa de
ouro do rei Heros não era pura.

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Medição de outras variáveis

• Medição de Densidade
– Conceito
• A densidade de uma substância é definida como a
sua massa por unidade de volume.
• É designada pelo símbolo ρ.

m
ρ =
V

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Medição de outras variáveis

• Medição de Densidade
– Unidades

kg g lbm
m³ cm³ ft³

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Medição de outras variáveis

• Medição de Densidade
– Densidade Relativa ou Peso Específico (σ)
• De um líquido ou sólido
– Massa específico de uma substância em relação a
massa específica da água

• No caso dos gases


– Relaciona-se com a massa específica do ar (a 0°C e 1
atm)

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Medição de outras variáveis
MEDIÇÃO DE pH

ƒ dissociação eletrolítica 2 H2O = H3O+ + OH-


exp. da água:

ƒ solução neutra= não ácida e não alcalina


[H3O+] = [OH-] e [H3O+].[OH-] = 10-14

[H3O+] = 10-7 pH = log (1 / [H3O+])

pH 12
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 13 14

ÁCIDO ALCALINO

NEUTRO

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Sistemas de Medida

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Sistemas de Medida

• Os sistemas podem ser classificados


quanto à natureza de suas unidades
fundamentais, quanto ao valor dessas
unidades e também quanto às relações
escolhidas na determinação dos derivados
– Quanto a Natureza;
– Quanto ao Valor atribuído;
– Quanto às Relações

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Sistemas de Medida

• Quanto à Natureza: Dois são os


sistemas principais: L.M.T. e L.F.T.
a) L.M.T. - Tem como grandezas fundamentais:
• comprimento = L
• massa = M
• tempo = T
b) L.F.T. - Tem como grandezas fundamentais:
• comprimento = L
• força = F
• tempo = T

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Sistemas de Medida

• Quanto ao Valor Atribuído: As unidades


fundamentais, temos:
a) Tipo L.M.T.
• Físico ou Cegesimal (C.G.S.): centímetro, grama, segundo.
• Industrial Francês (M.T.S.): metro, tonelada, segundo.
• Métrico Decimal (M.K.S.): metro, quilograma, segundo.
• Absoluto Inglês (Ft, Pd, S): pé, libra, segundo.
b) Tipo L.F.T.
• Prático, Terrestre ou Gravitatório (M. Kgf. S.): metro,
quilograma força, segundo.
• Prático Inglês (Ft, Pd, Sec): pé, libra-força, segundo.

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Sistemas de Medida

• Quanto às Relações: Se forem


escolhidas na derivação, pode haver, às
vezes, liberdade de escolha.
– Citaremos como exemplo, a unidade de
volume.

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Sistemas de Medida

• 1. Sistema Métrico Decimal (MKS)


– Criado oficialmente no ano de 1.795, passou
a ser obrigatório na França, a partir de 1.840.
No Brasil, foi oficializado a partir de 1.862.
Tem como unidades fundamentais o metro, o
quilograma e o segundo (M.K.S.).

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Sistemas de Medida
• 1. Sistema Métrico Decimal (MKS)
– Metro: Inicialmente foi definido como distância
correspondente à décima milionésima parte de um
quarto do meridiano terrestre. Atualmente é definido
em função do padrão depositado no Gabinete
Internacional de Pesos e Medidas, em Sèvres,
França.
– Quilograma: Inicialmente, foi definido como a
massa de um decímetro cúbico de água destilada,
considerada a 40°C. Hoje, é definido em função do
padrão, também em Sèvres, adotado como
quilograma - padrão.
– Segundo: Fração de tempo correspondente a
1/86400 o dia solar médio.

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Sistemas de Medida

• 2 - Sistema Físico ou Cegesimal (CGS)


– Criado pelo 1° Congresso Internacional de
Eletricistas, reunido em Paris, em 1.881, que
aprovou proposta de Lord Kelvin. Tem como
unidades fundamentais o centímetro, o grama
e o segundo (C.G.S.).

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Sistemas de Medida

• 2 - Sistema Físico ou Cegesimal (CGS)


– Centímetro: Centésima parte do metro -
padrão.
– Grama: Milionésima parte da massa do
quilograma - padrão.
– Segundo: Tem a mesma definição citada
anteriormente.

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Sistemas de Medida

• 3 - Sistema Industrial Francês


– Tem como unidades fundamentais o metro, a
tonelada e o segundo (M.T.S.), definidas em
função do sistema métrico decimal.

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Sistemas de Medida
• 4 - Sistema Prático ou Gravitatório
– Sancionado em 1.901 pela 3ª Conferência Geral de
Pesos e Medidas, surgiu pelo desvirtuamento do
sistema decimal, em conseqüência da confusão entre
peso e massa.
– A unidade de massa do sistema decimal, definida em
função da massa do decímetro cúbico de água,
passou a ser considerada como peso do decímetro
cúbico de água.
– Como sabemos, o peso é uma força que varia de um
lugar para outro, em função da gravidade. As
derivadas do sistema decimal foram, no entanto,
estabelecidas em função do quilograma-peso e não
do quilograma (massa).

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Sistemas de Medida
• 4 - Sistema Prático ou Gravitatório
– massa, como deveria ser. As verdadeiras derivadas
do sistema decimal nunca foram usadas e as
definidas em função do quilograma-peso tornaram-se
de uso universal. Em 1901, fixou-se então, o valor do
quilograma-peso e ficou oficializado o sistema. Suas
unidades fundamentais são: o metro, o quilograma-
força e o segundo (M. Kgf. S).
– OBS: O quilograma-força é o peso do quilograma-
padrão na latitude de 450 ou força que, atuando
sobre a massa do quilograma-padrão, imprime-lhe a
aceleração de 9,80665 metros pôr segundo, em cada
segundo.
– O metro e o segundo são do sistema decimal.

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Sistemas de Medida

• 5 - Sistemas Ingleses
– Enquanto as diversas nações foram
sucessivamente oficializando o sistema
decimal com exclusão de qualquer outro, as
nações da língua inglesa, tornaram-no legal
apenas, conservando, no entanto o sistema
tradicionalmente em uso.
– Devemos considerar na Inglaterra:
• o Sistema Absoluto e
• o Sistema Prático.

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Sistemas de Medida
• 5 - Sistemas Ingleses
– 5.1 - Sistema Absoluto
• Tem como unidades fundamentais: o pé (foot), a libra
(pound) e o segundo (second).
• a) Foot: Um terço da distância entre os eixos de dois traços
paralelos gravados transversalmente numa barra de bronze,
reconhecida como a Imperial Standard Yard (Jarda Padrão)
e depositada no Board of Trade, em Londres. A medida deve
ser efetuada a temperatura de 62°F. Divide-se em 12
polegadas (inches) e equivale a 0,3048 metros.
• b) Pound: Massa de um cilindro de platina iridiada
reconhecida como a Imperial Standard Pound (libra-padrão)
e depositada na Board of Trade, em Londres. Divide-se em
16 onças e equivale a 453,592 gramas.
• c) Second: É a mesma fração de tempo dos outros
sistemas.

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Sistemas de Medida

• 5 - Sistemas Ingleses
– 5.2 - Sistema Prático
• Surgiu da mesma confusão entre peso e massa
que originou a deturpação do sistema métrico-
decimal. É o sistema realmente usado e a libra-
peso assim se define:
• Pound Force: É o peso Imperial Standard Pound
na latitude de 450 ou é a força que atuando sobre
a massa da Imperial Standard Pound lhe imprime
a aceleração de 32,174 m/seg².

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Sistemas de Medida
Grandezas Definição Dimensão Físico (C.G.S.) Decimal (M.K.S.) Gravitatório (M.Kgf.S) Prático Inglês

metro (m)
foot (ft)
Comprimento L L centímetro (cm) Mícron (μ)= 10-6m metro (m)
30,48 cm
Angstrom (A)=10-10m

Massa M M grama (g) quilograma (kg) (9,81 kg) (32,174 pd)

Tempo T T segundo (seg.) segundo (seg.) segundo (seg) second (sec)

square-foot=929 cm3
Superfície S2 S2 cm2 m2 m2
square-inch=6,45 cm2

cubic-foot=28317 cm3
Volume V3 V3 cm3 m3 m3
cubic-inch=16,39 cm3

V = _e_ m/seg foot per second (ft/sec)


Velocidade LT-1 em/seg m/seg
t 1m/seg=197 ft/min ft/min=0,5076 cm/s

y = _v_
Aceleração LT-2 cm/seg2 m/seg3 m/seg2 ft/sec2
t

dina (d) _____GIORGI_____ quilograma - força(kgf) pound* (pd)


Força F=my ML T-2 Megadina (M) Newton (n) x 103 x 981 = dinas =0,4536kgf=444981d
= 10g dinas =105 d x 10-3 x 9,81 = sth =7000 grains

erg Joule (j) F=1 n; e=1m) quilogrâmetro (kgm) foot - pound (ft.pd)
Trabalho ζ= Fxe M S2 T-3
(F=1 d; e = 1cm) =102 ergs = 9,81 Joules =0,1383kgm=1,3563 j

= 1 j; 1= 1seg) kgm/seg foot pound per second


Potência W=ζ/t M S2 T-3 = 1 erg; = 102 ergs/seg Cavalo-vapor (C.V.) Horse Power (H.P.)
= 44,8 ft. pd/min = 75 Kgm/seg = 736 watts =33000 ft.pd/min

kgf/cm2=1000 gf/cm2 pd/in2 = 70.308 gf/cm2


P = __F__ bária Pascal
Pressão M L-1 T-2 atm=1033 gf/cm2 atm = 11.692 pd/in2
A Bar = 10g bárias = 10 bárias
(em Hg=76cm) (em Hg = 0 n)

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Fundamentos da
Instrumentação
Medição de Grandezas Elétricas

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Medição de Grandezas Elétricas

• Tipos de Eletricidade
– A eletricidade é uma forma de energia que
faz parte da constituição da matéria.
– Existe, portanto, em todos os corpos.
– O estudo da eletricidade é organizado em
dois campos:
• Eletrostática;
• Eletrodinâmica.

