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Instrumentação Industrial.

Automação Industrial
Conceito.

“Instrumentação é qualquer dispositivo(instrumentos),


ou conjunto de dispositivos, utilizado com a finalidade
de ser medir, indicar, registrar ou controlar as principais
variáveis de um processo”. (SATARLING, 2003, p.3).

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VARIÁVEIS:

“São grandezas físicas ou químicas, cuja


variação afeta na operação de um processo”.

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Nível Pressão Vazão

Temperatura Velocidade Umidade pH

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O que é um processo?

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Conceito processo:
“Equipamento ou meio físico que precisa ser controlado ou monitorado de forma a
transformar a matéria-prima em um produto”. (SATARLING, 2003, p.1).

“Operação onde se varia pelo menos uma característica física ou química de um


determinado material”. (SATARLING, 2003, p.3).

Processo típico de troca de calor.


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Malha de Controle.
Consiste em um conjunto de equipamentos e
instrumentos utilizados para controlar uma
determinada variável de processo(saída). De acordo
com o tipo de controle, a malha pode ser definida com
ABERTA ou FECHADA.

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Malha de Controle: Aberta.

É aquela informação sobre a variável controlada não é


utilizada para ajustar quaisquer das variáveis de entrada.

Processo típico de troca de calor em malha aberta.

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Malha de Controle: Fechada.

A função fundamental é manipular a relação


entrada/saída de energia ou material. desta
forma a variável controlada do processo será
mantida dentro dos limites estabelecidos, ou
seja, o sistema regula a variável manipulada,
que é chamada de variável controlada.

Controle manual (operador)

Controle automático (instrumentos)

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Processo típico de troca de calor em malha
fechada manual.

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Processo típico de troca de calor em malha fechada
instrumentos.

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Classificação dos Instrumentos:

a) Pneumática (pressão alterada conforme o valor de deseja representar)


(ar comprimido)

b) Eletrônica (sinais elétrico de corrente ou tensão)

• Analógica

• Digital

• Via rádio

• Via modem

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DEFINIÇÕES EM INSTRUMENTAÇÃO

CLASSES DE INSTRUMENTOS:

a) Instrumento de medição Indicador

b) Instrumento de medição Registrador

c) Transmissor

d) Transdutor

e) Controlador

f) Elemento Final de Controle

g) Chave

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INSTRUMENTOS

a) Instrumento de medição Indicador


Instrumento que dispõe de um ponteiro e de uma
escala graduada na qual podemos ler o valor da
variável. Existem também indicadores digitais que
indicam a variável em forma numérica com dígitos ou
barras gráficas.

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b) Instrumento de medição Registrador

Instrumento que registra a(s) variável(s)


através de um traço contínuo ou pontos
em um gráfico.

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c) Transmissor

Instrumento que determina o valor de uma variável no


processo através de um elemento primário, tendo o
mesmo sinal de saída (pneumático ou eletrônico) cujo
valor varia apenas em função da variável do processo.

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d) Transdutor

São os dispositivos ou elementos que detectam alterações nas


variáveis físicas de processo e fornecem uma grandeza de saída
em geral elétrica. O elemento do transdutor, ou elemento
primário, que entra em contato direto com a variável física a ser
medida (mensurando) é denominado sensor. Quando o
elemento é responsável pela “detecção” de determinada
condição no processo pode ser também denominado detector.

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e) Controlador

Instrumento que compara um valor medido (variável primária ou


primary value ou “PV”) com um valor desejado (referência ou set
point ou “SP”) e, baseado na diferença entre eles (erro), emite um
sinal de correção (variável manipulada ou manipulated variable ou
“MV”) a fim de que a atuação no processo causada pela MV leve o
erro calculado a zero.

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f) Elemento Final de Controle

Instrumento cuja função é a de transformar um sinal (MV) vindo em


geral de um controlador em uma atuação física efetiva no processo,
por exemplo, válvulas, motores ou atuadores pneumáticos

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g) Chave.

Conecta, desconecta ou transfere um ou mais circuitos,


manual ou automaticamente. Pode ser usada para atuar
alarmes, lâmpadas-piloto, Intertravamentos ou sistemas de
segurança.

