CALIBRAÇÃO:

PRIMEIRO LER A DEFINIÇÃO DO SLIDE E DEPOIS COMENTAR COM O QUE ESTÁ ESCRITO
AQUI.

- Em suma, a calibração nada mais é do que a caracterização do seu sistema de medição.

Nesse caso, através da comparação com outros sistemas de medição ou com outros padrões
materializados que se tenha, qual é o tipo do erro associado a determinada medida (naquela
faixa), qual é o tipo de desvio padrão, qual é a média. Então, isso tudo sendo associado ao na
de medição, será parte do processo de calibração. Nesse processo de calibração, temos
alguns fatores associados à esse processo, como o “valor do mensurando”, “as correções a
serem aplicadas”, “o comportamento em condições específicas e adversas”, “ o erro
associado a um instrumento / sistema de medição. Por exemplo, um bloco padrão, quando
você repara ele, ele parece sempre igual , mas, qualquer variação, por menor que seja (5
graus por exemplo), vai interferir na calibração. O objetivo geral da calibração, é você gerar
um relatório de calibração. Esse relatório vai conter todas essas informações e o esperado, o
ideal é que o seu aparelho, depois que vai para a operação, se comporte de forma correta e
precisa.

MOSTRAR O VÍDEO DA CALIBRAÇÃO DO INDICADOR DE PRESSÃO E DEPOIS COMENTAR A

RESPEITO DO VÍDEO:

- No vídeo foi demonstrado um exemplo de metodologia por comparação, onde foi adotado
um instrumento eletrônico como padrão.

- Nesse exemplo de calibração mostrada no vídeo, são comparados os valores em diferentes

pontos da escala do instrumento calibrado em ciclos crescentes e decrescentes.

- Percebemos que o número de pontos utilizados, a definição de cada um dos valores da

escala de medição, o tipo de padrão adotado e a quantidade de ciclos, vão depender das
orientações do procedimento a ser aplicado.

EXPLICAR SOBRE OS MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO

MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO:

CALIBRAÇÃO DIRETA

- O que seria o método de calibração direta? Nesse caso, temos o padrão (o padrão vai te dar
o valor verdadeiro convencional). Você tem um padrão, e você assume que esse padrão é o
seu valor verdadeiro convencional. Por exemplo, 50 g (se for uma massa padrão). Você
assume que aquilo ali tá certo e você começa a pegar seu sistema de medição, a calibrar, e
você começa a fazer indicações, vai medindo. Com isso você vai obter uma indicação média e
vai comparar com o valor verdadeiro e a partir disso você começa a tirar conclusões sobre o
tipo de erro, incertezas, desvios, média, e outras variáveis. Nesse caso da medição direta,
podemos ter uma medida materializada, ou seja, você consegue apalpar o padrão.

CALIBRAÇÃO INDIRETA:

- Na calibração indireta, não temos medida materializada. Por exemplo, se você quiser medir
tensão elétrica ( nesse caso você tem que ter um gerador de grandezas , um provedor, que
vai fazer aquele efeito, vai fazer algo se comportar de uma determinada maneira ou que vai
gerar uma diferença de potencial de 50 V, por exemplo e você vai lá com seu sistema de
medição padrão , que você assume que é o correto, que é o padrão e vai com seu sistema de
medição a calibrar e faz a mesma medida sobre a mesma condição. E aí você vai ter uma
indicação dos sistema a calibrar e uma indicação do sistema de medição padrão e aí sim você
consegue comparar uma coisa com a outra e chegar a conclusões sobre o sistema de
medição a calibrar em relação ao outro que você tinha. Um exemplo disso é a velocidade.
Não existe uma grandeza materializada de velocidade. Ninguém consegue materializar por
exemplo, 10Km/h. Nesse caso você tem que ir no velocímetro do carro, que você quer
calibrar mais um outro instrumento que você imagina que está correto (que seria nesse caso
seu instrumento padrão). A partir disso, ao fazer a medição da velocidade de um carro,
teremos a diferença obtida através de sucessivas medidas e a partir disso conseguimos
definir média, desvio padrão, erro e com isso ir calibrando seu instrumento.

PADRÕES:

LER A DEFINIÇÃO NO SLIDE E FALAR SOBRE O BIPM (BUREAU INTERNACIONAL DE PESOS E

MEDIDAS)

- O BIPM, é uma organização internacional estabelecida pela convenção do METRO em 1875.

A missão principal dessa organização é assegurar a unificação mundial de medidas físicas, ou
seja, o BIPM cuida dos padrões primários ou internacionais, que são definidos com base nas
unidades no Sistema Internacional de Unidades (SI). No Brasil, o INMETRO (INSTITUTO
NACIONAL DE METROLOGIA) é o órgão que cuida dos padrões nacionais.

