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Fisiologia do

envelhecimento
Fisiologia do envelhecimento tecido
tegumentar e conjuntivo
• Aumento das ligações cruzadas nas moléculas de
colágeno e elastina
• Aumento da colagenase
• Diminuição das fibras elásticas
• Diminuição do conteúdo hídrico extra celular
• Aumento do acúmulo de gordura corporal
Fisiologia do envelhecimento tecido
tegumentar e conjuntivo
• Alterações no tamanho, forma e número das
mitocôndrias
• Diminuição:
Queratinócitos,
Melanócitos,
Vascularização e
Glândulas sudoríparas na pele.
Implicações para o idoso
Maior chance de lesões,
Maior rigidez da cápsula articular e ligamentos,
Diminuição da amplitude de movimento articular,
Alterações na propriocepção,
Alterações no metabolismo geral,
Manchas, maior fragilidade e ressecamento da pele,
Alterações na termorregulação

IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA


Fisiologia do envelhecimento
sistema nervoso
• Diminuição do número de motoneurônios alfa

• Desmielinização segmentar

• Cérebro: redução do peso e da espessura dos


giros e aumento dos ventrículos

• Alterações nos neurotransmissores


Fisiologia do envelhecimento
sistema nervoso
• Visão: diminuição da acuidade visual e da
adaptação a diferentes luminosidades

• Audição: diminuição da acuidade auditiva


principalmente para sons graves

• Diminuição e alteração dos receptores sensoriais


cutâneos
Implicações para o idoso
Fraqueza muscular;

Lentidão dos movimentos, diminuição da capacidade


de gerar movimentos rápidos e alternados;

Limitações funcionais;

Aumento do tempo de contração e relaxameto


muscular;
Implicações para o idoso
Aumento do risco de quedas,

Diminuição da capacidade cognitiva e de atenção,

Diminuição da plasticidade neuronal,

Alterações na sensibilidade.

IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA


Fisiologia do envelhecimento tecido
musculo-esquelético
• Desidratação do disco intervertebral, aumento
da rigidez e degeneração do colágeno

• Redução do volume e da qualidade do líquido


sinovial

• Diminuição do número e tamanho das fibras


musculares

• Diminuição das proteínas contráteis


Fisiologia do envelhecimento tecido
musculo-esquelético
• Diminuição das proteínas contráteis

• Substituição de tecido muscular por tecido


conjuntivo e adiposo

• Diminuição da área transversal relativa das fibras


tipo II

• Diminuição do aporte sanguíneo, da densidade


mitocondrial e da atividade das enzimas oxidativas.
Fisiologia do envelhecimento tecido
musculo-esquelético

UNIDADE MOTORA (UM)


• Diminuição do número de UM;
• Aumento do tamanho das UM remanescentes;
• Diminuição do número de células no corno anterior;
• Declínio no número de raízes nervosas;
• Acúmulo de lipofucsina no corpo neuronal;
• Diminuição da velocidade de condução nervosa
periférica;
• Aumento da irregularidade da junção
neuromuscular.
Implicações para o idoso
Fraqueza muscular principalmente nas contrações
concêntricas,
Lentidão dos movimentos,
Fadiga muscular precoce,
Limitações funcionais,
Diminuição da amplitude de movimento articular,
Encurtamentos musculares

IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA


Fisiologia do envelhecimento
sistema cardíaco
• Diminuição do número e aumento do tamanho dos
miócitos
• Aumento do tecido fibroso e acúmulo de lípideos e
amilóides senis
• Diminuição da sensibilidade à estimulação beta-
adrenérgica
• Diminuição do número de células do marcapasso
• Aumento do tecido fibroso nos tecidos de condução
• Aumento da fibrose e calcificação das válvulas
Implicações para o idoso
Aumenta a probabilidade de isquemia miocárdica
e arritmias;
Diminui a FC máxima aos esforços;
Fadiga precoce;
Diminui o VO2 máx;
Presença de sopros.
 

IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA


Fisiologia do envelhecimento
sistema respiratório
• Aumento da rigidez das traquéias e brônquios
• Diminuição da elasticidade dos bronquíolos e do
tecido pulmonar
• Diminuição do número e da motilidade dos cílios
• Aumento do número de glândulas secretoras e da
camada de muco
• Alargamento das paredes alveolares
Implicações para o idoso
Aumento do volume residual,
Diminuição da complacência pulmonar,
Desequilíbrio ventilação/perfusão,
Diminuição do VO2 máx,
Fadiga precoce, aumento da percepção subjetiva
do esforço,
Maior risco de pneumonias, pigarro constante.
 

IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA


Fisiologia do envelhecimento
sistema vascular
• Diminuição da elastina e aumento do colágeno

• Aumento da deposição de cálcio e lípideos

• Estimulação reduzida à catecolamina

• Diminuição da sensibilidade dos barorreceptores

• Insuficiência das válvulas venosas


Implicações para o idoso
Aumento da resistência vascular,
Hipertrofia miocelular e cardíaca,
Prolongamento da vasoconstrição,
Maior probabilidade de hipotensão postural,
Aumento da PAS e PAD,
Alterações desproporcionais da PA ao esforço,

IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA


Implicações para o idoso
Diminuição da resposta local com aumento do
metabolismo,
Diminuição da capacidade de termorregulação e
aporte sanguíneo para o músculo,
Diminuição do retorno venoso

IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA


Fisiologia do envelhecimento
sistema imunológico
• Atrofia do timo

• Diminuição da capacidade de proliferação celular

• Diminuição da hipersensibilidade e citotoxidade


celular

• Aumento da produção de anti-corpos auto imune


Implicações para o idoso
Maio risco e menor controle de infecções,
Maior probabilidade de doenças auto-imunes.
 

IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA


Fisiologia do envelhecimento
genito-urinário
• Diminuição da função renal

• Fraqueza da musculatura esfincteriana e do assoalho


pélvico

• Aumento das contrações não inibidas da bexiga

• Aumento do volume residual da bexiga


 
Implicações para o idoso
Maiores efeitos colaterais de medicações;
 

Diminuição da capacidade de continência;

Maior frequência urinária;

Maior prevalência de infecção urinária.

IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA


Fisiologia do envelhecimento
sistema digestivo
• Diminuição da ingestão e retenção hídrica
• Aumento da fragilidade do osso alveolar nos dentes
• Atrofia gengival
• Diminuição do paladar, olfato e fluxo salivar
• Diminuição das células hepáticas
• Diminuição da produção de suco gástrico
• Diminuição da motilidade intestinal
• Diminuição do suprimento nervoso, vascular e das
células absortivas no intestino
Implicações para o idoso
Rápida desidratação,
 
Hipotensão postural,
Hipertermia,
Constipação intestinal, ressecamento de mucosas,
Confusão mental,

IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA


Implicações para o idoso
 
Maior probabilidade de perda dos dentes, cáries e
problemas na mastigação,
Diminuição da ingesta de alimentos,
Alterações na digestão e no metabolismo de
medicamentos,
Má absorção intestinal e flatulências.
 

IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA


Alterações
na postura
do idoso
Causas
• Alterações fisiológicas no sistema musculoesquelético
(fraquezas e encurtamentos musculares e alterações
na massa óssea), na propriocepção, no afeto e nas
articulações.
• Patologias
• Degenerações e traumas
• Hábitos
• Emoções
HIPERCIFOSE TORÁCICA
• Causas:
• Fatores emocionais,
• Fraturas osteoporóticas,
• Encurtamentos e fraquezas musculares,
• Ação da gravidade,
• Profissão, hábitos.
HIPERCIFOSE TORÁCICA
• Conseqüências:
• Protusão de cabeça,
• Hiperlordose lombar,
• Limitações e patologias no ombro,
• Alterações respiratórias,
• Compressões nervosas,
• Redução dos movimentos do tronco,
• Anteriorização do centro de gravidade.
REDUÇÃO DA LORDOSE
LOMBAR
• Causas:
• Compensações,
• Degeneração,
• Hábitos,
• Encurtamentos e fraquezas musculares.
• Conseqüências:
• Retroversão pélvica,
• Dor,
• Aumento da flexão do joelho e alterações na
marcha.
AUMENTO DA FLEXÃO DE
JOELHOS
• Causas:
• Compensações,
• Encurtamentos e fraquezas musculares,
• Hábitos.
• Conseqüências:
• Alterações na marcha,
• Alterações funcionais,
• Limitação da utilização de estratégias de equilíbrio
(maior risco de queda)
AUMENTO DA FLEXÃO DE
TRONCO E QUADRIS
• Causas:
• Compensações,
• Encurtamentos e fraquezas musculares,
• Hábitos.
• Conseqüências:
• Alterações na marcha,
• Alterações funcionais,
• Limitação da utilização de estratégias de equilíbrio
(maior risco de queda)
PROTRUSÃO DE OMBROS E
SEMIFLEXÃO DE MMSS
• Causas:
• Compensações,
• Encurtamentos e fraquezas musculares,
• Conseqüências:
• Alterações funcionais,
• Limitação da utilização da reação de proteção
Alterações na postura do
idoso
IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA

Treino funcional,
Analgesia,
Alongamento e fortalecimento musculatura,
Orientações posturais,
Treino de marcha e equilíbrio.
Alterações na marcha do
idoso
Causas
• Redução da sensibilidade plantar

• Redução na capacidade de absorção de choques

• Redução da propriocepção e do input sensorial

• Alterações musculoequeléticas
Alterações
• Aumento da largura da base de suporte
• Aumento da fase de apoio e diminuição da fase de
balanço
• Redução do comprimento (tamanho) do passo
• Redução da altura do passo
• Diminuição da dissociação de cinturas e do balanço
recíproco dos membros superiores
• Diminuição da amplitude de movimento de
tornozelo (principalmente dorsoflexão), joelho e
quadril
Alterações
• Diminuição da velocidade de marcha: normal 1,1 a
1,2 m/s. Abaixo de 0.6m/s indica risco de queda e
perda funcional
• Aumento da cadência

Conseqüências
Consequências:
• Alterações funcionais,
• Instabilidade e maior risco de quedas

IMPLICAÇÕES PARA O FISIOTERAPEUTA


Repercussões clínicas do
envelhecimento fisiológico
• Fragilidade
• Manifestações atípicas
• Pluripatologias
• Fenômeno do iceberg
• Polifarmárcia
• Gigantes da geriatria
• Comprometimentos na independência, autonomia e
qualidade de vida
• Utilização de inúmeros recursos de saúde.
 

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