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Calculo de Pay Back Tir VPL
Calculo de Pay Back Tir VPL
Investimentos
1
Conceito de Investimento
Aplicação de Capital ou Investimento é o
fato de se empregar recursos visando obter
benefícios futuros.
Abertura de uma nova fábrica
Lançamento de um novo produto
Prentice Hall 2
Valor do Dinheiro
no Tempo Fluxo
Fluxo de
de Caixa
Caixa
Análise
Análise de
de
Investimento
Investimento
Taxa
Taxa de
de Desconto
Desconto
Prentice Hall 3
Fluxo de Caixa
0 1 2 3 4 5
Io
Prentice Hall 4
Fluxo de Caixa
0 1 2 3 4 5
500.000
Que taxa de desconto ( i) usar?
Prentice Hall 5
Custo de Oportunidade
É a melhor remuneração que seria
obtida em uso alternativo.
Taxa de Desconto
6
Valor do Dinheiro No Tempo
Para que os valores monetários se tornem equivalentes em diferentes
datas (períodos de tempo), é necessário adotar-se uma taxa de
desconto (i) que pode ser entendida como um custo de oportunidade.
Exemplo:
110
100
Prentice Hall 7
Notação
n - Número de Períodos de Tempo.
Prentice Hall 8
Juros Compostos
A Taxa de Desconto (i) incide sobre o Capital Inicial aplicado
(PV), originando o valor dos Juros que será somado ao Capital
Inicial (PV), resultando no Montante (FV).
Prentice Hall 9
Juros Compostos
FV = PV x (1+i) n REGRA GERAL
Prentice Hall 10
Exemplificando
Período 1
Direto ( Períodos 1 e 2 )
PV = 100; i = 10%; n= 1
FV = 100 x (1+i)n
FV = 100 x (1+0,10)¹ PV =100; i =10; n =2
FV = 100 x (1+0,10) 2
FV = 100 x ( 1,10) FV = 100 x (1,10) 2
FV = 110 FV = 121
Período 2
PV = 110; i = 10%; n= 1
FV = 110 x (1+i) n
FV = 110 x (1+0,10) ¹
FV = 110 x ( 1,10)
FV = 121
Capital = 100
Juros = 21
Montante = 121
Prentice Hall 11
Principais Fórmulas
FV = PV (1 + i) n
FV
PV = -----------
(1 + i)n
Prentice Hall 12
Cálculos Financeiros
com HP 12C
Teclas usadas
n i PV FV CHS
Prentice Hall 13
Resolvendo Problemas
1. Definir as variáveis do Problema:
– Qualquer problema referente ao valor do dinheiro no tempo
considera, no mínimo, com 4 variáveis: PV, FV, Prestações
(iguais ou diferentes), i e n.
Prentice Hall 15
Análise de Investimentos
Permite avaliar alternativas diferentes de decisões de
alocação de recursos.
Exemplos:
Prentice Hall 16
Tipos de Projetos
Independentes - projetos sem nenhuma relação
entre si.
Prentice Hall 17
Etapas na Análise de
Investimentos
1. Projeção dos Fluxos de Caixa
5. Análise de Sensibilidade
Prentice Hall 18
Técnicas para Avaliação de
Investimento de Capital
PAYBACK Simples
PAYBACK Descontado
Prentice Hall 19
Analisando um Projeto na sua
Empresa
Você está examinando a possibilidade de adquirir um
novo equipamento no valor de R$ 150.000,00. Este
equipamento propiciará uma economia de R$ 80.000,00
por ano com gastos de mão-de-obra e manutenção.
Você, dono da empresa, quer saber se esse projeto do
ponto de vista financeiro deve ser aprovado ou não. O
custo de capital de sua empresa é de 18% ao ano.