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Os instrumentos descritos em sistemas de automação estão em geral
interligados entre si da seguinte forma:

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CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS INSTRUMENTOS

Faixa nominal (RANGE) Exatidão


Amplitude da faixa nominal (SPAN) Precisão

Faixa de medição (Measuring range), Rangeabilidade (Largura da Faixa)


Faixa de trabalho (Working range)

Sensibilidade

Automação Industrial
Todo o estudo dos parâmetros e características de instrumentos de
medição para fins de especificação em projetos é realizado com base
propriedades estáticas e dinâmicas deste instrumento com relação à
sua capacidade de medir dada grandeza física.

Metrologia

Portaria do INMETRO nº 102/88 e 29/95

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Faixa nominal (RANGE)

Faixa de indicação que se pode obter em uma posição específica dos


controles de um instrumento de medição. É normalmente definida em
termos de seus limites inferior e superior.

Por exemplo, 100 a 200 °C

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Amplitude ou Alcance da faixa nominal (SPAN)

Diferença, em módulo, entre os dois limites de uma faixa


nominal. Em algumas áreas, a diferença entre o maior e o
menor valor é denominada faixa.
Exemplos:

Faixa Nominal: -10V a 10 V, Amplitude da Faixa Nominal: 20 V

Faixa Nominal: 4 a 20 mA, Amplitude da Faixa Nominal: 16 mA

Faixa Nominal: 1 a 5 V. Amplitude da Faixa Nominal: 4V

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Faixa de medição (Measuring range),
Faixa de trabalho (Working range)

Conjunto de valores de um mensurado para o qual se admite que o erro


de instrumento de medição mantém-se dento dos limites especificados.

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Sensibilidade

Variação da resposta de um instrumento de medição dividida pela


correspondente variação do estímulo.

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Exatidão

Exatidão ou exatidão de medição, ou em inglês accuracy, é o grau


de concordância entre um valor medido e um valor (verdadeiro)
de um mensurando. O termo é qualitativo, quer dizer que não se
associa o conceito com números.

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Precisão

A precisão nada mais é do que a habilidade de um instrumento de fornecer


resultados muito semelhantes quando são realizadas repetidas medições nas
mesmas condições. Ou seja, garantir que se tenha pouca dispersão nos
resultados obtidos pelo instrumento.

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SIMBOLOGIA GERAL

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SIMBOLOGIA GERAL

Automação Industrial
TAG

Norma ISA S 5.1

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EXERCÍCIOS 1 –

Qual a função de cada um dos instrumentos abaixo, de acordo com a sua identificação.

a) FIC - CONTROLADOR INDICADOR DE VAZÃO


b) TI
c) TSL
d) PSLL
e) TT
f) PIC
g) LT
h) FSHH
i) LSH
j) FY -

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Simbologia Instrumentos de Vazão

Automação Industrial
Simbologia Instrumentos de Nível

Automação Industrial
Simbologia Instrumentos de Pressão

Automação Industrial
Simbologia Válvulas

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Exercícios

Indicador de temperatura (termômetro)


com montagem local

Indicador de temperatura montado no


painel com transmissão elétrica
Indicador e registrador de temperatura
montados no painel com transmissão
elétrica

Automação Industrial
Visor de nível

Transmissor de nível montado no campo,


conectado eletricamente a um registrador de
nível montado no painel

Automação Industrial
Transmissor de vazão conectado
pneumaticamente a um registrador de vazão
montado no painel

Registradores de vazão e pressão instalados localmente

Transmissor de vazão conectado a um


controlador e registrador pneumático que
controla uma válvula de controle. Transmissor
local e controlador instalado no painel.