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Eletrostática

• Eletrostática é a parte da eletricidade que


estuda a eletricidade estática.
• Dá-se o nome de eletricidade estática à
eletricidade produzida por cargas elétricas em
repouso em um corpo.
• Na eletricidade estática, estudamos as
propriedades e a ação mútua das cargas
elétricas em repouso nos corpos eletrizados.
• Um corpo se eletriza negativamente ( – )
quando ganha elétrons e positivamente ( + )
quando perde elétrons.

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Eletrostática
• Entre corpos eletrizados, ocorre o efeito da atração
quando as cargas elétricas têm sinais contrários. O
efeito da repulsão acontece quando as cargas elétricas
dos corpos eletrizados têm sinais iguais.
• No estado natural, qualquer porção de matéria é
eletricamente neutra. Isso significa que, se nenhum
agente externo atuar sobre uma determinada porção da
matéria, o número total de prótons e elétrons dos seus
átomos será igual.
• Essa condição de equilíbrio elétrico natural da matéria
pode ser desfeita, de forma que um corpo deixe de ser
neutro e fique carregado eletricamente.

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Eletrostática
• O processo pelo qual se faz com que um corpo
eletricamente neutro fique carregado é chamado
eletrização.
• A maneira mais comum de se provocar eletrização é por
meio do atrito.
– Quando se usa um pente, por exemplo, o atrito provoca uma
eletrização negativa do pente, isto é, o pente ganha elétrons.
– Ao aproximarmos o pente eletrizado positivamente de pequenos
pedaços de papel, estes são atraídos momentaneamente pelo
pente, comprovando a existência da eletrização.
• A eletrização pode ainda ser obtida por outros
processos como, por exemplo, por contato ou por
indução. Em qualquer processo, contudo, obtêm-se
corpos carregados eletricamente.

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Descargas Elétricas
• Sempre que dois corpos com cargas elétricas
contrárias são colocados próximos um do outro,
em condições favoráveis, o excesso de elétrons
de um deles é atraído na direção daquele que
está com falta de elétrons, sob a forma de uma
descarga elétrica. Essa descarga pode se dar
por contato ou por arco.
• Quando dois materiais possuem grande
diferença de cargas elétricas, uma grande
quantidade de carga elétrica negativa pode
passar de um material para outro pelo ar. Essa
é a descarga elétrica por arco. O raio, em uma
tempestade, é um bom exemplo de descarga
por arco.

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Relação entre Desequilíbrio e Potencial Elétrico

• Por meio dos processos de eletrização, é possível fazer


com que os corpos fiquem intensamente ou fracamente
eletrizados.
– Um pente fortemente atritado fica intensamente eletrizado. Se
ele for fracamente atritado, sua eletrização será fraca.
– O pente intensamente atritado tem maior capacidade de realizar
trabalho, por que é capaz de atrair maior quantidade de
partículas de papel.
• Como a maior capacidade de realizar trabalho significa
maior potencial, conclui-se que o pente intensamente
eletrizado tem maior potencial elétrico.
• O potencial elétrico de um corpo depende diretamente
do desequilíbrio elétrico existente nesse corpo. Assim,
um corpo que tenha um desequilíbrio elétrico duas
vezes maior que outro, tem um potencial elétrico duas
vezes maior.

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Carga Elétrica
• Como certos átomos são forçados a ceder elétrons e
outros a receber elétrons, é possível produzir uma
transferência de elétrons de um corpo para outro.
• Quando isso ocorre, a distribuição igual das cargas
positivas e negativas em cada átomo deixa de existir.
• Portanto, um corpo conterá excesso de elétrons e a sua
carga terá uma polaridade negativa ( – ). O outro corpo,
por sua vez, conterá excesso de prótons e a sua carga
terá polaridade positiva ( + ).
• Quando um par de corpos contém a mesma carga, isto
é, ambas positivas ( + ) ou ambas negativas ( – ), diz-se
que eles apresentam cargas iguais.

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Carga Elétrica
• Quando um par de corpos contém cargas
diferentes, ou seja, um corpo é positivo ( + ) e
outro é negativo ( – ), diz-se que eles
apresentam cargas desiguais ou opostas.
• A quantidade de carga elétrica que um corpo
possui, é determinada pela diferença entre o
número de prótons e o número de elétrons que
o corpo contém.
• O símbolo que apresenta a quantidade de carga
elétrica de um corpo é Q e sua unidade de
medida é o coulomb (C).
– 1 coulomb = 6,25×1018 elétrons

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Diferença de Potencial
• Quando se compra o trabalho realizado por dois corpos
eletrizados, automaticamente está se comparando os
seus potenciais elétricos.
• A diferença entre os trabalhos expressa diretamente a
diferença de potencial elétrico entre esses dois corpos.
• A diferença de potencial (abreviada para ddp) existe
entre corpos eletrizados com cargas diferentes ou com o
mesmo tipo de carga.
• A diferença de potencial elétrico entre dois corpos
eletrizados também é denominada de tensão elétrica,
importantíssima nos estudos relacionados à eletricidade
e à eletrônica.
– No campo da eletrônica e da eletricidade, utiliza-se
exclusivamente a palavra tensão para indicar a ddp ou tensão
elétrica.

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Unidade de medida de tensão elétrica

• A tensão (ou ddp) entre dois pontos pode


ser medida por meio de instrumentos.
• A unidade de medida de tensão é o volt,
que é representado pelo símbolo V.
• Como qualquer outra unidade de medida,
a unidade de medida de tensão (volt)
também tem múltiplos e submúltiplos
adequados a cada situção.

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Unidade de medida de tensão elétrica

Denominação Símbolo Valor com relação ao volt

megavolt MV 106V ou 1.000.000 V


Múltiplos
quilovolt kV 103V ou 1.000 V
Unidade volt V -
milivolt mV 10-3V ou 0,001 V
Submúltiplos
microvolt μV 10-6V ou 0,000001

ƒ Em eletricidade emprega-se mais frequentemente


o volt e o quilovolt como unidades de medida, ao
passo que em eletrônica as unidades de medida
mais usadas são o volt, o milivolt e o microvolt.

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Pilha ou Bateria Elétrica
• A existência de tensão é imprescindível para o
funcionamento dos aparelhos elétricos. Para que eles
funcionem, foram desenvolvidos dispositivos capazes de
criar um desequilíbrio elétrico entre dois pontos, dando
origem a uma tensão elétrica.
• Genericamente esses dispositivos são chamados fontes
geradoras de tensão. As pilhas, baterias ou
acumuladores e geradores são exemplos desse tipo de
fonte.
• As pilhas são fontes geradoras de tensão construídas
por dois tipos de metais mergulhados em um preparado
químico. Esse preparado químico reage com os metais,
retirando elétrons de um e levando para o outro. Um dos
metais fica com potencial elétrico positivo e o outro fica
com potencial elétrico negativo. Entre os dois metais
existe portanto uma ddp ou uma tensão elétrica.

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Pilha ou Bateria Elétrica
• Pela própria característica do funcionamento das pilhas,
um dos metais torna-se positivo e o outro negativo.
Cada um dos metais é chamado pólo. Portanto, as
pinhas dispõem de um pólo positivo e de um pólo
negativo. Esses pólos nunca se alteram, o que faz com
que a polaridade da pilha seja invariável.
• Daí a tensão fornecida chama-se tensão contínua ou
tensão CC, que é a tensão elétrica entre dois pontos de
polaridades invariáveis.
• A tensão fornecida por uma pilha comum não depende
de seu tamanho pequeno, médio ou grande, nem de sua
utilização nesse ou naquele aparelho. É sempre uma
tensão contínua de aproximadamente 1,5V.