Prentice Hall 20
Compra de Nova Máquina
Prentice Hall 24
EBITDA
O EBITDA é apurado da seguinte forma:
– VENDAS LÍQUIDAS
– ( - ) CUSTO DO PRODUTO VENDIDO*
– ( - ) DESPESAS OPERACIONAIS*
– = EBITDA
Prentice Hall 25
FLUXO DE CAIXA LIVRE ( FCL ) - FEGUS - Compra de Nova Máquina - R$
Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
Economias de Caixa 80.000 80.000 80.000 80.000 80.000
Depreciação 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000
Lucro Antes dos Impostos 65.000 65.000 65.000 65.000 65.000
I.R e C.S ( 34%) 22.100 22.100 22.100 22.100 22.100
Lucro Líquido 42.900 42.900 42.900 42.900 42.900
Depreciação 15.000 15.000 15.000 15.000 15.000
Investimento 150.000
- Preço da Máquina: 145.000
- Custo de Instalação: 5.000
Fluxo de Caixa Livre ( FCL ) (150.000) 57.900 57.900 57.900 57.900 57.900
I.R = Imposto de Renda; C.S = Contribuição Social
Prentice Hall 26
PAYBACK Simples
Prentice Hall 27
1) Exemplo de Fluxos de Caixa iguais:
– Investimento = 150.000
– Fluxo de Caixa = 57.900 Anuais
ANO FL CX FL CX ACUM
0 - 150.000 - 150.000
1 57.900 - 92.100
2 57.900 - 34.200
3 57.900 + 23.700
4 57.900 + 81.600
5 57.900 + 139.500
Investimento 150.000
PAYBACK = = = 2,59 anos
Fluxo de Caixa 57.900
Prentice Hall 28
PAYBACK Simples
Calcula o número de períodos que a empresa leva para recuperar
o seu Investimento.
Prentice Hall 29
PAYBACK Descontado
O método do PAYBACK pode, também, ser aprimorado
quando incluímos o conceito do valor do dinheiro no
tempo. Isso é feito no método do PAYBACK
DESCONTADO que calcula o tempo de PAYBACK
ajustando os fluxos de caixa por uma taxa de desconto.
Exemplo
– Investimento = 150.000
Prentice Hall 30
PAYBACK Descontado
ANO FL CX ANUAL FL CAIXA AJUSTADO FL CX ACUM AJUST
0 - 150.000 - 150.000
1 57.900 49.068 - 100.932
2 57.900 41.583 - 59.349
3 57.900 35.240 - 24.109
4 57.900 29.864 + 5.755
5 57.900 25.309 + 31.064
Prentice Hall 31
Valor Presente Líquido (VPL)
É o resultado da diferença entre o valor dos Fluxos de Caixa trazidos ao período inicial e o valor do Investimento.
VPL = VP FL CX - Io
n
VPL
t 0
FL . CX .t - Io
( 1 i ) t
VPL > 0
A empresa estaria obtendo um retorno maior que o retorno mínimo exigido; aprovaria o
projeto;
VPL = 0
A empresa estaria obtendo um retorno exatamente igual ao retorno mínimo exigido; seria
indiferente em relação ao projeto;
VPL < 0
A empresa estaria obtendo um retorno menor que o retorno mínimo exigido; reprovaria o
projeto.
Prentice Hall 32
Teclas da HP 12C
PV PMT n i CHS g END BEG
VPL = 31.063
Usando a Calculadora Financeira HP 12 C
150.000 CHS g CF0 (valor de I)
57.900 g CFj (valor FLC 1)
57.900 g CFj (valor FLC 2)
57.900 g CFj (valor FLC 3)
57.900 g CFj (valor FLC 4)
57.900 g CFj (valor FLC 5)
18,0 i (taxa de desconto)
f NPV 31.063
Prentice Hall 34
Solução Alternativa pela HP 12C
O diagrama do Fluxo de Caixa é o seguinte:
57.900 57.900 57.900 57.900 57.900
0 1 2 3 4 5
- 150.000
Prentice Hall 35
Taxa Interna de Retorno (TIR )
FL.CX t
(1 TIR ) t
=0
t 0
Prentice Hall 36
Critério de Aceitação
do Projeto
TIR > Taxa Mínima:
A empresa estaria obtendo uma taxa de retorno
maior que a taxa de retorno mínima exigida;
aprovaria o projeto;
TIR = Taxa Mínima:
A empresa estaria obtendo uma taxa de retorno
exatamente igual à taxa de retorno mínima exigida;
seria indiferente em relação ao projeto;
Prentice Hall 37
Critério de Aceitação
do Projeto
TIR < Taxa Mínima:
A empresa estaria obtendo uma taxa de retorno
menor que a taxa de retorno mínima exigida;
reprovaria o projeto.