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PRESSÃO

MEDIÇÃO DE PRESSÃO
Medição de pressão é dos mais importante padrão de medida, pois as medidas de
vazão, nível, etc. podem ser feitas utilizando-se esse princípio.
É definida como a relação entre a força que atua perpendicularmente à uma
superfície e sua área.
UNIDADES DE PRESSÃO MAIS USADAS

Quilograma-força por centímetro quadrado (kgf/cm2)


Atmosfera (atm)
Libras por polegada quadrada (psi)
Polegada de coluna de água (“ca)
Milímetro de coluna de água (mm H2O ou mm ca)
Bar
Pascal (Pa)
TABELA DE CONVERSÃO
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
É a força exercida pela atmosfera na superfície terrestre. Esta força equivale ao
peso dos gases que estão presentes no ar e que compõem a atmosfera.

A pressão atmosférica pode variar de um lugar para o outro, em função da altitude


e das condições meteorológicas (como a umidade e a densidade do ar).

Ao nível do mar esta pressão é aproximadamente de 760 mmHg, ou 1 atm. Quanto


mais alto o local, mais rarefeito é o ar e, portanto, menor a pressão atmosférica.
O instrumento que mede a pressão atmosférica é o barômetro.
PRESSÃO RELATIVA
É determinada tomando-se como referência a pressão atmosférica local.

Para medi-la, usam-se instrumentos denominados manômetros; por essa


razão, a pressão relativa é também chamada de pressão manométrica.

A maioria dos manômetros é ajustada em zero para a pressão atmosférica


local.

Quando se fala em pressão de uma tubulação de gás, refere-se à pressão


relativa ou manométrica.
PRESSÃO ABSOLUTA
É a soma da pressão relativa e atmosférica

No vácuo absoluto, a pressão absoluta é zero e, a partir daí, será sempre positiva.

Importante: Ao se exprimir um valor de pressão, deve-se determinar se


a pressão é relativa ou absoluta.
Exemplo : 3 Kgf/cm2 ABS Pressão Absoluta
4 Kgf/cm2 Pressão Relativa

O fato de se omitir esta informação na


indústria significa que a maior parte dos
instrumentos mede pressão relativa
VÁCUO
É a ausência total ou parcial da pressão atmosférica, quando um
sistema tem pressão relativa menor que a pressão atmosférica.
PRESSÃO DIFERENCIAL

É a diferença entre 2 pressões, sendo representada pelo símbolo


P (delta P).
Essa diferença de pressão normalmente é utilizada para medir vazão,
nível, pressão, etc.
DISPOSITIVOS PARA MEDIÇÃO DE PRESSÃO

O instrumento mais simples para se medir pressão é o manômetro que


pode ter vários elementos sensores que podem ser utilizados também
por transmissores e controladores.

A seguir alguns tipos de elementos sensores.


TUBO DE BOURDON
Com a pressão agindo em seu interior, o tubo tende a tomar uma seção
circular resultando um movimento em sua extremidade fechada. Esse
movimento através da engrenagem é transmitido a um ponteiro que vai
indicar uma medida de pressão.

Com a pressão agindo em seu interior, o tubo tende a tomar uma seção
circular resultando um movimento em sua extremidade fechada. Esse
movimento através da engrenagem é transmitido a um ponteiro que vai
indicar uma medida de pressão.
TIPOS DE TUBO BOURDON
Detalhes de um manômetro
tipo BOURDON “C”
MEMBRANA OU DIAFRAGMA
É constituído por um disco de material elástico (metálico ou não), fixo pela borda.
Uma haste fixa ao centro do disco está ligada a um mecanismo de indicação.
Quando uma pressão é aplicada, a membrana se desloca e esse deslocamento é
proporcional à pressão aplicada.
O diagrama geralmente é ondulado ou corrugado para aumentar sua área efetiva.
FOLE
O fole é também muito empregado na medição de pressão. Ele é basicamente um cilindro metálico, corrugado ou
sanfonado.

Quando uma pressão é aplicada no interior do fole, provoca sua distensão, e como ela tem que vencer a flexibilidade
do material, o deslocamento é proporcional à pressão aplicada à parte externa, provocará a contração do fole
SELAGEM
ACESSÓRIOS PARA MANÔMETRO TIPO
BOURDON
Amortecedores de pulsação

Os amortecedores de pulsação tem por finalidade restringir a


passagem do fluido do processo até um ponto ideal em que a
frequência de pulsação se torne nula ou quase nula.

