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Mecânica dos Solos I

04 – Amostragem e
preparação de amostra

Campus Alto Paraopeba

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Introdução

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Introdução

A Mecânica dos Solos busca determinar características de comportamento


mecânico dos maciços terrosos por meio de ensaios em amostras
representativas. A obtenção de amostras de fato representativas tem sido
uma preocupação de investigadores das mais diversas partes do mundo. No
final da década de 50, entre os congressos de Mecânica dos Solos de
Londres (1957) e o de Paris (1961), um grupo de pesquisadores começou a
atuar no sentido de dar uma nova dimensão ao problema da amostragem.
Este grupo, o IGOSS - Internacional Group on Soil Sampling, surgiu do
esforço de alguns pesquisadores que notaram um progresso acentuado nos
métodos de cálculo e nas técnicas experimentais da Mecânica dos Solos,
sem ter havido um progresso paralelo das técnicas de amostragem.

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Introdução

Conceito de amostra de solo:


Amostra de solo é uma porção ou um pedaço pequeno de solo retirado de
um maciço terroso, o qual é estudado no laboratório com o objetivo de obter
as sua propriedades físicas e mecânicas. Obs:. Maciço terroso é uma
camada de solo de grandes dimensões.

As amostras de solo são importantes, pois a partir delas são obtidas as


propriedades físicas do solo, as quais são utilizadas para as seguintes
principais finalidades:
a) Realização de ensaios; e
b) Analise do comportamento mecânico dos maciços terrosos por meio
dos seus parâmetros geotécnicos; e

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Amostragem

AMOSTRAS DE SOLO 
Para quantificar ou classificar o solo é necessário coletar amostras
representativas para que seja possível desenvolver os ensaios laboratoriais
específicos;

Genericamente podemos classificar as amostras em dois grupos:


• Amostras indeformadas - mantém-se a estrutura e o teor de umidade
naturais (Blocos / Testemunhas);

• Amostras deformadas - não se mantém a estrutura nem o teor de umidade


naturais (Solo destorroado).

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Amostragem

A nova tendência da Mecânica dos Solos, a partir do trabalho do IGOSS, é


classificar as amostras em cinco categorias, distintas:
 CLASSE 1: Amostras que não passaram por distorção nem alteração de volume e
que, portanto, apresentam compressibilidade e características de cisalhamento
inalteradas.
 CLASSE 2: Amostras em que o teor de umidade e a compacidade não
experimentaram alterações, porém foram distorcidas e, portanto, as características de
resistência ficaram alteradas.
 CLASSE 3: Amostras em que a composição granulométrica, e o teor de umidade
não experimentaram alterações, mas a massa específica passou por alteração.
 CLASSE 4: Amostras em que a composição granulométrica, foi respeitada, mas o
teor de umidade e massa específica experimentaram alteração.
 CLASSE 5: Amostras em que até na composição granulométrica houve alteração,
por causa da perda de partículas finas ou por esmagamento das partículas maiores.

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Amostragem

As amostras classe 1 são amostras indeformadas destinadas aos seguintes


ensaios: -> Ensaio de adensamento; -> Ensaio de resistência ao
cisalhamento; -> Ensaios de classificação; -> Ensaio de peso específico; e ->
Ensaio de teor de umidade.

Amostras classe 2 são amostras indeformadas destinadas aos seguintes


ensaios: -> Ensaios de classificação; -> Ensaio de peso específico; e ->
Ensaio de teor de umidade.

Amostras classe 3 são amostras deformadas destinadas aos seguintes


ensaios: -> Ensaios de classificação; e -> Ensaio de teor de umidade.

Amostras classe 4 são amostras deformadas destinadas, apenas, aos


ensaios de classificação (táctil visual).