Observação: A utilização da TIR produz resultados equivalentes à do VPL na
grande maioria dos casos. No entanto, o cálculo da TIR pode apresentar
problemas algébricos e depende de hipóteses que nem sempre são verdadeiras.
Por essa razão, a teoria considera o VPL como método superior à TIR.
Prentice Hall 38
Exemplo
I = 150.000
FL CX = 57.900 para os períodos de 1 a 5 anos
i = 18% por período ( custo de capital)
0 1 2 3 4 5 tempo
- 150.000
a) 150.000 PV (valor de I)
57.900 CHS PMT (valor de FL CX)
5 n (número de FL CX)
i = 26,8% (TIR)
Como TIR > 18%, o projeto será aceito.
Prentice Hall 39
Outra forma de se calcular a TIR:
Prentice Hall 40
CÁLCULO DO VPL PARA TIR = 26,8%
Manualmente
O VPL é aproximadamente igual a zero porque consideramos apenas uma casa decimal (26,8)
no cômputo da taxa de desconto.
Prentice Hall 41
RESUMO DAS TÉCNICAS DE ANÁLISE DE INVESTIMENTOS
TÉCNICAS VANTAGENS DESVANTAGENS
Não considera os fluxos de caixa após o
PAYBACK SIMPLES Simplicidade período de payback
Cálculo rápido
Considera o custo do dinheiro
no tempo
Considera o custo do dinheiro
VALOR PRESENTE LÍQUIDO no tempo
Fonece a idéia de riqueza
absoluta
Realístico, pois considera que
os fluxos líquidos de caixa são
reaplicados ao custo médio de
capital da empresa.
Considera o custo do dinheiro Limitações matemáticas quando o fluxo de
TAXA INTERNA DE RETORNO no tempo caixa não é convencional.
Não muito realístico pois considera que os
fluxos líquidos de caixa são reaplicados a taxa
interna de retorno do projeto.
Prentice Hall 42
Análise de Sensibilidade
Prentice Hall 43
CUSTO DE CAPITAL
Prentice Hall 44
Administração Financeira
Objetivo
Maximizar o valor de mercado do capital dos
proprietários da empresa.
Conceito de Capital
Conjunto de Ativos Operacionais Líquidos
Ativo Operacional Líquido = Ativo Total - Passivo de
Funcionamento
Passivo de Funcionamento: Passivos em que não há
incidência de juros.
Prentice Hall 45
Conceito de Capital
Passivo Circulante
Prentice Hall 46
Conceito de Capital
1 Ativo Corrente
Ativo Passivo
Circulante Circulante
Realizável a L. Prazo Exigível a L. Prazo
Permanente Patrimônio Líquido
. Investimentos . Capital
. Imobilizado . Reservas
. Diferido . Lucros Acumulados
Total Ativo Total Passivo & PL
Prentice Hall 48
Balanço
Patrimonial Ajustado
Ativo Passivo
Circulante (-) Passivo de Funcionamento
Empréstimos C. Prazo
Realizável a L. Prazo
Exigível a L. Prazo
Permanente Patrimônio Líquido
. Investimentos . Capital
. Imobilizado . Reservas
. Diferido . Lucros Acumulados
Prentice Hall 49
Balanço
Patrimonial Ajustado
Ativo Passivo
Prentice Hall 50
Balanço
Patrimonial Ajustado
Ativo Passivo
Prentice Hall 51
Conceito de Capital
EMPRÉSTIMOS
EMPRÉSTIMOS
ATIVO
ATIVO OPERACIONAL
OPERACIONAL
LÍQUIDO
LÍQUIDO
= +
PATRIMÔNIO
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
LÍQUIDO
Prentice Hall 52