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Corrente Elétrica

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Corrente Elétrica
• A eletricidade está presente diariamente em
nossa vida, seja na forma de um relâmpago,
seja no simples ato de ligar a lâmpada. À nossa
volta fluem cargas elétricas que produzem luz,
som, calor, etc. Para entender como são tais
efeitos é preciso, em primeiro lugar,
compreender o movimento das cargas elétricas
e suas particularidades.
• A corrente elétrica consiste em um movimento
orientado de cargas, provocado pelo
desequilíbrio elétrico (ddp) entre os dois pontos.
A corrente elétrica é forma pela qual os corpos
eletrizados procuram restabelecer o equilíbrio
elétrico.

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Corrente Elétrica
• Para que aja corrente elétrica é necessário que
haja ddp e que o circuito esteja fechado. Logo,
pode-se afirmar que existe tensão sem corrente,
mas nunca existirá corrente sem tensão. Isso
acontece porque a tensão orienta as cargas
elétricas.
• O símbolo para representar a intensidade da
corrente elétrica é a letra I.

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Unidade de Medida de
Corrente Elétrica

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Unidade de Medida de Corrente Elétrica

• Corrente é uma grandeza elétrica e, como


toda a grandeza, pode ter sua intensidade
medida por meio de instrumentos. A
unidade de medida da intensidade da
corrente elétrica é o ampèrem que é
representado pelo símbolo A.
• Como qualquer outra unidade de medida,
a unidade da corrente elétrica tem
múltiplos e submúltiplos adequados a
cada situação.

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Unidade de Medida de Corrente Elétrica

Denominação Símbolo Valor com relação ao volt


Múltiplos quiloampère kA 103A ou 1.000 A
Unidade ampère A -
miliampère mA 10-3A ou 0,001 A
Submúltiplos microampère μA 10-6A ou 0,000001 A
nanoampère nA 10-9V ou 0,000000001 A

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Unidade de Medida de Corrente Elétrica
• Para medir intensidade de corrente usa-se o
amperímetro. Além do amperímetro, usam-se
também os instrumentos:
– Miliamperímetro: para correntes da ordem de miliàmperes;
– Microamperímetro: para correntes da ordem de
microàmperes.
• A corrente elétrica é o movimento de cargas
elétricas. Nos materiais sólidos, as cargas que
se movimentam são os elétrons; nos líquidos e
gases o movimento pode ser de elétrons ou
íons positivos, Quando o movimento de cargas
elétricas formadas por íons ou elétrons ocorre
sempre em um sentido, a corrente elétrica é
chamada de corrente contínua e é representada
pelo sigla CC.

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Sentido da Corrente Elétrica
• Antes que se compreendesse de forma mais científica a
natureza do fluxo de elétrons, já se utilizava a eletricidade
para iluminação, motores e outras aplicações. Nessa época
foi estabelecido, por convenção, que a corrente elétrica se
constituída de um movimento de cardas elétricas que fluía do
pólo positivo para o pólo negativo da fonte geradora. Esse
sentido de circulação (do + para o – ) foi denominado sentido
convencional da corrente.
• Com o progresso dos recursos científicos usados para
explicar os fenômenos elétricos foi possível verificar, mais
tarde, que nos condutores sólidos a corrente elétrica se
constitui de elétrons em comento do pólo negativo para o
pólo positivo. Esse sentido de circulação foi denominado de
sentido eletrônico da corrente.
• O sentido de corrente que se adota como referência para o
estudo dos fenômenos elétricos (eletrônico ou convencional)
não interfere nos resultados obtidos. Por isso, ainda hoje
encontram-se defensores de cada um dos sentidos.

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Resistência Elétrica

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Resistência Elétrica
• Resistência elétrica é a oposição que um
material apresenta ao fluxo de corrente elétrica.
• Todos os dispositivos elétricos e eletrônicos
apresentam certa oposição à passagem da
corrente elétrica.
• A resistência dos materiais à passagem da
corrente elétrica tem origem na sua estrutura
atômica e o seu efeito muitas aplicações
práticas em eletricidade e eletrônica.
– Pode gerar, por exemplo, o aquecimento no chuveiro,
no ferro de passar, no ferro de soldar e no secador
de cabelo. Pode gerar, também, iluminação, por meio
de lâmpadas incandescentes.

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Unidade de Medida de Resistência Elétrica

• A unidade de medida da resistência elétrica é o


ohm, representado pela letra grega Ω (ômega).

Denominação Símbolo Valor com relação ao volt

megaohm MΩ 106Ω ou 1.000.000 Ω


Múltiplos
quilohm kΩ 103Ω ou 1.000 Ω

Unidade ohm Ω -

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Associação de Resistências

• Associação de resistências é uma reunião de


duas ou mais resistências em um circuito
elétrico, considerando-se resistência como
qualquer dificuldade à passagem da corrente
elétrica.
• Na associação de resistências é preciso
considerar duas coisas: os terminais e os nós.
– Terminais são os pontos da associação conectados à
fonte geradora.
– Nós são os pontos em que ocorre a interligação de
três ou mais resistências.

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Associação de Resistências

• As resistências podem ser associadas de modo


a formar diferentes circuitos elétricos, conforme
mostram as figuras a seguir.
• Apesar do número de associações diferentes
que se pode obter interligando resistências em
um circuito elétrico, todas essas associações
classificam-se a partir de três designações
básicas:
– Associação em série;
– Associação em paralelo;
– Associação mista.

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Associação em Série
• Nesse tipo de associação, as resistências são
interligadas de forma que exista apenas um
caminho para a circulação da corrente elétrica
entre os terminais.

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Associação em Série
• Resistência Equivalente de uma Associação em
Série
– Quando se associam resistências, a resistência
elétrica entre os terminais é diferente das resistências
individuais. Por essa razão, a resistência de uma
associação de resistências recebe uma denominação
específica: resistência total ou resistência equivalente
(Req).
– A resistência equivalente de uma associação
depende das resistências que a compõem e do tipo
de associação. Ao longo de todo o circuito, a
resistência total é a soma das resistências parciais.
– Matematicamente, obtém-se a resistência
equivalente da associação em série pela fórmula:
R eq = R1 + R 2 + R 3 + ... + Rn
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Associação em Paralelo

• Trata-se de uma associação em que os


terminais das resistências estão interligados de
forma que exista mais de um caminho para a
circulação da corrente elétrica

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Associação em Paralelo

• Resistência Equivalente de uma Associação em


Paralelo
– Na associação em paralelo há dois ou mais caminhos
para a circulação da corrente elétrica. A resistência
equivalente de uma associação em paralelo de
resistências é dada pela equação:

1
R eq =
1 1 1 1
+ + + ... +
R1 R 2 R3 Rn

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Associação Mista

• É a associação que se compõe por grupos de


resistências em série e em paralelo.
• Resistência Equivalente de uma Associação
Mista
– Para determinar a resistência equivalente de uma
associação mista procede-se da seguinte maneira:
• 1. A partir dos nós, divide-se a associação em pequenas
partes, de forma que possam ser calculadas como
associações em série ou em paralelo.
• 2. Uma vez identificados os nós, procura-se analisar como
estão ligadas as resistências entre cada dois nós do circuito.
Nesse caso, as resistências R2 e R3 estão em paralelo.

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Associação Mista
• 3. Desconsidera-se, então, tudo o que está antes
e depois desses nós e examina-se a forma como
R2 e R3 estão associadas para verificar se se
trata de uma associação em paralelo de duas
resistências. Determina-se, então, a Req dessas
duas resistências associadas em paralelo
aplicando-se a fórmula a seguir:
R 2 × R3
Req =
R 2 + R3
• 4. Substitui-se a associação paralela por um
resistor com a resistência equivalente encontrada
e resolve-se de acordo com um circuito associado
de forma série.

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Primeira Lei de Ohm
• A primeira Lei de Ohm estabelece uma relação entre as
grandezas elétricas: tensão (V), corrente (I) e resistência
(R) em um circuito.
• Verifica-se a Lei de Ohm a partir de medições de
tensão, corrente a resistência realizadas em circuitos
elétricos simples, compostos por uma fonte geradora e
um resistor.
• Montando-se um circuito elétrico com uma fonte
geradora de 9V e um resistor de 100Ω notamos que no
multímetro, ajustado na escala de miliamperímetro, a
corrente circulante é de 90mA.
• Formulando a questão, temos:
– V = 9V
– R = 100Ω
– I = 90mA

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Primeira Lei de Ohm
• Substituindo o resistor de 100Ω por outro de
200Ω. Nesse caso, a resistência do circuito
torna-se maior. O circuito impõe uma oposição
mais intensa à passagem da corrente e faz com
que a corrente circulante seja menor.
• Formulando a questão, temos:
– V = 9V
– R = 200Ω
– I = 45mA
• À medida que aumenta o valor do resistor,
aumenta também a oposição à passagem da
corrente, que decresce na mesma proporção.

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Aplicando a Lei de Ohm

• Utiliza-se a Lei de Ohm para determinar


os valores de tensão (V), corrente (I) ou
resistência (R) em um circuito.
• Portanto, para obter em um circuito o valor
desconhecido basta conhecer dois dos
valores da equação da Lei de Ohm: V e I,
I e R ou V e R.
• Para determinar um valor desconhecido a
partir da fórmula básica usam-se as
operações matemáticas e isola-se o termo
procurado.

