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Revalida INEP 2020

MEDICINA PREVENTIVA
POR QUE ESSA PROVA É TÃO IMPORTANTE?

 O INEP não faz REVALIDA há três anos!


Temos sete provas anteriores do
 REVALIDA INEP!

É possível realizarmos uma


engenharia reversa assertiva!

MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED


MEDICINA PREVENTIVA
O QUE A ENGENHARIA REVERSA MOSTROU?

 As questões são interdisciplinares!


Pelo menos 20% de Medicina Preventiva
 na prova objetiva!
UBS

Média de 1 questão de Medicina


 Preventiva por prova discursiva!

MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED


MEDICINA PREVENTIVA
O QUE A ENGENHARIA REVERSA MOSTROU?
Grandes áreas da Medicina Preventiva:


1. Atenção Primária à Saúde – 50%. 

2. Sistema Único de Saúde – 30%.
 

3. Ética Médica – 10%. 


4. Epidemiologia – 6%.


5. Saúde do Trabalhador – 3%.

MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED


MEDICINA PREVENTIVA
O QUE A ENGENHARIA REVERSA MOSTROU?

1. Declaração de óbito (D.O);

3
2. Política Nacional de Atenção Básica - PNAB 2017;
3. Princípios e Diretrizes do Sistema Único de Saúde
(Constituição Federal de 1988 e pela Lei 8.080/90);

Cai Epidemiologia? Cai...mas não é o carro-chefe!


Média de 2
questões/prova

MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED


MEDICINA PREVENTIVA
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

 Princípios e Diretrizes do Sistema Único de Saúde;

  Constituição Federal de 1988;


 Lei 8.080/90.

MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED


MEDICINA PREVENTIVA
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Princípios e diretrizes do SUS

Criado pela Constituição Federal de 1988...

... Primeira regulamentação pela Lei 8.080/90.


(1ª Lei Orgânica da Saúde).

O SUS possui “valores pessoais” e


estratégias por meio das quais coloca
em prática esses valores!

MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED


PRINCÍPIOS E DIRETRIZES fundamentais DO SUS (CF 1988) MEDICINA
PREVENTI
VA

Princípios Éticos
Sistema Único de Saúde Diretrizes
ou Doutrinários Organizacionais

Descentralização Art. 198 CF


Art. 196 CF Universalidade

Hierarquização Art. 198 CF


Art. 198 CF Integralidade

Regionalização Art. 198 CF


 Equidade
Participação
Art. 198 CF
Popular
CF = Constituição Federal de 1988.
 = não é mencionada na CF.
MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED
PRINCÍPIOS adicionados PELA LEI 8.080/90 (Artigo 7°). MEDICINA
PREVENTI
VA
Preservação
Preservação da
da Autonomia
Autonomia Resolutividade
Resolutividade
Art. 196 CF Universalidade
Universalidade

Art. 198 CF Integralidade


Integralidade Direito
Direito àà informação
informação Evitar
Evitar duplicidade
duplicidade

 Equidade
Equidade Igualdade
Igualdade da
da Assistência
Assistência Atendimento
Atendimento àà mulher
mulher

Divulgação
Divulgação sobre
sobre os
os
Descentralização
Descentralização serviços
serviços

+
Hierarquização
Hierarquização Uso
Uso da
da Epidemiologia
Epidemiologia
Art. 198 CF
Regionalização
Regionalização Integração
Integração intersetorial
intersetorial

Controle
Controle social
social Conjugação
Conjugação de
de recursos
recursos

 = não é mencionada na Lei 8.080/90.

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MEDICINA PREVENTIVA
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Princípios e diretrizes do SUS
REVALIDA INEP 2017. Uma adolescente com 16 anos de idade, após o parto de seu
segundo filho, retorna à Unidade Básica de Saúde (UBS) para consulta de puericultura. O
médico, após examiná-la, orienta-a acerca das opções potenciais de métodos
contraceptivos, alguns deles  fornecidos na própria UBS e outros disponíveis na unidade de
referência do programa Saúde da Mulher do município. Essa ação em particular, centrada
nas necessidades das pessoas e articulada nos diversos níveis de complexidade do sistema
de saúde, é a expressão de qual princípio do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil?

A. Controle Social. C. Integralidade.
B. Regionalização. D. Equidade.

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MEDICINA PREVENTIVA
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Princípios e diretrizes do SUS
REVALIDA INEP 2017. Uma adolescente com 16 anos de idade, após o parto de seu
segundo filho, retorna à Unidade Básica de Saúde (UBS) para consulta de puericultura. O
médico, após examiná-la, orienta-a acerca das opções potenciais de métodos
contraceptivos, alguns deles  fornecidos na própria UBS e outros disponíveis na unidade de
referência do programa Saúde da Mulher do município. Essa ação em particular, centrada
nas necessidades das pessoas e articulada nos diversos níveis de complexidade do sistema
de saúde, é a expressão de qual princípio do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil?

A. Controle Social. C. Integralidade.
B. Regionalização. D. Equidade.

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MEDICINA PREVENTIVA
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Princípios e diretrizes do SUS
REVALIDA INEP 2016. Uma mulher com 28 anos de idade recebe a visita em sua residência de
uma Agente Comunitária de Saúde (ACS), pois está completando 28 semanas de gestação e ainda
não compareceu a nenhuma consulta de pré-natal. Tem outros 2 filhos, um com 2 anos de idade e
outro com 8 anos de idade. Refere que não trabalha e não comparece ao pré- natal porque não tem
com quem deixar os filhos. Diz depender de doações para sobreviver. No momento da visita, refere
disúria e polaciúria. Posteriormente, em reunião de equipe, a ACS coloca o caso em discussão e a
equipe decide realizar as seguintes ações: visita da auxiliar de enfermagem e enfermeira no mesmo
dia para examinar a paciente e coletar a urina e sangue; visita da médica da equipe na semana
seguinte; acionar o Serviço Social para que oriente a paciente a respeito de benefícios assistenciais e
da possibilidade de inserir a criança de 2 anos de idade em creche e a de 8 anos de  idade em escola.
Considerando a situação apresentada, as ações programadas pela equipe de saúde estão orientadas
por qual princípio do SUS?