Esse acessório é instalado em conjunto com o manômetro com


objetivo de estabilizar ou diminuir as oscilações do ponteiro em função
do sinal pulsante.
Esta estabilização do ponteiro possibilita a leitura da pressão e também
aumenta a vida útil do instrumento.

Os amortecedores de pulsação podem ser adquiridos com restrição


fixa ou ajustáveis.
TIPOS DE AMORTECEDORES

A - amortecedor de pulsação ajustável, dotado de disco interno com perfuração de diâmetro


variável. Através da seleção dos orifícios do disco interno, escolhe-se o que apresenta melhor
desempenho.
B - Amortecedor de pulsação não ajustável, dotado de capilar interno de inox.
C - Amortecedor de golpes de ariete, com corpo de latão e esfera bloqueadora de aço.
D - Válvula de agulha, supressora de pulsação com regulagem externa. Para encontra o
ponto de melhor desempenho, abre-se a válvula quase totalmente, em seguida vai-se fechando
gradativamente, até que o ponteiro do instrumento estabilize.
SIFÔES
Os sifões são utilizados, além de selo, para “isolar” o calor das linhas de
vapor d’água ou líquidos muito quentes, cuja temperatura supera o limite
previsto para o instrumento de pressão.
O líquido que fica retido na curva do tubo-sifão esfria e é essa porção de
líquido que irá ter contato com o sensor elástico do instrumento, não
permitindo que a alta temperatura do processo atinja diretamente o
mesmo.
TIPOS DE SIFÔES
COLUNAS DE LÍQUIDO
Consiste, basicamente, num tubo de vidro, contendo certa
quantidade de líquido, fixado a uma base com uma escala graduada.
As colunas podem ser basicamente de três tipos: coluna reta vertical,
reta inclinada e em forma de “U”.
Os líquidos mais utilizados nas colunas são: água (normalmente com
um corante ) e mercúrio.
Quando se aplica uma pressão na coluna o líquido é deslocado, sendo
que este deslocamento é proporcional a pressão aplicada.
Correção dos exercícios
Controlador indicado de pressão da malha de controle 15,
instrumento discreto localizado atrás do painel do controle.
Nível
O nível é uma variável importante na indústria não somente
para a operação do próprio processo, mas também para fins
de cálculo de custo e de inventário. Os sistemas de medição
de nível variam em complexidade desde simples visores para
leituras locais até indicação remota, registro ou controle
automático.

Na indústria se requer medições tanto de nível de


líquidos como de sólidos.
A medição de nível em unidades industriais tem dois objetivos:

• Avaliação de estoques em tanques de armazenamento


• Controle de processos contínuos.
• Avaliação de estoques em tanques de armazenamento

Nesse primeiro caso, existem sistemas completos de


medição produzidos por fabricantes que são instalados
em grandes tanques de armazenamento.

Ex. célula de carga.


Para controle de processos contínuos, existem
diversos tipos de sensores e medidores de
nível.

a) Método de Medição Direta

b) Método da Medição Indireta


a) Método de Medição Direta

É a medição que se faz tendo como referência a


posição do plano superior da substância medida.

b) Método da Medição Indireta

É o tipo de medição que se faz para determinar o


nível em função de uma segunda variável.
A tabela 1, a seguir mostra alguns dos tipos para determinar
medição de nível mais utilizados na instrumentação
Vantagens e Desvantagens dos dois métodos
A - Determinação do Nível
A preferência será dada às medições diretas, pois o peso específico do
líquido a medir varia com o tempo. Nos demais casos usa-se o outro
método, de acordo com a medição a efetuar.

B - Determinação do Volume
Dá-se preferência às medidas diretas. Conhecendo-se a área da base
do reservatório, tem-se:
Onde:
V = volume do líquido
V=S.h
h = altura do líquido
S = área da base do reservatório
MEDIDORES DE NÍVEL POR MEDIÇÃO DIRETA

Medidor de Nível Tipo Régua ou Gabarito.