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Aplicando a Lei de Ohm
• Fórmula básica:
V
I=
R
• Fórmulas derivadas:
V
R= ou V = R ⋅I
I
• Para que as equações decorrentes da Lei de Ohm
sejam utilizadas, os valores das grandezas elétricas
devem ser expressos das unidades fundamentais:
– Tensão: volt (V)
– Corrente: ampère (A)
– Resistência: ohm (Ω)

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Segunda Lei de Ohm
• George Simon Ohm foi um cientista que estudou a
resistência elétrica do ponto de vista dos elementos que
têm influência sobre ela. Por esse estudo, concluiu que
as resistências elétricas de um condutor depende
fundamentalmente de quatro fatores, a saber:
– 1. Material do qual o condutor é feito;
– 2. Comprimento (L) do condutor;
– 3. Área de sua seção transversal (S);
– 4. Temperatura no condutor.
• Para que se pudesse analisar a influência de cada um
desses fatores sobre a resistência elétrica foram
realizadas várias experiências, variando-se apenas um
dos fatores e mantendo-se constantes os três restantes.
• Assim, por exemplo, para analisar a influência do
comprimento do condutor manteve-se constante o tipo
de material, sua temperatura e a área da sessão
transversal, variando-se seu comprimento.

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Segunda Lei de Ohm
• Desse modo, foi possível verificar que a resistência elétrica
diminuía à medida que se aumentava a seção transversal do
condutor. Inversamente, a resistência elétrica aumentava
quando se diminuía a seção transversal do condutor. Isso
levou à seguinte conclusão: “A resistência elétrica de um
condutor é inversamente proporcional à sua área de seção
transversal”.
• A partir dessa experiência estabeleceu-se uma constante de
proporcionalidade que foi denominada de resistividade
elétrica.
• Resistividade elétrica é a resistência elétrica específica de um
certo condutor com 1 metro de comprimento, 1 mm² de área
de seção transversal e medida em temperatura ambiente
constante de 20°C.
• A unidade de medida de resistividade é o Ω·mm²/m,
representada pela letra grega ρ (rô).

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Segunda Lei de Ohm

• A tabela a seguir apresenta alguns


materiais com seu respectivo valor de
resistividade.
Material ρ (Ω·mm²/m) a 20°C
Alumínio 0,0278
Cobre 0,0173
Estranho 0,1195
Ferro 0,1221
Níquel 0,0780
Zinco 0,0615
Chumbo 0,21
Prata 0,30

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Segunda Lei de Ohm
• Diante desses experimentos, George Simon Ohm
estabeleceu a sua segunda lei que diz que: “A
resistência elétrica de um condutor é diretamente
proporcional ao produto da resistividade específica pelo
seu comprimento, e inversamente proporcional à sua
área de seção transversal.”
• Matematicamente, essa lei é representada pela seguinte
equação:
ρ ⋅L
R=
S
• Onde,
– R Æ resistência elétrica expressa em Ω;
– L Æ comprimento do condutor em metros (m);
– S Æ área de seção transversal do condutor em milímetros
quadrados (mm²);
– Ρ Æ resistividade elétrica do material em Ω·mm²/m.

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Fundamentos da Instrumentação

• Avaliação
– Acertar 3 de 4 (75%);
– Duração: 15:20 às 17:00 (1hr40min).

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UFP 6.61

Fundamentos de Instrumentação
Capítulo 1 – Sistemas de Instrumentação
Exercícios:

Classes e Sistemas de Instrumentação


1. O que é um processo industrial?
2. Quais são os objetivos dos instrumentos de medição e controle?
3. Defina Instrumentação, especificando o que é Instrumentação Industrial.
4. Como era o controle do processo no princípio da era industrial?
5. O que foi possível com a centralização das variáveis do processo?
6. Como são divididos os processos industriais?
7. Defina Automação de Processo e aliste seus benefícios.
8. O que é processo?
9. O que são variáveis de processo?
10. Defina Variável Controlada.
11. O que é Meio Controlado?
12. Defina Variável Manipulada.
13. O que é Agente de Controle?
14. Defina Set-Point.
15. Defina o sistema de controle.
16. Explique o que é malha de controle.
17. Qual a diferença entre malha aberta e malha fechada?
18. Quais são as 3 partes necessárias para uma malha de controle fechada?
19. Levando-se em conta a malha de controle abaixo, responda as perguntas a seguir.
a) Cite qual é a função de cada um dos elementos da malha de controle abaixo.
b) Qual é a PV deste processo?
c) Qual é o SP deste processo?
d) Qual é a MV deste processo?
e) Qual é o Agente de Controle deste processo?
f) Qual é o Meio Controlado deste processo?

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Liquido Entrando
Água

Liquido Saindo

Sensor de
Vapor Temperatura

Válvula de
Controle

Set Point Sinal de Temperatura para o Controlador


Controlador

20. Defina o que é Indicador.


21. Defina o que é Registrador.
22. Defina o que é Transmissor.
23. Defina o que é Transdutor.
24. O que é um Conversor?
25. Defina o que é Controlador.
26. Defina o que é Elemento Final de Controle.
27. O que é um Controlador Programável?
28. Defina o que é Sistema Digital de Controle Distribuído (SDCD).
29. Defina o que é Sistema Supervisório.
30. Identifique no processo abaixo:
a) Elementos primários;
b) Controlador;
c) Elemento Final;
d) Registrador;
e) Malha Aberta;
f) Malha Fechada;
g) PV, SP e MV de cada malha.

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TANQUE
01

Terminologia
31. Defina o que é Range.
32. Defina o que é Span.
33. Defina o que é Erro ou Desvio.
34. Defina o que é Exatidão.
35. Um instrumento com range de 20 a 100 ºC está indicando 60 ºC e sua exatidão é de ±0,5 %.
Indique o valor da veriável medida, se a exatidão for em relação:
a) ao alcance (span);
b) ao valor medido;
c) ao fundo de escala.
36. Defina o que é Rangeabilidade.
37. Defina o que é Zona Morta.

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38. Um instrumento com range de 0 ºC a 300 ºC possui uma zona morta de ± 0,2% do span. Calcule a
zona morta do instrumento.
39. Defina o que é Histeresis.
40. Defina o que é Repetibilidade.
41. Defina o que é Resolução.
42. Defina o que é Ajuste.
43. Defina o que é Calibração.
44. Defina o que é Incerteza.

Identificação e Simbologia de Instrumentação


45. Qual serie de normas regulamenta a simbologia utilizada na confecção de fluxogramas de
processos e instrumentos?
46. O que estabelecem as normas de instrumentação?
47. O que significa TAG ?
48. Qual a função de cada um dos instrumentos abaixo, de acordo com a sua identificação.
a) WT i) TT
b) FIC j) PIC
c) TI k) FR
d) PIT l) LT
e) LR m) FSHH
f) TSL n) LSH
g) PSLL o) FY
h) TIR
49. Identifique os TAG’s abaixo conforme ISA S 5.1.
a) TIC–102 i) SI–201
b) ZC–4401 j) LAH–101
c) TY–202 I/E k) LSLL–101
d) PT–501 l) HIK–206
e) FQI–101 m) LY–506 ∑
f) LIT–308 n) TIC–4305–A
g) BE–201 o) FG–406
h) IY–101 I/I

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50. Defina a localização dos equipamentos e tipos de sinais de transmissão de cada malha de controle,
além da sua função (equipamento).

a)

b)

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51. Dado os processos abaixo, determine:


a) Identificar todos os TAG´s.
b) Quantas malhas têm o processo.
c) Qual malha é aberta ou fechada.
d) PV, SP e MV de cada malha.
e) Elemento Primário, Elemento de Controle e Elemento final de cada Malha.
f) Onde está localizado cada instrumento.

Processo 1

Vapor
TCV
101

Água Fria Água Quente

I/P TE
TY
101
101
TT
101

TIC
101

Processo 2
I/P √
FY FIC FY
102 B 102 102 A

FT
102

Vapor

FCV FE
102 102

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Fundamentos de Instrumentação
Capítulo 1 – Sistemas de Instrumentação
Atividade Prática

Objetivo
Proporcionar ao aluno a utilização dos conhecimentos da norma ISA S5.1 para identificação da
função de instrumentos em um processo.

Metodologia
Os alunos serão organizados em grupos de no máximo 6 alunos e entregues a eles este documento,
no qual deverão identificar a função de cada instrumento e localizá-los no processo.
Deverão completar os desenhos com informações que estão presente no processo mas faltando
naqueles.

Materiais
Planta Didática.
Lápis e Borracha.