A. Integralidade. C. Descentralização.
B. Regionalização. D. Participação popular.
MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED
MEDICINA PREVENTIVA
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Princípios e diretrizes do SUS
REVALIDA INEP 2016. Uma mulher com 28 anos de idade recebe a visita em sua residência de
uma Agente Comunitária de Saúde (ACS), pois está completando 28 semanas de gestação e ainda
não compareceu a nenhuma consulta de pré-natal. Tem outros 2 filhos, um com 2 anos de idade e
outro com 8 anos de idade. Refere que não trabalha e não comparece ao pré- natal porque não tem
com quem deixar os filhos. Diz depender de doações para sobreviver. No momento da visita, refere
disúria e polaciúria. Posteriormente, em reunião de equipe, a ACS coloca o caso em discussão e a
equipe decide realizar as seguintes ações: visita da auxiliar de enfermagem e enfermeira no mesmo
dia para examinar a paciente e coletar a urina e sangue; visita da médica da equipe na semana
seguinte; acionar o Serviço Social para que oriente a paciente a respeito de benefícios assistenciais e
da possibilidade de inserir a criança de 2 anos de idade em creche e a de 8 anos de  idade em escola.
Considerando a situação apresentada, as ações programadas pela equipe de saúde estão orientadas
por qual princípio do SUS?

A. Integralidade. C. Descentralização.
B. Regionalização. D. Participação popular.
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MEDICINA PREVENTIVA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Pontos fundamentais

 Definição de APS;
 Como funciona a APS no Brasil;

PNAB 2017
Territorialização e
adscrição de clientela .

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DEFINIÇÃO DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE MEDICINA
PREVENTI
VA
Art. 2º. A Atenção Básica é o
conjunto de ações de saúde individuais,
familiares e coletivas que envolvem
promoção, prevenção, proteção,
diagnóstico, tratamento, reabilitação,
redução de danos, cuidados paliativos e
vigilância em saúde, desenvolvida por
meio de práticas de cuidado integrado e
gestão qualificada, realizada com
equipe multiprofissional e dirigida à
população em território definido, sobre
as quais as equipes assumem
responsabilidade sanitária.

PNAB, 2017.

MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED


REGULAMENTAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO
BRASIL.
MEDICINA
(Decreto 7.508/11) PREVENTI
VA

No Brasil, a APS é a
porta de entrada!
Ordenadora.

Coordenadora
do cuidado.

MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED


MEDICINA PREVENTIVA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
REVALIDA INEP 2017. Um homem com 70 anos de idade sentiu mal-estar
durante discussão familiar com o filho em casa e procura a Unidade Básica de
Saúde de referência, onde faz acompanhamento com médico de família, para aferir a
pressão arterial (PA). Após aferição da pressão arterial = 160 x 90 mmHg, o técnico
de enfermagem informa que não há mais vagas na agenda do médico. Então, a
família decide levar o paciente a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde
o médico prescreve captopril (25 mg). A pressão arterial normaliza após cerca de 40
minutos e o paciente é liberado com encaminhamento para a realização de
acompanhamento com cardiologista e nefrologista. No que se refere ao atendimento
prestado a esse paciente, assinale a opção correta.

MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED


MEDICINA PREVENTIVA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
REVALIDA INEP 2017. Um homem com 70 anos de idade sentiu mal-estar
durante discussão familiar com o filho em casa e procura a Unidade Básica de
Saúde de referência, onde faz acompanhamento com médico de família, para aferir a
pressão arterial (PA). Após aferição da pressão arterial = 160 x 90 mmHg, o técnico
de enfermagem informa que não há mais vagas na agenda do médico. Então, a
família decide levar o paciente a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde
o médico prescreve captopril (25 mg). A pressão arterial normaliza após cerca de 40
minutos e o paciente é liberado com encaminhamento para a realização de
acompanhamento com cardiologista e nefrologista. No que se refere ao atendimento
prestado a esse paciente, assinale a opção correta.

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MEDICINA PREVENTIVA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
A. O fluxo de encaminhamentos está correto porque casos graves como o descrito
devem ser tratados em níveis de atenção de maior complexidade tecnológica.
B. A Atenção Primária deve ser a porta de entrada do sistema de saúde, devendo
atender a todos, o que determina que esse paciente fosse incluído na agenda do
médico.
C. O médico da UPA deveria ter referenciado o paciente para seguimento na
Atenção Primária, pois esse nível de atenção é o responsável pela coordenação
do cuidado.
D. Como há pouca disponibilidade de exames complementares na Atenção
Primária, o médico da UPA seguiu os trâmites da regionalização em saúde para a
Atenção Terciária.
MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED
MEDICINA PREVENTIVA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
A. O fluxo de encaminhamentos está correto porque casos graves como o descrito
devem ser tratados em níveis de atenção de maior complexidade tecnológica.
B. A Atenção Primária deve ser a porta de entrada do sistema de saúde, devendo
atender a todos, o que determina que esse paciente fosse incluído na agenda do
médico.
C. O médico da UPA deveria ter referenciado o paciente para seguimento na
Atenção Primária, pois esse nível de atenção é o responsável pela coordenação
do cuidado.
D. Como há pouca disponibilidade de exames complementares na Atenção
Primária, o médico da UPA seguiu os trâmites da regionalização em saúde para a
Atenção Terciária.
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REGULAMENTAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO
BRASIL.
MEDICINA
(Política Nacional da Atenção Básica – PNAB 2017) PREVENTI
VA

Área de abrangência

UBS
UBS

MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED


REGULAMENTAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO
BRASIL.
MEDICINA
(Política Nacional da Atenção Básica – PNAB 2017) PREVENTI
VA

Área de abrangência

2.000 à 3.500 indivíduos/eSF.