- O INMETRO: o INMETRO por sua vez, é o órgão federal, responsável por informar à
sociedade sobre os detalhes referentes aos diversos produtos disponíveis no mercado. A
presença do selo do Inmetro atesta que o produto foi fabricado de forma a respeitar e
atender aos requisitos de uma norma ou regulamento técnico. As principais atividades
do Inmetro são: metrologia científica e industrial, metrologia legal, ponto focal de barreiras
técnicas, educação para metrologia e qualidade, acreditação de organismos e laboratórios e
avaliação da conformidade. Podemos citar algumas funções do INMETRO como, por
exemplo:

 Realizar as políticas nacionais de metrologia e da qualidade nos produtos

comercializados no país;
 Verificar a correta execução das normas técnicas e legais referentes às unidades de
medida;
 Conservar os padrões das unidades de medida, assim como realizar e manter a
cadeia de rastreabilidade dos padrões das unidades de medidas nacionais; etc.
RASTREABILIDADE:

LER A DEFINIÇÃO NO SLIDE E EXPLICAR SOBRE RASTREABILIDADE

- É uma hierarquia, para que seja possível rastrear e ter noção das etapas de validação do
seu instrumento ou equipamento. Ou seja, será que isso aqui tá de acordo com qual padrão?
Essa calibração desse instrumento foi feita a onde? Foi calibrado por quem? É claro que os
instrumentos já possuem uma calibração pré-estabelecida. Se for levar em consideração, por
exemplo, o BIPM, é óbvio que eles terão uma precisão e um critério diferente se comparado
a uma calibração realizada no chão de fábrica, diferente se for feita em uma universidade.
Sabemos que as universidades possuem laboratórios, as indústrias, as empresas até por
questão de qualidade própria (ela nem é uma empresa que testa, mas ela tem um setor de
teste dela, pra conferir se o que tá chegando pra ela tá de acordo com o esperado). Você
compra lá um sensor, por exemplo, pagou pela calibração dele, então você vai testar pra ver
se realmente as informações de funcionalidade e calibração estão dentro do esperado pela
empresa. E esse processo está evidenciado no processo de rastreabilidade.

EXPLICAR A PIRÂMIDE DA METROLOGIA:

- Quando observamos a base da pirâmide, nós temos a indústria e outros setores

(universidades, fábricas, etc).

- Mais acima você tem os ensaios realizados por laboratórios credenciados ou acreditados;

- Temos a calibração feita em padrões de referência e laboratórios com uma patente mais
elevada;

-Temos os Institutos Nacionais de metrologia, que no caso do Brasil seria o INMETRO, cada
país terá o seu.

- No topo da pirâmide temos os Padrões Internacionais.

- E por último temos o SI (Sistema Interacional) absoluto, ninguém discute. A partir do

Sistema Internacional, vai descendo conforme o critério, conforme a confiabilidade dos
testes e da capacidade de realizar e dizer/estabelecer essas dúvidas e incertezas.

CONTROLE DE SISTEMA DE MALHA FECHADA E MALHA ABERTA:

- Malhas de controle: EXPLICAR A ILUSTRAÇÃO DA MALHA DE CONTROLE

 1º Ler a definição do slide

 2º Momento da explanação: “De forma geral, pessoal, podemos dizer que um
sistema de controle tem como objetivo, aplicar sinais de entrada no processo para
que ele atinja sinais de saída com uma especificação determinada e
consequentemente minimizar os efeitos de perturbações”.
 “Quando olhamos para esse esquema de malha de controle, precisamos entender a
função básica das partes envolvidas no processo”. “Vamos começar pelo nosso
 elemento primário”. ”O que seria esse elemento primário”? “O elemento primário
(também chamado de elemento sensor), é o responsável por fazer a medição do
processo e transformar a variável medida (e aí lembrando que as principais variáveis
na instrumentação são: pressão, vazão, nível e temperatura) em um sinal adequado
para o elemento de controle. Por sua vez, o elemento de controle (que na maioria
das vezes é um CLP) vai executar a função de comparação entre o valor medido com
um valor que está na memória (valor padrão) e com isso, ele vai gerar um sinal de
saída. Após o controlador ter comparado e tratado a informação recebida pelo
elemento primário, ele vai enviar um sinal de saída para o elemento final de
controle, que por sua vez, vai executar a correção no processo, quando houver
necessidade”.
 “Tá, mas o que seriam nossas entradas do processo de controle”?” As entradas do
processo seriam as ações que são aplicadas ao processo para atingir os objetivos de
controle; são as chamadas variáveis manipuladas.” E o que seriam as saídas do meu
processo”? As saídas do processo seriam as variáveis de processo que desejamos
controlar. Um dos objetivos de controle é justamente que os valores da saída do
processo atinjam o valor de SET POINT (ou seja, que atinja o valor de ajuste) a fim de
manter o sistema o mais estável possível”.
 “Mais uma vez, resumindo: o elemento sensor é o que vai produzir o sinal de
medição da variável. O controlador vai comparar o sinal medido com o valor
desejado e com isso ele vai efetuar o cálculo de correção com base no erro entre a
medição e o valor desejado e por fim o elemento final de controle vai atuar
diretamente no processo empregando o sinal de correção”.

MALHA ABERTA E MALHA FECHADA

- 1º momento de fala: “Bom pessoal, agora que introduzimos o conceito de malha de

controle, vamos entender os tipos de malha de controle que existem nos ambientes
industriais”. “Primeiramente, as malhas de controle dos processos produtivos podem ser
abertas ou fechadas. Professor, o que é malha aberta e o que é malha fechada? Bom,
vamos às definições pra que possamos compreender”.