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Atividades

Controle em Cascata (Temperatura com vazão de água fria )


No tanque de mistura, a água quente proveniente do tanque de aquecimento é misturada com água
fria para que esta se aqueça. A finalidade deste controle é manter a temperatura da água no tanque de
mistura respondendo às variações de temperatura da água do tanque de aquecimento. A malha de vazão
de água fria recebe como set-point, a saída do controle de temperatura do tanque de mistura provocando
assim, a ação da válvula de água fria quando a temperatura for diferente da solicitada.

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Controle Antecipativo no tanque de Aquecimento (Temperatura com vazão de água fria)


A finalidade deste controle é manter a temperatura do tanque de aquecimento em um valor fixo. Um
conversor de potência é o elemento final de controle. Ele é o responsável por enviar energia para um
grupo de resistências elétricas para aquecer a água deste tanque. A malha principal é o de temperatura,
que após efetuar o controle recebe um ganho proveniente da vazão água para acelerar a demanda de
potência necessária para manter a temperatura constante. Esta estratégia garante que variações
provocadas pela entrada de água no tanque de aquecimento tenha respostas rápidas.

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Fundamentos de Instrumentação
Capítulo 2 – Princípios de Medição de Pressão
Exercícios:
Medição de pressão
1. Defina o que é Pressão.
2. Qual a equação utilizada para definir Pressão.
3. Qual a unidade para Pressão no Sistema Internacional?
4. Defina a unidade de Pressão denominada bar.
5. Qual a relação entra um bar e um Pascal.
6. Cite no mínimo 7 unidades de pressão medidas em altura de líquido.
7. Defina o que é Pressão Atmosférica.
8. O que Pressão Relativa?
9. Defina o que é Pressão Absoluta.
10. Defina o que é Pressão Manométrica.
11. Defina o que é Vácuo.
12. Defina o que é Pressão Negativa.
13. Defina o que é Pressão Estática (da Linha).
14. Defina o que é Pressão Hidrostática ou Efetiva.
15. Defina o que é Pressão Diferencial.
16. Defina o que é Pressão Dinâmica.
17. Exercício de conversão de unidades de pressão:
a) 20 psi = _______________________ kgf/cm²
b) 200 mmH2O = _______________________ mmHg
c) 10 kgf/cm² = _______________________ mmH2O
d) 735,5 mmHg = _______________________ psi
e) 14,22 psi = _______________________ mmH2O
f) 2,5 kgf/cm² = _______________________ mmHg
g) 10 kgf/cm² = _______________________ mmHg
18. Determine o valor das seguintes pressões na escala absoluta:
a) 1180 mmHg = _______________________ psia
b) 1250 kPa = _______________________ psia
c) 22 psig = _______________________ psia
d) -450 mmHg = _______________________ psia
e) 1,5 kgf/cm² = _______________________ psia
f) -700 mmHg = _______________________ psia
g) 1 atm = _______________________ psia
19. Determine o valor das pressões na escala relativa em mmHg
a) 1390 mmHg (abs) = _______________________ mmHg
b) 28 psia = _______________________ mmHg
c) 32 mBar (abs) = _______________________ mmHg

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d) 12 psia = _______________________ mmHg


e) 0,9 kgf/cm² abs = _______________________ mmHg
f) 1 bar abs = _______________________ mmHg
g) 101 kPa abs = _______________________ mmHg

Peso Específico e Densidade


20. Defina o que é Peso Específico.
21. Qual a equação utilizada para definir Peso Específico?
22. Qual unidade comum que define Peso Específico?
23. Para que serve a medição de Densidade?
24. O que é Densidade Relativa?
25. Diferencie a Densidade Relativa entre líquidos, sólidos e gases.

Teorema de Stevin
26. Enuncie o Teorema de Stevin.
27. Qual a equação que define o Teorema de Stevin?
28. Escreva a equação do Teorema de Stevin em função da densidade.
29. Qual seria a pressão (em kPa) no caso acima, se o reservatório possuísse secção transversal
quadrada?
30. Qual a pressão nos pontos A,B e C abaixo?

Princípio de Pascal
31. Enuncie o Princípio de Pascal.
32. Como podemos demonstrar este princípio?
33. Calcular a força no segundo pistão:

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Fundamentos de Instrumentação
Capítulo 3 – Princípios de Medição de Nível
Exercícios:
1. Defina o que é nível.
2. Qual a finalidade da medição de nível?
3. Cite 3 métodos de medição de nível?
4. Cite 5 maneiras de se medir nível de forma direta?
5. No que consiste o medidor de nível tipo régua (ou gabarito)?
6. Qual o princípio de funcionamento dos visores de nível? Explique.
7. No que consiste um visor de nível tubular?
8. Quais as recomendações quanto à aplicação dos visores de nível tubular?
9. Descreva a constituição do visor de nível do tipo vidro plano.
10. Explique o funcionamento do visor de vidro plano reflex.
11. Para quais fluidos os visores de nível plano reflex não devem ser utilizados?
12. No que consiste o visor de vidro plano transparente?
13. Para quais aplicações se utiliza o visor de vidro plano transparente?
14. No que consiste o medidor de nível tipo bóia (ou flutuador)?
15. Explique as aplicações e uso de régua externa graduada para flutuadores.
16. Explique as aplicações e uso de mostrador mecânico para flutuadores.
17. No que constitui um medidor de nível blindado (magnético)?
18. Onde se utiliza o medidor de nível blindado (magnético)?
19. Defina o que são medidores descontínuos de nível.
20. Explique as aplicações e uso de medidores descontínuos de nível.
21. Quais as propriedades físicas usadas na medição de nível indireta?
22. Em que teorema se baseia a medição de nível por pressão?
23. Calcule a pressão no fundo de um reservatório cujo nível da água está a 2,5 m da base.
24. Calcule a pressão no fundo de um tanque de óleo cujo nível está a 3 m da base. A densidade do óleo é
de 0,8.
25. Determinar o range do instrumento abaixo em mmH2O

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26. Quais são as aplicações da medição de nível com o borbulhador?


27. Qual é o valor de pressão que devemos ajustar no borbulhador?
28. Como é composto o sistema para a medição de nível com borbulhador?
29. Como deve ser feito o ajuste do borbulhador?
30. O que podemos instalar na tubulação por onde fluirá o ar ou gás?
31. Em que princípio se baseia a medição de nível por empuxo?
32. O que diz o princípio de Arquimedes?
33. Qual a fórmula matemática que define o empuxo?
34. Descreva o dispositivo do tipo deslocador.
35. Como funciona o deslocador?
36. Quais as configurações do instrumento do tipo deslocador.
37. Qual a constituição do transdutor tipo deslocador?
38. O que é um displacer?
39. Descreva o funcionamento de um displacer.
40. Explique o funcionamento do instrumento tipo deslocador utilizando mola balanceadora.
41. Descreva a montagem de instrumentos do tipo deslocador.
42. Sobre a calibração de instrumentos do tipo deslocador, descreva o método:
a) do peso aparente;
b) da equivalência de níveis
43. Defina o que é interface.
44. Em que situação do processo ocorre à medição de nível por interface?
45. Descreva o funcionamento dos medidores de nível com Raios Gama.
46. No que consiste a medição de nível por raios gama?
47. No que consiste um Contador Geiger (Detector Geiger-Muller)?
48. Quais as vantagens da medição de nível por raios gama?
49. Qual a principal desvantagem do uso de raios gamas para medição de nível?
50. Na medição de nível capacitivo, o que forma o capacitor?
51. Normalmente como é o elemento sensor da medição de nível capacitiva?
52. Na medição de nível capacitivo, quando os líquidos forem condutores o que devemos fazer?
53. Qual aplicação do medidor de nível por ultrassom?
54. O que é ultrassom?
55. Como são geradas e medidas as ondas do ultrassom?
56. Cite duas aplicações onde é utilizado o medidor tipo radar, em que não poderia ser utilizado o medidor
tipo ultrassom.
57. Quais são os dispositivos utilizados na medição de nível de sólidos?
58. Como é feita a medição eletromecânica de nível de sólidos?
59. No que consiste a medição tipo pás rotativas?
60. Qual o princípio de funcionamento das lâminas vibratórias? Descreva-o.
61. O que são chaves de nível?
62. Quais os tipos de chaves de nível? Descreva a constituição e aplicação de cada uma.