UBS
UBS

MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED


REGULAMENTAÇÃO DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE NO
BRASIL.
MEDICINA
(Política Nacional da Atenção Básica – PNAB 2017) PREVENTI
VA

Área de abrangência


 2.000 à 3.500 indivíduos/eSF.


UBS
UBS

ACS
ACS
750 indivíduos/microárea

PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO
ADEQUADO/EQUIDADE
ADEQUADO/EQUIDADE

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MEDICINA PREVENTIVA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Territorialização
REVALIDA INEP 2017. Um gestor de saúde de um município brasileiro com 40000 habitantes
deseja implantar uma nova Equipe de Saúde da Família (ESF) em um distrito que possui 6000
moradores, única área ainda descoberta pela estratégia. Trata-se de uma região à margem de um rio,
onde moram muitas famílias de pescadores, em habitações sustentadas em palafitas improvisadas,
distantes umas das outras. Com a chegada da ESF à nova unidade, inicia-se o processo de
territorialização com a participação de todos os profissionais, incluindo-se o médico de família e
comunidade. Considerando a situação apresentada e o processo de territorialização, atenda ao que se
pede a seguir.

a) Com base nas diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica, no Brasil, como se avalia a
decisão do gestor de saúde, com relação ao número de pessoas adscritas nessa nova ESF? (valor:
2,5 pontos)

b) Quais são os objetivos dessa nova ESF ao realizar a territorialização nesse distrito? (valor: 3,0
pontos)
MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED
MEDICINA PREVENTIVA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Territorialização
REVALIDA INEP 2017. Um gestor de saúde de um município brasileiro com 40000 habitantes
deseja implantar uma nova Equipe de Saúde da Família (ESF) em um distrito que possui 6000
moradores, única área ainda descoberta pela estratégia. Trata-se de uma região à margem de um rio,
onde moram muitas famílias de pescadores, em habitações sustentadas em palafitas improvisadas,
distantes umas das outras. Com a chegada da ESF à nova unidade, inicia-se o processo de
territorialização com a participação de todos os profissionais, incluindo-se o médico de família e
comunidade. Considerando a situação apresentada e o processo de territorialização, atenda ao que se
pede a seguir.

a) Com base nas diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica, no Brasil, como se avalia a
decisão do gestor de saúde, com relação ao número de pessoas adscritas nessa nova ESF? (valor:
2,5 pontos) Inadequada! Cada eSF deve ter, no máximo, 3.500 adscritos.

b) Quais são os objetivos dessa nova ESF ao realizar a territorialização nesse distrito? (valor: 3,0
pontos) Estabelecimento de ações mais apropriadas e resolutivas.
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MEDICINA PREVENTIVA
MÉTODO CLÍNICO CENTRADO NA PESSOA (MCCP)

MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED


MCCP
1
Explorando a saúde, a
doença e a experiência
da doença.

Entendendo a pessoa
Intensificando a relação
entre a pessoa e o 4 2 como um todo – o
indivíduo, a família e o
método. contexto.

Elaborando um plano
conjunto de manejo dos
problemas.

3
MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED
S entimentos.
I deias.
F uncionalidades.

1 E xpectativas.

Explorando a saúde, a
doença e a experiência
da doença
MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED
MCCP
1
Explorando a saúde, a
doença e a experiência
da doença.

Entendendo a pessoa
Intensificando a relação
entre a pessoa e o 4 2 como um todo – o
indivíduo, a família e o
método. contexto.

Elaborando um plano
conjunto de manejo dos
problemas.

3
MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED
MEDICINA PREVENTIVA
DECLARAÇÃO DE ÓBITO Conceitos básicos

1976
 Documento-base que alimenta o Sistema de Informações
sobre Mortalidade (SIM);
 Três vias auto-copiativas e pré-numeradas sequencialmente.

Função epidemiológica e função jurídica!

Ministério da Saúde, 2011.


MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED
Fluxograma de distribuição das declarações de óbito. MEDICINA
PREVENTIVA


Secretaria de Vigilância em Saúde
MS Secretaria Estadual de Saúde

 Secretaria Estadual de Saúde


Secretarias Municipais de Saúde


Secretaria Municipal de Saúde SMS
Unidades notificadoras

MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED


Unidades notificadoras. MEDICINA
PREVENTIVA

Unidades notificadoras que recebem os formulários das Secretarias Municipais de Saúde:

 Estabelecimento e Serviço de Saúde, inclusive o de atendimento ou internação domiciliar.

 Instituto Médico Legal.

 Serviço de Verificação de Óbito.

 Médico cadastrado pela Secretaria Municipal de Saúde.

 Cartório de Registro Civil - somente em localidades onde não exista médico.

FUNERÁRIA
FUNERÁRIA NÃO
NÃO RECEBE
RECEBE DECLARAÇÃO
DECLARAÇÃO DE
DE ÓBITO!!!
ÓBITO!!!

MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED


Quando emitir a D.O.? MEDICINA
PREVENTIVA
 Em todos os óbitos, seja por causa natural ou externa!

 Em óbitos infantis (criança nasce e morre logo depois).


IG ≥ 20 semanas e/ou
 Em óbitos fetais
Peso ≥ 500g e/ou
estatura ≥ 25 cm. Não confundir óbito fetal
Quando não emitir a D.O.? com óbito infantil .

Não assinar D.O em branco!


 Em peças anatômicas.

 Em óbitos fetais “abaixo” das características acima.


Portaria n°116
MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED
11/02/2009.
COMO PREENCHER? MEDICINA
Causa
contribuinte
PREVENTIVA

Causa terminal
Causa intermediária 2
Causa intermediária 1
Causa básica
Causa contribuinte 1
Causa contribuinte 2
MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED
COMO PREENCHER? MEDICINA
Causa
contribuinte
PREVENTIVA

M A , A
E A L G U
IP Ó T E S AD A
E M H Á P A R
N CA , Causa terminal
A L S E R
NU T E R
Causa
M IN
intermediária 2
T Ó R I A!
U S A 1 IRA
Causa intermediária P
CA O R R E S
C A R D I
Causa básica
Causa contribuinte 1
Causa contribuinte 2
MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED
MEDICINA PREVENTIVA
ATESTADO DE ÓBITO Quem deve preencher?
REVALIDA INEP 2015. Uma mulher de 23 anos de idade foi admitida na Emergência em trabalho de
parto, com ruptura de bolsa uterina. Ela estava na 40ª semana de gestação e com pressão arterial de
170 x 100 mmHg. Duas horas após o parto, apresentou crise convulsiva, sendo controlada com
medicação. Uma hora depois, apresentou nova crise convulsiva, que evoluiu para coma, seguido de
parada cardíaca irreversível e óbito. A figura a seguir apresenta o formulário relativo ao atestado de
óbito. Como se deve preencher adequadamente o atestado de óbito?
A. Parte I: a - coma; b - crise convulsiva; c - crise hipertensiva. Parte II: (sem preenchimento).
B. Parte I: a - parada cardíaca; b - coma; c - edema cerebral; d - crise convulsiva. Parte II: eclâmpsia.
C. Parte I: a - parada cardíaca; b - coma; c - crise convulsiva; d - crise hipertensiva. Parte II:
hipertensão.
D. Parte I: a - coma; b - edema cerebral; c - crise convulsiva; d - eclâmpsia no puerpério. Parte II:
gestação de 40 semanas.
MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED
MEDICINA PREVENTIVA
ATESTADO DE ÓBITO Quem deve preencher?
REVALIDA INEP 2015. Uma mulher de 23 anos de idade foi admitida na Emergência em trabalho de
parto, com ruptura de bolsa uterina. Ela estava na 40ª semana de gestação e com pressão arterial de
170 x 100 mmHg. Duas horas após o parto, apresentou crise convulsiva, sendo controlada com
medicação. Uma hora depois, apresentou nova crise convulsiva, que evoluiu para coma, seguido de
parada cardíaca irreversível e óbito. A figura a seguir apresenta o formulário relativo ao atestado de
óbito. Como se deve preencher adequadamente o atestado de óbito?
A. Parte I: a - coma; b - crise convulsiva; c - crise hipertensiva. Parte II: (sem preenchimento).
B. Parte I: a - parada cardíaca; b - coma; c - edema cerebral; d - crise convulsiva. Parte II: eclâmpsia.
C. Parte I: a - parada cardíaca; b - coma; c - crise convulsiva; d - crise hipertensiva. Parte II:
hipertensão.
D. Parte I: a - coma; b - edema cerebral; c - crise convulsiva; d - eclâmpsia no puerpério. Parte II:
gestação de 40 semanas.
MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED
MEDICINA PREVENTIVA
ATESTADO DE ÓBITO Quem deve preencher?
REVALIDA INEP 2015. Uma mulher de 23 anos de idade foi admitida na Emergência em trabalho de
parto, com ruptura de bolsa uterina. Ela estava na 40ª semana de gestação e com pressão arterial de
170 x 100 mmHg. Duas horas após o parto, apresentou crise convulsiva, sendo controlada com
medicação. Uma hora depois, apresentou nova crise convulsiva, que evoluiu para coma, seguido de
parada cardíaca irreversível e óbito. A figura a seguir apresenta o formulário relativo ao atestado de
óbito. Como se deve preencher adequadamente o atestado de óbito?
A. Parte I: a - coma; b - crise convulsiva; c - crise hipertensiva. Parte II: (sem preenchimento).
B. Parte I: a - parada cardíaca; b - coma; c - edema cerebral; d - crise convulsiva. Parte II: eclâmpsia.
C. Parte I: a - parada cardíaca; b - coma; c - crise convulsiva; d - crise hipertensiva. Parte II:
hipertensão.
D. Parte I: a - coma; b - edema cerebral; c - crise convulsiva; d - eclâmpsia no puerpério. Parte II:
gestação de 40 semanas.
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ÓBITO POR CORONAVÍRUS MEDICINA
(Resolução n° 1 de 06/04/2020). PREVENTIVA

Art. 3º O preenchimento da causa da morte - Bloco V - da Declaração de Óbito, de casos


suspeitos ou confirmados de COVID-19, deverá seguir as orientações o Ministério da
Saúde:

§ 1º Óbitos confirmados por COVID-19: como causa básica "Infecção por Coronavírus de
localização não especificada" (CID - B34.2) e como causas terminais "Síndrome
Respiratória Aguda Grave - SARS" ou "Doença Respiratória Aguda" como causas
terminais (CID - U04.9).

