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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL MINAS GERAIS

ESCOLA DE ENGENHARIA KENNEDY


DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO
DISCIPLINA FUNDAÇÕES

RICARDO WAGNER REIS DUARTE


AULAS: 13/14

2002
Ricardo
RicardoWagner
WagnerReis
ReisDuarte
Duarte

1. Estudo das cargas

1.1. Normas Técnicas


Sugestão: visite o site da ABNT (www.abnt.org.br)

• NBR 6118 - Projeto e execução de obras de concreto armado


• NBR 6120 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações
• NBR 6123 - Forças devidas ao vento em edificações
• NBR 7188 - Carga móvel em ponte rodoviária e passarela de
pedestre
• NBR 7189 - Cargas móveis para projeto estrutural de obras fer-
roviárias
• NBR 8681 - Ações e segurança nas estruturas
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1.2. Classificação das ações

“As ações atuantes nos sistemas estruturais podem ser de dois tipos:

a) ações diretas: constituídas de cargas aplicadas


b) ações indiretas: deformações impostas ao sistema, por variações

de temperatura, retração ou fluência do concreto, recalques de

apoios etc.

Tanto as ações diretas como as indiretas podem ser classificadas em:

• permanentes
• variáveis
• acidentais”1
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Souza e Cunha2 preferem adotar o critério descrito abaixo, o qual se- gue,
em parte, as prescrições da NBR 8681/84:

a) quanto aos efeitos:


• estáticas: peso próprio, sobrecargas fixas, neve, empuxos etc;
• dinâmicas: vento, sismo, equipamento mecânico etc;

b) quanto à ocorrência:
• permanentes: peso próprio, sobrecargas fixas, protensão, empuxos de
terras não removíveis etc;
• variáveis:
- normais: cargas de utilização, vento, neve, variação de temperatura
etc;
- especiais: sismo, vento excepcional etc;
• excepcionais: explosão, choque de veículo, incêndio, enchentes, ou
sismo excepcional;
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c) quanto à forma de atuação:


• diretas: peso próprio, sobrecargas, vento etc;
• indiretas: deformações térmicas, reológicas, retração, recalque de apoio,
protensão, sismo etc;

Para manter coerência com a nomenclatura ainda


existente nas normas técnicas, Souza e Cunha ado- tam
na obra2 a denominação “carga acidental” para se referir
às cargas normais (ou sobrecargas de uti- lização).
Segundo esses autores a forma de classifi- car as ações
em estruturas, adotada pela NBR 6118 e NBR6120,
embora válida, mostra-se pouco abran- gente para o
nível de sofisticação dos projetos atu- ais.
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1.3. Combinações de ações

Sabendo-se que as ações não atuam simultaneamente


com seus valores mais desfavoráveis, há necessidade de
de estudar o comportamento das estruturas sob o efeito
de diferentes combinações de ações, consideradas as
compatibilidades das mesmas e as respectivas probabili-
dades de incidência concomitante.

Distingui-se em principio dois tipos de combinações de


cargas:
• o primeiro visando análise da segurança à ruptura da
obra;
• o segundo para estudo do comportamento da mesma du-
rante sua utilização.1
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1.4. Cargas acidentais (de utilização) em edifícios

As cargas acidentais em edifícios são fixadas pela


NBR6120. As cargas verticais são assimiladas a
va- lores uniformemente distribuídos (simplificação).

Devido a probabilidade pequena de carregamento si-


multâneo de todos os andares com a carga
variável máxima, a NBR 6120 (antiga NB5) permite
redução dos esforços solicitantes verticais nos
pilares e nas fundações (veja a figura 7.2.1 da
referência 1)
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Referências:
1. PFEIL, Walter. Concreto Armado. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC - Li-
vros Técnicos e Científicos Editora Ltda, 1988. vol. 1. 224 p. ISBN
85-216-0580-3.

2. SOUZA, V. C. M. de; CUNHA, A J. P. da. Lajes em Concreto Ar-


mado e Protendido. Niterói:EDUFF, 1994. 584p. ISBN 85-228-0137-1.

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