Consiste em uma régua


graduada que tem o
comprimento conveniente,
para ser introduzido dentro
do reservatório onde vai ser
medido o nível.
Visores de Nível

Aplica-se nestes instrumentos o princípio dos vasos comunicantes. Um


tubo transparente é colocado a partir da base do reservatório até o seu
ponto mais alto, permitindo a leitura precisa do nível do líquido, mesmo
para altas pressões.

Os visores de nível se destinam exclusivamente à monitoração do nível


de líquido ou da interface entre dois líquidos imissíveis, em vasos,
colunas, reatores, tanques, etc. submetidos ou não à pressão.
Visores de Vidro Tubular

Estes visores são normalmente fabricados com tubos de vidro retos com
paredes de espessuras adequada a cada aplicação. Estes tubos são fixados
entre duas válvulas de bloqueio de desenho especial através de união e
juntas de vedação apropriadas a cada especificação de projetos.
Visores de Vidro Plano

Os vidros planos substituíram, ao longo dos anos, quase a totalidade


dos visores tubulares. Esse fato decorre da inerente falta de segurança
apresentada pelos visores tubulares em aplicações com pressões
elevadas. Atualmente, os visores planos representam cerca de 90% das
aplicações de visores de nível em plantas industriais.
Medidor de Nível tipo Flutuador

Medidor de Nível com flutuador interno


Neste medidor de nível, dispositivo esférico é colocado a flutuar no tanque,
(como mostra a figura 09) e seu movimento vertical é convertido pela
alavanca em movimento rotativo para um indicador externo
Medidor de nível com flutuador externo

Neste medidor o flutuador é colocado em uma câmara montada do lado


de fora do tanque, como mostra a figura 10. Conforme varia o nível do
flutuador movimenta-se verticalmente. Este por sua vez transmite esta
variação ao elemento indicador através de um sistema de alavancas.
Medidor de nível tipo flutuador livre

Medidor de nível tipo flutuador livre indica a variação do nível do


líquido através do movimento ascendente e descendente do
flutuador ligado por meio de uma fita metálica ou corrente a um
peso.
O deslocamento do
flutuador de
utilização deste
medidor é de
aproximadamente de
0 a 30m.
MEDIDORES DE NÍVEL POR MEDIÇÃO INDIRETA

É o tipo de medição indiretamente que se faz para determinar o nível


em função de grandezas físicas como:

• Pressão (Cabeça de pressão)


• Empuxo
• Atenuação da radiação
• Mudança de capacitância
• Fotoelétrico
• ETC
Medição de nível por pressão hidrostática:

Neste tipo de medição usamos a pressão exercida pela coluna


líquida, para medir indiretamente a o nível.
Uma coluna de fluido exerce uma pressão devido ao peso da coluna. A
relação entre a altura da coluna, e a pressão do fluido na parte inferior
da coluna é constante para qualquer fluido, independe da largura ou
formato do reservatório.
Neste tipo de medição usamos a pressão exercida pela
coluna líquida, para medir indiretamente a o nível.
Medição de nível por pressão diferencial:

Para maior facilidade de manutenção e acesso ao instrumento,


muitas vezes o transmissor é instalado abaixo do tanque.
Medição de nível com borbulhador:

Ajusta-se a vazão de ar ou gás até que se observe


a formação de bolhas em pequenas quantidades.
Medição de nível por empuxo:

Fundamenta-se no princípio de
Arquimedes.

“Todo corpo mergulhado em um fluido sofre


a ação de uma força vertical dirigida de
baixo para cima, igual ao peso do volume do
fluido deslocado”
A técnica de medição de nível por empuxo pode ser aplicada
para a medição de nível em tanques com líquidos diferentes.
Medição de nível por capacitância:

O medidor de nível capacitivo mede a capacitância entre o eletrodo


submergido (sonda capacitiva) em relação as paredes do tanque.
A medida que o nível do tanque for aumentando, o valor
da capacitância aumenta progressivamente devido ao
dielétrico ar ser substituído pelo dielétrico liquido.
A medição de nível por capacitância também pode ser
feita sem contato, através de sonda de proximidade.
Esta sonda consiste em um disco que compõe uma das
placas do capacitor
Medição de nível por ultrassom:

O ultrassom consiste em uma onda sonora cuja frequência de


oscilação é maior que aquele sensível pelo ouvido humano, ou
seja, acima de 20 kHz
Medição de nível por radar:

O radar possui uma antena cônica que emite pulsos


eletromagnéticos de alta alta frequência ‘s superfície a ser
detectada. A distância entre a antena e a superfície a ser medida
será então calculada em função do tempo de atraso entre a emissão
e a recepção do sinal.
Temperatura
A temperatura é uma das variáveis mais medidas Temperatura,
T e comuns nos processos industriais e manufaturas.

Os processos que são afetados pela temperatura são


denominados de processos térmicos.
Definição de Temperatura (T)

O movimento molecular cria calor conhecido como energia térmica

T é medida da energia cinética média das partí l õ cu as que


compõem um corpo
Quanto maior é a energia cinética das partículas, maior será a
temperatura do corpo

T é a capacidade de um corpo transferir a energia térmica para outro


corpo
Se dois corpos estão em equilíbrio térmico e energia térmico não é
trocada, os corpos estão na mesma T

Zero absoluto

O° K = -273,15 °C
Escala de Temperatura e unidades

Celsius
Fahrenheit
Kelvin
Os medidores de temperatura mais usados na indústria
são os termômetros baseados em bimetal e os sensores
do tipo termopar e termorresistência, que servem para a
transmissão do sinal de temperatura através dos
sistemas de controle de processos.

Devido aos avanços tecnológicos dos dias atuais, houve o


surgimento de ampla gama de sensores de temperatura.
Classificação

Efeitos Mecânicos: Expansão de líquidos em bulbos de


vidro; Bimetálicos; Manométricos

Termorresistência
Termopares

Infravermelho (Radiação)
Sensores e medidores baseados no princípio bimetálicos
São os sensores usados nos termômetros bimetálicos para medir
temperaturas entre - 40 e 500 °C. Quando dois metais com
coeficientes de dilatação diferentes dão soldados um ao outro e
fixados em uma das extremidades, um aumento de temperatura fará
com que um metal se dilate mais do que o outro provocando um
deslocamento na extremidade livre.

Este deslocamento é aproveitado para a medição de temperatura. De


forma a amplificar o deslocamento produzido pela variação de
temperatura a ser medida, foram desenvolvidos elementos bimetálicos
espirais e helicoidais, como no caso dos manômetros
Sensor baseado em termopar

Os termopares se baseiam na propriedade onde dois metais


dissimilares unidos em uma junção, chamada de junta quente, gera
uma força eletromotriz, de alguns milivolts, na outra extremidade
submetida a uma temperatura diferente da primeira junção.
São usadas diversas ligas metálicas formando vários tipos de
termopares, como os listados a seguir:
Como os termopares são fios metálicos, sem rigidez mecânica,
normalmente são instalados dentro de uma proteção mecânica, chamada
de poço termométrico, construído em aço inoxidável AISI 304 ou 316,
que também fornece proteção contra corrosão.
Sensor baseado em termorresistência
As termorresistência, ou RTD, usam o princípio da alteração da resistência
elétrica dos metais com a temperatura. Os metais mais usados são os fios de
platina, Pt100, e o de níquel, Ni120, assim chamados por apresentarem
resistência de 100 e 120 ohms, respectivamente, à temperatura de zero grau
Celsius. O Pt100 opera na faixa de – 200 a 850°C, enquanto o Ni120, - 50 a 270°C.
Como os termopares, as termorresistência precisam de uma
estrutura que lhes dê proteção física e proteção contra a corrosão,
chamada de poço termométrico.
As termorresistências Pt100:
São as mais utilizadas
industrialmente, devido a sua
grande estabilidade, larga faixa
de utilização e alta precisão.
Devido à alta estabilidade das
termorresistências de platina,
as mesmas são utilizadas como
padrão de temperatura na faixa
de -270 °C a 660 °C.

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