§ 2º Óbitos suspeitos de COVID-19: como causa básica "Morte a Esclarecer - aguarda


exames". Devendo, obrigatoriamente, coletar (até 24 horas após o óbito) material
biológico - Swab Nasal de ambas as narinas e Orofaringe - para exame de SARS-CoV2, a
ser encaminhado para o laboratório designado pela autoridade sanitária.

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QUEM DEVE EMITIR A DECLARAÇÃO
DE ÓBITO? MEDICINA
(Portaria n° 116 11/02/2009) PREVENTIVA
 Óbito natural x óbito por causa externa;
 Com assistência médica x sem assistência médica;
 Regime de tratamento (hospitalar, ambulatorial e domiciliar);

Tipo de óbito Com assistência médica? Regime de tto Quem emite a D.O.?
Médico assistente ou
Natural Sim Hospital
médico substituto.
Médico que prestava a assistência
Natural Sim Ambulatório
no estabelecimento ou pelo SVO.
Médico do programa de atenção
Natural Sim Domicílio
familiar (ESF) ou pelo SVO.
Locais com SVO  SVO. IND
IND
Natural Não independentemente Locais sem SVO  Médico da
unidade de saúde mais próxima.
Causa externa Independentemente Independentemente Instituto Médico Legal.

MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED


QUEM DEVE EMITIR A DECLARAÇÃO
DE ÓBITO? MEDICINA
(Portaria n° 116 11/02/2009) PREVENTIVA

Situações especiais

 Óbitos fetais ou óbitos infantis que ocorreram instantes após o nascimento;


Médicos que prestaram assistência à mãe.
Qualquer médico da localidade
ou outro profissional investido
 Óbito por causa externa em Localidade sem IML. pela autoridade policial ou
judicial na função de perito
legista eventual (ad hoc).
 Óbito natural em Localidade sem médico.
Cartório de registro civil + 2 testemunhas.

 Localidade com um único médico. Esse médico emite as D.O’s.


MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED
MEDICINA PREVENTIVA
ATESTADO DE ÓBITO Quem deve preencher?
REVALIDA INEP 2016. Um médico da Unidade Básica de Saúde recebeu do Agente
Comunitário de Saúde o comunicado de óbito de um paciente que o médico
acompanhava, vítima de atropelamento. No local do ocorrido, já estava presente
uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Nessa situação, o atestado de
óbito deve ser preenchido pelo médico:

A. do hospital de referência.
B. da Unidade Básica de Saúde.
C. do Instituto Médico Legal local.
D. do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED


MEDICINA PREVENTIVA
ATESTADO DE ÓBITO Quem deve preencher?
REVALIDA INEP 2016. Um médico da Unidade Básica de Saúde recebeu do Agente
Comunitário de Saúde o comunicado de óbito de um paciente que o médico
acompanhava, vítima de atropelamento. No local do ocorrido, já estava presente
uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Nessa situação, o atestado de
óbito deve ser preenchido pelo médico:

A. do hospital de referência.
B. da Unidade Básica de Saúde.
C. do Instituto Médico Legal local.
D. do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED


MEDICINA PREVENTIVA
TIME DE MEDICINA PREVENTIVA

Profa. Bárbara D’Alegria Profa. Fernanda Lima


@prof.barbaradalegria @prof.fernandalima

MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED


Outros tópicos
importantes!
MEDICINA PREVENTIVA
EPIDEMIOLOGIA Níveis de Prevenção em Saúde (Leavell & Clark)

Pré-patogênico Patogênico

assintomático sintomático complicações


Linha do
tempo
D S C
Primordial
Primordial
Prevenção Primária Prevenção secundária Prevenção Terciária

Prevenção quaternária (Marc Jamoulle, 1994)


Prevenção quinquenária (José Agostinho Santos, 2014)

MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED D: início da doença; S: início dos sinais/sintomas; C: início das complicações.
MEDICINA PREVENTIVA
EPIDEMIOLOGIA Níveis de Prevenção em Saúde (Leavell & Clark)

 Imunização, aconselhamentos genéticos – prevenção primária do tipo proteção específica da


saúde;
 Orientações sobre alimentação, prática de atividade física ... – prevenção primária do tipo
promoção da saúde;
 Inquérito para busca de casos na comunidade – prevenção secundária;
 Rastreamentos e check-ups – prevenção secundária;
 Tratamentos de forma geral – prevenção secundária;
 Reabilitações, fisioterapia, terapia ocupacional, uso de próteses e órteses – prevenção terciária.

Prevenção “Quaternária” Iatrogenia, sobrediagnósticos Prevenção “Quinquenária”

MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED


MEDICINA PREVENTIVA
ÉTICA EM SAÚDE/ ÉTICA Pontos fundamentais

MÉDICA
 Reprodução assistida (Resolução CFM 2.168/2017);
 Sigilo Médico;

MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED


MEDICINA PREVENTIVA
ÉTICA EM SAÚDE Reprodução Assistida
Resolução
Resolução do
do CFM
CFM 2.168/2017
2.168/2017

 Não é possível selecionar o sexo, exceto se doença ligada ao sexo.


 Doação de gametas: Idade máxima de 35 anos para mulher e 50
anos para o homem;
 Número de embriões implantados varia de acordo com a idade;
 Em caso de gestação múltipla, não pode haver redução
embrionária.
 Doadores não podem ter a identidade revelada.