Amostras classe 5 são amostras deformadas destinadas, apenas, aos


ensaios de identificação das camadas de solo. 7
Amostragem

Normas

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Amostragem
Amostras deformadas

A coleta de amostra deformada é feita a partir da obtenção de uma porção de solo


desagregado, que tem por objetivo representar o solo quanto à textura e
constituição mineral. As amostras são coletadas a cada metro, possibilitando a
identificação de mudanças no material identificadas de acordo com a sua identificação
visual e táctil do solo. No laboratório essas amostras são preparadas e separadas para
os ensaios de: i) Ensaios de Caracterização (granulometria, limites de consistência e
massa específica dos sólidos); ii) Ensaio de compactação; e iii) Preparação de corpos
de prova para ensaios de permeabilidade.

A amostra deverá ser colocada em saco de lona


ou plástico resistente, identificada através de
uma etiqueta amarrada à boca do saco e contendo
informações sobre o local, número, profundidade
e data da amostragem. Além dessas informações
deve-se fazer uma planta do local indicando os
dados necessários a recuperação do ponto
amostrado.

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Amostragem

Amostras deformadas

Processos de coleta de amostra

Até um metro abaixo da superfície do terreno, poderão ser obtidas através de


ferramentas simples (pás, enxadas, picaretas e outras mais apropriadas a cada caso).
Para profundidade maior que um metro abaixo da superfície do terreno, deve-
se utilizar ferramentas especiais (trados, abrir um poço ou trincheira..)

Escavação Escavação Escavação 10


Amostragem
Amostras deformadas
 Coletada nos pontos de interesse;
 Coletar amostras dos diferentes tipos de  Identificação (nome da obra, local,
solos que forem detectados no local de número do “poço”, data, locação em
estudo; planta, responsável e etc.
 Coleta em quantidade variável em função da  Para amostras que devem ser mantidas
necessidade; a umidade natural acondiciona em
 Acondicionadas em sacos ou recipientes recipiente plástico, vidro ou alumínio;
adequados;

Escavação Armazenamento 11
Amostragem
Amostras deformadas

A partir das amostras deformadas podem ser realizados os seguintes ensaios:


a) Ensaio de adensamento (em amostra previamente compactada); b)
Ensaios de resistência ao cisalhamento (em amostras previamente
compactadas); c) Ensaios de resistência à compressão (em amostras
previamente compactadas); d) Ensaio de permeabilidade (em amostra
previamente compactada); e) Ensaios de caracterização (LL, LP, análise
granulométrica, etc.); f) Ensaio de compactação; g) Ensaio CBR (California
Bearing Ratio); h) Ensaio MCT (Miniatura Compactado Tropical); i) Ensaios de
identificação visual e táctil; e j) Etc.

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Amostragem

Amostras indeformadas

• Tipo bloco - Retirada a pouca profundidade, ou exige antes a escavação de um poço


ou trincheira, Bloco cortado em forma retangular (ou cilíndrico) e deve ser
impermeabilizado com parafina (Amostra Indeformada);

• Tipo testemunha, também para camadas mais profundas utiliza-se amostradores


especiais (Amostra Indeformada especial);

Para alguns pesquisadores, a amostragem indeformada é um ideal almejado, porém


jamais alcançado, pois, ainda que se consiga uma amostra que tenha todas as
características da camada, pelo menos o estado de tensão da amostra retirada é
sensivelmente diferente daquele que ela possuía quando pertinente ao maciço.

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Amostragem

Amostras indeformadas - Blocos

A coleta de amostras indeformadas, para serem analisadas em laboratório, será


necessária quando os dados fornecidos pelos processos de investigação geológicos
geotécnicos (ensaios de campo) utilizados mostrarem-se insuficientes na análise do
problema em foco.

São colhidas na forma de blocos e suas superfícies expostas são parafinadas, e


transferidas com cuidado, para os laboratórios e ali armazenadas em câmara úmidas, até
o instante de serem ensaiadas.

Escavação Armazenamento 14
Amostragem

Amostras indeformadas - Blocos

Para as amostras superficiais, pode-se utilizar de cilindros metálicos cortantes (os


quais são cravados no solo), ou escavação com moldagem do bloco em formato
idêntico ao dispositivos de armazenamento.