- 2º Malha aberta. Ler a definição no slide:

- 3º momento de explanação: “Vamos lá pessoal. Em suma, como funciona um controle

de malha aberta? No controle de malha aberta o controle do sistema se baseia nas
informações obtidas por um instrumento de medição (que pode ser um indicador, um
registrador ou um sinalizador de alarme). Nesse contexto, o sinal de medição da variável
é usado para mostrar a sua indicação instantânea, ela mostra também o registro de suas
variações ao longo do tempo e serve também de parâmetro para alarmar quando seu
valor ultrapassar limites que foram preestabelecidos. Diferentemente da malha fechada,
a malha aberta, não possui realimentação, não possui feedback, não tem como o erro
ser corrigido, pois nesse sistema não existe detectores de erros, que existem nos
controladores dos sistemas de malha fechada. Nesse caso, o operador, o técnico que
trabalha em um sistema de malha fechada precisa ficar bem atento aos instrumentos
indicadores do processo, pra que ele possa detectar a ocorrência de falhas no sistema.
- 4º explicar a ilustração da malha aberta: “Nessa ilustração de um sistema de malha
aberta, por exemplo, temos um determinado produto entrando em uma caldeira a uma
determinada temperatura e percebemos que esse fluido é aquecido e sai da caldeira
com uma temperatura mais elevada. O instrumento indicador sinaliza ao operador o
valor da medição do fluido e aí a partir da leitura realizada pelo técnico é que ele vai
fazer a correção no sistema. Ou seja, vai abrir ou fechar mais a válvula de acordo com a
necessidade. Note que não há um elemento de controle nesse sistema”.

- 5º Malha fechada. Ler a definição do slide.

- 6º Momento da explanação: “Então vamos lá pessoal. No controle de malha fechada o

sinal de medição é enviado para o controlador, que por sua vez, vai comparar o sinal
medido com o valor preestabelecido, ou seja, com o valor de set point. Se houver
alguma diferença entre os valores comparados pelo controlador, o próprio controlador
vai enviar um sinal de saída para o elemento final de controle que por sua vez vai agir a
fim de corrigir as perturbações que possam estar ocorrendo no sistema. É a partir do
valor de medição da variável do processo que são feitas as correções no sistema através
do valor do sinal saída do controlador, enviado para o elemento final de controle. No
sistema de malha fechada existe a realimentação, existe o feedback do sistema”.

-7º: Explicar a ilustração da malha fechada: “Vamos analisar essa ilustração de malha
fechada, pessoal. Nessa ilustração, temos uma malha que controla a temperatura de na
saída de um determinado equipamento (permutador de calor). Note pessoal, que a
variável a ser controlada, nesse exemplo, é a temperatura da água, enquanto a variável
manipulada é a quantidade de vapor usado para aquecer a água do processo. Observe
que nesse sistema, temos um sensor, que está realizando a medição da variável do
processo e esse sensor está instalado na linha de água e o sinal da variável manipulada
por sua vez, é usado por uma válvula de controle para manipular a quantidade de vapor
que passa pelo equipamento controlado”. “Pessoal, só pra reforçar a ideia dos controles
de malha fechada, esses sistemas geralmente são implementados para controlar as
principais variáveis de um processo ou as que são consideradas mais importantes, como
por exemplo, pressão de gases de gases em reatores, temperatura de soluções em
tanques, níveis de líquidos em vasos, vazões de água, entre outras. Em termos de custo,
os sistemas de malha fechada geralmente apresentam um valor maior na sua
implantação em comparação com os sistemas de malha aberta, isso devido à um número
maior de instrumentos no sistema, como sensores, controladores e instrumentos finais
de controle. Esse sistema no final acaba compensando, porque você vai ter um controle
maior do sistema, seu sistema vai apresentar maior estabilidade operacional
(melhorando consequentemente a qualidade final dos produtos), além de deixar o
sistema menos sensível à perturbações externas.

TECNOLOGIA DA INSTRUMENTAÇÃO:

- 1º Ler a definição no Slide:

- 2º momento de fala: “Vamos lá pessoal, vamos entender essa definição. Levando em

consideração um ambiente industrial, é comum que os equipamentos e instrumentos de
um sistema de controle estejam localizados em locais diferentes e pra que seja possível a
comunicação entre esses equipamentos, é necessário implementar à esse sistema
tecnologias de comunicação para que haja a troca de informações entre eles. Lembrando
que, essas tecnologias envolvem tanto as mensagens transmitidas como os recursos
físicos empregados para estabelecer a comunicação. E aí pessoal vale lembrar que existe
um padrão de na montagem dos sistemas de controle industriais, onde geralmente os
elementos de controle são instalados em uma sala de controle e os elementos de
correção e medição, estão instalados no campo ou na área. Então assim, quando
queremos medir ou controlar alguma grandeza de um determinado processo, os
instrumentos da minha malha precisam empregar recursos adequados para que haja
comunicação entre esses instrumentos e aí quando falamos do emprego de recursos,
precisamos lembrar que a comunicação entre os diversos sistemas da minha malha, só
vai ser possível através do uso de protocolos de comunicação para enviar e receber
mensagens. Sem esses protocolos se torna inviável a realização do controle de um
sistema. Então, de forma geral, os protocolos de comunicação são as estruturas de
comunicação utilizadas para o envio e o recebimento das informações nos sistemas de
controle, é a linguagem utilizada pelos equipamentos de uma malha para construção dos
dados transmitidos e recebidos pelos componentes que executam a medição, o controle
e a correção dos processos industriais”. “Agora pessoal, nós vamos entender um pouco
melhor os tipos de sinais de comunicação mais utilizados nos sistemas de controle”.