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MEDICINA PREVENTIVA
ÉTICA EM SAÚDE Reprodução Assistida

REVALIDA INEP 2016. Uma mulher com 50 anos de idade comparece, com sua atual
companheira de 34 anos de idade, a uma consulta com o ginecologista solicitando
informações sobre a possibilidade de terem filho do sexo masculino. O casal é hígido e nega
antecedentes de doenças genéticas em familiares. Nessa situação, de acordo com as normas
éticas do Conselho Federal de Medicina, deve-se informar ao casal que as técnicas de
reprodução assistida:
A. podem ser empregadas para casais homoafetivos.
B. limitam a idade máxima da doadora de óvulos a 30 anos.
C. permitem que o casal conheça a identidade do doador de sêmen.
D. são passíveis de aplicação quando há intenção de selecionar o sexo do filho.

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MEDICINA PREVENTIVA
ÉTICA EM SAÚDE Reprodução Assistida

REVALIDA INEP 2016. Uma mulher com 50 anos de idade comparece, com sua atual
companheira de 34 anos de idade, a uma consulta com o ginecologista solicitando
informações sobre a possibilidade de terem filho do sexo masculino. O casal é hígido e nega
antecedentes de doenças genéticas em familiares. Nessa situação, de acordo com as normas
éticas do Conselho Federal de Medicina, deve-se informar ao casal que as técnicas de
reprodução assistida:
A. podem ser empregadas para casais homoafetivos.
B. limitam a idade máxima da doadora de óvulos a 30 anos.
C. permitem que o casal conheça a identidade do doador de sêmen.
D. são passíveis de aplicação quando há intenção de selecionar o sexo do filho.

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MEDICINA PREVENTIVA
ÉTICA MÉDICA Sigilo Médico
Código
Código de
de Ética
Ética Médica
Médica

Art. 73. Revelar fato de que tenha conhecimento em virtude do exercício de sua profissão, salvo por
motivo justo, dever legal ou consentimento, por escrito, do paciente. Parágrafo único. Permanece essa
proibição:
a) mesmo que o fato seja de conhecimento público ou o paciente tenha falecido;
b) quando de seu depoimento como testemunha (nessa hipótese, o médico comparecerá perante a autoridade
e declarará seu impedimento);
c) na investigação de suspeita de crime, o médico estará impedido de revelar segredo que possa expor o
paciente a processo penal.
Artigo 74 – Sigilo médico no atendimento de
crianças e adolescentes!

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MEDICINA PREVENTIVA
ÉTICA EM SAÚDE/ÉTICA MÉDICA
Marketing Médico:

Art. 113. Divulgar, fora do meio científico, processo de tratamento ou descoberta cujo
valor ainda não esteja expressamente reconhecido cientificamente por órgão competente.

Art. 114. Anunciar títulos científicos que não possa comprovar e especialidade ou área de
atuação para a qual não esteja qualificado e registrado no Conselho Regional de
Medicina.

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MEDICINA PREVENTIVA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

3° Ponto
Fundamental:o
Gatekeeper:
guardião dos
portões!

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MEDICINA PREVENTIVA
ATRIBUTOS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

essenciais
Longitudinalidade
Longitudinalidade Acesso/1°
Acesso/1° contato
contato

Integralidade
Integralidade Coordenação
Coordenação do
do cuidado
cuidado
derivados

Orientação
Orientação familiar
familiar
Competência
Competência cultural
cultural
Orientação
Orientação comunitária
comunitária

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MEDICINA PREVENTIVA
DEFINIÇÃO DOS PROCESSOS EPIDÊMICOS

• Surto;
• Epidemia;
• Pandemia;
• Sindemia.

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MEDICINA PREVENTIVA
DEFINIÇÃO DE ENDEMIA

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MEDICINA PREVENTIVA
EPIDEMIOLOGIA Medidas de saúde coletiva

Óbitos por uma causa específica

Óbitos totais

População total

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MEDICINA PREVENTIVA
EPIDEMIOLOGIA Medidas de saúde coletiva

Óbitos por uma causa específica

Óbitos totais

Mortalidade
geral

Óbitos totais x
10n
População total
População total

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MEDICINA PREVENTIVA
EPIDEMIOLOGIA Medidas de saúde coletiva

Óbitos por uma causa específica

Óbitos totais

Mortalidade
Mortalidade específica
geral
Óbitos por uma causa específica x 10n
Óbitos totais x População total
10n
População total
População total

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MEDICINA PREVENTIVA
EPIDEMIOLOGIA Medidas de saúde coletiva

Óbitos por uma causa específica

Mortalidade proporcional
Óbitos totais

Óbitos por uma causa específica x


100
Óbitos totais

População total

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MEDICINA PREVENTIVA
EPIDEMIOLOGIA Medidas de saúde coletiva

Óbitos por uma causa específica

Mortalidade proporcional
Óbitos totais

Mortalidade
Mortalidade específica
geral

População total

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MEDICINA PREVENTIVA
EPIDEMIOLOGIA Medidas de saúde coletiva

Óbitos pela doença

Letalidade
Óbitos pela doença x 100 Casos confirmados da doença
Casos confirmados

Mortalidade
específica
Incidência
Casos confirmados da doença x Óbitos pela doença x 10n
10n População total
População total

População total

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MEDICINA PREVENTIVA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Saúde do idoso
Composição corporal:
Osso Osso
Músculo
Músculo Volume de distribuição:

Gordura Gordura C1

Plasma C2

Água C3
Água

Envelhecimento
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MEDICINA PREVENTIVA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Saúde do idoso
• Drogas hidrofílicas diminuem o volume de
distribuição  a concentração sérica
Farmacocinética em idosos:
aumenta  potencializa efeitos adversos;
• Drogas lipofílicas aumentam o volume de
distribuição  risco de dependência;

Paciente idoso já tem risco farmacológico por si só!