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Amostragem

Amostras indeformadas - Blocos

Processos de amostragem em Bloco indeformado 16


Amostragem

Amostras indeformadas - Blocos

Processos de amostragem em Bloco indeformado


Amostragem

Amostras indeformadas - Blocos

Processos de amostragem em Bloco indeformado


Amostragem

Amostras indeformadas - Blocos

A partir das amostras indeformadas podem ser realizados os seguintes ensaios: a)


Ensaio de adensamento; b) Ensaios de resistência ao cisalhamento; c) Ensaios de
resistência à compressão; d) Ensaio de permeabilidade; e) Ensaios de caracterização; f)
Ensaio de compactação; g) Ensaios de identificação visual e táctil; e h) Etc

Em camadas subsuperficiais, situados acima do N.A., os poços e as trincheiras


permitem a coleta de amostras indeformadas, em forma de blocos e anéis. As
sondagens de simples reconhecimento, quando executadas com diâmetro de 4" e 6",
possibilitam também a coleta de amostras indeformadas. Neste caso exige-se o uso de
amostradores especiais e um processo de cravação em que o amostrador é forçado
contra o terreno, num movimento contínuo e rápido com o auxílio de um dispositivo de
reação acoplado ao revestimento ou com macaco hidráulico.

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Amostragem

Amostras indeformadas - Blocos

Amostras Indeformadas
 Pode ser retirada de um poço, trincheira ou de um talude de corte;
 Formato do bloco 0,15m de aresta, no mínimo, e 0,40m de aresta, no máximo ou em
tubos amostradores;
 A partir de 0,10m da face do bloco deve-se ter o cuidado para não danificar o bloco;
 Identificar o topo;
 Depois de talhar o bloco, envolver o bloco com papel alumínio, filme plástico, tecido em
algodão e em seguida parafinar todo o bloco;
 Identificação (nome da obra, local, número do “poço”, data, locação em planta,
responsável e etc;
 Orientação (montante, jusante, norte, sul, etc);
 Profundidade do topo e da base do bloco;
 Transportar para o laboratório evitando vibrações e choques ao bloco.
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Amostragem

Amostras indeformadas - Amostradores especiais

As amostras especiais são as amostras indeformadas coletadas com o uso


de um dos seguintes amostradores:
a) Amostrador Shelby;
b) Amostrador de pistão;
c) Amostrador sueco ou continuo;
d) Amostrador de Deninson;
e) Etc.

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Amostragem

Amostras indeformadas - Amostradores especiais

Tipo Shelby

Em solos coesivos e de consistência de mole a média o amostrador de paredes finas,


tipo Shelby, é grandemente empregado. É composto de um tubo de latão ou de aço
inoxidável de espessura reduzida. Preferem-se os de latão aos de aço, por serem mais
resistentes à corrosão. Quanto mais finas as paredes do amostrador, menor será o
amolgamento (perturbação) da amostra, entretanto, deverá haver, em função do
diâmetro, uma espessura mínima, para que o amostrador não flambe ou amasse
durante a amostragem.

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Amostragem

Amostras indeformadas - Amostradores especiais

Tipo Shelby

Para que haja uma redução do atrito entre a amostra e as paredes do tubo,
projetam-se os amostradores com uma folga interna de 1 %. Uma folga maior
facilitaria a entrada da amostra no amostrador, mas aumentaria o risco desta cair,
quando da operação de retirada da amostra do furo de sondagem.

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Amostragem

Amostras indeformadas - Amostradores especiais

Tipo Shelby

O amostrador Shelby pode coletar amostras da classe I, ou seja, pode coletar


amostras destinadas aos ensaios de:

-> Adensamento;
-> Resistência ao cisalhamento;
-> Ensaio de peso específico;
-> Etc.