- 3º Sinais pneumáticos. Ler a definição do slide:

- 4º momento de fala: “Então pessoal, nesse caso dos sinais pneumáticos, basicamente
esse sistema funciona utilizando um gás comprimido, cuja pressão é alterada conforme o
valor que se deseja representar. Nesse caso a variação da pressão do gás é linearmente
manipulada numa faixa específica, padronizada internacionalmente, para representar a
variação de uma grandeza desde seu limite inferior até seu limite superior. Em geral, os
transmissores pneumáticos geram um sinal pneumático variável, linear, de 3 a 15 psi
(libras força por polegada ao quadrado) para uma faixa de medidas de 0 a 100% da
variável, ou seja, um transmissor de pressão pneumático indica pressão de entrada zero
como saída de 3 PSI e sinal de pressão de entrada de 100% como 15 PSI. E o que seria de
fato esse 3~15 psi? Pessoal, 3~15 psi são sinais de pressão utilizados para envio de
medições, para o envio de comandos em instrumentação industria.”Qual a vantagem de
utilizar um sistema com transmissão de sinais pneumáticos? Uma grande vantagem em
seu utilizar instrumentos pneumáticos está no fato de se poder operá-Ios com segurança
em áreas onde existe risco de explosão (refinarias de petróleo, por exemplo). E quais
seriam algumas desvantagens?

a) Necessidade de tubulação de ar comprimido (ou outro gás) para suprimento e

sinalização. b) Necessidade de equipamentos auxiliares tais como compressores, filtros,
unidades de tratamento, etc, para fornecer aos instrumentos ar comprimido
devidamente tratado. c) Devido ao atraso intrínseco e à perda de carga na transmissão
de sinais pneumáticos, estes não podem ser enviados à longa distância, sem o uso de
reforçadores. Normalmente a transmissão é limitada a aproximadamente 100 m. d)
Vazamentos ao longo da linha de transmissão, nas conexões ou mesmo nos
instrumentos são difíceis de serem detectados. e) Não permite conexão direta a
computadores. f) Trata-se de um fluido compressível.

- 5º falar rapidamente sobre a imagem da válvula de controle pneumática: “Então tá aí,

pessoal”. Só pra exemplificar, temos aí a imagem de uma válvula de controle, que é um
tipo de dispositivo pneumático quem tem por função realizar as correções necessárias
no controle do processo, onde ela está instalada.

Sinais analógicos:

- 1º Ler a definição do slide:

- 2º Momento de fala: “Pessoal, agora estamos falando da transmissão de sinais, via

sinais analógicos. Nesse tipo de comunicação, a modulação dos sinais (e aí pessoal,
quando eu digo modulação dos sinais, eu estou me referindo ao processo de modificação
desses sinais, para transmitir uma determinada informação) é realizada por corrente ou
na tensão de sinais elétricos. Da mesma maneira que a transmissão pneumática, possui
uma faixa padronizada (que representa a faixa de valores possíveis entre o limite
mínimo e máximo de uma variável física, o sinal elétrico analógica também possui uma
faixa padronizada, que utiliza como padrão de transmissão, sinais em corrente contínua
modulados entre 4 a 20 mA. Ou seja, essa faixa padronizada (4 a 20 mA) vai ser a
resposta de uma variável medida por meio de um elemento sensor.” Tá, mais o que seria
efetivamente esse padrão de transmissão 4 a 20 mA”? EXEMPLO DO TRASMISSOR DE
PRESSÃO DO SLIDE. Imagine, por exemplo, um transmissor de pressão que mede uma
faixa de 0 Kgf/cm² a 10 Kgf/cm² e a saída desse transmissor está configurada pra gerar
uma faixa de tensão proporcional à medição dele. Então nesse caso, quando a pressão
for igual a zero, o instrumento vai gerar zero Volts na saída, quando for igual a 10, o
instrumento vai gerar 10 V na sua saída. Agora imagine que esse mesmo transmissor
está configurado para que ele gere na sua saída uma faixa de sinal de corrente. Pessoal,
lembrando que a faixa de corrente na saída desse transmissor vai ser proporcional à faia
de pressão dele. Então vamos lá. Nesse caso, quando a pressão for igual a 0Kgf/cm², o
instrumento vai gerar 4mA na saída. Quando for igual a 10Kgf/cm², o instrumento vai
gerar 20 mA na sua saída. “Lembrando, pessoal, que o sinal analógico é uma informação
que só pode ser enviada por meios físicos. O que eu quero dizer com isso? Eu to dizendo
que a implementação desses sinais só é possível através de conexões elétricas por meio
de fios metálicos”.

- 3º explicar rapidamente a imagem ilustrada: “Nessa imagem, temos o exemplo de uma

malha de controle em que os instrumentos estão conectados a dois fios. Nessa situação,
da imagem, a comunicação eletrônica entre os componentes da malha de controle se
estabelece por meio da circulação de um sinal de corrente elétrica com valores
padronizados, variando de 4 a 20 mA”. A configuração mais comum de ser usada é essa
configuração de dois fios, alimentadas por loop. Essa configuração geralmente é utilizada
para sistemas de controle de processos industriais quando a comunicação digital não é
necessária. E aí nós temos algumas vantagens e algumas desvantagens no uso desse tipo
de sinal.

Vantagens: a) Possibilidade de transmissão em longas distâncias sem atenuações. b) A

alimentação de instrumentos pode ser realizada pelos próprios condutores elétricos que
conduzem o sinal de transmissão. c) Pouca necessidade de equipamentos auxiliares. d)
Alta disponibilidade de sistemas para a interface com computadores. e) Fácil
implantação circuitos para a realização de operações aritméticas.

Desvantagens: a) Exige a utilização de instrumentos e diretrizes especiais em projetos de

instalações localizadas em áreas com riscos de explosão. b) Os cabos de transmissão de
sinal devem ser protegidos contra ruídos.