Polifarmácia!
Quedas
Quedas

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MEDICINA PREVENTIVA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Saúde do idoso
• Polifarmácia!
Fatores de risco para quedas: • Uso de psicotrópicos!
• História pregressa de quedas;
• História pregressa de AVE;
• Idade > 80 anos;
• Déficit cognitivo;
• Gênero feminino;
• Osteoartrose;

Gusso et al, Tratado de MFC, 2019.


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MEDICINA PREVENTIVA
ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE Saúde do idoso

• Recomendado pelo Ministério da Saúde;


Teste de whisper ou
Teste do sussurro: • Posicionamento a 33 cm;
• Validação em relação a audiometria.
33 cm

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SUBSISTEMAS DO SUS (Lei 8.080/90).

Subsistema de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.


• Toda parturiente tem direito de 1 (um) acompanhante indicado por ela.
• O acompanhante pode permanecer durante o trabalho de parto, parto e pós-parto
imediato.

Subsistema de atenção à saúde indígena.


• Base: distrito sanitário indígena.
• Financiado pela União. Os Estados, Municípios e outras instituições governamentais ou
não-governamentais podem custear e executar ações.
• Universalidade e participação nas conferências e conselhos estão garantidas.

Subsistema de atendimento e internação domiciliar.


• Todos os procedimentos necessários ao cuidado integral (médicos, enfermagem, psicológicos...);
• Medidas preventivas, terapêuticas e reabilitadoras.
• Deve ter indicação médica e concordância do paciente e da família.

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MEDICINA PREVENTIVA
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

 Conferências de Saúde e Conselhos de Saúde  Lei 8.142/90.

Artigo 1°. O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro
de 1990, contará, em cada esfera de governo, sem prejuízo das funções do Poder Legislativo,
com as seguintes instâncias colegiadas:
I - a Conferência de Saúde; e
II - o Conselho de Saúde.

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MEDICINA PREVENTIVA
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
 Conferências de Saúde e Conselhos de Saúde: diferenças fundamentais!

Conferências de Saúde Conselhos de Saúde


Consultivas. Deliberativas.
Acontecem de 4 em 4 anos. São permanentes.
Avaliação a situação de saúde e propõe Controle da execução da política de saúde na
estratégias. esfera administrativa correspondente.
Convocadas pelo Poder Executivo ou As decisões são homologadas pelo chefe do
excepcionalmente pelos Conselhos de poder legalmente constituído em cada esfera.
Saúde.

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MEDICINA PREVENTIVA
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE Composição dos conselhos

Gestores do
SUS +
Prestadores de
serviços do
SUS (25%)

Usuários do
SUS (50%)

Profissionais
de saúde do
SUS (25%)

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MEDICINA PREVENTIVA
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS

Ponto fundamental: Entender as características que classificam os estudos


epidemiológicos!

• Dados Agregados x Dados Individuais;


• Transversal x Longitudinal;
• Observacional x Experimental;
• Exclusivo para longitudinais: Retrospectivo x Prospectivo.

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MEDICINA PREVENTIVA
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
• Dados Individuais x Dados Agregados:

1 44 66 24 11 6 bolas
44 azuis.
77 00
5 3 bolas vermelhas.
33 99 22 33 99 22
6 números pares.
88 12 3 números
88 ímpares.
55

Exposição é a cor.
Desfecho é o número.
bolas vermelha – múltiplo de 2; Posso acreditar, erroneamente,
Bola azul – múltiplo de 3. que as bolas azuis são pares e
as vermelhas, ímpares...
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MEDICINA PREVENTIVA
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
• Dados agregados: dados em forma de
medidas de saúde coletiva que representam
geralmente uma cidade, estado ou país!
• Prevalência;
• Incidência;
• Coeficientes de mortalidade;
Goiás
• Letalidade...
Santa Catarina
Falácia
Falácia
Ecológica
Ecológica
Estudos
Estudos Ecológicos!
Ecológicos!

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MEDICINA PREVENTIVA
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
• Transversal x Longitudinal :

Longitudinal
Longitudinal

Transversal
Transversal

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MEDICINA PREVENTIVA
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
Estudos transversais: Avaliação em Estudos longitudinais: Avaliação
um único momento de uma linha do em pelo menos dois momentos de uma
tempo. linha do tempo.

• Estudos de prevalência; • Coorte;


• Estudos de acurácia (testes • Caso-controle;
diagnósticos). • Ensaios clínicos.

Prevalência!
Prevalência! Incidência!
Incidência!
Goiás
Exceto caso-controle!
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MEDICINA PREVENTIVA
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
• Estudos observacionais x experimentais:

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MEDICINA PREVENTIVA
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
Estudos observacionais: Estudos experimentais:
“Não falo nada, só observo!” O pesquisador atribui a exposição a uma
parte dos participantes.

• Coorte; • Ensaios clínicos;


• Caso-controle;
Goiás
• Ensaios de campo;
• Transversais. • Ensaios comunitários.

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MEDICINA PREVENTIVA
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
Estudos observacionais: Estudos experimentais:
“Não falo nada, só observo!” O pesquisador atribui a exposição a uma
parte dos participantes.

• Coorte; • Ensaios clínicos;


• Caso-controle;
Goiás
• Ensaios de campo;
• Transversais. • Ensaios comunitários.