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Fundamentos de Instrumentação
Capítulo 4 – Princípios de Medição de Vazão
Exercícios:
1. Defina o que é vazão.
2. Para que serve a medição de vazão?
3. Defina Vazão Volumétrica.
4. Uma tubulação enche um tanque de 200 litros a cada 2 horas. Qual a vazão desta tubulação em l/h,
l/m e l/s.
5. Supondo que em um determinado trecho de uma tubulação correspondente a 1 metro uma partícula
do fluido percorre o trecho em 8 segundos. Sendo a área da seção da tubulação igual a 500 cm²,
qual o volume do trecho?
6. Faça a conversão das unidades de vazão volumétrica:
a) 32 m3/h = _______________________ GPM
b) 69 GPM = _______________________ Pé3/h
c) 78 l/min = _______________________ m3/min
d) 57 m3/h = _______________________ BPH
e) 47 BPD = _______________________ Pé3/min
f) 4 m3/h = _______________________ l/h
g) 6 GPM = _______________________ l/h
7. Defina Vazão Mássica.
8. Relacione a Vazão Volumétrica com a Vazão Mássica.
9. Faça a conversão das unidades de vazão gravimétrica (mássica):
a) 104 t/dia = ________________________t/h
b) 459 Kg/h = ________________________lb/min
c) 756 t/h = ________________________Kg/s
d) 984 Ib/min = ________________________Kg/h
e) 724 Kg/s = ________________________lb/s
10. O que são medidores volumétricos?
11. No que consiste o medidor do tipo Pistão Recíproco?
12. Para quais aplicações se utiliza o Pistão Recíproco?
13. No que consiste o medidor do tipo Pistão Rotativo?
14. Para quais aplicações se utiliza o Pistão Rotativo?
15. Quais as principais características do Pistão Rotativo?
16. Explique o funcionamento do medidor de palheta rotativo com rotor excêntrico.
17. Explique o funcionamento do medidor de palheta rotativo com rotor concêntrico.
18. No que consiste o medidor do tipo Disco Nutante?
19. Explique o funcionamento do medidor de Disco Nutante.
20. Para quais aplicações se utiliza o Disco Nutante?

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21. O que são Medidores Rotativos?


22. Quais os três tipos básicos de Medidores Rotativos?
23. No que consiste os medidores de Rotores Lobulares?
24. Defina medição de Vazão Instantânea.
25. Como é feita a Medição de vazão por Pressão Diferencial?
26. Qual equação relaciona a vazão instantânea com a pressão diferencial gerada pela restrição de um
elemento de medição de vazão?
27. Em um determinado processo, a vazão máxima de um determinado fluido é de 20m³/min, sendo a
pressão diferencial máxima igual a 50”H2O. Se a vazão for reduzida para 10m³/min, qual será a
pressão diferencial gerada pelo elemento primário para essa nova vazão?
28. Cite 5 exemplos de elementos primários de medição de vazão por pressão diferencial.
29. Defina a Placa de Orifício.
30. Cite três tipos de placas de orifício, explicando a utilização de cada um deles.
31. Em uma malha para medição de vazão por pressão diferencial variável (conforme figura abaixo),
para efetuarmos a leitura direta em um indicador conectado ao transmissor, o que o transmissor
deverá possuir? Por que?

32. Calcule o ΔP no instante em que a vazão é igual a 120 m3/h.


Dados: Q max = 150 m3/h e ΔPmax = 2.000 mmHg
33. Calcule a vazão em m3/h quando o ΔP = 36%.
Dados: Q max = 500 l/h e ΔPmax = 2.360 mmCA
34. Calcule o ΔP quando a vazão for 2,5 l/s.
Dados: Q max = 300 l/min e ΔPmax = 30 mmHG
35. Calcule a vazão em l/h e GPM quando o ΔP for 81%.
Dados: Q max = 600 l/h e ΔPmax = 1.000 mmH2O
36. Um FT indica 36% no seu indicador local. Qual é o diferencial de pressão aplicado em suas
câmaras neste instante? Qual é a vazão, sabendo-se que a vazão máxima de linha é de 5.000
m3/h, com um diferencial máximo de pressão igual a 81 mmH2O?
37. Um FT indica 49% no seu indicador local. Qual é o diferencial de pressão aplicado em suas
câmaras neste instante? Qual é a vazão, sabendo-se que a vazão máxima da linha é de 6.000
m3/h, com um diferencial máximo de pressão igual a 100 mmH2O?

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38. Um FT é instalado em uma linha de processo para medir vazão, o ΔP máximo é de 50” H2O. Qual é
a vazão quando o ΔP for de 20” H2O e qual será a indicação na escala do FI em %. Dado: Qmáx. =
460 m3/h.
39. Um FT é instalado em uma linha de processo para medir vazão, o ΔP máximo é de 80” H2O. Qual é
a vazão quando o ΔP for de 30” H2O e qual será a indicação na escala do FI em %. Dado: Qmáx. =
500 m3/h.
40. No que consiste o medidor do tipo Bocal?
41. Para quais aplicações se utiliza o Bocal?
42. No que consiste o Tubo de Venturi.
43. Qual a principal vantagem do Tubo Venturi sobre a Placa de Orifício e o Bocal?
44. No que consiste os Medidores de Vazão por Pressão Diferencial Constante?
45. Como é constituído basicamente o Rotâmetro?
46. Explique o funcionamento de um Rotâmetro.
47. Cite três tipos de Flutuadores, explicando a utilização de cada um deles.
48. Explique a instalação de um Rotâmetro.
49. No que consiste a medição de vazão em Canais Abertos?
50. Cite dois tipos de medidores em Canais Abertos.
51. O que é Vertedor?
52. Qual o princípio de funcionamento do Vertedor?
53. O que é Calha Parshall, e quais a suas vantagens?
54. No que consiste o Medidor Magnético de Vazão?
55. Qual o princípio de funcionamento do medidor magnético de vazão com eletrodos?
56. Quais a vantagens da medição de vazão por Medidor Magnético?
57. Explique como o Medidor Magnético consegue medir a vazão através da indução de um campo
eletro-magnético.
58. Explique o fenômeno utilizado pelos Medidores a efeito Coriolis para a medição de vazão.
59. Cite algumas das formas usadas nos tubos vibratórios dos medidores a efeito Coriolis.
60. Explique o funcionamento do medidor de vazão por efeito Coriolis.
61. Qual a principal vantagem do medidor de vazão por efeito Coriolis.
62. Como é constituído o medidor tipo Turbina.
63. Explique o funcionamento do medidor tipo Turbina.
64. Cite duas principais vantagens da medição de vazão por Ultra-som.
65. Qual a principal desvantagem dos medidores de vazão por Ultra-som?
66. Cite dois tipos de transmissores ultra-sônicos.
67. Em qual princípio se fundamente o medidores de vazão por Ultra-som?
68. Explique o princípio de funcionamento de um medidor de vazão por Ultra-som.
69. Para que aplicação são mais indicados os medidores de Ultra-som por tempo de trânsito?
70. Explique o funcionamento da medição por tempo de trânsito.

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71. Nos medidores de ultra-som, para conseguirmos precisão de medidas da ordem de 1% seria
necessário circuitos com velocidade de processamento de sinais muito alta. Como foi resolvido este
problema?
72. O que é o efeito Doppler?
73. Explique o princípio de funcionamento de um medidor de vazão por Ultra-som que utiliza o efeito
Doppler.
74. Aonde é aplicado o medidor por efeito Doppler?
75. Como é feita a medição da vazão pelo efeito Doppler?
76. Em que princípio se baseia os medidores de vazão do tipo Vórtex?
77. Como ocorre a formação de vórtices em uma tubulação?
78. Defina o funcionamento do medidor de vazão por Vórtex.
79. Defina o Número de Strouhal.
80. O que não afeta a geração de vórtices em uma tubulação, na grande maioria das aplicações
industriais?
81. Quais as duas maiores questões referentes ao desenvolvimento prático de um medidor de vazão do
tipo Vórtex?
82. O que é um Vortex Shedder?
83. Em teste, qual o Vortex Shedder obteve um desempenho considerado ótimo? Por quê?

Exercícios Extras:
As perguntas abaixo, cujas respostas não estão na apostila, necessitam uma pesquisa extra e são úteis
para aumentar o conhecimento:
1. O que o movimento de nutação?
2. O que é número de Reynolds?
3. Defina o tubo Pitot.
4. Defina o medidor tipo Annubar.
5. Explique o efeito Coriolis.

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Fundamentos de Instrumentação
Capítulo 5 – Princípios de Medição de Temperatura
Exercícios:
1. Qual o princípio de funcionamento do termômetro de dilatação de líquido?
2. Qual é a expressão matemática que representa o fenômeno de dilatação de líquido?
3. Quais são os tipos de construção de termômetros de dilatação de líquidos?
4. Quais são os tipos de líquidos mais utilizados nos termômetros de vidro?
5. Onde são mais utilizados os termômetros de vidro?
6. Qual é o princípio de funcionamento do termômetro de dilatação de líquido de recipiente metálico?
7. Quais são as partes que compõe o termômetro de dilatação de líquido de recipiente metálico?
8. Defina o bulbo do termômetro de dilatação de líquido de recipiente metálico.
9. Defina o capilar do termômetro de dilatação de líquido de recipiente metálico.
10. Defina o elemento sensor do termômetro de dilatação de líquido de recipiente metálico.
11. Quais são os tipos de líquido utilizados nos recipientes metálicos?
12. Como pode ser feita a compensação automática da temperatura ambiente?
13. Explique como funciona a compensação na caixa do medidor.
14. Explique como funciona a compensação total.
15. Explique como funciona a compensação no capilar.
16. Qual o princípio de funcionamento do termômetro de dilatação de gás?
17. Qual a expressão matemática que define a dilatação de gás?
18. Quais são os tipos de gás de enchimento?
19. Qual o princípio de funcionamento do termômetro á pressão de vapor?
20. Por que as escalas dos termômetros à pressão de vapor não são lineares?
21. Quais são os tipos de líquidos de enchimento do termômetro á pressão de vapor?
22. Qual o princípio de funcionamento do termômetro bimetálico?
23. Qual a expressão matemática que define a dilatação dos metais?
24. Quais são os 2 problemas graves dos termômetros bimetálicos?
25. No que consiste o termômetro bimetálico?
26. Normalmente, qual o material da lâmina bimetálica?
27. Como é a escala do termômetro bimetálico?
28. Qual a precisão do termômetro bimetálico?
29. No que consiste um termopar?
30. Qual o nome da junção que vai ao processo?
31. Qual o nome da junção que vai ao instrumento?
32. Quais são os quatro fenômenos que ocorrem em um termopar?
33. Qual o fenômeno que Seebeck descobriu?
34. Qual o fenômeno que Peltier descobriu?
35. Cite uma aplicação prática da Lei do Circuito Homogêneo.