Custo de Capital
Empréstimos
Empréstimos(D)
(D)
Kd (%)
$$
Ativo
Ativo
Operacional
Operacional
Líquido
Líquido
Ke (%) Capital
Capital Próprio
Próprio(E)
(E)
$$
Prentice Hall 53
Custo de Capital
WACC - Weighted Average Cost of Capital
CMPC - Custo Médio Ponderado de Capital
WACC = Ke E + Kd D
D+E D+E
Prentice Hall 55
Custo de Capital (WACC)
• É a taxa de desconto que deve ser
aplicada para se calcular o valor
presente de um Projeto ou Negócio
Prentice Hall
56
Balanço
Patrimonial Ajustado
T
W
Aplicações Origens
Dívida (D) A
I Custo: Juros ( Kd )
Ativos Líquidos C
( AC + AP – PC* ) Capital Próprio (E) C
R Custo: remuneração dos
* Exceto financiamentos acionistas ( Ke )
Prentice Hall 57
Custo de Capital (WACC)
Prentice Hall 58
Custo do Empréstimo
Kd = K x ( 1- T )
EXEMPLO:
Prentice Hall 59
Custo do Empréstimo
Benefício Fiscal - Exemplo:
12,0% de $ 10.000
Prentice Hall 60
Custo do Capital Próprio
Ações Ordinárias
Prentice Hall 61
Custo do Capital Próprio
Ações Ordinárias
CAPM
Prentice Hall 62
Custo do Capital Próprio
Ações Ordinárias
Exemplo: A Cia HBC deseja calcular o custo de suas
ações ordinárias sabendo-se que a taxa Selic
é de 18,5%, o índice Bovespa é de 21,5% e o
seu beta é de 1,2.
Prentice Hall 64
Custo do Capital Próprio
Ações Ordinárias - CAPM
Beta de uma Ação
Medida de volatilidade da ação em relação ao mercado
acionário.
Prentice Hall 65
Custo do Capital Próprio
Ações Ordinárias - CAPM
b = 0,69
Ação b = 1,01
b = 0,63
b=1
Bovespa
Prentice Hall 66
Custo do Capital Próprio
Beta
Coteminas: 0,69 GE: 1,18 ( Nyse )
Hering: 0,80 GM:1,04
Santista: 0,66 Yahoo: 3,89 (Nasdaq)
Telesp: 0,74 Oracle: 1,83
Telemar Norte Leste: 1,01 Cisco: 1,93
Sadia: 0,63 Gillette: 0,77
Vigor: 0,49 IBM: 1,24
VCP: 0,84 Microsoft: 1,85
Prentice Hall 67
Custo do Capital Próprio
Ações Preferenciais
Kp = Dp
Pn
Prentice Hall 68
Custo do Capital Próprio
Ações Preferenciais
Exemplo:
A Cia HBC possui ações preferenciais que pagam
dividendos de R$ 2,90 por ação, sendo o valor unitário
da ação negociado em bolsa no momento de R$
25.Qual o custo da ação preferencial da HBC sabendo
que se ela emitir novas ações preferenciais incorrerá
em um custo de underwriting de 2,5% ?
Kp = Dp
Pn
Dp = R$ 2,90
Np = R$ 24,38 Kp = 2,90 / 24,38 = 11,9%
Prentice Hall 69
Cálculo do WACC
Etapas
• Cálculo do Custo dos Empréstimos ( Dívidas )
Prentice Hall 70
Cálculo do WACC
Exemplo:
Calcular o WACC da empresa HBC considerando
a seguinte estrutura de capital:
Empréstimo = 30%; Preferencial = 10%
e Ordinária = 60%.
Prentice Hall 71
Exercício
A Cia FEGUS SA possui a seguinte estrutura de capital: $
10 milhões em empréstimos; $ 5 milhões de ações
preferenciais e $ 15 milhões de ações ordinárias. O valor
de livro tanto da ação preferencial quanto da ordinária é
de $ 1,00. Considere ainda as seguintes informações:
CMPC = Kd (1-T) x Wd + Kp x Wp + Ks x Ws
Prentice Hall 73