Saudável!
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MEDICINA PREVENTIVA
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
• Prospectivo x Retrospectivo

T1 T2
P
Linha do tempo

T1 T2
R
Linha do tempo

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MEDICINA PREVENTIVA
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
Estudos prospectivos: Estudos retrospectivos:
Avançam de forma prospectiva Avançam de forma retrospectiva
na linha do tempo! na linha do tempo.

• Coortes prospectivas; • Coortes retrospectivas;


• Ensaios clínicos; • Estudos de caso-controle.
Goiás
Coorte:
Coorte: separa
separa segundo
segundo aa exposição.
exposição.
Caso-controle:
Caso-controle: separa
separa segundo
segundo oo desfecho.
desfecho.

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MEDICINA PREVENTIVA
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
2° ponto fundamental: utilizar gatilhos mentais!
 Enunciado mencionou município, estado ou país + medidas de saúde coletiva: estudo
ecológico!
 Enunciado mencionou prevalência de doença ou estudo de teste diagnóstico: estudo
transversal!
 Enunciado falou sobre indivíduos doentes que receberam alguma medicação: ensaio
clínico/estudo experimental!
 Enunciado fala sobre observar ou acompanhar uma população ou fala sobre investigar
fatores de risco para uma doença: coorte ou caso-controle!
Coorte:
Coorte: separa
separa segundo
segundo aa exposição.
exposição.
Caso-controle:
Caso-controle: separa
separa segundo
segundo oo desfecho.
desfecho.
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MEDICINA PREVENTIVA
TESTES DIAGNÓSTICOS Pontos fundamentais

1°:Entender a tabela de contingência;


2°: Entender a diferença entre sensibilidade e VPP;
3°: Entender a diferença entre especificidade e VPN;
4°: Entender a relação entre valores preditivos e prevalência.
5°: Saber os critérios para um programa de rastreamento.
6°: Escolher testes para rastreamentos.

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MEDICINA PREVENTIVA
TESTES DIAGNÓSTICOS
1° ponto fundamental: entender a tabela de contingência 2 x 2!

Doença ou padrão-Ouro
Sim Não Total
Novo método Sim Verdadeiro-positivo (VN) Falso-positivo (FP) VP + FP
diagnóstico Não Falso-negativo (FN) Verdadeiro-negativo (VN) FN + VN
Tota
VP + FN FP + VN VP + FP + FN +VN
l

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MEDICINA PREVENTIVA
TESTES DIAGNÓSTICOS
2° ponto fundamental: entender a diferença entre sensibilidade e VPP!

Indivíduos com
resultado positivo.
Indivíduos doentes.
Grupo dos indivíduos Grupo dos indivíduos
doentes. Sensibilidade! com resultado
Sensibilidade! Valor
Valor preditivo
positivo. preditivo
positivo!
positivo!

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MEDICINA PREVENTIVA
TESTES DIAGNÓSTICOS

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MEDICINA PREVENTIVA
TESTES DIAGNÓSTICOS

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MEDICINA PREVENTIVA
TESTES DIAGNÓSTICOS
3° ponto fundamental: entender a diferença entre especificidade e VPN!

Indivíduos com
resultado negativo.
Indivíduos saudáveis.
Grupo dos indivíduos Grupo dos indivíduos
saudáveis. Especificidade! com resultado
Especificidade! Valor
Valor preditivo
negativo. preditivo
negativo!
negativo!
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MEDICINA PREVENTIVA
TESTES DIAGNÓSTICOS

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MEDICINA PREVENTIVA
TESTES DIAGNÓSTICOS

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MEDICINA PREVENTIVA
TESTES DIAGNÓSTICOS
4° ponto fundamental: entender a
relação entre prevalência e valores
preditivos!
Prevalência VPP VPN

Prevalência VPN VPN

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MEDICINA PREVENTIVA
TESTES DIAGNÓSTICOS
5° ponto fundamental: critérios para um programa de rastreamento!

1. A doença deve representar um importante problema de saúde pública que seja relevante
para a população, levando em consideração os conceitos de magnitude, transcendência e
vulnerabilidade;

2. A história natural da doença ou do problema clínico deve ser bem conhecida;

3. Deve existir estágio pré-clínico (assintomático) bem definido, durante o qual a doença
possa ser diagnosticada;

MEDICINA PREVENTIVA - ESTUDE COM O ESTRATÉGIA MED Ministério da Saúde, CAB


MEDICINA PREVENTIVA
TESTES DIAGNÓSTICOS
 critérios para um programa de rastreamento (continuação)!

5. O benefício da detecção e do tratamento precoce com o rastreamento deve ser maior do


que se a condição fosse tratada no momento habitual de diagnóstico;

6. Os exames que detectam a condição clínica no estágio assintomático devem estar


disponíveis, aceitáveis e confiáveis;

7. O custo do rastreamento e tratamento de uma condição clínica deve ser razoável e


compatível com o orçamento destinado ao sistema de saúde como um todo;

8. O rastreamento deve ser um processo contínuo e sistemático.

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MEDICINA PREVENTIVA
TESTES DIAGNÓSTICOS
6° ponto fundamental: Escolha dos testes para rastreamento!

1° - Teste sensível – alta sensibilidade acarreta valor preditivo negativo elevado;

Sensibilidade – excluir.

2° - Teste específico – alta especificidade acarreta valor preditivo positivo elevado.

Especificidade – confirmar.

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MEDICINA PREVENTIVA
DIFERENÇA ENTRE CASO ALÓCTONE E CASO AUTÓCTONE

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MEDICINA PREVENTIVA
RAZÃO DE MORTALIDADE MATERNA

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Obrigada!

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