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2/20/2014

ESTRUTURAS DE MADEIRA
(10588)

3 – MÉTODO DOS ESTADOS LIMITES

Orientador: Tiago Toitio (tiago.toitio@uniube.br)

NOTA: slides são apenas um material de apoio para direcionar o estudo. Nunca substitui os livros, que devem ser consultados sempre, para estudo e pesquisa.

CONTEÚDO

3.1 – Metodologias de cálculo

3.2 – Método das Tensões Admissíveis

3.3 – Método dos Estados Limites

3.4 – Ações nas estruturas

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Método das Tensões Admissíveis – ASD (Allowable Stress Design)

Método dos Estados Limites – LRFD (Load and Resistance Factor Design)

Originou-se no desenvolvimento da Resistência dos Materiais em regime elástico.

Requisito de segurança (dimensionamento):

fk
s máx.  s 

smáx. – tensão máxima solicitante  – coeficiente de segurança


s – tensão admissível fk – resistência característica do aço

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Coeficiente de segurança  considera as diversas fontes de incerteza, tais


como:

• Magnitude e distribuição do carregamento

• Propriedades mecânicas dos materiais

• Modelagem estrutural

• Imperfeições na execução da estrutura

Limitações do Método das Tensões Admissíveis:

• Utiliza um único coeficiente de segurança para expressar todas as incertezas,


independentemente de sua origem.

• A análise é feita em regime elástico, não se considerando as reservas de


resistência existentes após o início da plastificação, nem a redistribuição de
momentos fletores em uma estrutura hiperestática.

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Estado limite de uma estrutura estado onde a estrutura apresenta


desempenho inadequado às suas finalidades.

Classificação:

Estados limites últimos (E.L.U.)

Estados limites de serviço ou utilização (E.L.S.)

Estado limite último:

• Perda de equilíbrio da estrutura como um corpo rígido

• Ruptura ou deformação plástica excessiva dos materiais

• Transformação da estrutura em sistema hipostático

• Instabilidade por deformação

• Instabilidade dinâmica

Estado limite de serviço:

• Deformações excessivas

• Vibrações excessivas

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Requisito de segurança:

S d  Rd

Sd – valor de cálculo dos solicitações atuantes (solicitação de projeto)

Rd – valor de cálculo dos esforços resistentes (resistência de projeto)

Ações (solicitações) causas que provocam esforços ou deformações nas


estruturas.

Normas brasileiras que se ocupam das ações nas estruturas:

NBR 8681 – Ações e segurança nas estruturas - Procedimento

NBR 6120 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações

NBR 6123 – Forças devidas ao vento em edificações

NBR 7188 – Carga móvel em ponte rodoviária e passarela de pedestres

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Classificação das ações:

• Ações permanentes

• Ações variáveis

• Ações excepcionais

Tipos de carregamento:

• Carregamento normal

• Carregamento especial

• Carregamento excepcional

• Carregamento de construção

COMBINAÇÕES DAS AÇÕES

para a verificação da segurança em relação aos possíveis estados


limites, para cada tipo de carregamento devem ser consideradas todas as
combinações de ações que possam acarretar os efeitos mais desfavoráveis na
estrutura.

Combinações últimas das ações (referentes ao E.L.U.):

• Combinações últimas normais

• Combinações últimas especiais ou de construção

• Combinações últimas excepcionais

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Combinações últimas normais:


m  n 
Fd    gi  Fgi ,k   q   Fq1,k  y oj  Fqj ,k 
i 1  j 2 
Fgi,k – valor característico das ações permanentes

Fq1,k – valor característico da ação variável considerada como ação principal

g – coeficiente de ponderação das ações permanentes (Tabela 1)

q – coeficiente de ponderação das ações variáveis (Tabela 2)

y0j . Fqj,k – valor reduzido de combinação das demais ações variáveis

y0 – fator de combinação para combinações últimas (Tabela 3)

Combinações de serviço das ações (referentes ao E.L.S.):

• Combinações quase permanentes de serviço (longa duração):

m n
Fd ,uti   Fgi ,k  y 2 j  Fqj ,k
i 1 j 1

• Combinações frequentes de serviço

• Combinações raras de serviço

y1 , y2 – fator de combinação para combinações de serviço (Tabela 3)

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Tabela 1 – coeficiente de ponderação das ações permanentes (g).

Tabela 2 – coeficiente de ponderação das ações variáveis (q).

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Tabela 3 – Fatores de combinação (y0 ) e de redução (y1 e y2 ) para a ações variáveis.

EXEMPLO 1. Uma treliça de cobertura em madeira está sujeita dos seguintes


carregamentos verticais distribuídos:

• Peso próprio + peso da cobertura G = 0,8 kN/m

• Carga acidental Q = 1,5 kN/m

• Vento V1 (sobrepressão) V1 = 1,3 kN/m

• Vento V2 (sucção) V2 = -1,8 kN/m

Calcular os carregamentos combinados para o projeto no estado limite último.

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EXEMPLO 2. Uma diagonal de treliça de cobertura está sujeita aos seguintes


esforços normais oriundos de diferentes cargas:

• Peso próprio da estrutura Ng = 1,0 kN

• Vento de sobrepressão v1 Nv1 = 1,5 kN

• Vento de sucção v2 Nv2 = -3,0 kN

• Sobrecarga variável Nq = 0,5 kN

Calcular o valor de cálculo do esforço normal solicitante Nd para ELU.

FIM

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