Sinais digitais:

- 1º Ler a definição no slide:

- 2º Momento de fala: “Agora pessoal, estamos tratando das comunicações entre os

dispositivos de uma malha de controle, via sinais digitais. Nos sinais digitais, as
informações são construídas apenas por dois níveis lógicos, ou vai ser zero (0), ou vai ser
um (1). Esse sistema de comunicação vai gerar armazenar, processar e transmitir todos
os sinais, empregando apenas valores 0 e 1. Uma das características desse processo é
que ele está inserido em sistemas de controle em que os instrumentos estão montados
em redes de comunicação.”Tá, mas o que seriam essas redes de comunicação? As redes
de comunicação são os protocolos de comunicação utilizados nas indústrias com a
finalidade de interligar a comunicação entre diversos sistemas. Na automação, por
exemplo, os sistemas de comunicação mais utilizados são os chamados FIELDBUS ou
redes de campo. Porém pessoal, temos outros protocolos de comunicação como o HART,
PROFIBUS E MODIBUS.

- Protocolo Fieldbus: “Como eu disse, esse protocolo é o mais utilizado nos sistemas de
controle em automação. A ideia de utilização desse protocolo na indústria é justamente
substituir o sinal analógico de 4 a 20mA”.

-Dentro do contexto dos sinais digitais, temos algumas vantagens e algumas

desvantagens a serem ponderadas.

Vantagens:

• Não necessita ligação ponto a ponto por instrumento;

• Pode utilizar um par trançado ou fibra óptica para transmissão dos dados;

• Imune a ruídos externos;

• Permite configuração, diagnósticos de falha e ajuste em qualquer ponto da

malha;
 • Menor custo final.

Desvantagens:

• Existência de vários protocolos no mercado, o que dificulta a comunicação

entre equipamentos de marcas diferentes;

• Caso ocorra rompimento no cabo de comunicação pode-se perder a

informação e/ou controle de várias malha.

- 3º explicar a ilustração do slide: “Nessa ilustração pessoal, temos diversos

instrumentos interligados, onde as informações estão sendo enviadas via sinais
digitais para um controlador e essa comunição só é possível devido ao protocolo de
comunicação”.

Sinais via rádio (wirelles):

- 1º Ler a definição do slide:

- 2º Momento de fala: “ Então pessoal, agora vamos falar dos sinais via rádio (wirelles),
dentro do contexto da comunicação em uma determinada malha de controle. Então
vamos lá. Basicamente a tecnologia de comunicação por sinais de rádio são
implementadas em processos, onde os instrumentos são conectados sem fios. Esse tipo
de transmissão é muito utilizado quando algumas demandas dos controles dos
processos, necessitam que seus instrumentos sejam montados em pontos remotos da
instalação industrial. Esses instrumentos são conectados por sinais de rádio, onde as
informações são trocadas entre os instrumentos remotos e o sistema central de controle
por meio da modulação de uma frequência específica, pra justamente evitar todo tipo
de interferência nos sinais emitidos e recebidos”. Se fossemos exemplificar uma
aplicação dessa tecnologia de sinal de transmissão, poderíamos citar a utilização dessa
tecnologia em ambientes de difícil acesso, como no caso de poços de petróleo terrestre.
E aí vale ressaltar que os sistemas de sinais via rádio são compostos basicamente por um
RECEPTOR ( que vai decodificar os sinais eletromagnéticos recebidos do espaço e
transformá-lo em ondas sonoras ou em sinais digitais e analógicos), temos o
TRASMISSOR (que por sua vez, é o responsável por converter os sinais sonoros,
analógicos ou digitais em ondas eletromagnéticas e enviá-los para o espaço por meio de
uma antena transmissora) e por último, temos a ANTENA (que vai permitir o
direcionamento do sinal, além de amplificar esse sinal para a transmissão e abertura da
zona de recepção do sinal).
 - 3º Explicar a ilustração do slide: “Nessa ilustração, pessoal, temos um sistema de
controle usando a tecnologia de sinais via rádio para conectar dispositivos de campo ao
sistema de controle, permitindo que ocorra a comunicação entre eles por meio de sinais
de rádio”.

E aí nós também algumas vantagens e desvantagens em usar esse sistema.

Vantagens:

• Não necessita de cabeamento;

• Pode-se enviar sinais de medição a máquinas em movimento.

Desvantagens:

• Alto custo inicial;

• Necessidade de técnicos altamente especializados.

CLASSIFICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO:

- 1º Ler a definição do slide:

- 2º Momento de fala: “Então pessoal, de forma geral, qual seria a ideia por trás da
classificação dos instrumentos de medição? Os instrumentos em sistemas de automação são
interligados para realizar uma determinada tarefa de controle ou monitoramento em
processos industriais. Ao conjunto desses instrumentos chamamos de malha, e os
instrumentos que compõem uma malha são então classificados pela função que executam”.
“Se imaginarmos, por exemplo, uma indústria de processo contínuo (por exemplo, uma
refinaria de petróleo, uma petroquímica, uma indústria de celulose e papel), vamos perceber
que são utilizados diferentes tipos de instrumentos pra monitorar, indicar, controlar as
funções de cada equipamento (que por sua vez, podem ser bombas, tanques, vasos, entre
outros). E a partir disso é importante definirmos a classificação desses instrumentos dentro
do contexto da automação. Então, vamos lá”!