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36. Cite uma aplicação prática da Lei do Metal Intermediário.


37. Cite uma aplicação prática da Lei da Temperatura Intermediária.
38. Qual o valor que foi determinado para junção de referência, para podermos construir a tabela
mVxT?
39. Quais são os três grupos de termopares?
40. Cite quatro tipos de termopares básicos e seus tipos de ligas.
41. Defina qual o tipo de termopar que é utilizado em baixas temperaturas.
42. Qual é o tipo de termopar mais barato do mercado?
43. Cite três tipos de termopares nobres e suas ligas.
44. Cite os cinco novos tipos de termopares.
45. Normalmente aonde se encontra a junta de referência?
46. Normalmente qual a temperatura da junta de referência?
47. Como é feita a correção automática da junta de referência?
48. Determine os valores pedidos dos esquemas abaixo:
a)

b)

c)

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d)

e)

f)

g)

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h)

i)

j)

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k)

49. Defina o que são cabos de extensão.


50. Defina o que são cabos de compensação.
51. Defina o que ocorre quando invertemos os fios ou cabos dos termopares nos instrumentos.
52. Defina o que ocorre quando invertemos os fios ou cabos dos termopares no instrumento e no
cabeçote.
53. Qual o princípio de funcionamento das termoresistências?
54. Quais são os materiais que são feitas as termoresistências?
55. Defina o que é PT-100.
56. Normalmente as termoresistências são ligadas a que tipo de circuito eletrônico?
57. Cite duas vantagens da termoresistência.
58. Cite duas desvantagens da termoresistência.
59. Em que situação se utiliza a medição de temperatura por radiação?
60. Como se propaga a radiação térmica de um corpo aquecido?
61. Defina o que é um corpo negro.
62. Quais são as três partes que se divide a energia que incide sobre um corpo?
63. Defina o que é emissividade.
64. Onde são utilizados os pirômetros de radiação?
65. Quais são os aspectos que devem ser levados em conta nas aplicações dos pirômetros de
radiação?

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Fundamentos de Instrumentação
Capítulo 6 – Telemetria

Exercícios:
1. Defina o que é telemetria.
2. Cite 2 vantagens da telemetria.
3. Cite dois tipos de transmissores.
4. Defina o que é transmissão pneumática.
5. Cite 2 tipos de sinais de transmissão pneumática.
6. Defina o que é transmissão eletrônica.
7. Cite 2 tipos de sinais de transmissão eletrônica.
8. Defina o que é transmissão digital.
9. Explique o porquê do “zero vivo” nos sinais de transmissão?
10. Calcule o valor pedido:
a) 70% de 3 - 15 psi = _______________________
b) 80% de 3 - 15 psi = _______________________
c) 10% de 0,2 - 1 kgf/cm² = _______________________
d) 30% de 0,2 - 1 kgf/cm² = _______________________
e) 45% de 20 - 100 kPa = _______________________
f) 55% de 20 - 100 kPa = _______________________
g) 65% de 4 - 20 mA = _______________________
h) 75% de 4 - 20 mA = _______________________
i) 37% de 1 - 5 V = _______________________
j) 73% de 1 - 5 V = _______________________

11. Calcule o valor pedido:


a) 12 psi é quantos % da faixa de 3 a 15 psi = ___________________
b) 6 psi é quantos % da faixa de 3 a 15 psi = ___________________
c) 0,4 Kgf/cm² é quantos % da faixa de 0,2 a 1 kgf/cm² = ___________________
d) 0,6 Kgf/ cm² é quantos % da faixa de 0,2 a 1 kgf/cm² = ___________________
e) 90 kPa é quantos % da faixa de 20 a 100 kPa = ___________________
f) 70 kPa é quantos % da faixa de 20 a 100 kPa = ___________________
g) 9 mA é quantos % da faixa de 4 a 20 mA = ___________________
h) 13 mA é quantos % da faixa de 4 a 20 mA = ___________________
i) 1,5 V é quantos % da faixa de 1 a 5 Vdc = ___________________
j) 4,5 V é quantos % da faixa de 1 a 5 Vdc = ___________________

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12. Defina o que é um transmissor a dois fios.


13. Defina o que é um transmissor a quatro fios.
14. O que é uma rede de comunicação para sistemas de automação industrial?
15. Cite três características das redes de campo
16. Defina o protocolo HART .
17. Defina a rede AS-i
18. Cite três características da rede AS-i
19. Defina a rede Modbus.
20. Cite três características da rede Modbus.
21. Defina a rede DeviceNet.
22. Cite três características da rede Devicenet.
23. Defina a rede Profibus – DP.
24. Cite três características da rede Profibus – DP.
25. Defina a rede Profibus – PA.
26. Cite três características da rede Profibus – PA.
27. Defina a rede Foundation Fieldbus.
28. Cite três características da rede Foundation Fieldbus.

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Fundamentos de Instrumentação
Capítulo 8 – Metrologia Aplicada à Instrumentação

Defina de acordo com o VOCABULÁRIO INTERNACIONALDE METROLOGIA - Conceitos Fundamentais


e Gerais e Termos Associados (VIM 2008) os termos abaixo.
A(s) palavra(s) entre parênteses ( ) substituem a(s) palavra(s) anterior(es).
A(s) palavra(s) entre colchetes [ ] complementam a(s) palavra(s) anterior(es) podendo ser omitidas.

1. ajuste [de um sistema de medição] 3.11 33. erro [de medição] 2.16
2. amplitude de medição 4.5 34. erro máximo admissível (permissível /
tolerado) ou limite de erro 4.26
3. balanço de incerteza (planilha de 35. erro no ponto de controle 4.27
incerteza) 2.33 36. erro no zero 4.28
37. erro sistemático 2.17
4. cadeia de medição 3.10 38. escala de referência convencional 1.29
5. cadeia de rastreabilidade 2.42 39. escala de um instrumento de medição
6. calibração 2.39 mostrador 3.5
7. calibrador 5.12 40. escala de valores 1.27
8. classe de exatidão 4.25 41. escala ordinal 1.28
9. comparabilidade metrológica [de 42. estabilidade 4.19
resultados de medição] 2.46 43. exatidão [de medição] (acurácia) 2.13
10. compatibilidade metrológica [de
resultados de medição] 2.47 44. fator de abrangência 2.38
11. comutatividade de um material de 45. fator de conversão entre unidades 1.24
referência 5.15 46. função de medição 2.49
12. condição de funcionamento 4.9
13. condição [de funcionamento] de referência 47. grandeza 1.1
4.11 48. grandeza adimensional (de dimensão um /
14. condição de precisão (fidelidade) sem dimensão) 1.8
intermediária 2.22 49. grandeza de base 1.4
15. condição de regime estável (permanente) 50. grandeza de entrada [num modelo de
4.8 medição] 2.50
16. condição de repetitividade 2.20 51. grandeza de influência 2.52
17. condição de reprodutibilidade 2.24 52. grandeza de saída [num modelo de
18. condição limite [de funcionamento] 4.10 medição] 2.51
19. conservação (manutenção) de um padrão 53. grandeza derivada 1.5
5.11 54. grandeza ordinal 1.26
20. correção 2.53
21. curva de calibração 4.31 55. hierarquia de calibração 2.40

22. dado de referência 5.16 56. incerteza alvo [de medição pretendida] 2.34
23. dado de referência normalizado 5.17 57. incerteza [de medição] 2.26
24. deriva [instrumental] 4.21 58. incerteza [de medição] expandida 2.35
25. detector 3.9 59. incerteza [de medição] instrumental 4.24
26. diagrama de calibração 4.30 60. incerteza de medição no zero 4.29
27. dimensão [dimensional] [de uma grandeza] 61. incerteza definicional 2.27
1.7 62. incerteza padrão 2.30
28. dispositivo de transferência 5.9 63. incerteza padrão combinada 2.31
64. incerteza padrão relativa 2.32
29. equação das grandezas 1.22 65. indicação 4.1
30. equação das unidades 1.23 66. indicação do branco 4.2
31. equação de valores numéricos 1.25 67. instrumento de medição 3.1
32. erro aleatório 2.19 68. instrumento [de medição] indicador 3.3