O diâmetro interno do tubo do amostrador Shelby pode variar de 3,5 a 10 cm;


e o comprimento do amostrador Shelby pode variar de 1 a 2 m.
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Amostragem

Amostras indeformadas - Amostradores especiais

Tipo Shelby
Uma das formas de cravação do amostrador é a denominada cravação estáticia,
conforme ilustração a seguir:

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Amostragem

Amostras indeformadas - Amostradores especiais

Tipo Shelby

Uma quantificação do amolgamento poderia ser dada pela porcentagem de


recuperação da amostra: “relação entre o comprimento da amostra recuperado e o
comprimento cravado do amostrador”, dado em porcentagem. Quando esta relação
for maior do que 100 % significam um deslocamento do solo, por causa da espessura
das paredes do amostrador ou do desenvolvimento de atrito lateral interno,
insuficiente para resistir à tendência de inchamento da amostra, resultado do alívio de
tensões experimentadas por ela. Por outro lado, para porcentagens menores que 100
%, a causa pode ser o atrito lateral interno excessivo. Uma porcentagem ideal seria
um pequeno intervalo de variação em torno de 95 a 100 %.

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Amostragem

Amostras indeformadas - Amostradores especiais

Tipo pistão estacionário

O amostrador de pistão é um tubo de paredes finas,


equipado com um pistão que corre no seu interior. A
presença de pistão no amostrador favorece a
amostragem, pois evita o encurtamento da amostra
causado pelo atrito entre a amostra e as paredes do
tubo amostrador. O uso do amostrador de pistão
permite a obtenção de amostras casse 1. O
amostrador de pistão é capaz de realizar
amostragem em solos não coesivos ou arenosos.
Isso é conseguido com a pressão negativa criada no
interior do tubo de amostragem.

O amostrador de pistão tem um tubo de


amostragem, que pode obter amostras de até 1 m
de comprimento e diâmetros que podem variar entre
3,5 a 25 cm.
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Amostragem

Amostras indeformadas - Amostradores especiais

Tipo pistão estacionário

A Figura a seguiu ilustra um amostrador de pistão, antes e depois da cravação do


amostrador no solo. Observe, que durante a amostragem apenas o amostrador de
parede fina penetra no solo, sendo empurrado pela haste do amostrador.

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Amostragem

Amostras indeformadas - Amostradores especiais

Tipo pistão estacionário

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Amostragem

Amostras indeformadas - Amostradores especiais

Tipo Sueco ou Continuo

O amostrador sueco é um amostrador que permite a coleta de amostras indeformadas e


continuas de até 25 m de comprimento sem tirar o amostrador do solo. Automaticamente,
durante a amostragem com o amostrador sueco, a amostra de solo é envolta por papel
alumínio, o que elimina o atrito entre a amostra e as paredes do tubo.

OBS. O atrito entre a amostra de solo e o tubo é prejudicial, pois pode causar o
encurtamento da amostra afetando a condição original do solo. O amostrador sueco
possibilita retirada de amostras classe 1.

No mercado, podem ser encontrados amostradores suecos com o diâmetro do tubo de


amostragem de 29 mm e de 66 mm.

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Amostragem

Amostras indeformadas - Amostradores especiais

Tipo Sueco ou Continuo

A Figura ilustra um amostrador sueco, onde são


destacadas as suas principais partes.

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Amostragem

Amostras indeformadas - Amostradores especiais

Tipo Deninson

O amostrador de Deninson destina-se a amostragem de


solos resistentes, ou seja, onde por cravação os demais
amostradores apresentados não penetram. O
amostrador de Deninson pode ser fixado nas sondas
rotativas. A amostra se fixa ao interior do amostrador
pelos seguintes elementos: a) atrito existente entre a
amostra e as paredes do amostrador; e b) existência de
uma mola retentora que ajuda a manter a amostra no
interior do tubo do amostrador. O processo de
perfuração do solo com o amostrador de Deninson se
dá por meio da circulação de lama, e pela rotação do
cilindro externo do amostrador, que possui uma sapata
cortante. O amostrador de Deninson possui 131 cm de
comprimento total, e possui um diâmetro interno do
tubo de amostragem com 15 cm. A Figura ao lado
ilustra o amostrador de Deninson e suas partes
principais
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Amostragem

Amostras indeformadas - Amostradores especiais

Tipo Deninson

O amostrador consiste em barrilete triplo dotado de sapata cortante de vídea. A


camisa externa é cravada no terreno com sonda rotativa e injeção de água.