ELEMENTO PRIMÁRIO (sensor):

1º Leia a definição do Slide;

2º Explane o assunto sobre elemento primário:

- Bom pessoal, primeira coisa que precisamos entender sobre os elementos sensores é
que eles são os primeiros elementos em uma malha de controle. Eles são o primeiro passo
para a regulação. O elemento primário (ou seja, o sensor), vai gerar um sinal específico
conforme a grandeza física medida.
 - Pessoal, vale a pena salientar alguns sensores utilizados na medição das variáveis
industriais, por exemplo: temos sensores capacitivos (para medir pressão), temos os sensores
ultrassônicos (usados para medir nível), temos os termopares (que são utilizados para medir
temperatura), temos os sensores de fluxo de água (que são utilizados pra medir vazão) e uma
série de outros sensores.

3º Explique o desenho do tanque a respeito do sensor ultrassônico de nível

- Temos aí nesse slide a ilustração de uma malha de controle, onde se deseja

monitorar e controlar o nível de água em um tanque. Percebemos na imagem que a água
chega por uma determinada tubulação e é inserida no tanque por uma bomba d’água. Por sua
vez, o sensor ultrassônico (que seria o elemento primário do sistema) vai emitir uma onda
sonora de alta frequência que ao atingir o nível da água, vai retornar (como se fosse um
espelho) ao sensor permitindo que seja possível detectar o nível de água no tanque.

INSTRUMENTOS INDICADORES:

1º Leia a definição do slide

2º Explane o assunto sobre os elementos indicadores:

- Falando agora dos instrumentos indicadores, temos que esses instrumentos são
usados para uma indicação visual da quantidade medida e que eventualmente será enviada
por um transmissor. Lembrando pessoal, que todo instrumento indicador possui uma faia de
indicação. Nos indicadores analógicos, por exemplo, essa faixa de indicação é denominada de
escala graduada e essas escalas por sua vez, possuem divisões com seus valores
correspondentes na unidade de leitura indicada.

- Em alguns casos, pessoal, o técnico vai estar na área de produção e vai precisar
acompanhar, por exemplo, a indicação de pressão de um determinado equipamento. Nessa
situação, geralmente são empregados instrumentos indicadores, como por exemplo, o
manômetro, que são indicadores do valor de pressão.

- Outro tipo de instrumento indicador muito utilizado nas instalações industriais são os
termômetros. Esses instrumentos têm como função indicar a temperatura de máquinas e
produtos dos processos industriais.

- Esses instrumentos são extremamente importantes para a análise dos processos. Pra saber se
está tudo conforme o planejado ou não né e a partir disso, vai afetar diretamente a
produtividade e consequentemente o lucro da empresa. Por esses e outros motivos, os
indicadores são aplicados em diversos segmentos industriais, como as indústrias de
automóvel, de eletrodomésticos, petroquímicas, entre outras.
 INSTRUMENTOS CEGOS:

1º Leia a definição do slide

2º Explane o assunto sobre os instrumentos cegos:

- Agora pessoal, vamos falar de uma terceira classe de instrumentos que são os
elementos cegos. Em processo industrial os elementos cegos são utilizados como dispositivos
de alarme para informar se o valor da variável monitorada ultrapassou um valor
predeterminado.

- Podemos citar dois instrumentos cegos clássicos, que são os pressostatos e os

termostatos, um é elemento de controle de pressão e o outro é elemento de controle de
temperatura. Esses instrumentos possuem somente uma escala externa com um índice de
seleção para ajuste do set-point. Pessoal, além dos pressostatos e termostatos, temos também
transmissores de pressão, vazão e nível sem indicação local, que são considerados
instrumentos cegos.

- Outro ponto pra salientar sobre os instrumentos cegos, é o ajuste desses

instrumentos é realizado em bancada, através de comparação com outros instrumentos
indicadores.

3º Explique a imagem do pressostato colocado como exemplo de instrumento cego:

- Pessoal, a figura mostra um pressostato, que eu já comentei com vocês que é

considerado um instrumento cego. E esse pressostato informa se o valor da pressão em uma
determinada etapa do processo ultrapassou um valor crítico para as condições normais de
operação de uma máquina ou equipamento. Notem pessoal, que esse pressostato apresenta
uma pequena escala graduada, porém ela não mostra o valor da variável medida. Ela mostra
somente o ponto em que o instrumento foi ajustado pra fechar seu contato elétrico quando a
pressão atingir o valor definido.

ELEMENTOS TRANSMISSORES:

1º Leia a definição no slide:

2º Explane o assunto sobre os elementos transmissores:

- Qual a ideia dos instrumentos transmissores? Bom, esses elementos de forma geral,
possuem a função de converter sinais , geralmente sinais elétricos de baixa potência, em uma
outra forma de sinal (que nesse caso pode ser analógico ou digital) capaz de ser enviada à
distância para um instrumento receptor que normalmente está localizado longe do ponto de
medição.

- Pessoal, em nível de informação, existem nas malhas de controle, transmissores que

possuem incorporados à sua estrutura, um elemento sensor que vai fazer a conversão de uma
grandeza física em um sinal eletrônico e existem transmissores que não possuem elemento
sensor e precisam receber um sinal de medição realizada no processo para, então, realizarem
a transmissão desta informação para outro ponto de instalação.

- Outra informação relevante pessoal, é que os principais sinais para medição das
variáveis são os pneumáticos e os eletrônicos analógicos ou digitais. No caso transmissor
pneumático, a variável é medida e o sinal padrão pneumático ( 3 a 15 psi), é transmitido em
proporção ao valor da medição. Já nos transmissores eletrônicos, a medição da variável ocorre
basicamente da mesma forma, a diferença em relação ao transmissor pneumático é o sinal
transmitido, pois nele, o sinal é o elétrico.