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69. instrumento de medição mostrador 3.4 115. sensor 3.8


70. intervalo de abrangência 2.36 116. SI 1.16
71. intervalo de indicações 4.3 117. sistema coerente de unidades 1.14
72. intervalo de medição 4.7 118. sistema de grandezas 1.3
73. intervalo nominal [de indicações] 4.4 119. sistema de medição 3.2
74. ISQ 1.6 120. sistema de unidades 1.13
121. Sistema Internacional de Grandezas 1.6
75. [limiar de] mobilidade 4.16 122. Sistema Internacional de Unidades 1.16
76. limite de detecção 4.18 123. submúltiplo de uma unidade 1.18
77. material de referência 5.13
78. material de referência certificado 5.14 124. tempo de resposta a um degrau 4.23
79. medição 2.1 125. tendência 2.18
80. medida materializada 3.6 126. tendência instrumental 4.20
81. mensurando 2.3 127. tipo [de grandeza] 1.2
82. método de medição 2.5 128. transdutor de medição 3.7
83. metrologia 2.2
84. modelo [matemático] de medição 2.48 129. unidade [de medida] 1.9
85. MR 5.13 130. unidade de base 1.10
86. MRC 5.14 131. unidade [de medida] fora do sistema 1.15
87. múltiplo de uma unidade 1.17 132. unidade derivada 1.11
133. unidade derivada coerente 1.12
88. padrão 5.1 134. valor [de uma grandeza] 1.19
89. padrão de referência 5.6
90. padrão de trabalho 5.7 135. validação 2.45
91. padrão internacional 5.2 136. valor [de uma grandeza] 1.19
92. padrão intrínseco 5.10 137. valor convencional [de uma grandeza]
93. padrão itinerante 5.8 2.12
94. padrão nacional 5.3 138. valor de referência 5.18
95. padrão primário 5.4 139. valor medido 2.10
96. padrão secundário 5.5 140. valor nominal 4.6
97. precisão [de medição] (fidelidade) 2.15 141. valor numérico [de uma grandeza] 1.20
98. precisão (fidelidade) intermediária [de 142. valor verdadeiro [de uma grandeza] 2.11
medição] 2.23 143. variação devida a uma grandeza de
99. princípio de medição 2.4 influência 4.22
100. probabilidade de abrangência 2.37 144. veracidade [de medição] 2.14
101. procedimento de medição 2.6 145. verificação 2.44
102. procedimento de medição de referência
2.7 146. zona morta 4.17
103. procedimento [de medição] [de referência]
primário 2.8
104. propriedade qualitativa 1.30

105. rastreabilidade [metrológica] 2.41


106. rastreabilidade [metrológica] a uma
unidade [de medida] 2.43
107. regulagem de zero 3.12
108. repetitividade [de medição] 2.21
109. reprodutibilidade [de medição] 2.25
110. resolução 4.14
111. resolução de um dispositivo mostrador
4.15
112. resultado de medição 2.9

113. seletividade [de um sistema de medição]


4.13
114. sensibilidade [de um sistema de medição]
4.12

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Métodos de Medição de Variáveis de Processo – Nível


Exercícios:
1. Determinar:
a) Range do instrumento: _________________ mmH2O
b) Saída do instrumento quando o nível for 78%: ______________ mA

Hmáx = 5 m

Alimentação

Saída 4 a 20 mA

ATM

d = 2,5

2. Calcular o range do instrumento em mmH2O:


Range = ______________________________ mmH2O

Altura em cm
300

Alimentação

Saída 4 a 20 mA
50

d = 1,2

ATM

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3. Determinar:
a) Range do instrumento: _________________”H2O
b) Saída do instrumento quando o nível for 37%: _________________ mA
c) Nível quando a saída for 13,6 mA: __________________________%

Altura em cm

500
Alimentação

Saída 4 a 20 mA
50

d = 1,8

ATM

4. Determinar o range do instrumento em mmH2O:


Range = __________________________ mmH2O

5 kgf/cm²

d = 2,0
Saída 4 a 20 mA

Alimentação
4m

d = 2,0

d = 3,0

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5. Determinar o range do instrumento em “H2O:


Range = _____________________ “H2O
Altura Máxima
1,8 m

2,5 m
d = 1,6

0,7 m

d=1 d=1

6. Determinar:
a) Range do instrumento: _____________________ mmH2O
b) Saída do instrumento quando o ΔP = 0 mmH2O: ___________ mA

2 kgf/cm²

Altura em cm
1000

Saída 4 a 20 mA
1200

Alimentação

d=1 d=1
d=2

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Válvulas de Controle – Parte 1


Exercícios:
1. Qual o nome do elemento final de controle que atua como um orifício ou restrição variável numa
tubulação, regulando a quantidade de vazão da variável a ser controlada?
2. Quais as 2 partes principais de uma válvula de controle?
3. Qual a função do atuador?
4. Cite três tipos de atuadores.
5. Quais são as partes que compõe o corpo da válvula?
6. Cite três válvulas de deslocamento linear.
7. Cite três válvulas de deslocamento rotativo.
8. Defina o que é uma válvula de deslocamento linear.
9. Qual é o valor máximo de vazamento permitido na válvula globo sede simples com assento metal-
metal?
10. Como deve ser o sentido do fluxo na válvula globo sede simples?
11. Qual é o valor máximo de vazamento permitido na válvula globo sede dupla?
12. Por que o vazamento é maior na válvula globo sede dupla?
13. Quais são as vantagens da válvula globo tipo gaiola?
14. Qual é o valor máximo de vazamento permitido na válvula gaiola sede simples?
15. Qual o sentido do fluxo na válvula gaiola balanceada?
16. Qual é o máximo vazamento da válvula gaiola balanceada?
17. No que consiste a válvula tipo diafragma?
18. Quais são as desvantagens da válvula tipo diafragma?
19. Qual a principal aplicação da válvula de controle tipo guilhotina?
20. No que consiste a válvula borboleta?
21. Qual é o tipo de vedação na válvula borboleta com sede de elastômeros?
22. Qual é o tipo de vedação na válvula esfera?
23. Como é o corpo da válvula esfera?
24. Qual o índice de vazamento da válvula tipo obturador rotativo excêntrico?
25. Qual a função dos internos das válvulas?
26. Cite três tipos de obturadores.
27. Cite as vantangens do obturador tipo gaiola.
28. Defina o castelo da válvula de controle.
29. Cite os principais tipos de castelo.
30. Qual é o tipo de castelo utilizado nas aplicações mais comuns?
31. Qual é o tipo de castelo utilizado em altas temperaturas?
32. Qual é o tipo de castelo utilizado para baixas temperaturas?
33. Qual é o tipo de castelo que é utilizado em fluídos tóxicos ou corrosivos?
34. Qual a finalidade principal da caixa de gaxetas?
35. Quais são os principais materiais utilizados nas gaxetas?

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Válvulas de Controle – Parte 2


Exercícios:
1. Quais são os tipos de característica de vazão?
2. Defina a característica de vazão inerente.
3. Defina a característica de vazão instalada.
4. Cite quatro tipos de características de vazão inerentes.
5. Defina o que é o CV de uma válvula de controle.
6. Sabemos que em uma determinada aplicação temos 60% de vazão em uma válvula de controle.
Qual será sua abertura para as seguintes características de vazão:
a) Tipo Abertura Rápida;
b) Tipo Linear;
c) Tipo Igual Porcentagem;
d) Tipo Parabólica Modificada.
7. Quais são os tipos de atuadores mais utilizados em uma válvula de controle?
8. Do que depende a escolha do atuador de uma válvula?
9. O que é posição de segurança de uma válvula?
10. Quais são as vantagens de um atuador tipo mola e diafragma em relação ao tipo cilíndrico?
11. Quais as vantagens do atuador do tipo Mola e Diafragma?
12. Quais são as desvantagens dos atuadores tipo Mola e Diafragama?
13. Quais as vantagens do atuador do tipo Cilindro ou Pistão?
14. Quais são as desvantagens dos atuadores tipo Cilindro ou Pistão?
15. Quais as vantagens do atuador do tipo Elétrico?
16. Quais são as desvantagens dos atuadores tipo Elétrico?
17. Quais as vantagens do atuador do tipo Eletro-Hidráulico?
18. Quais são as desvantagens dos atuadores tipo Eletro-Hidráulico?
19. Defina o que é um posicionador.
20. O que o posiconador compara?
21. Cite as principais aplicações do posicionador.
22. Cite qual é a limitação do posicionador.
23. Qual é a diferença entre o posicionador inteligente e os demais?
24. Quais são as possíveis maneiras de se programar o posicionador inteligente?
25. Cite três informações que podemos obter quando utilizamos o posicionador inteligente.
26. Cite três vantagens do posicionador inteligente.

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