Detalhe do amostrador tipo Denison


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Amostragem

Armazenamento

Área de armazenamento de amostras Câmara aclimatizada úmida,


deformadas, em tambores e/ou em amostras indeformadas.
sacos sobre pallets.

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PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ENSAIOS DE
CARACTERIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO

Procedimento Geral:

1) Tomar conhecimento dos ensaios aos quais a amostra será submetida pelo
Protocolo de Ensaios Geotécnicos ou especificação encaminhada.
2) Determinar a umidade natural do solo. No caso de não haver o pote coletor com
amostra para a obtenção da umidade natural, retirar o solo da própria amostra
ensacada imediatamente após sua abertura;
3) Dispor o material no pátio de secagem separando-o por sistema de baias;

Baias para secagem à sombra de amostras de solo. 35


PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ENSAIOS DE
CARACTERIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO

Procedimento Geral:

4) Secar a amostra ao ar e à sombra, a fim de se atingir a sua umidade


higroscópica, revirando-a periodicamente com a enxada;
5) Desmanchar os torrões formados sem que haja a quebra dos grãos. Pode-se
utilizar a enxada, pisoteamento ou soquete leve de madeira;
6) Passar toda amostra pela peneira de café, com tela de arame galvanizado
malha #3,5 (5,64mm);

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PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ENSAIOS DE
CARACTERIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO

Procedimento Geral:

7) Destorroar o material retido com o auxílio do almofariz e da mão de gral


com cuidado, evitando-se fragmentar grãos representativos da amostra;

8) Juntar o material retido, destorroado e o passante, homogeneizando-os


por meio de tombamento do material com uso de enxada;
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PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ENSAIOS DE
CARACTERIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO

Procedimento Geral:

9) Proceder ao quarteamento da amostra;


Redução de amostra

10) Retirar metade das partes obtidas (2/4) de forma cuzada;


11) Proceder um novo quarteamento com o material obtido no item 10;
12) Retirar metade das partes obtidas (2/4) de forma cruzada, junta-las e
homogeneiza-las. Essa fração da amostra será usada nos ensaios de
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caracterização do material;
PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ENSAIOS DE
CARACTERIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO
Procedimento Geral:
13) Deverá ser retirada a quantidade de solo necessária (faltante) para o ensaio
de compactação das partes descartadas no quarteamento, caso seja
necessário;
14)Reduzir o material obtido no item 12, para realização dos ensaios de
caracterização visando uma amostra total de aproximadamente 4,5 Kg com o
uso do repartidor de amostras.

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PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ENSAIOS DE
CARACTERIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO
Procedimento Geral:

13)Utilizando o processo de quarteamento, sobre um papel A3, reduzir a


amostra para se obter os quantitativos listados abaixo. Após cada ciclo de
redução juntar, homogeneizar e guardar a amostra em pote hermeticamente
fechado:

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PREPARAÇÃO DE AMOSTRAS PARA ENSAIOS DE
CARACTERIZAÇÃO E COMPACTAÇÃO
Procedimento Geral:

  500 g para Massa Específica dos Grãos;


 3500 g para Granulometria conjunta;
 500 g para Limites de Consistência;
 Para os ensaios de compactação, utilizar as quantidades de
acordo com o tipo de compactação a ser executada e tipo de
material. Cilindro Proctor (2,5 a 3,0 kg) e Califórnia (5,0 a 7,0 kg).

Obs: O excedente de material deve estar devidamente identificado, fechado e ser


armazenado no tambor de origem a título de duplicata.

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