INSTRUMENTOS TRANSDUTORES:

1º Leia a definição no slide:

2º Explane o assunto sobre os elementos transdutores:

- Pessoal, agora estamos tratando acerca dos instrumentos transdutores. E o que

seriam de fato esses Instrumentos transdutores? Os instrumentos transdutores são os
instrumentos responsáveis por detectar alterações nas variáveis físicas de processo e
fornecem uma grandeza de saída em geral elétrica. O elemento do transdutor, ou elemento
primário, que entra em contato direto com a variável física a ser medida (mensurando) é
denominado sensor. Quando o elemento é responsável pela “detecção” de determinada
condição no processo pode ser também denominado detector.

- Uma característica importante dos elementos transdutores é que eles permitem que
as informações do processo possam ser lidas a grandes distâncias sem praticamente nenhuma
perda.

- Quanto à classificação dos transdutores, pessoal, eles podem ser classificados como
passivos ou autogenerativos. No caso dos passivos, eles necessitam de uma fonte de energia
externa para que possam produzir um sinal de saída, que geralmente são elétricos. Já os
transdutores autorregenerativos não precisam de uma fonte de energia externa para gerar o
sinal de saída. Um exemplo bem simples dessa aplicação é o microfone, onde a energia sonora
é convertida em sinal elétrico.

3º Explique a imagem do transdutor de temperatura:

- Outro exemplo de aplicação pessoal, está sendo mostrado na imagem desse slide.
Temos um transdutor de temperatura e um gráfico que mostra seu comportamento em uma
malha de controle. Reparem que à medida que a temperatura na entrada do tradutor varia,
ele converte essa variação em um sinal de corrente elétrica na saída de 4 a 20 mA.
 INSTRUMENTOS REGISTRADORES:

1º Leia a definição do slide:

2º Explane o assunto sobre os instrumentos registradores:

- Os registradores são os instrumentos que vão permitir que os sinais gerados no

processo possam ser armazenados para futuras consultas. Isso acontece pessoal porque os
sinais que são gerados pelos elementos sensores e que são transmitidos pelos instrumentos
transmissores impossibilitam que os técnicos possam analisar o comportamento dinâmico do
processo, uma vez que esses sinais são do tipo instantâneo e possuem pouco tempo de
duração. Ou seja, pessoal, esses equipamentos vão armazenar, registrar informações do
sistema para que posteriormente essas informações armazenadas sejam lidas pelo técnico e a
partir disso o técnico poderá tomar ações em relação ao sistema de controle de acordo com a
análise do instrumento registrador.

- Outra característica importante dos registradores, pessoal, é que eles podem ser
digitais ou analógicos e por conta dos avanços tecnológicos dos sistemas digitais de controle,
os registradores mais modernos já vêm equipados com dispositivos de aquisição de dados.

INSTRUMENTOS CONTROLADORES:

1º Leia a definição do slide:

2º Explane o assunto sobre instrumentos controladores:

- Bom, pessoal, temos também nas malhas de controle instrumentos de controle. Se a

gente pensar no contexto das indústrias, principalmente as que utilizam o processo contínuo
como ferramenta de produção, muitas etapas desse processo operam de forma automatizada.
E aí de dentro desse contexto é necessário manter o valor da variável do processo equiparado
ao valor desejado (ou seja, ao valor do set point), conforme foi estabelecido na especificação
do projeto e é nesse contexto que entra os controladores. Na prática, esses instrumentos irão
comparar o valor da medição da variável do processo com o valor de set point e a partir disso,
caso ocorra alguma diferença entre eles (ou seja, um erro), o próprio controlador vai gerar um
sinal de correção para o elemento final do processo realizar a correção necessária.

- Pessoal outra informação importante é que geralmente os controladores trabalham

com o auxílio dos sensores, transdutores, transmissores e conversores para controlar as
variáveis do processo. Variáveis essas que podem ser o nível de um reservatório, a
temperatura em um processo de aquecimento, a vazão de fluidos, a pressão em tubulações,
entre outros.

- Em alguns casos, vocês vão se deparar com situações em que em algumas malhas de
processo não haverá a instalação física dos controladores e aí nesses casos toda configuração
de controle é configurada nas telas dos computadores dos sistemas supervisórios. Geralmente
isso é mais constante em refinarias de petróleo, indústrias petroquímicas, isso por conta da
grande quantidade de malhas de controle em seus processos.
 INSTRUMENTOS CONVERSORES:

1º Leia a definição do slide:

2º Explane o assunto sobre instrumentos conversores:

- Bem, pessoal, os instrumentos conversores, como o próprio nome já diz, são

instrumentos que irão receber um sinal de entrada pneumático ou eletrônico, vindo de outro
instrumento, e vai converter esse sinal em um sinal de saída padrão, que pode ser o do tipo 4 a
20 mA ou 0 a 10 Vdc (no caso dos sinais eletrônicos) ou no caso dos sinais pneumáticos, o
sinais padrões de 3 a 15 psi ou 0,2 a 1,05 Kgf/cm².

- Pessoal, a ideia de utilizar instrumentos conversores nas malhas de controle é

justamente porque em alguns casos, os sinais gerados pelos sensores não estão adequados
aos sinais que são usados pelos demais componentes do sistema de controle, nesse caso,
esses sinais precisam ser padronizados, mantendo a confiabilidade da medição e é nesse
contexto que entram os instrumentos conversores.

- E aí vale lembrar que, os conversores eletrônicos utilizados nos processos são os

conversores analógico-digitais (A/D) e os digitais/analógicos (D/A), ou seja, são conversores
que convertem sinais analógicos em ditais e vice-versa.

- Um exemplo prático e simples é o telefone. Quando ligamos pra alguém, nossa voz
(que seria o sinal analógico) é convertida em sinal digital, uma vez que os comutadores
telefônicos de comunicam digitalmente.

- E também temos os conversores pneumáticos pessoal, que irão converter os sinais

para um sinal pneumático. Nesse caso, geralmente esses sinais são usados para o acionamento
de válvulas do processo industrial.

- E assim, pessoal, da mesma forma dos outros instrumentos, os conversores são

largamente aplicados na automatização de processos industriais.

ELEMENTOS FINAIS DE CONTROLE:

1º Leia a definição no slide:

2º Explane o assunto sobre elementos finais de controle:

- Por fim, pessoal, dentro da classe dos instrumentos, temos aí o nosso elemento final
de controle.

- Pessoal, a principal função desses instrumentos é a de transformar um sinal (uma

variável manipulada) vindo do controlador em uma atuação física efetiva no processo. Ou seja,
esses dispositivos irão realizar a correção do sistema de acordo com o sinal enviado pela saída
do controlador, ou seja, ele vai atuar sobre a variável manipulada.
 - Geralmente são usados como elementos finais de controle válvulas de controle,
motores ou em alguns casos, atuadores pneumáticos. E da mesma forma que os instrumentos
de medição estão conectados diretamente ao processo, os elementos finais de controle
também precisam estar instalados na área de produção.

3º Explique a imagem da válvula de controle usada com elemento final de controle:

- Nessa imagem, temos o exemplo de um instrumento de controle, que seria uma

válvula de controle utilizada pra correções no processo. Nesse caso, a válvula vai receber um
sinal de correção vindo do controlador e vai executar movimentos de abertura e fechamento,
permitindo a passagem maior ou menor do produto que está circulando no seu interior. Dessa
forma, a válvula consegue fazer a correção do erro (do off set).

PROCESSOS INDUSTRIAIS:

1º Leia a definição do slide:

2º Explane o assunto sobre o que são processos industriais:

- Bem pessoal o que seria os processos industriais? Dentro do contexto das indústrias o
termo processo é muito vasto. Mas podemos dizer de forma mais abrangente que processo é
uma operação ou sequências dela, que pode ser realizada por máquinas ou por equipamentos
para que se possa obter um determinado produto. A ideia do processo industrial é justamente
causar certa variação em uma característica física ou química de um determinado material pra
que se tenha um resultado final desse mesmo material. Poderíamos citar, por exemplo, o
processo industrial de tratamento de água.

- E aí podemos dizer que com o crescimento da automação em diversos segmentos

industriais, sabemos que pra cada tipo de processo produtivo, teremos um sistema de
medição e controle apropriado. Nesse contexto, dependendo de como a produção é realizada
podemos que os processos industriais podem ser classificados como contínuos, discretos ou
por bateladas. E a partir disso, vamos entender um pouco melhor o que seriam Essas
classificações.
 PROCESSO DISCRETO:

- Pessoal, nesse tipo de processo a tecnologia vem se destacando cada vez mai,
principalmente porque geralmente são processos que fazem uso de robôs, controladores,
sensores e outros equipamentos que fazem com que esse processo se torne cada vez mais
rápido o que é uma vantagem enorme para as empresas.

- Geralmente empresas automobilísticas e de aviação é que usam esse tipo de

processo.

PROCESSO CONTÍNUO

- Já o processo contínuo, pessoal, geralmente os produtos são altamente

padronizados. Esse processo envolve a produção de bens ou serviços que não podem ser
identificados individualmente. Uma das características desses processos é que eles permitem
uma grande quantidade de produtos de forma automática, sem que haja interrupções em um
curto espaço de tempo.

- Outra informação relevante sobre esse processo pessoal, é que ele utiliza
instrumentos de medição e controle em larga escala. Obviamente que a ideia é justamente
controlar a produção com uma maior eficiência e com maior segurança. Então, por exemplo,
variáveis como pressão e temperatura precisam estar o tempo todo sendo controladas com
seus valores dentro das faixas de medição.

BATELADA OU LOTE:

- Nesse processo, pessoal, o regime por batelada, ele é um regime de produção

descontínuo, então ele tem um baixo custo de equipamentos, porém o custo operacional dele
é maior porque a cada ciclo a gente precisa fazer a realimentação de uma determinada parte
do processo. Uma vantagem desse tipo de processo é que ele não necessita de muito espaço
para realizar as operações.

- Outra informação sobre o processo batelada é que nesse processo como

normalmente os equipamentos que compõe esse sistema são mais flexíveis, vai permitir uma
produção mais diversificada, vai ser necessário que haja uma alta logística, processo produtivo
e consequentemente uma variedade de demanda de operações químicas e envolvidas. Por
outro lado, a parte de automação ela pode ser diminuída.

- Em suma, pessoal, esses tipo de processo geralmente possui uma produção

intermitente de um determinado produto, incluindo etapas de carga de processamento,
drenagem e limpeza para o reinício do ciclo.

- Um exemplo clássico desse tipo de processo são as indústrias farmacêuticas, onde a

preocupação do consumidor não é a composição e sim o efeito do produto.